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ESCOLA DE ENGENHARIA
IPH02212–SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS
Jairo Garcez
José Venância
Marco Rosa
Mateus Mosmann
Yago Fernandes
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................... 17
7. ANEXOS .................................................................................................................. 18
2
1. INTRODUÇÃO
3
2. DIRETRIZES PARA PROJETO DE REDES DE DRENAGEM PLUVIAL
O loteamento utilizado para a realização deste projeto está localizado na Rua Ary
Tarragô, segundo as coordenadas: 30º01’52,94”S; 51º07’49,31”O.
Para o dimensionamento das sarjetas, foi considerado que a água escoa somente
pelas sarjetas, sendo a altura do meio-fio igual a 15,00 cm, altura da lâmina d’água
variável de 10,00 cm e a inclinação transversal de 3%. Já as bocas de lobo foram
dimensionadas em função da capacidade das sarjetas, o que determina a quantidade e
dimensões dos pontos de admissão das águas de chuva à rede pluvial. Tipo, capacidade
de engolimento e outros detalhamentos desses pontos serão explicados de maneira
mais detalhada no item referente ao dimensionamento de bocas de lobo. Os poços de
visita serão previstos em interseções, onde houver alteração do greide, em mudanças
de eixo da canalização ou quando necessária redução da velocidade de escoamento. O
ressalto máximo em PV’s foi definido como sendo de 1,20 m, já as dimensões e altura
dos PV’s variam conforme mostrado nas planilhas utilizadas para o cálculo, sendo
necessária autorização do DEP para adoção de valores não definidos em cadernos de
encargos. Outra observação é que a concordância entre as tubulações de entrada e de
saída de um PV deve ser feita no mínimo pela geratriz superior do tubo. O emissário
final para este sistema é um arroio situado em um ponto intermediário do loteamento.
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Tabela 1 - Áreas Contribuintes.
Área Trecho
Nome
(m²) Associado
A16 3769 A
A17 1550 PV9a
A18 3914 B
A19 2756 2
A20 4701 F
A21 5769 3
A22 2561 C
A23 10293 4
A24 2484 D
A25 13057 5
A42 3200 E
Total 54054
5
Tabela 2 - Parâmetros Gerais de Projeto
3. DIMENSIONAMENTO SARJETAS
Segundo este método, a altura da lâmina d’água (y) não alcança a altura da guia
do passeio (yo), e a inclinação do leito carroçável da rua (IT), na sua seção transversal, é
adotada. Os valores utilizados no projeto para tais variáveis foram: 0,10m, 0,15m e 3%,
respectivamente.
6
Teorema de Pitágoras (Equação 1) e sua Área Molhada através da Equação 2. O Raio
Hidráulico da sarjeta é obtido com o uso da Equação 3.
𝑦 2
𝑃𝑀 = 𝑦 + √𝑦² + (𝐼 ) (Equação 1)
𝑇
𝑦
𝑦∗( )
𝐼𝑇
𝐴𝑀 = (Equação 2)
2
𝐴𝑀
𝑅𝐻 = (Equação 3)
𝑃𝑀
Onde:
PM = Perímetro Molhado em m;
RH = Raio Hidráulico em m;
7
𝐶𝑜𝑡𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜à𝑀𝑂𝑁𝑇𝐴𝑁𝑇𝐸−𝐶𝑜𝑡𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑒𝑛𝑜 𝑑𝑜𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜à𝐽𝑈𝑆𝐴𝑁𝑇𝐸
𝐼𝐿 = (Equação 4)
𝐿
Onde:
L = Comprimento da sarjeta em m.
𝑄𝑆 = 𝐴𝑀 ∗ 𝑉 (Equação 6)
Onde:
RH = Raio Hidráulico em m;
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4. DIMENSIONAMENTO BOCAS DE LOBO
Em bocas de lobo cuja entrada da água é feita pela guia, pode-se considerar a
boca de lobo como um vertedor, se a água que se acumula sobre a boca de lobo gerar
uma altura menor que a abertura na guia, e sua capacidade de engolimento foi obtida a
partir da Equação 7.
Onde:
L = Comprimento da soleira em m;
𝑄𝑅 = 𝐶 ∗ 𝑄𝐵𝐿 (Equação 8)
Onde:
Para determinação da vazão de contribuição de cada área (Tabela 1), foi utilizado
o Método Racional.Considerando as precipitações pluviométricas da cidade de Alegrete
(Anexo 7.4), as vazões foram determinadas utilizando a equação seguinte.
𝑄𝑐 = 2,78 ∗ 𝐶 ∗ 𝐼 ∗ 𝐴 (Equação 9)
Onde:
10
C = Coeficiente de Runoff, equivalente a 0,60 (áreas não totalmente
urbanizadas);
𝑄𝑆
𝑁1 = (Equação 10)
𝑄𝐶
Onde:
𝑄𝐵𝐿
𝑁2 = (Equação 11)
𝑄𝐶
Onde:
11
pares de bocas de lobo é dado pela Equação 14. Finalmente, o número de pares de boca
de lobo necessários no trecho analisado deve ser o comprimento da sarjeta no trecho
dividido pelo espaçamento, como descreve a Equação 15.
𝐿 = 𝐿𝑏 ∗ 𝑁1 (Equação 12)
Onde:
𝑁1
𝑁º𝐵𝐿 = 𝑁2 (Equação 13)
Onde:
𝐿
𝑆𝐵𝐿 = (Equação 14)
𝑁º𝐵𝐿
Onde:
12
𝐿𝑏
𝑁º 𝑏𝑜𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑙𝑜𝑏𝑜 = 𝑆 (Equação 15)
𝐵𝐿
Onde:
13
Tabela 5 – Cotas do terreno e cotas do greide.
Profundidade da Galeria
Cota do Terreno (m) Cota do Greide (m)
Trecho (m)
Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante
1 65,5 61 1,5 1 64 60
2 61 59 1 1 60 58
3 59 58 1 2 58 56
4 58 49,5 2 1,5 56 48
5 49,5 38 1,5 1 48 37
Pv Pv Acumulado
Trecho Área (m²)
Montante Jusante (m²)
1 PV1 PV9a 5319 5319
2 PV9a PV9 11371 16690
3 PV9 PV10 5769 22459
4 PV10 PV11 12854 35313
5 PV11 PV12 18741 54054
14
3/8
𝑄
𝐷 = 1,5483 ( 1/2 )
𝐾. 𝐼
Onde:
Q = vazão contribuinte (L/s);
k = 1/n, sendo n o coeficiente de rugosidade para concreto igual a 0,013;
D = diâmetro da tubulação (m);
I = intensidade de precipitação crítica (mm/h);
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n = coeficiente de rugosidade de Manning, utilizado n=0,013 para dutos de
concreto;
I = declividade da tubulação adotada para o trecho (m/m).
𝐿
𝑡𝑝 =
𝑉 . 60
Onde
tp = tempo de percurso (minutos);
L = distância entre poços de visita (m);
V = velocidade de escoamento (m/s).
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O grande desafio para a elaboração deste trabalho foi o terreno estudado para
o loteamento, visto que seu perfil topográfico não era muito favorável com cotas
variando muito em pequenos e grandes trechos. Variados ajustes foram executados no
dimensionamento das galerias para que os parâmetros de projeto ficassem
normalizados. Porém, alguns parâmetros ainda não ficaram com valores ideais, exigindo
talvez mudanças no perfil do terreno. Esse tipo de problema fugiria um pouco do escopo
deste trabalho, por isso a solução encontrada foi seguir com estes valores.
No que diz respeito às bocas de logo e sarjetas, não houve grande complicação,
uma vez que os dimensionamentos desses elementos são facilmente calculados.
A elaboração deste trabalhou permitiu aos alunos fazerem um link entre as notas
de aula e um exemplo prático de projeto da vida real, bem como observarmos a
importância do correto dimensionamento das estruturas para proteger o meio
ambiente e beneficiar a população beneficiária do local. Porém, foge do alcance dos
engenheiros e/ou técnicos responsáveis a conscientização das pessoas para que
mantenham limpa a área urbana, evitando lixos nas ruas (grande causador da obstrução
das bocas de lobo). Estes problemas não competem aos responsáveis que
dimensionaram o projeto.
17
7. ANEXOS
18
7.2 Projeto de Rede Pluvial
19
7.3 Perfis da Rede Pluvial
20
7.4 Intensidade de Precipitação – Município Alegrete/RS
21
7.5 Fator hidráulido, RH/D e h/d
22
7.6 Dimensionamento das sarjetas
Velocidade
Cotas do Trecho (m) IT (inclinação IL
Água na Q 2 lados
Trecho L (m) transversal) (inclinação Q (m³/s)
sarjeta (m³/s)
(m/m) rua) (m/m)
Montante Jusante (m/s)
A 69,5 66,5 42,7 0,03 7,03% 2,09 0,35 0,70
23
7.7 Dimensionamento Bocas de Lobo
24
7.8 Dimensionamento Rede Pluvial entre PV’s
Q
Áreas (ha) TC I D Dcomercial i FH RH/D RH V Dist. (L) TP h/D
Trecho trecho
Trecho Acumulada (min) (L/s) (mm/h) (mm) (mm) (m/m) (m) (m/s) (m) (min)
PV1 - PV2 0,246 0,859 10 253,41 176,82 339,0 400 0,036 0,2005 0,2753 0,1101 3,3 69,84 0,35 0,59
PV2 - PV3 0,258 1,895 10,35 525,39 166,20 351,9 400 0,126 0,2216 0,2821 0,1128 6,4 63,51 0,17 0,62
PV3 - PV4 0,266 2,701 10,51 735,07 163,16 412,8 500 0,105 0,1870 0,2676 0,1338 6,5 71,21 0,18 0,56
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7.9 Dimensionamento Rede Pluvial cabeceiras
Profundidade Q Dist.
Cota do Terreno Cota do Greide Áreas (ha) TC I D Dcomercial i FH RH/D RH V TP h/D
Galeria trecho (L)
Trecho
- em - em
Montante Jusante Montante Jusante Trecho Acumulada (min) (L/s) (mm/h) (mm) (mm) (m/m) (m) (m/s) (m) (min)
Montante Jusante
A - PV
1 68,0 62,5 3,3 4,0 64,7 58,5 0,614 0,614 10 181,00 176,82 266,08 300 0,066 0,2263 0,2842 0,0853 3,8 93,32 0,40 0,63
B- PV
2 63,0 62,0 2,0 6,0 61,0 56,0 0,778 0,778 10 229,58 176,82 309,02 400 0,048 0,1566 0,2500 0,1000 3,6 103,90 0,48 0,5
C-
PV3 53,0 52,0 2,0 4,0 51,0 48,0 0,540 0,540 10 159,32 176,82 276,30 300 0,042 0,2503 0,2933 0,0880 3,1 71,25 0,38 0,68
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