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SÃO PAULO
Araras
2017
DOMINIQUE MISSIO DE FARIA
Araras
2017
RESUMO
The importance of the study of road terminals or bus stations is because they constitute
a key component of the country's road, passenger transport system and contribute
significantly to the accessibility and mobility of individuals and cargoes, thus increasing,
efficiency in the allocation of factors of production and welfare. In addition, the road
stations have a fundamental importance in the intercity transport of passengers and
can´t be dissociated from effective public policies regarding the transport of
passengers.
The objective of this work intends to identify the methods of boarding the Bus Station
of the City of Campinas and the perceptions of the transport user, pointing out the low
efficiency points during this process.
The methodologies used in this work were Project-Based Learning (PBL) and Design
Thinking used by Univesp.
After identifying the points of low efficiency, a prototype was proposed and it intends to
optimize the shipment process, with the focus on the user, making for them an easier
and agile procedure.
DT Design Thinking
TI Tecnologia da Informação
1. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
Conforme o Relatório Gerencial CNT (2016)1, há anos o modal rodoviário tem sido a
principal alternativa para a movimentação de pessoas e bens no Brasil: na matriz de
transporte de cargas, possui a maior participação (61,1%), seguido pelos modais
ferroviário (20,7%), aquaviário (13,6%), dutoviário (4,2%) e aéreo (0,4%). Na matriz
de transporte de passageiros, o modal predomina com 95% de participação. Ademais,
é o principal responsável pela integração de todo o sistema de transporte e contribui
significativamente para o desenvolvimento socioeconômico do País onde contribui
para a geração de empregos, para uma melhor distribuição da renda e para a redução
das distâncias, trazendo ganhos e o acesso da população a bens e serviços.
Ela foi construída com a função de substituir de maneira eficaz a antiga rodoviária que
não conseguia mais suprir a necessidade e o número de viajantes que aumentava a
demanda pelo serviço. A nova rodoviária foi então construída na Vila Industrial, um
1 http://pesquisarodovias.cnt.org.br/Paginas/relatorio-gerencial
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bairro que pertence à região central da cidade, fato que tornou o Terminal Rodoviário
de Campinas o principal ponto de transporte municipal e interestadual da cidade. A
rodoviária de Campinas também abriga em seu complexo de quase 70 mil m² a
estação ferroviária da cidade. Todos os serviços rodoviários, metropolitanos e
ferroviários são de responsabilidade da EMTU, a Empresa Metropolitana de
Transportes Urbanos de São Paulo. O terminal também receberá futuramente a linha
de trem de alta velocidade que deve passar pela imediação da cidade e aumentar o
desempenho do transporte público paulista.
1.1. JUSTIFICATIVA
Por ser uma cidade de grande importância, para a economia do estado de São Paulo
e também para o país, a cidade de Campinas tem um grande fluxo de viajantes,
passando pela rodoviária da cidade. Dessa forma, fez-se necessário ouvir os usuários
para entender se os serviços que são oferecidos estão de acordo com as
necessidades do consumidor.
1.2. PROBLEMA
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
A introdução apresenta a justificativa, o problema, os objetivos gerais e
específicos do estudo e a forma como o trabalho está organizado.
CAPÍTULO 2: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica apresenta o TEMA E SEU OBJETO, traz o
entendimento sobre filas, com sua teoria e estruturas, desenvolve uma
compreensão sobre as disciplinas correlatas, assim como tece um
aprofundamento dos conteúdos específicos, tais como o norteador desse
projeto: a filosofia do design thinking
CAPÍTULO 3: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UTILIZADOS
Este capítulo demonstra os procedimentos metodológicos utilizados no
desenvolvimento da pesquisa e prototipação
CAPÍTULO 4: ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Nesse capítulo, é feita a descrição da sessão fishbowl, são apresentados os
resultados da segunda pesquisa e o desenvolvimento do protótipo final.
CAPÍTULO 5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por fim, o capitulo 5 aborda as considerações finais da realização desse
trabalho
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2.2. FILAS
Define-se fila como uma sequência de pessoas ou coisas alinhadas uma atrás da
outra, organizada geralmente por ordem cronológica de chegada ou por diferentes
critérios (de altura, de idade etc.) e para diversos fins (MICHAELIS, 2017).
Como mostra a figura abaixo, o fluxo dos itens a serem atendidos pode seguir fila
única, filas múltiplas ou uma combinação das duas.
Canal único, fase única: Consiste em um único atendente e uma única fila,
sendo o tipo mais simples de estrutura da fila de espera
Canal único, fases múltiplas: Consiste em um atendente e várias filas,
apresentando um fator crítico quanto a quantidade de itens permitidos à frente
de cada serviço, constituindo filas de espera separadas
Canais múltiplos, fase única: Consiste em vários atendentes e uma única fila,
possuindo dificuldade nos diferentes tempos de serviço dedicados à cada
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A partir das disposições das filas, originou-se três modelos diferentes de sistemas, são
eles:
As filas de espera são um fenômeno corrente no dia-a-dia, onde existem clientes que
desejam prestações de serviços e este número de chegada de clientes é maior que
capacidade de atendimento dos servidores.
A teoria das filas de espera é um método estatístico que permite estimar as demoras
que ocorrem quando um serviço tem de ser proporcionado a clientes cuja chegada se
dê ao acaso, como, por exemplo, clientes que esperem para ser atendidos numa
bilheteira de compra de passagens rodoviárias.
Os pontos de interesse da teoria das filas são: o tempo de espera do cliente, o número
de clientes na fila e a razão entre o tempo de espera e o tempo de prestação de
serviço. A figura 2 representa um processo de filas básico.
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Fonte: os autores
Existem diversas aplicações da teoria das filas. Entre elas destacam-se o fluxo de
tráfego (aviões, carros, pessoas, comunicações, ...) e as prestações de serviços
(bancos, correios, ...).
Conforme Pereira (2009), a teoria das filas de espera tem como objetivo “otimizar” o
funcionamento das filas de espera, encontrando soluções equilibradas entre dois
extremos: o congestionamento que acontece quando os clientes têm que esperar
demasiado tempo na fila que só é aceitável quando o custo do servidor é muito maior
do que o custo de espera do cliente e a rarefação que acontece quando os servidores
permanecem inativos durante por muito tempo, que pode ser uma situação desejável
(como por exemplo nos serviços de bombeiros) ou indesejável (como por exemplo em
um supermercado).
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Fonte: os autores
No projeto, também foram utilizadas como base, pesquisas realizadas junto aos
usuários de transporte rodoviário, entrevista com responsáveis pela gestão do terminal
rodoviário de Campinas, entrevista com responsáveis pelas bilheterias de empresas
de ônibus além de artigos acadêmicos e sites de entidades que abordam essa
temática de transporte por ônibus rodoviário, bem como materiais apresentados e
disponibilizados pelo mediador da turma.
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Uma das bases desse modelo é o processo de construção de vários protótipos para
solução dos problemas enfrentados, que são testados continuamente durante o seu
desenvolvimento junto aos usuários da solução elaborada, até se chegar a um modelo
apto a ser implementado na realidade.
Para tanto, tal metodologia se apoia em três fases para o desenvolvimento desses
protótipos. São elas: ouvir, criar e implementar.
O processo de ouvir, criar e implementar é contínuo e deve ser realizado junto aos
usuários para quem a solução vem sendo elaborada, de maneira que se chegue um
modelo que seja apto a ser implementado na realidade.
Fonte: os autores
Levantamento bibliográfico;
Aproximação do Tema;
Definição de metodologia: escolha da melhor forma de pesquisa – Design
Thinking;
Ida in loco para pesquisa;
Tabelação de Resultados;
Análise de Resultados;
Escrita do primeiro protótipo;
Apresentação do Fishbowl;
Coleta de impressões;
Segunda pesquisa;
Análise de resultados;
Escrita do protótipo final;
Apresentação do protótipo a alguns usuários e à administradora do Terminal;
Coleta de impressões;
Apresentação final dos resultados
Fonte: os autores
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Fonte: os autores
Dessa forma, pode-se observar, que a maior parte dos usuários entrevistados utiliza
o terminal rodoviário com uma frequência grande. Sendo assim, eles puderam
contribuir com maior fidelidade sobre os problemas corriqueiros, já que vivenciaram
aquele local.
A segunda maior população foi dos usuários esporádicos, ou seja, com isso, pode-se
obter também a percepção desse tipo de usuário que não está muito acostumado com
os procedimentos de embarque nesse local.
Fonte: os autores
Um dos motivos mais frequentes apontados pelos usuários foi que, mesmo com a
compra antecipada através dos canais de internet já existentes, ou até mesmo com a
rotina de alguns usuários com a de compra da passagem, não era possível adquirir o
bilhete físico sem ter que aguardar em uma fila, frente a um guiché de compra de
passagens normal, aguardando juntamente com usuários que fariam a compra do
bilhete naquele momento. Posto isso, foram pesquisadas algumas alternativas
tecnológicas que trariam benefícios e agilidade ao processo de embarque de
passageiros. Assim, o protótipo inicial foi construído, o fluxo do processo de compras
e suas dificuldades estavam desenhadas e a sugestão da implantação de totens foi
abordada. Posteriormente, houve a apresentação do protótipo inicial à uma sessão de
Fishbowl.
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Fonte: os autores
Na avaliação do Prof. Francisco, o trabalho poderia ter sido melhor planejado para que
fosse realizada a pesquisa dentro da rodoviária, visto que, durante a realização da
pesquisa, os funcionários da empresa que administra o terminal rodoviário informaram
que, para a realização desse tipo de atividade, a pesquisa deveria passar por
procedimentos específicos informando e dando ciência à empresa do trabalho que
estaria sendo realizado no local. Dessa forma, a pesquisa ficou limitada a poucos
usuários. Por isso, o professor sugeriu que se aumentasse o número de pesquisados.
Uma sugestão dada pelo próprio professor foi que esse tipo de pesquisa e
levantamento poderia ter sido feita por outros meios, como por exemplo, pelo meio
digital, utilizando redes sociais para encontrar usuários desse tipo de serviço,
aumentando assim o número de participantes, dando maior probabilidade estatística
de encontrar resultados próximos do real.
Outra questão levantada pelo Prof. Francisco foi com relação aos usuários que não
tenham afinidades com esse tipo de equipamento de tecnologia, para realizar a
compra dos bilhetes de passagem.
A Prof.ª Ms. Tábata identificou um estudo mais aprimorado e aplicar Teoria das filas
no protótipo. Comentou que é muito importante a qualidade da informação e dos dados
para criar modelo simulável.
Fonte: os autores
A pesquisa destacou que os usuários que mais responderam são aqueles que estão
na faixa estaria entre os 31 e 40 anos. Poder-se-ia afirmar que é uma população
economicamente ativa, em idade produtiva, provavelmente, em fase de busca pela
estabilidade financeira, que trabalha e que não tem muito tempo para perder com
processos demorados.
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Fonte: os autores
Conforme é possível observar, a maioria possui ensino superior completo. Isso nos
remete à hipótese do gráfico anterior: da maioria ser uma população economicamente
ativa, tecnologicamente inserida e sem muito tempo para perder com processos
demorados.
Fonte: os autores
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Esse resultado foi importante para nossas reflexões porque nos mostrou que a grande
maioria dos entrevistados não viaja de ônibus com frequência. Logo, não usa o
terminal com frequência. Logo, se o fluxo de embarque, a comunicação visual e a
existência de longas filas dificultarem sua viagem, é muito provável que ele seja
prejudicado pois o processo de embarque em terminal rodoviário não é parte de sua
rotina diária, logo, não é um processo trivial.
Fonte: os autores
Fonte: os autores
Fonte: os autores.
Fonte: os autores
Fonte: os autores
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Com esses resultados, pudemos observar que a maior dificuldade no atraso era uma
comunicação visual e o acesso a informações de horários e preços de passagens
ineficazes.
Figura 19 - Protótipo final: Novo fluxo para o processo de compras de passagem otimizando o
embarque
Fonte: os autores
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No caso de usuários que compram suas passagens com antecedência via internet,
bastava guardar o QRCode em seu celular ou imprimi-lo para leitura no setor de
embarque. Para os que utilizassem os totens, o bilhete seria impresso na hora e
conteria o QRCode de embarque.
Essa compra poderá ser realizada por meio de um cadastro que o usuário faz no
próprio software instalado no totem ou por meio da plataforma virtual da rodoviária.
Nesse sentido, o protótipo inicial proposto contribuiu para buscar medidas também
para aumentar o lucro das empresas de transporte de passageiros possibilitando atrair
mais clientes e proporcionar uma satisfação maior e fidelização com os clientes atuais.
Entretanto, com a segunda pesquisa, foi possível observar que, apenas a melhoria
tecnológica não seria o suficiente. Por isso, a ideia da implantação de um novo fluxo
de processo foi crucial para que se observasse as melhorias.
REFERÊNCIAS
APÊNDICE
https://drive.google.com/open?id=1jHDtf5m1Lc0dSgx-
UFkfiKBN89fE1E_yeZ_OdaXo_bc
https://docs.google.com/a/aluno.univesp.br/forms/d/1dNwbHgSNG8PXdwLKIes5H0lT
ccAEnAwM_WeJ9aE3BOE/viewanalytics
https://youtu.be/WtrNASriOso