Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Márcio J. Lacerda
1o Semestre 2018
ou ainda
Y (s) = C (sI − A)−1 x0 + C (sI − A)−1 B + D U(s)
A F.T. é computada para x0 = 0. Nessa situação tem-se
Y (s)
H(s) = = C (sI − A)−1 B + D
U(s)
com saı́da
y= 1 0 x
Compute a saı́da do sistema para uma entrada do tipo degrau.
Ax = λ x (4)
(λ I − A) x = 0
Para que x seja uma solução não-nula devemos impor que a matriz (λ I − A) de
ordem n seja singular, isto é:
det (λ I − A) = 0
∆(λ ) = det (λ I − A)
Exemplo
0 1 λ −1
A= , λI −A =
0 −1 0 λ +1
O polinômio caracterı́stico é dado por
∆(λ ) = det (λ I − A) = λ (λ + 1) = 0
Exemplo
Considere a matriz
0 1
A=
−1 2.5
Compute A−1 usando a equação caracterı́stica de A.
An+1 + α1 An + . . . + αn−1 A2 + αn A = 0A = 0
o que implica que An+1 pode ser escrita como uma combinação de
A, A2 , . . . , An . Note ainda que An pode ser escrita como uma combinação de
I , A, . . . , An−1 . É possı́vel concluir que, para qualquer polinômio f (λ ), não
importa quão grande seja sua ordem, f (A) sempre pode ser expresso como
em que q(λ ) é o quociente da divisão e h(λ ) é o resto da divisão, que tem grau
menor que n. Dessa forma tem-se
Compute A5 com
0 1
A=
−1 −2
Em outras palavras, dado f (λ ) = λ 5 , compute f (A)
onde n = ∑m
i=1 ni . Defina
em que
d ℓ f (λ )
f (ℓ) (λi ) :=
d λ ℓ λ =λi
e h(ℓ) (λi ) é definido de maneira similar. Dessa forma temos f (A) = h(A).
O polinômio caracterı́stico de A é
h(λ ) = β0 + β1 λ
100(−1)99 = β1
β0 = 1 + β1 = −99
Assim
h(λ ) = β0 + β1 λ ⇒ h(λ ) = −99 − 100λ
Logo
−99 0 0 100 −99 −100
h(A) = −99I − 100A = − = = A100
0 −99 −100 −200 100 101
Seja
0 0 −2
A = 0 1 0
1 0 3
Compute e At usando o Teorema de Cayley Hamilton. Ou de forma equivalente
f (λ ) = e λ t , como computar f (A)?
h(A) = β0 I + β1 A + β2 A2 = f (A)
ẋ = Ax, x(0) = x0 ∈ Rn
x̂˙ = T −1 AT x̂
ou ainda
x̂˙ = Âx̂, com  = T −1 AT
Note que a similaridade também pode ser usada para escrever
A = T ÂT −1
Note que
k
T ÂT −1 = T ÂT −1 T ÂT −1 · · · T ÂT −1
| {z }
k vezes
ou seja !
n−1
f (A) = T ∑ ρk Âk T −1 = Tf (Â)T −1
k=0
Considere o sistema
v̇ = Av , v (0) = v0
A solução é dada por v = exp(At)v0 . A mudança de variáveis v = T v̂ aplicada ao
sistema original, produz
ou ainda
v̂˙ = Âv̂ , Â = T −1 AT , v̂0 = T −1 v0
ˆ 0 , que pode ser reescrito como
com solução v̂ = exp(At)v̂
ˆ −1
v = T exp(At)T v0
AQ = Q Â ⇒ Â = Q −1 AQ = Λ = diag (λ1 , . . . , λn )
λ1
0 ... 0
0
λ2 ... 0
A q1 q2 ... qn = q1 q2 ... qn . .. ..
.. 0 . .
0 0 ... λn
Exemplo
Seja o sistema com
−1 4 3
v̇ = v, v (0) =
2 1 0
O primeiro passo é computar os autovalores do sistema, ou seja, as raı́zes da
equação caracterı́stica ∆(λ )
λ 0 −1 4 λ +1 −4
∆(λ ) = det(λ I − A) = det − = det
0 λ 2 1 −2 λ −1
ou
∆(λ ) = (λ + 1)(λ − 1) − (−4)(−2) = λ 2 − 9
As raı́zes de ∆(λ ), autovalores do sistema, são λ1 = −3 e λ2 = 3.
(A − λi I ) qi = 0
Ou ainda
2 4
q =0 ⇒ q1 =?
2 4 1
Seguindo o mesmo procedimento para o autovalor 3 podemos escrever
−1 4 3 0
(A − 3I ) q2 = 0, ⇒ − q2 = 0
2 1 0 3
Ou ainda
−4 4
q =0 ⇒ q2 =?
2 −2 2
Com solução
−3t −3t
e 0 1 e
v̂ = exp(Ât)v̂ (0), v̂ = =
0 e 3t 1 e 3t