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Abuso de poder:
Administrativo
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O regime jurídico das entidades que integram a Administração Pública nem sempre é
integralmente público. As autarquias e as fundações de direito público se sujeitam ao regime
jurídico de direito público, com todas as prerrogativas e restrições que o caracterizam. Já as
empresas públicas e sociedade de economia mista, integrantes da administração indireta, são
pessoas juridicas de direito privado, mas não se sujeitam integralmente ao direito privado, daí
porque a doutrina afirma que tais entidades possuem a natureza hlbrida. As empresas públicas
e associedades de economia mista que exploram atividades econômicas sujeitam-se ao regime
jurídico próprio da sempres as privadas, conforme art. 173 da CF, enquanto as que são
dedicadas a prestação de serviços públicos. sujeitam-se ao regime jurídico de direito público,
conforme art. 175 da CF.
O art. 173, § 3°, inc. IH, da CF prevê que para as empresas publicas e as sociedade de
economia mista deverá haver um regime próprio de licitação a ser estabelecido em lei
ordinária da União, de caráter nacional.
A doutrina aponta três diferenças entre a sociedade de economia mista e a empresa pública:
a) quanto a forma jurídica; b) a composição do capital e c) o foro processual (somente nos
casos de entidades federais).
As sociedades de economia mista que prestam serviços públicos, segundo precedentes do STF,
fazem jus à imunidade tributária recíproca, sendo que quando exercem atividades econômicas
não fazem jus a imunidade tributária recíproca.
Terceiro setor-pulei
O agente público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica e indistintá os
sujeitos que possuem algum tipo de relacionamento com o Poder Público, ou seja, como
instrumento de sua vontade ou ação, independente do vinculo jurldico, podendo de ser
nomeado, contratado, designado ou mesmo convocado. Ainda é considerado agente público
quem desempenha uma função temporária ou mesmo permanente, com ou sem
remuneração. Qualquer um que possua algum tipo de função considerada estatal será
considerado um agente público – 437
ATO ADMINISTRATIVO-449
A tredestinação pode ser lícita, quando o Poder Público, apesar de dar um destino a
propriedade diversa da planejada inicialmente, ainda persiste o interesse público.
atos enunciativos são aqueles que não possuem nenhuma declaração de vontade da
Administração Pública, apenas atestam uma situação existente,como por exemplo, certidões,
pareceres, atestados.
O ato administrativo é espécie do gênero ato jurídico, regido pelo direito público, do qual irá
se valer o Estado ou quem age em seu nome, para exprimir, de forma unilateral, uma
declaração de vontade, fundada na lei e voltada ao desempenho de funções administrativas na
gestão do interesse coletivo.
conhecido corno desvio de finalidade, ocorre quando o agente público atua dentro de sua
esfera de competéncia, contudo contraria finalidade explícita ou implícita na lei que autoriza
sua atuação. Os atos praticados com desvio de poder serão nulos.
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A exigibilidade se aplica quando há a punição ao particular, mas não há a desconstituição
material da irregularidade, representando uma coação indireta. Já a autoexecutoriedade, além
da punição, desfaz de forma concreta a situação Ilegal, constituindo, assim, um mecanismode
coerção direta.
Dentre os diversos critérios que explicam e caracterizam os atos administrativo sestá o critério
da intervenção da vontade administrativa: os atos simples, compostos e complexos. O ato
simples é aquele emanado da vontade de um só órgão ou agente administrativo. Quando o ato
administrativo exige a intervenção da vontade de uma ou mais órgãos há divergências
doutrinárias. Contudo, a maioria menciona a existência do ato complexo: são aqueles
cujavontade final da Administração exige a manifestação de órgãos diversos, havendo alguma
autonomia na manifestação da decisão. O ato composto não há vontades autônomas, sendo
que o ato é emanado de umasó vontade, sendo as demais meramente instrumentais,limitadas
a verificar a legitimidade do ato. Ainda há o ato simples coletivo que se configura com
vontades interna corporis e se dissolvem no processo de formação, de maneira que apenas
uma vontade é projetada ao mundo jurídico.
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caso de dispensa de licitação, ateor do art. 24, inc. IV, da Lei de Licitações: "nos casos
deemergência ou de calamidade pública. quando caracterizada urgência de atendimento de
situação que possaocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras,
serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens
necessáriosao atendimento da situação emergencial ou calamitosae para as parcelas de obras
e serviços que possam serconcluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta)
diasconsecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência daemergência ou calamidade,
vedada a prorrogação dosrespectivos contratos;
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O consórcio público poderá adquirir personalidade jurídica de: a) direito público, constituindo-
se desta forma em uma associação pública, mediante a vigência das leis de retificação do
protocolo de intenções; ou de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos
previstos na legislação civil. Caso seja criada uma pessoa jurídica de direito público, a
associação passará a integrar a Administração Pública Indireta de todas as modalidades
consorciada
A concessão do serviçopúblico possui diversas hipóteses que constitui a rescisão: o advento
contratual é a forma ordinária deextinção da concessão prevista no art. 35, inc. I, da Leino
8.987/95; a encampação também é forma de extin-ção da concessão do serviço público, nos
termos do art.35, inc. 11, da Lei n° 8.987/95. Nos termos do art. 37 damesma lei a encampação
é a retomada do serviço pelopoder concedente durante o prazo da concessão, pormotivo de
interesse público, mediante lei autorizativaespecífica e após prévio pagamento da indenização.
Acaducidade é outra forma de extinção da concessão doserviço público, nos termos do art. 35,
inc. 111, da Lei n°8.987/95. Nos termos do art. 38 da mesma lei caducidade poderá ser
declarada em razão da inexecução totalou parcial do contrato, a critério do poder concedente.
A rescisão por iniciativa do poder concedente, prevista no art. 39,da Lei no 8.987/95, é forma
de extinção da concessão.A Lei refere em rescisão especificamente para se referira extinção
por iniciativa da concessionária, fundada emdescumprimento contratual por parte do poder
concedente. Só pode decorrer de decisão judicial. Aanulaçãodo contrato de concessão será
decretada quando ocontrato for firmado com vício de legalidade, conformeprevê o art. 35, inc.
V, da Lei no 8.987/95. A prática deinfração contratual poderá configurar a extinção
daconcessão do serviço público na modalidade de caducidade.falência do concessionário é,
por fim, forma de extinção da concessão do serviço público, nos termos do art. 35, inc. VI, da
lei n. 8.987/95.
Para a alienação debens públicos há necessidade dos requisitos constantesno artigo 17 da Lei
de Licitações. São os requisitos: a)prévia desafetação, sendo que este requisito, por nãopossuir
previsão especifica, poderá ser suprido atravésda autorização legislativa ou equivalente
abranger adesafetação de modo expresso ou tácito (MEDAUAR,p.285); b) demonstração de
interesse público; c) préviaavaliação do bem; d) autorização legislativa, necessáriaaos bens
imóveis pertencentes às pessoas jurídicas dedireito público (Administração direta, autarquias e
fun·dações), sendo que para os bens imóveis dos entes pri·vados da Administração Indireta
(entidades paresta tais),não há necessidade de lei autorizativa para a alienaçãodos bens.
Também nos casos de alienação de benspúblicos móveis, a autorização legislativa não é
neces·sária; e e) como regra, a alienação deverá ser precedidade licitação, na modalidade de
concorrência (art. 17, inc.I, da Lei de licitações).
A afetação ocorre quando um bem está sendo utilizado para um determinado fimpúblico,seja
pelo uso diretamente pelo Estado, sejapelo uso dos indivíduos em geral. t um mecanismo
peloqual um bem é incorporado ao uso e gozo públicos.
A responsabilidade do Estado é objetiva, nos termos do art. 37, § 6°, da CF, tendo sido adotada
a teoria do risco administrativo, pois a vitima está dispensada de demonstrar ou o dolo ou a
culpa do agente público, mas a Administração Pública poderá demonstrar que a vitima foi a
única causadora do danoe não responder a indenização. São causas que excluema
responsabilidade objetiva do Estado: a) caso fortuito e força maior; b) a culpa exclusiva da
vítima; e c) a culpa exclusiva de terceiro.
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O controle é o mecanismo oua correção de atos praticados por pessoas que estãoexercendo
uma função administrativa. O controle daatividade administrativa possui diversas
classificações,mas quanto à extensão do controle, a classificação é aseguinte: a) controle
Interno: é todo aquele que realizado pela própria entidade ou órgão responsável pelaatividade
administrativa, ou seja, o controle é exercido no âmbito de sua própria estrutur<lj b) controle.-
externo: o controle é realizedo por um órgão estranno à Ao ministração respónsável pelo
atoc9ntrolado, ·criado-por lei ou pela p~pri<:_'-P!]Stituição, d~stinadoa c'umprir tal tarefa; e cr
controle externo popular:exercido por qualquer pessoa que na qualidade decidadã poderá
discutir a legalidade dos atos administrativos.
Para a ocorrência da violação da improbidade – atos que atentam côntra 'os princfpios
çonstftucionais da·Administração Pública) exigem para sua configuração alguns requisitos,
sendo que entre eles pode-se mencionar: uma ação ou omissão que viole os princípios
constitucionais que regem a Administração Pública; um comportamento funcional ilfcito que
possa configurar um ato desonesto, má-fé ou falta de probidade do agente público; que essa
conduta seja dolosa; que nãohaja, em razão da subsidiariedade do dispositivo, enriquecimento
ilicíto ou lesão ao Erário. –
O TCU, através da Súmula no 282, enuncia que são imprescritíveis as ações do Estado para o
ressarcimento do dano causado pelo agente público.
A remoção não é sanção disciplinar, razão pela qual não poderá ser aplicada a titulo
depunição, sendo tal ato revestido de desvio de finalidade. A remoção nos termos do ar). 36
da Lei n• 8.112/90"éo deslocamento do servidor, a pedido ou de oficio, no âmbito do mesmo
quadro, com ou sem mudança desede." As possibilidades da remoção estão previstas noart.
36, parágrafo único.