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JARAGUÁ DO SUL
FEVEREIRO 2010
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VALDEMAR SILVA DE ALMEIDA
JARAGUÁ DO SUL
FEVEREIRO DE 2010
1
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO............................................................................................................3
1.1Objetivo geral............................................................................................................5
1.1.2 Objetivos específicos............................................................................................5
2.REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................6
2.1 FERRAMENTAS DA QUALIDADE...........................................................................6
2.1.1 Diagrama causa-efeito..........................................................................................7
2.1.2 Histogramas..........................................................................................................9
2.1.3 Gráficos de controle............................................................................................11
2.1.4 Folhas de checagem...........................................................................................11
2.1.5 Gráfico de pareto.................................................................................................13
2.1.6 Fluxogramas........................................................................................................13
2.1.7 Diagrama de dispersão.......................................................................................14
2.2 METODOLOGIA PDCA..........................................................................................15
3. Estudo de Caso e Aplicação das Ferramentas da Qualidade no Ciclo PDCA........20
3.1 PROCESSO 1- IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA- (PLAN)................................21
3.2 PROCESSO 2: OBSERVAÇÃO (PLAN)................................................................24
3.3 PROCESSO 3 – ANÁLISE (PLAN)........................................................................28
3.4- PROCESSO 4- PLANO DE AÇÃO (PLAN)..........................................................30
3.5 PROCESSO 5- AÇÃO (DO)...................................................................................31
3.6- PROCESSO 6- VERIFICAÇÃO (CHECK)............................................................32
3.6.1 CONCLUSÃO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO................................................35
3.7- PROCESSO 7- PADRONIZAÇÃO (ACTION).......................................................36
3.8- PROCESSO 8- CONCLUSÃO..............................................................................37
4.CONCLUSÃO............................................................................................................38
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................39
6.ANEXO 1- Tabela de Variações de Temperatura – (Aço Carbono)..........................40
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1.INTRODUÇÃO
3
De modo geral, todas as empresas, vinculadas às mais diversas setores da
economia, têm sido pressionadas a adotar posturas de mercado cada vez mais
voltadas ao atendimento dos desejos do consumidor, sendo que a satisfação destas
necessidades extrapola, nos dias de hoje, o simples fornecimento de um
produto/serviço. Com isso pode-se dizer que a sociedade preocupa-se, de forma
crescente, não apenas com a mercadoria que lhe é oferecida, em termos de
apresentação, qualidade do conteúdo e garantia de assistência ao comprador, mas
também com seu processo de produção, perfil da empresa que a produz e efeitos
sobre o meio ambiente.
4
1.1Objetivo geral
Este estudo foi elaborado através da aplicação das ferramentas da qualidade no ciclo
PDCA, para a solução de problemas.
5
2.REVISÃO DE LITERATURA
Esta é uma pesquisa bibliográfica, que de acordo com Manzo (apud MARCONI e
LAKATOS 1996, p.66) “oferece meios para definir, resolver, não somente problemas
já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se
cristalizaram suficientemente”. E ainda segundo Vergara (2000, p.48),
6
As sete ferramentas tradicionais da qualidade total mais utilizada são:
Diagrama de causa-efeito;
Histogramas;
Gráficos de controle;
Folhas de checagem
Gráficos de pareto;
Fluxogramas;
Diagramas de dispersão.
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Figura 1 - Estrutura do diagrama de causa e efeito
Fonte: Werkema, 1995
Conforme Paladini (1997, p.68), para sugerir e listar causas, faz-se necessário formar
uma equipe, observando os seguintes critérios:
[...] 1 – Todas as causas possíveis, prováveis e até remotas, que passarem
na cabeça dos integrantes do grupo, são mencionadas e anotadas.
2 – A prioridade é o número de idéias que conduzam a causas, e não se
impõe que nenhum participante identifique apenas causas plenamente
viáveis ou com altíssima probabilidade de conduzir o efeito.
3 – São aceitas idéias decorrentes de idéias já citadas.
4 – Não há restrição às ações dos participantes. Causas propostas não são
criticadas, alteradas, eliminadas ou proibidas.
5 – O objetivo não é apenas formular o efeito (problema), mas eliminar
causas que o geram. Deseja-se, assim, identificar soluções para problemas e
não apenas identificá-los (para isto a equipe se reuniu).
8
Antes de registrar outras informações que devem constar no diagrama, tais como:
título, data da construção do diagrama e o nome dos responsáveis, é interessante
identificar as causas que parecem desempenhar um efeito maior sobre a
característica da qualidade.
2.1.2 Histogramas
9
Figura 2 - Conceito de distribuição e sua relação com a estabilidade do processo
(Adaptado de Berger, R.W & Hart, T. (1986)).
Fonte: Werkema, 1995.
10 -
08 -
06 -
04 -
02 -
10
2.1.3 Gráficos de controle
São dispositivos utilizados para registrar os dados. Elas são estruturadas de acordo
com as exigências de cada usuário, e por isso, mostra extrema elasticidade de
preparação, utilização e interpretação, no entanto, não devem ser confundidas com
checklists, que são listagens de itens a serem verificados (PALADINI, 1997).
Em Paladini (1997, p.70) encontramos que:
11
Valem ressaltar que não existe um modelo geral e único para as folhas de checagem,
elas resultam de cada aplicação feita.
Nas figuras 4 e 5 pode-se observar dois exemplos típicos de folhas de checagem.
12
A função destas folhas de checagem é registrar todos os mecanismos utilizados na
realização de uma determinada tarefa ou atividade. Permitindo assim, depois de
concluída, uma melhor visualização do que realmente acontece e uma correta
interpretação de toda situação.
2.1.6 Fluxogramas
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Os fluxogramas tendem a empregar símbolos padrões que irão identificar cada
operação básica ou secundária de um processo. Como se pode observar na figura 6.
Os Fluxogramas são ferramentas que têm como finalidade maior a grande facilidade
visual. Com ele poderão ser identificados os pontos críticos do processo que
precisam ser revisados.
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[...] simplificações efetuadas em procedimentos estatísticos usuais e são
usuais e são modelos que permitem rápido relacionamento entre causas e
efeitos. O diagrama cruza informações de dois elementos para os quais se
estuda a existência (ou não) de uma relação.
15
A identificação do problema pode ocorrer em qualquer departamento da empresa e,
não necessariamente por uma pessoa especializada no assunto qualidade. Mas, a
auditoria da qualidade tem a função de evidenciar essas oportunidades. Para cada
problema identificado e priorizado, em função de riscos, custos e benefícios para o
negócio, podem ser estabelecidos um projeto de análise e solução. O controle da
qualidade via PDCA é o modelo gerencial para todas as pessoas da empresa. Este
método de solução de problemas deve ser dominado por todos. Todos nós
precisamos ser exímios solucionadores de problemas. O domínio deste método é o
que há de mais importante no TQC (Campos, 1992).
O ciclo do PDCA é utilizado para controlar o processo, com as funções básicas de
planejar, executar, verificar e atuar corretamente. Para cada uma dessas funções,
existem uma série de atividades que devem ser realizadas.
Cada letra do ciclo corresponde a um termo do vocabulário americano que se traduz
da seguinte forma:
Plan ou Planejar Do __ Executar
Check ou Verificar/Controlar Act __ Agir
Pode ser mais bem ilustrado pela figura a seguir:
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Fig.8: Ciclo PDCA (NORTON, 1999).
Para cada uma das etapas apresentadas na Figura anterior, existe uma série de
tarefas que devem ser cumpridas, quando da execução do PDCA. Dessa forma, a
seguir, vem uma identificação dessas atividades, bem como das ferramentas
apropriadas a cada uma delas, baseado no método utilizado por Falconi Campos
(1992).
2.3.2 Observação
Tarefas:
- Descobrir as características através da coleta de dados. O problema deve ser
observado sob vários pontos de vista: Tempo, local, tipo, sintoma e indivíduo
- Coletar opiniões e utilizar o Gráfico de Pareto com as perguntas do "5W2H"
(O que, quem, quando, onde, porque, como e quanto) para coletar os dados
- Descobrir as características do problema através da observação no local
- Estimar um cronograma para referência, atualizado em cada processo
- Estimar um orçamento e definir uma meta a ser atingida.
2.3.3 Análise
Tarefas:
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- Definir as causas influentes, utilizando o brainstorming para colher o maior
número possível de causas a fim de construir o diagrama de causa-efeito
- Escolher as causas mais prováveis, baseada nas informações colhidas na Etapa
2.3.2 (Observação)
- Fazer a verificação de hipóteses, confrontando dados e opiniões utilizando Pareto
para priorizar, o Histograma para avaliar a dispersão e Gráficos para verificar a
evolução.
- Fazer o teste de consistência da causa fundamental e verificar a possibilidade
de bloqueio. Se for impossível, pode ser que a causa determinada ainda não seja a
causa fundamental, mas um efeito dela
- Em decorrência da tarefa anterior, deve-se transformar a causa num novo problema
e perguntar outro porque voltando ao início do fluxo do processo.
2.3.5 Ação
Tarefas:
- Divulgar o plano a todos os envolvidos
- Apresentar claramente as tarefas e a razão delas
- Certificar-se de que todos entenderam e concordaram com as medidas propostas
- Executar a ação, registrando todos os resultados bons ou ruins e a data em que
foram tomados.
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2.3.6 Verificação
Tarefas:
- Comparar os resultados, utilizando os dados coletados antes e após a ação de
bloqueio para verificar a efetividade da ação e o grau de redução dos resultados
indesejáveis
- Fazer uma listagem dos efeitos secundários
- Verificar a continuidade ou não do problema. Se os efeitos continuarem a ocorrer,
significa que a solução apresentada foi falha
- Verificar se o bloqueio foi efetivo. Se a solução foi falha, retornar a Etapa.
2.3.2 (Observação).
2.3.7 Padronização
Tarefas:
- Estabelecer o novo procedimento operacional ou rever o antigo pelo “5W2H”
- Incorporar sempre que possível um mecanismo à prova de “bobeira” (“Poka
Yoke”)
- Fazer a comunicação de modo a evitar possíveis confusões: estabelecer data de
início da nova sistemática, quais as áreas que serão afetadas para que a aplicação
do padrão ocorra em todos os locais necessários ao mesmo tempo e
por todos os envolvidos
- Efetuar a educação e o treinamento, certificando-se de que todos os funcionários
estão aptos a executar o procedimento operacional padrão
- Fazer um acompanhamento periódico da utilização do padrão
2.3.8 Conclusão
Tarefas:
- Relacionar os problemas remanescentes e também os resultados acima
do
esperado (são indicadores importantes para aumentar a eficácia nos
futuros
trabalhos)
- Reavaliar os itens pendentes, organizando-os para uma futura aplicação
do
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novo ciclo do PDCA
- Analisar as etapas executadas do PDCA, para evidenciar oportunidades
de
melhoria para as próximas aplicações
- Refletir cuidadosamente sobre as próprias atividades das várias etapas do
método.
Este estudo de caso ilustra uma aplicação prática e conjunta das várias ferramentas
da qualidade como filosofia para a solução de problemas. O estudo foi realizado em
uma indústria do ramo metalúrgico da Cidade de Jaraguá do Sul do Estado de Santa
Catarina.
O referente estudo foi aplicado em um problema diagnosticado na empresa, e será
atribuído o nome fictício da empresa VSA Usinagem, onde através de seus registros
de não conformidades gerados pela mesma foi muito elevado.
Com isso teve a necessidade de se elaborar este estudo para obter excelentes
resultados operacionais como foi comprovado pelo mesmo. O PDCA é aplicado
principalmente nas normas de sistemas de gestão e deve ser utilizado (pelo menos
na teoria) em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios,
independentemente da área ou departamento (vendas, compras, engenharia, etc...).
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações
planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o
planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para
eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.
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Um problema é o resultado indesejado de um trabalho no caso foi verificado e
analisado o alto índice de Itens não conforme no setor de usinagem no ano de 2009.
Dados esses coletados na VSA Usinagem.
B) HISTÓRICO DO PROBLEMA: GRÁFICOS DE OBTENÇÃO DE ÍNDICE DE
QUALIDADE
Conforme Tabelas 1 e 2 podemos identificar o problema de itens não conforme no
setor de usinagem ocorridos durante o ano de 2006 na VSA Usinagem. Tendo obtido
esses dados coletas houve a necessidade de se coletar dados de 2007 conforme
Tabela 1 e 2 Figura 9 onde foi verificado que aumento das não conformidades
geradas na empresa.
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D Total
EIXO 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 30
ANEL 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 8
TAMPA 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 2 9
TOTAL 47
EIXO 4 6 6 4 6 6 6 6 6 6 6 8 70
ANEL 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 8
TAMPA 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 7
TOTAL 85
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Tabela 2: CONTROLE DE NÃO CONFORMIDADES ANO 2007
Fonte: VSA Usinagem.
CUSTOS 2006
C. unitário
EIXO 30 300,00 9.000,00
ANEL 8 20,00 160,00
TAMPA 9 30,00 270,00
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TOTAL 47 9.430,00
Tabela 3: Controle de custos não conformidades ANO 2006
Fonte: VSA Usinagem.
CUSTOS 2007
C. unitário
TOTAL 85 21.370,00
D) NOMEAR RESPONSÁVEIS:
Podemos então verificar que houve um aumento de não conformidades entre os anos
de 2006 e 2007, onde será nomeado o Líder da equipe para acompanhar e investigar
possíveis erros ocorridos durante seu turno de trabalho em conjunto com Técnicos e
analistas da Área de Processos.
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Foi elaborado um plano de ação conforme figura 11.
PLANO DE AÇÃO
RESPONSÁVEIS: TODOS OS ENVOLVIDOS
B)CRONOGRAMA E META
Foi elaborado um cronograma para acompanhar o processo se houve alterações nos
índices de não conformidades e a aplicação do Ciclo PDCA conforme Figura 12.
Cronograma 2008
CRONOGRAMA 2008
FASE JAN FEV MAR ABRIL NOV DEZ
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Análise
Plano
Ação
Verificação
Padronização
Conclusão
A Meta anual é atingir 0,8% nos índices de não conformidades nos eixos e nos
demais produtos fabricados no qual são de 1.000 componentes fabricados
anualmente eixos 7% é o índice de não conformidades no ano de 2007 com alta de
4% em relação ao ano de 2006 que foi de 3% de não conformidades.
Para isso devemos ter o comprometimento de desenvolver ações que possam
identificar as causas fundamentais deste alto índice de não conformidades.
25
26
3.3 PROCESSO 3 – ANÁLISE (PLAN)
Nesta etapa do Ciclo PDCA, foi envolvido todos os responsáveis pelo processo para
identificar as possíveis causas e obter a participação de todos na solução dos
problemas. Foi elaborado um dia diagrama de Causas e Efeito conforme Figura 13.
Matéria- Medida
Prima
27
Máquina
Tolerância baixa
Geometria Alta dureza
NÃO
CONFORMID
ADES EIXO
Treinamento
Variações Temperatura
F.Comunicação Sem controle
Local Falta comprometimento Falta de instrumentos
F. Planilha Conversão
Mão-de- Método
Meio Obra
Ambiente
Tabela de DESCARTES
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Matéria Prima Pouco A Dureza do material do eixo deve
1- Alta dureza Provável seguir o seu projeto conforme
normalização.
Medida Pouco A Tolerância especificada no projeto é
1- Tolerância baixa Provável conforme as normas técnicas
seguidas pela ABNT.
Após a definição das causas prováveis foi elaborado um plano de AÇÃO imediato
para ter um controle mais eficaz na Solução do Problema conforme (Figura 11).
O grupo todo foi envolvido para atuarem de forma participativa na Solução do
Problema conforme Figura 15.
PROCESSO 4 PLANO DE AÇÃO
FLUXO 1 Elaboração da Estratégia de Ação
29
com base em
uma planilha
de
Conversação
de
temperatura.
Compra Sim, porque causa não Rápida Sem Ônus
Termômetro acusará as
alterações de
temperatura
tanto no local
como na peça
Treinamento Sim, porque é causa não Rápida Sem Ônus
um fator que
produz bons
resultados.
Divulgar os Sim, porque causa não Rápida Sem Ônus
novos mostra
procedimentos através da
de Controle de informação os
Qualidade novos
parâmetros
de controle.
Nomear Sim, para causa não Rápida Sem Ônus
Responsáveis buscar novas
soluções
Figura 15: Elaboração da Estratégia de Ação
Fonte: VSA Usinage
FLUXO 2
30
3- Para dar mais O grupo 07/02/2008 Reunindo e VSA
Providenciar rapidez nos informando
utilização de novos as pessoas
suporte procedimentos envolvidas
adequado a serem
para a implantados
colocação dos
processos
No dia 08/03/2008 foi realizado uma reunião com todos os funcionários envolvidos
nas operações diversas (VSA Usinagem) para discutir e divulgar os novos
procedimentos de Gerenciamento da Rotina:
A nova rotina a ser observada por ocasião do registro de documento de controle
dimensional de cada item.
A adoção de local específico para a colocação de termômetros no setor envolvido.
Definição de responsáveis para, na ausência da chefia titular, atuar no controle de
processo, através de escala pré-estabelecida.
Criação de um quadro de identificação visual dos índices de não conformidades
semanal.
1-Treinamento
O Treinamento foi realizado dentro da empresa, sem ônus com a participação de
todos os envolvidos no processo no dia 15/03/2008.
2-Processo
Elaborado uma ficha de controle de acompanhamento de usinagem.
Verificação Periódica de acompanhamento do processo.
Acompanhamento da Utilização do método padrão.
31
3.6- PROCESSO 6- VERIFICAÇÃO (CHECK)
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D Total
EIXO 1 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 30
ANEL 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 8
TAMPA 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 2 9
TOTAL 47
Tabela
1:Tabela de controle de itens não conformes ano 2006
Fonte: VSA Usinagem.
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CONTROLE ITENS NÃO CONFORMES -2007
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL
EIXO 4 6 6 4 6 6 6 6 6 6 6 8 70
ANEL 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 1 8
TAMPA 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 7
TOTAL 85
DESCRIÇÃO J F M A M J J A S O N D TOTAL
EIXO 1 0 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 8
ANEL 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 3
TAMPA 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3
TOTAL 14
Tabela 5 : Controle de itens não conformes 2008
Fonte: VSA Usinagem.
2006
TOTAL C. unit Total R$ %
30 300,00 9.000,00 3%
2007
TOTAL C. unit. Total R$ %
70 300,00 21.000,00 7%
2008
TOTAL C. unit. Total R$ %
8 300,00 2.400,00 0,8
Tabela 6: Controle itens não conformes 2006-2007-2008
33
Fonte: VSA Usinagem.
Nesta fase foi feito o bloqueio nas causas fundamentais, conforme figura 17, onde
que nos permitiu dar seqüência no processo seguinte que é a PADRONIZAÇÃO.
Caso não houvesse bloqueio positivo nas causas do problema seria necessário voltar
para a fase de OBSERVAÇÃO DO PROBLEMA. No ano de 2009 também foi feito
coleta de dados e verificou-se uma diminuição de não conformes nos EIXOS
conforme Figura 18.
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Figura 18: Custos de não conformidades de eixos 2006-2007-2008-2009
Fonte: VSA Usinagem.
ELABORAÇÃO DA PADRONIZAÇÃO
Após garantir a eficácia no controle dos altos índices de não conformidades, todos os
novos procedimentos foram padronizados. Com isso foi desenvolvida uma tabela no
EXCELL, com as variações das temperaturas estabelecidas pelo coeficiente de
dilatação térmica do aço conforme anexo 1. As pessoas envolvidas no processo
foram comunicadas com antecedência a data de entrada do novo Procedimento
Operacional Padrão (POP) elaborado pela equipe de apoio.
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O treinamento de novos operadores é um fator determinante para o sucesso da
padronização, onde que o assunto será abordado, pois este já está inserido em seus
Procedimentos Padrões. Os supervisores estarão verificando nos três turnos de
trabalho, orientando e treinando os operadores que por ventura não estejam
seguindo o novo padrão. A manutenção dos novos procedimentos é importantíssima,
conforme anexo 1.
Está em estudo a climatização do setor de acabamento de eixos, onde ocorre
maiores variações de temperatura. O orçamento já foi feito pela equipe de apoio e
será implementada neste ano de 2010.
36
19.
8 1 2
3
Agir Planejar
7 4
A P
C D
Verificar Executar
6 5
37
4.CONCLUSÃO
38
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CROSBY, Philip B., Qualidade sem lágrima: a arte da gerência descomplicada. Rio
de Janeiro: José Olimpio, 1992.
JURAN, J.M., Juran planejando para a qualidade. São Paulo: Editora Pioneira,
1990.
39
Tpeça
0 1 2 3 4 5 6 7 8
(oC)
0 1,0002300 1,0002289 1,0002277 1,0002266 1,0002254 1,0002243 1,0002231 1,0002220 1,0002208
1 1,0002185 1,0002174 1,0002162 1,0002151 1,0002139 1,0002128 1,0002116 1,0002105 1,0002093
2 1,0002070 1,0002059 1,0002047 1,0002036 1,0002024 1,0002013 1,0002001 1,0001990 1,0001978
3 1,0001955 1,0001944 1,0001932 1,0001921 1,0001909 1,0001898 1,0001886 1,0001875 1,0001863
4 1,0001840 1,0001829 1,0001817 1,0001806 1,0001794 1,0001783 1,0001771 1,0001760 1,0001748
5 1,0001725 1,0001714 1,0001702 1,0001691 1,0001679 1,0001668 1,0001656 1,0001645 1,0001633
6 1,0001610 1,0001599 1,0001587 1,0001576 1,0001564 1,0001553 1,0001541 1,0001530 1,0001518
7 1,0001495 1,0001484 1,0001472 1,0001461 1,0001449 1,0001438 1,0001426 1,0001415 1,0001403
8 1,0001380 1,0001369 1,0001357 1,0001346 1,0001334 1,0001323 1,0001311 1,0001300 1,0001288
9 1,0001265 1,0001254 1,0001242 1,0001231 1,0001219 1,0001208 1,0001196 1,0001185 1,0001173
10 1,0001150 1,0001139 1,0001127 1,0001116 1,0001104 1,0001093 1,0001081 1,0001070 1,0001058
11 1,0001035 1,0001024 1,0001012 1,0001001 1,0000989 1,0000978 1,0000966 1,0000955 1,0000943
12 1,0000920 1,0000909 1,0000897 1,0000886 1,0000874 1,0000863 1,0000851 1,0000840 1,0000828
13 1,0000805 1,0000794 1,0000782 1,0000771 1,0000759 1,0000748 1,0000736 1,0000725 1,0000713
14 1,0000690 1,0000679 1,0000667 1,0000656 1,0000644 1,0000633 1,0000621 1,0000610 1,0000598
15 1,0000575 1,0000564 1,0000552 1,0000541 1,0000529 1,0000518 1,0000506 1,0000495 1,0000483
16 1,0000460 1,0000449 1,0000437 1,0000426 1,0000414 1,0000403 1,0000391 1,0000380 1,0000368
17 1,0000345 1,0000334 1,0000322 1,0000311 1,0000299 1,0000288 1,0000276 1,0000265 1,0000253
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40