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O Planeta do

Astrónomo
Como funciona o Código QR:
1) Tens de ter um smartphone (Iphone, BlackBerry, etc.);
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de leitura de Código QR;
3) Abre a aplicação, aponta a lente fotográfica ao Código QR e…
o teu smartphone reconhece de imediato o código e envia-te
automaticamente para a página oficial do Facebook d’O Principezinho.

Título: O Planeta do Astrónomo


Título original: La Planète de l’Astronome
Série adaptada para a televisão a partir da obra
O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry
por Matthieu Delaporte, Alexandre de la Patellière
e Bertrand Gatignol, e realizada por Pierre-Alain Chartier.
Adaptação para livro de Fabrice Colin, a partir do episódio
O Planeta do Astrónomo, escrito por Thomas Barichella.
Tradução: Ana Cristina Gonçalves


© 2012
De acordo com a obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry
Publicado originalmente por Gallimard Jeunesse em França
Versão portuguesa produzida por Edições ASA II, S.A. – Portugal
com autorização de LPPM

Projeto gráfico original: cedricramadier.com

1 a. edição: junho de 2012

ISBN 9789892319391
Reservados todos os direitos

Edições ASA II, S.A.


Uma editora do Grupo Leya
Rua Cidade de Córdova, n o. 2
2610-038 Alfragide – Portugal
Telef.: (+351) 214 272 200
Fax: (+351) 214 272 201
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O Planeta do
Astrónomo
As noovas avventuuraas
do Prrinnciipezinnho
No aasteroide B612,
o Principezinho,
Pr a
ssua
ua fiel Raposa e a
sua querida Rosa
vive
vivem em harmonia
até aao dia em que
a Serp
Serpente matreira
tenta sed
seduzir a Rosa.
conseg
Não conseguindo, e louca de
raiva pelo seu fracasso, decide
vingar-sse. Apaga,
vingar-se. Apaga, um a um, todos os planetas da
galáxia, desafiando o Principezinho a detê-la!
Acompanhado pela Raposa, o Principezinho lança-se
na perseguição da Serpente, a bordo do seu avião,
para salvar os planetas e os seus habitantes. Durante
as perigosas missões, ele terá de decifrar enigmas e
merosas armadilhas que o inimigo lhe
evitar as numerosas
estende peloo caminho.
Mas, antes de partir, promete
ever-lhe a contar
à Rosa escrever-lhe
ulosas aventuras.
as suas fabulosas
O Prinncipezinnhoo
Sensível e corajoso,
ajoso,
o Principezinho
ho é um
rapazinho com m dons
excecionais. Amigo das
plantas e dos animais, sabe
oração”, para além
ver “com o coração”,
das aparências.s.
maginação muito fértil
Possui uma imaginação
e tem o poderr de dar vida
viida às mais
espantosaas criaturas,
espantosas
bastando-lhe,
bastando-lhe,
i
para isso, soprar
no cadderno de
caderno
desenhoos que traz sempre consigo.
desenhos
Diante d h
do perigo, o Principezinho
consegue transformar-se.
tr Ao colocar
uma mão sobre o coração, aparece vestido
com o seuu fat cob
fato coberto de estrelas e com uma
espada mágica
mág
ágica na mão,
mão com cuja lâmina cintilante
ele pode combater as Ideias Negras e desenhar toda
a espécie de criaturas que ganham vida e o ajudam
nas suas missões. A Serpente que se acautele!
A Raposa
A Raposa acompanha o Principezinho
em todas as aventuras. Cómica, muitas
vezes resmungona, por vezes um pouco
medricas, ela gosta que lhe deem atenção.
Mas também é astuta e de uma
fidelidade cega. Nunca abandona o
amigo nos momentos difíceis.
Para ela, depois de uma aventura cheia de emoções,
não há nada melhor do que um jogo de damas!

A Rosa
Vaidosa por natureza, impaciente e frágil, a Rosa é
a melhor amiga do Principezinho, a sua apaixonada
confidente.
Sozinha no seu planeta, ela aguarda cada carta
do Principezinho como se de um
tesouro se tratasse e vive as
suas aventuras através das
palavras que ele lhe envia
para lá das estrelas…
A Serpentee
Astuta e sedutora, a Serpente utilizaa os
maus pensamentos dos adultos paraa semear
a desordem por onde passa.
O que mais a enerva no Principezinho
nho é a sua
inocência. Se, pelo menos, conseguisse
isse que ele
fosse menos perfeito!

As Ideeiaas Negraas
Estas criaturas negras como o carvão
ão são
soldadinhos fiéis que ajudam a Serpente
pente a
cumprir a sua detestávell tarefa.
Obedecem sempre às ordens
dens do
mestre, mas são profundamente te estúpidas.
estúpidas
No entanto, quando atacam
em grupo sob a forma de um
monstro, tornam-se muito
m
perigosas!
perigosas
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Estrelas e plantas

A Raposa estava a ressonar, enros-


cada no colo do Principezinho. Este,
sentado na asa do avião, procurava um
novo planeta para salvar quando avis-
tou uma nuvem de estrelas.
– Bom dia! – disse ele. – Procuro um
planeta que esteja apagado.
– Há um por trás daquele sol – res-
pondeu uma estrela. – Foi invadido por
nuvens negras.

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E S T R E L A S E P L A N TA S

O Principezinho franziu a testa.


– A Serpente antecipou-se-nos mais
uma vez. Obrigado!
Mal ele tinha pronunciado estas pala-
vras, o avião foi violentamente abalroa-
do por uma estranha criatura voadora.
O Principezinho arregalou os olhos. A
estrela tinha, misteriosamente, desapa-
recido!
Acordada pelo embate, a Raposa es-
fregou os olhos.
– O que foi?
Seguindo as indicações da estrela,
aterraram num pequeno planeta às es-
curas. Na porta de entrada, estava de-
senhado um foguetão.
– Vamos, medricas! – disse o Princi-
pezinho, pegando na Raposa ao colo.
– Se tens medo, fecha os olhos.
Sugados por uma deslocação de ar,
começaram a descer por entre as nu-
vens, em queda livre. A Raposa soltou

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E S T R E L A S E P L A N TA S

um grito e o Principezinho só teve tem-


po de vestir o seu fato coberto de estre-
las e, com a ponta da espada, desenhar
um boneco gigante que os envolveu e,
após alguns ressaltos, os pousou sua-
vemente em terra.
– Ufa! – exclamou o Principezinho.
– Foi por pouco!
À volta deles, tudo estava escuro como
breu.

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E S T R E L A S E P L A N TA S

– Vamos dormir um pouco – disse o


Principezinho, espreguiçando-se. – Ama-
nhã é um novo dia.
Na manhã seguinte, quando acor-
daram, encontravam-se a cerca de três
metros do chão.
– É incrível! – exclamou o Principezi-
nho. – Estamos em cima de flores que
cresceram durante a noite!
Saltaram de pétala em pétala e a Ra-
posa aterrou nos braços do Principezi-
nho. Um imenso campo cultivado com
vegetais enormes, guardado por um
espantalho, estendia-se diante dos seus
olhos. A Raposa, que estava cheia de
fome, aproximou-se de uma abóbora
e deu-lhe uma dentada.
– Que porcaria! Isto é veneno puro!
Deu mais um passo e, de repente, viu-
-se apanhada por uma armadilha e sus-
pensa por uma pata! Vários aldeões

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