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1 Tenha um conceito

Tenha um conceito Se não houver


uma mensagem, uma história, uma
ideia, uma narrativa ou uma
experiência útil a ser transmitida, não
é um bom design. Não importa o quão
visualmente maravilhoso seja o
trabalho; sem uma mensagem clara, é
uma embalagem vazia, ainda que
bela.
2 Comunique, não enfeite.

É a forma como você apoia o


conceito mais importante. A forma
carrega significado, seja ela simples
ou abstrata. Se ela não for adequada
para uma dada mensagem, algo não
planejado será transmitido. Cartão
postal de uma festa cujo tema é a
literatura fantástica 2 Se você
simplesmente jogá-las aleatoriamente
sem considerar que o significam e
como sustentam ou distorcem a
mensagem, o resultado será uma
massa confusa de elementos que não
se caracteriza mais como um design.
3 Crie uma unidade visual

Todas as partes devem se comunicar.


O bom design supõe que a linguagem
visual da peça deve fazer com que
todas as suas partes se reforcem,
reafirmem e se referenciem
reciprocamente, não apenas em
forma, peso ou posicionamento, mas
também conceitualmente;
4 Utilize no máximo duas tipografias
Talvez três...

Deve-se escolher tipos para objetivos


específicos. Uma mudança na família
de tipos normalmente indica uma
alteração de significado ou função.
Uma única família de tipos com uma
variedade de pesos e itálicos deve ser
mais que suficiente. O excesso de
tipografias causa distração e pode
confundir ou cansar o leitor. A
tipografia é a voz do texto.
5 Mostre uma coisa de cada vez

Primeiro, chame a atenção dos


observadores para algo importante.
Depois, conduza-os para os outros
elementos. Estabeleça uma
hierarquia: a ordem em que você quer
que o observador veja o material.
Acessibilidade e facilidade de uso
6 Escolha as cores com um objetivo

Não selecione simplesmente algumas


cores do nada. As cores transmitem
significados que podem variar entre
grupos culturais e entre indivíduos.
Elas afetam a hierarquia visual, a
legibilidade do texto e como as
pessoas fazem conexões entre
diferentes itens. É importante
conhecer as convenções de cor, mas,
não se prender a elas.
7 Se puder fazer com menos, melhor

Quanto mais elementos comprimidos


em um dado espaço, mais difícil será
para o público ver o que deve ser
visto. Uma mensagem complicada
não é equivalente a uma mensagem
complexa. Uma organização rigorosa,
clara e limpa pode ser mais complexa
do que um amontoado de elementos
superpostos.
8 O espaço negativo é mágico Crie-o,
não preencha!

O espaço negativo (também chamado


de espaço em branco) é tão
importante quanto as formas. 8 O
espaço chama atenção para o
conteúdo, separa-o da informação
não relacionada em torno dele e dá
uma folga aos olhos. Deve ser tratado
como mais uma das formas na
composição. A falta de espaço
negativo sobrecarrega e confunde.
9 Trate a tipografia como imagem

A tipografia deve ser tratada também


como um material visual - composta
de linhas, pontos, formas e texturas –
que precisa se relacionar
compositivamente com os outros
elementos.
10 Mantenha a tipografia amigável

Embora passível de manipulação, a


tipografia precisa ser legível. Ela deve
transmitir informação. Os cuidados
com a composição, espaçamento,
contraste e posicionamento devem
ser considerados para manter a
legibilidade.
11 Seja universal

Não se trata de você! O público para


o qual projetamos, nem sempre
corresponde a nós mesmos.
Projetamos para pessoas de
diferentes sexos, classe social, idade,
cultura, interesse, etc. É de
responsabilidade de o designer
pensar se a mensagem permanece
clara para diferentes públicos.
12 Condensem e separem

Crie contrastes em densidade e ritmo


aproximando alguns materiais e
separando outros. Dê aos espaços
entre os elementos uma vibração,
tornando alguns mais compactos e
outros mais soltos. A disposição de
“cheios” e “vazios” deve ser planejada
com cuidado de modo a criar estes
ritmos.
13 Jogue com luz e sombra.

Produza imagens com diferentes


valores tonais (sombras, tons médios
e luz). Não espalhe os valores tonais
por toda a parte, concentre áreas
extremamente escuras e claras em
lugares separados. Destaque as
diferenças entre claro e escuro.
14 Seja decidido!

Faça com um objetivo ou


simplesmente não faça! Faça algo
aparecer de um jeito ou de outro. As
escolhas devem ser claras e evitar a
ambiguidade. Elementos mal
posicionados podem causar confusão
e a mensagem não ser corretamente
entendida;
15 Meça com seus olhos

O design é visual! Muitas vezes os olhos


são enganados pela ilusão de óptica, por
isso é melhor confiar no que vemos do que
naquilo que medimos. Se um elemento
parece desalinhado, faça a correção óptica.
As formas circulares parecem menores do
que as formas quadradas, quando possuem
a mesma altura; dessa forma, devem ser
sutilmente aumentadas.
16 Crie imagens

Não fique catando lixo. Faça ou pague


alguém para fazer as imagens que precisar.
Nada é mais banal ou sem sentido do que a
mesma fotografia de banco de imagens
aparecendo em todo lugar. Crie identidade,
originalidade e relação com o público.
17 Ignore modismos

O importante é comunicar da forma mais


criativa possível e atrair o público do que
seguir a “moda”, e cair no esquecimento
mais rapidamente. Se adeque à mensagem
a ser transmitida e ao conceito
18 Crie movimento!

Estático é igual a monótono. É preciso


enganar o observador e fazê-lo acreditar que
há uma experiência de movimento. A
“suposição” do movimento vai atrair a
atenção do observador. Sem movimento =
sem interesse
19 Preste atenção à história, mas não a
repita.

Aprender com o que já foi feito é


fundamental, mas crie o seu próprio estilo
20 A simetria é o mal supremo

Os planos visuais simétricos são estáticos e


oferecem pouco movimento. Limitam a
criação de ritmo.

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