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GRÁFICA E EDITORA KWG

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Manual de Fechamento de Arquivos

Por que desenvolver este manual?


Após diversas análises junto ao nosso departamento de Controle de Qualidade e Pós Impres-
são, concluímos que diversos erros poderiam ser facilmente evitados se houvesse a devida instru-
ção antes do arquivo ser enviado para produção, pois sabemos que cada gráfica possui um padrão
que melhor atende às suas necessidades.
Não se preocupe mais! Justamente pensando em facilitar para ambos os lados que resolve-
mos desenvolver um Manual Prático, que de forma técnica e objetiva, informe e instrua o profissio-
nal gráfico a tomar as devidas precauções antes de enviar seus arquivos à impressão na Gráfica e
Editora KWG.

Vantagens:
• Agilidade
• Responsabilidade
• Cumprimento do Prazo
• Segurança
• Qualidade
• Satisfação

Acreditamos que através do Manual de Fechamento de Arquivos, facilitaremos na diminuição


de erros provindos de arquivos enviados fora do padrão de impressão KWG e consequentemente
os prejuízos causados tanto à empresa quanto ao cliente.
Dessa forma, poderemos garantir total qualidade, cumprimento do prazo e satisfação no re-
sultado final de cada impresso o que ocasionaria na diminuição de arquivos reprovados que podem
causar atrasos na entrega do material.

No entanto, imprevistos podem acontecer, como: queda de energia, manuten-


ção e falha de equipamentos, transporte entre outros fatores que podem prejudicar
a entrega dos materiais no prazo estipulado. Lembrando que nestes casos os clientes
serão notificados do problema.

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O que é Gerenciamento de Cores? Menu: Ferramentas > Gerenciamento de Cores.

Gerenciamento de cores é um processo


que permite prever e controlar a reprodução
de cores, independente da origem ou do des-
tino do documento. Ele assegura uma repre-
sentação mais precisa das cores quando o
documento é exibido, modificado, exportado
em outro formato ou impresso. Um sistema
de gerenciamento de cores não oferece cor-
respondência idêntica de cores, porém ajuda
a melhorar muito em sua precisão.
Lembrando também que para melho-
res resultados é necessário manter o monitor
sempre calibrado.
Da versão 10 até a 14 do CorelDRAW, é
utilizado o mesmo padrão de gerenciamento
de cores, já na versão do CorelDRAW X5 você Na guia configurações, altere para Oti-
irá encontrar algumas diferenças. mizado para saída profissional. Ao fazer isso
É importante verificar as configurações automaticamente o CorelDRAW irá configurar
de gerenciamento sempre antes de iniciar conforme exemplo acima, caso isso não acon-
seu projeto. Veja ao lado como é fácil alterar a teça verifique se as setas laranjas estarão di-
configuração do gerenciamento de cores. recionadas de acordo com o exemplo acima
Para aqueles que trabalham com o e se o modo de cor usado para efeitos está
CorelDRAW 10/11/12/X3 ou X4 vá em: configurado para CMYK.

Para você que trabalha


com o CorelDRAW X5 ou X6,
verifique se a sua configura-
ção está no mesmo padrão
recomendado conforme o
exemplo ao lado. Para veri-
ficar vá em:

Menu Ferramentas >


Gerenciamento de Cores >
Configurações Padrão

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Configurando a paleta de cores A cor está, literalmente, nos olhos de


quem vê. A sensação de cor é o resultado
Após ter configurado o gerenciamen- da resposta do olho humano à luz e da in-
to de Cores, o próximo passo é definir a pa- terpretação dessa resposta pelo sistema
leta de cores que iremos trabalhar. O modo nervoso.
de cor CMYK é recomendado para mate- Esse complexo processo pode ser de-
riais impressos, enquanto que o modo de finido matematicamente por meio do uso
cor RGB é recomendado para materiais de modelos cores. Os modelos de cores
que serão visualizados online. Como trata- permitem que software aplicativos ( como
mos de materiais impressos, a paleta que Illustrator, CorelDRAW, Indesign entre ou-
iremos utilizar deverá sempre ser a CMYK. tros) e dispositivos digitais (como com-
O processo de impressão represen- putadores, monitores, câmeras digitais e
ta as cores através de pigmento (tintas). impressoras) armazenem, manipulem e
Para poder representar todas as cores, as reproduzam precisamente as cores.
impressoras offset utilizam as cores primá- Os modelos de cores, como LAB,
rias dos pigmentos, que são: Ciano, Magen- RGB, CMYK e HSB, fornecem uma maneira
ta, Amarelo (Yellow) e Preto (Black ”K”). Por sistemática de organizar e reproduzir uma
esse motivo é que devemos utilizar a pa- ampla gama de cores a partir de um con-
leta de cores CMYK, pois a cor utilizada no junto pequeno de cores primárias. Cada
desenvolvimento da arte gráfica deve ser cor é definida numericamente. Os valores
compatível com as cores que a impressora numéricos permitem que as cores sejam
Offset é capaz de representar. interpretadas, comunicadas e reproduzi-
Lembre-se de que essa configuração das por uma grande variedade de disposi-
é de extrema importância, se caso for tra- tivos e aplicativos.
balhado com base no modo de cores RGB
o resultado final do impresso será total- Modelo de Cores RGB
mente diferente do esperado. Para a pale-
ta CMYK vá em: O modelo de cores RGB usa os com-
Menu Janela > Paleta de Cores > Paleta ponentes vermelho (R) verde (G) e azul (B)
para definir a quantidade de luz vermelha,
CMYK Padrão.
verde e azul em uma determinada cor. Em
uma imagem de 24 bits, cada componen-
Entendendo as cores e as suas compo-
te é expresso como um número entre 0
sições
e 255. Em uma imagem com taxa de bits
mais alta, como uma imagem de 48 bits, o
A cor é um elemento importante no
intervalo de valores é maior. A combinação
design, pois ajuda a definir um tom ou a
desses componentes define uma cor única.
transmitir um significado específico.
Em modelos de cores aditivos, como
o RGB, a cor é produzida a partir da luz
Como elas são definidas?
transmitida. O RGB é, portanto usado em

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monitores, onde as luzes vermelha, verde e componentes variam de 0 a 100 e repre-


azul são misturadas de várias formas para sentam percentuais.
reproduzir uma ampla variedade de cores. Em modelo de cores subtrativos,
Quando essas luzes são combinadas em como o CMYK, a cor (ou seja, a tinta) é adi-
suas intensidades máximas, o olho perce- cionada a uma superfície , como um papel
be a cor resultante como branco. Em teo- branco. Em seguida, a cor ‘’subtrai’’ o brilho
ria, as cores ainda são RGB, mas os pixels em da superfície. Quando o valor de cada com-
um monitor estão muito próximos uns dos ponente da cor (C,M,Y) for 100, a cor resul-
outros para o olho diferenciar as três cores. tante é o preto. Quando o valor de cada
Quando o valor de cada componen- componente for 0, nenhuma cor é adicio-
te for 0, o que significa que há ausência de nada à superfície, que, portanto, é revela-
luz, o olho percebe a cor como preto. da – neste caso o papel branco. O preto (K)
O RGB é o modelo de cores mais usa- é incluído no modelo de cores para fins de
do porque permite armazenar e exibir de impressão porque a tinta preta é mais neu-
uma ampla gama de cores, no entanto ele tra e escura que a mistura de quantidades
não é utilizado para o uso gráfico impresso iguais de C, M e Y. A tinta preta produz re-
e sim somente para WEB. sultados mais nítidos.

MODELO DE CORES CMYK. PRETO É O RESULTADO DA COMBINAÇÃO


MODELO DE CORES RGB. BRANCO É O RESULTADO DA COMBINAÇÃO DAS TRÊS
DAS TRÊS CORES CMY EM SUA INTENSIDADE MÁXIMA.
CORES RGB EM SUA INTENSIDADE MÁXIMA.

Modelo de Cores CMYK Ao iniciar um projeto é essencial sa-


ber o destino pretendido para tal. Ele será
O modelo de cores CMYK usado em impresso? Será um site? Será impresso
impressão, utiliza os componentes Ciano como foto? Será rodado em offset? É uma
(C), Magenta (M) Amarelo (Y) Yellow e preto apresentação em tela?
(K) para definir as cores. Os valores desses Só a partir daí que poderemos definir

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o modo de cores correto que corresponda C:100 M:100 Y:100 K:100


ao destino do projeto. Trabalhar com essa composição para
Como nossos projetos tratam-se de se obter o preto mais forte é completa-
impressões gráficas, em impressoras off- mente inseguro e não há como garantir
set, sempre iremos trabalhar na escala de que não haja decalque de um impresso no
cores CMYK. outro. As chances de o decalque acontecer
são de 70%.
É importante também prestar muita
atenção na cor preta utilizada em imagens,
pois também há grande chance de decal-
car aquelas que possuem uma grande car-
ga de tinta. Neste caso o ideal é fazer um
ajuste de tonalidades de imagem, para isso
pode ser utilizado softwares como Pho-
toshop para tratamento de imagens.
Quando falamos em transparências
aplicadas em fundos pretos, sejam elas
sobre objetos ou sobre imagens, o ideal
CUIDADOS COM O PRETO é que essa transparência seja superior a
20%, pois menos do que isso aumenta as
A cor preta é uma cor que devemos chances dela não aparecer.
tomar uma atenção maior em sua utiliza- Veja no exemplo a seguir o que pode
ção. acontecer com os arquivos que possuem
Cada gráfica trabalha com uma com- as características citadas acima e a forma
posição de preto, que chamamos de preto ideal de como se compor um arquivo com
composto, de uma forma diferente. Preto transparência.
composto é quando utilizamos mais de
uma cor dentre as cores primárias para a
sua composição.
Para se obter um preto mais forte e
vivo, utilizamos a seguinte composição:
C:25 M:25 Y:0 K:100
Essa composição é o suficiente para
se obter uma cor preta mais forte. Lem-
brando que essa composição é utilizada
somente para fundos chapados, não ha-
vendo a necessidade de utilizá-la em fon-
tes ou objetos.
É muito comum o recebimento de ar-
quivos com a seguinte composição:

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ESTE PRIMEIRO EXEMPLO É A FORMA INDESEJADA DE COMO PODERÁ SER


O RESULTADO FINAL DA IMPRESSÃO EM ARQUIVOS QUE APRESENTAM CON-
TRASTE INFERIOR A 20% SOBRE O PRETO. CONCLUSÃO, A IMAGEM COLO-
CADA EM MARCA D´ÁGUA PRATICAMENTE NÃO SAIU NA IMPRESSÃO. PARA
EVITAR ESTE TIPO DE PROBLEMA ATENTE-SE A PREPARAR SEUS ARQUIVOS
CONFORME EXEMPLO ABAIXO.

ESTE SEGUNDO EXEMPLO É A FORMA CORRETA DE COMO UTILIZAR TRANS-


PARÊNCIAS EM IMAGENS OU OBJETOS QUANDO APLICADOS SOBRE O FUN-
DO PRETO. A IMAGEM APRESENTA CONTRASTE SUPERIOR A 30% COM RELA-
ÇÃO AO PRETO DO FUNDO, NESTE CASO O RESULTADO SERÁ DENTRO DO
ESPERADO NA MARGEM DE VARIAÇÃO.

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Variação de Cor

Durante o processo de impressão é


muito comum ocorrer variações de até 10%
nas tonalidades, seja essa variação para
mais escura ou mais clara com relação ao
arquivo original. Veja o exemplo abaixo:

Caso exista a necessidade de uma


maior precisão com relação às cores, o in-
dicado é solicitar uma prova digital, onde
através dela poderemos aproximar 90%
ou mais da tonalidade da prova impressa.
ARQUIVO ORIGINAL Somente com a prova digital poderemos
garantir variação de apenas 10% da cor ori-
ginal.
A prova de cor deve ser assinada e
devolvida para que possa ser feito o acom-
panhamento de impressão.
Falando sobre prova de cor, é impor-
tante ressaltar que quando o material é im-
presso com a tinta do cliente, esta deverá
ser retirada no momento em que o mate-
rial ficar pronto. Não iremos nos responsa-
VARIAÇÃO DE 10% PARA MAIS
ESCALA DE VARIAÇÃO
bilizar por deixadas na gráfica.
Em caso de impressões de alto pa-
drão recomendamos o uso de tinta Pan-
tone, que poderá ser solicitada através de
orçamento específico.
Há também outro tipo de variação
que é comum ocorrer durante o processo
de impressão. Essa variação corresponde
10% de diferença na tonalidade dos pri-
meiros aos últimos impressos do mesmo
VARIAÇÃO DE 10% PARA MENOS lote. Por exemplo, se o cliente solicitou

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1.000 cartões as 100 primeiras impressões Abra um documento novo e não se


poderão vir com uma tonalidade diferente esqueça de verificar se ele está de acordo
se comparadas com as 100 últimas impres- com os padrões aprendidos nos tópicos
sões. anteriores (Paleta de Cores CMYK e Geren-
ciamento de Cores), em seguida clique em:
Variações de quantidade
Menu layout > Configurar Página
Assim como nas cores, também é
possível que haja variação na quantidade Nas opções de largura e altura defina
de até 5% para mais ou para menos. En- o formato desejado, neste caso usaremos
tão você poderá receber tanto mais quanto como padrão 91,5x51,5 mm. Automatica-
menos materiais de acordo com o que foi mente sua página sofrerá essa alteração.
solicitado. Veja o exemplo abaixo: Nessa configuração você também
tem a opção de salvar o estilo da página
ou excluir algum formato, ajustar o layout
para horizontal ou vertical, aplicar esse for-
mato para todas as páginas ou somente
para atual, escolher a resolução que pre-
tende trabalhar e determinar a área de
sangramento.

Explicamos que durante o proces-


so de impressão gráfica é completamente
normal que essa variação ocorra. No en-
tanto, sempre é colocada uma porcenta-
gem maior de folhas com o fim de evitar
essa variação.

Layout da Página

Para cada produto que iremos desen-


volver precisamos definir o layout da pági-
na com o formato que iremos trabalhar.
Por exemplo, se formos elaborar um car-
tão de visita, formataremos nossa página Entendendo a sangria
em 91,5x51,5 mm no caso de um folheto
podemos trabalhar no formato 102x152 É com muita frequência que ouvimos
mm, ambos já no formato sangrado. o termo sangria, porém muitos não sabem
Como exemplo, iremos formatar o ao certo o que é e nem para o que serve.
layout da página de um cartão de visita.

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No entanto a sangria nada mais é


do que uma área de segurança que pode
variar entre 1mm a 2mm além da área de
corte (em alguns casos pode alcançar 2cm,
por exemplo em capa de agendas, livros
etc.) cuja finalidade é evitar que uma peça
gráfica fique com filetes brancos ao efetuar
o corte final.
No exemplo do cartão, quando traba-
lhamos com a área de 91,5x51,5 mm já es-
tamos considerando a sangria de 1,5 mm,
sendo 0,75mm para cada lado.
Lembrando que este é apenas um
exemplo de como entender e formatar
uma página com sangria, para formatos
exatos de nossos materiais utilize sempre
os nossos gabaritos.

Margem de Segurança

A margem de Segurança é uma me-


dida que deve ser tomada paralelamente à
sangria, porém esta medida deve ser con-
siderada para dentro do limite de corte. O
valor da margem de segurança deve variar
de acordo com o sistema de corte/refile ou
aplicação da faca especial.
Normalmente este valor fica entre 2
e 5mm. Este recurso visa retirar da área de Observe que no exemplo 1, textos e
variação da faca os textos e objetos impor- logotipo ultrapassam a margem de segu-
tantes da criação. Nenhum texto, logotipo, rança (linha tracejada) fazendo com que
números de telefones, e-mails, etc., deve essas informações corram o risco de serem
invadir esta área. cortadas. Já o exemplo 2 é a forma correta
Digamos que esta seja uma área de para se desenvolver um layout, onde todas
risco, e deve ser tratada como tal. as informações importantes estão dentro
Veja no exemplo ao lado a forma das margens de segurança.
errada e correta de como posicionar os ele-
mentos dentro do formato escolhido. Área de Corte
Finalmente, chegamos ao refile final,

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ou seja, o formato que ficará seu material menu: Bitmaps > Converter em Bitmap
depois de impresso e refilado. Durante o Se você utiliza o CorelDRAW X4 defina
processo de refile poderá ocorrer uma va- as opções conforme abaixo:
riação de 1mm no corte para esquerda ou
direta, topo ou base.
Considerando essa variação, tenha a
certeza que todas as precauções quanto à
sangria e margem de segurança foram to-
madas, dessa forma o seu material sairá
o mais próximo possível do esperado por
você e os padrões estipulados pela gráfica.

Resolução e Bitmaps Se você utiliza o CorelDRAW X5 ou X6


defina a resolução de 300 dpi e marque
A resolução de forma geral resume- apenas as opções: Suavização de serrilha-
se em qualidade. O número de cores e pi- do e Fundo transparente.
xels de uma imagem resulta diretamente Lembre-se que toda imagem que for
na nitidez da imagem. importada no Corel, deverá ser convertida
Quanto maior for a quantidade de pi- em bitmap dentro do próprio Corel.
xels maior será a capacidade de represen-
tação dos detalhes. Variações no Refile
A resolução de uma imagem com a
finalidade de impressão deverá ser de no Como vimos anteriormente, durante
mínimo 300 dpi (dots per inch / pontos por o refile do material poderá ocorrer uma
polegada). Tecnicamente isso significa que margem de variação equivalente a 1mm.
a cada 1 polegada² (2,54cm) deverá conter Levando em conta esse fator procure
300 pixels. Veja ao lado o passo a passo de não fazer artes que contenham bordas, veja
como converter uma imagem com resolu- o exemplo abaixo e entenda o por que:
ção de 300dpi.
Com a imagem selecionada, vá até o

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Preenchimentos

No CorelDraw é possível trabalhar


com diversos tipos de preenchimentos, sen-
do eles:

Ao utilizarmos um preenchimento
uniforme estamos trabalhando com preen-
chimentos que podem ser personalizados
Contornos
de acordo com a escala de cor utilizada, no
caso CMYK.
O contorno é a área que envolve um
objeto. Quando você cria um objeto, o Co-
relDraw dá a ele um contorno padrão, que
é um preenchimento sólido, preto e com
espessura de 0,2mm. Você pode especifi-
car a cor do contorno, bem como definir a
sua largura e seu estilo.
Ao desenvolver uma arte, lembre-se
que para impressão você nunca deverá
utilizar espessura mínima na largura do
contorno, pois esta não será lida na gra-
vação de chapa e consequentemente não
sairá impressa. Utilize contornos com no
mínimo 0,5 pontos ( 0,176mm) de espes-
Os preenchimentos padrão, textura e
sura. Não é aconselhável colocar contor-
postscripts são preenchimentos pré-defini-
no em letras ou objetos muito pequenos,
dos pelo Corel e a utilização deles, altera
pois isso poderá implicar em falhas no en-
o preenchimento do seu objeto antes uni-
caixe de cores.
forme, para bitmap. Nesse caso, o objeto

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precisará ser convertido para 300 dpi e em


CMYK, pois esses efeitos de preenchimento
utilizam a escala de cores RGB. É muito im-
portante a conversão desses preenchimen-
tos para CMYK, pois poderá ocorrer notável
variação de cor. Veja o exemplo abaixo para
que você possa entender melhor.

• Preenchimento de Malha
Há também outro tipo de preen-
chimento bastante utilizado para pintura
de vetores, a malha. Esse tipo de preen-
chimento é considerado delicado, pois ao
Note que na imagem da esquerda os conferir o arquivo no menu de proprieda-
tons de verde e branco aparecem de forma des do documento não é possível detectar
mais clara e definida. Já na imagem da di- o uso da malha, no entanto toda malha de-
reita o tom de verde aparece mais carrega- verá ser convertida em bitmap pois o fato
do e as partes onde eram brancas ficaram dela não ser convertida pode ocasionar em
com um tom mais esverdeado. problemas ao gerar o arquivo PDF no mo-
Abaixo iremos abordar dois tipos de mento do fechamento de placa, podendo
preenchimento que merecem uma maior esta, sumir por inteiro ou mesmo que em
atenção na sua utilização. partes e não aparecer na impressão.
Ao final desta apostila iremos abor-
• Preenchimento Gradiente dar todos os procedimentos necessários
O preenchimento gradiente é utili- para o fechamento dos arquivos, entre
zado quando se deseja colocar efeitos de eles, como detectar o uso da malha.
degrades em objetos. Há alguns casos que Conforme visto em Preenchimentos,
devemos tomar um cuidado maior na uti- podemos concluir que:
lização desse preenchimento. No exemplo Todos os tipos de preenchimentos,
abaixo, para que se tenha um resultado exceto o preenchimento uniforme, deve-
mais natural do preto utilizado, é necessá- rão ser convertidos em CMYK 300 dpi.
rio aplicar um calço com as cores que estão
sendo utilizadas, veja a comparação da cor Efeitos
pura e calçada.
Mídia artística, mistura interati-
va, contorno, distorção, envelope, ex-
trusão, lentes, transparência, som-
breamento, PowerClip, perspectivas e
chanfraduras são os tipos de efeitos que po-

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Manual de Fechamento de Arquivos

dem ser aplicados nos arquivos gerados pelo


CorelDraw. Você pode utilizá-los na caixa
de ferramentas ou no menu efeitos, con-
forme demonstrado nas figuras abaixo.

Exemplo 1: Utilização de mídia artística. Obser-


ve que o efeito atrás do logo aparece na segun-
da imagem com um traço percorrendo toda a
sua extensão. Este traço foi o mesmo executado
para fazer a forma do objeto.

Da mesma forma que devemos con-


verter preenchimentos em bitmap confor-
me explicado na página 11, exceto preen-
chimento uniforme, também utilizamos
esse mesmo método para arquivos que
apresente qualquer tipo de efeito citado
anteriormente, pois os arquivos em que os
efeitos não são convertidos, infelizmente
são as maiores causas dos problemas de
impressão e resultados indesejáveis.
Veja a seguir os problemas mais co-
muns que ocorrem com efeitos que não
são convertidos em bitmap.

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Exemplo 2: Utilização de sombreamento. Neste


caso, o sombreamento branco aplicado em vol-
ta do logo, se não convertido em bitmap, pode
alterar para um quadrado chapado, de forma a
remover o sombreamento aplicado.

Exemplo 4: Contorno Interativo


Este tipo de efeito é também muito utilizado e
muito comum ocorrer problemas. Quando não
convertido em bitmap, o contorno aplicado po-
derá sumir por completo, ficando apenas a fon-
te ou objeto, que poderá não ter visibilidade de
acordo com o fundo aplicado. Se caso você uti-
lizar o contorno sem o efeito de gradiente (dife-
Exemplo 3: Utilização de Powerclip.
rente do exemplo acima) há opção de apenas se-
Neste caso, o objeto que estava dentro do
parar o contorno do objeto através do comando
Powerclip foi extraído da área do quadrado no
CTRL+K ou menu organizar - separar. Somente
qual ele estava. Esse tipo de erro é muito comum
neste caso não há necessidade de converter o
acontecer. Fique atento!
contorno em bitmap.
Dica: Ao invés de utilizar o Powerclip, você pode
como alternativa utilizar as ferramentas de com-
Para todos esses tipos de problemas,
binar objetos, como: soldar, aparar, intersecção,
a solução é bem simples. Converta em bit-
simplificar, frente menos verso e verso menos
map todos os efeitos do seu documento
frente. Dessa forma você pode cortar seus obje-
antes de enviar para produção.
tos sem a necessidade do uso do Powerclip.

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Máscara de Verniz de tela e consequentemente na aplicação


do verniz no local desejado.
A máscara de verniz é a indicação de Poderá ocorrer uma variação de até
onde o verniz localizado será aplicado, veja 1mm no registro. Considerando essa mar-
o exemplo 1. gem de erro não é possível garantir que a
aplicação do verniz seja exata.
Sempre verifique se a máscara cor-
responde exatamente em cima da arte
criada e mesmo após terminar todo o pro-
cesso de fechamento corrija novamente,
pois ao converter efeitos pode ocorrer milí-
metros de variações no encaixe.
Não recomendamos a aplicação do
verniz nas extremidades do cartão, pois
pode correr o risco de descascar facilmen-
te na hora do refile ou mesmo durante a
sua utilização.

Este exemplo 1 é a forma correta de Convertendo fontes em curva


como enviar os seus arquivos.
A máscara deverá ser posicionada Dentre os diversos tipos de altera-
conforme indicação de páginas do nosso ções em artes impressas é muito comum
gabarito e indicada na cor K100%, sendo: ouvirmos a clássica frase: ‘‘O arquivo não
Página 1: Frente foi convertido em curvas!’’
Página 2: Máscara Verniz da Frente Mas o que realmente isso significa?
Página 3: Verso Converter em curvas nada mais é do
Página 4: Máscara Verniz do Verso que converter todos os textos em objetos,
Os arquivos que vierem sem a más- tornando-os não editáveis.
cara de verniz, entenderemos que será so- Esse procedimento é muito simples
mente laminação fosca, sem aplicação do de se fazer. Uma observação muito impor-
verniz localizado. tante que devemos considerar é: O Corel-
Para uma maior precisão na aplica- DRAW não converte em curvas fontes que
ção do verniz, mantenha sempre a másca- estejam agrupadas com outros objetos.
ra em vetor evitando deixá-la em bitmap, Para desagrupar todos os elementos exe-
dessa forma a cor será 100% pura não ha- cute inicialmente o comando CTRL+A para
vendo variações entre tons de cinza. selecionar todos os textos e objetos. De-
Procure não aplicar o verniz em locais pois de selecionado execute o comando
muito pequenos como textos ou vetores CTRL+U para desagrupar, repita esse co-
com linhas muito finas, pois podem ocor- mando várias vezes até que todos os ele-
rer falhas durante o processo de gravação mentos estejam desagrupados. Ainda com

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todos os textos e objetos selecionados teira responsabilidade do cliente enviar o


execute o comando CTRL+K que irá sepa- boneco de forma correta.
rar efeitos aplicados em objetos e fontes,
repita esse comando várias vezes até que Tombos e formatos diferenciados.
todos os elementos estejam separados.
Depois de feito isso vá até o menu: Quando é solicitado refile diferencia-
do, ou seja, diferente dos formatos padrões
Editar > Selecionar tudo > texto
disponíveis em nossa linha de produção, é
necessário entender como posicionar esse
arquivo dentro do nosso padrão, isso é o
que chamamos de tombar o arquivo.
Daremos os exemplos mais práticos
e comuns a seguir.
O primeiro passo é identificar em qual
formato de nossos gabaritos o seu refile
mais se enquadra, caso for solicitado refile
Repare que ao utilizar este comando,
8x4cm, o mesmo deverá ser ajustado den-
todo o texto foi selecionado. Após isso vá
tro do formato padrão de cartão, no caso,
até o menu:
9x5cm. Para que o arquivo seja impresso
Organizar> Converter em Curvas
com o tombo correto, considerando frente
Atalho: CTRL+Q e verso, sempre devemos alinhar a frente
Pronto! Todos os textos foram con- da arte a esquerda e ao topo e o verso a
vertidos para objetos e não correrão o ris- direita e ao topo. Veja o exemplo abaixo:
co de sofrerem alteração de fonte.

Dobras

REFILAR 8x4cm
A dobra é o tipo de acabamento mais
comum de ser solicitado. Ao mandar um
arquivo que contenha dobra, é importante
considerar um pequeno detalhe, todos os
textos e objetos deverão ter no mínimo 4
mm de margem com relação ao local onde
será dobrado. Desta forma não correrá o
risco da dobra acabar sendo feita sobre
textos e objetos.
REFILAR 8x4cm

Em caso de livros e revistas considere


o raciocínio lógico que sempre será feita a
dobra com base na frente, portanto muita
atenção ao montar o boneco pois é de in-

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Manual de Fechamento de Arquivos

Lembre-se de considerar o que aprende- Com base nesse exemplo iremos de-
mos na página 10. É sempre necessário utilizar monstrar a forma correta e a errada de
a sangria para qualquer tipo de arte, e em caso como recebemos os arquivos tombados.
de refiles diferenciados não seria diferente. No
caso do exemplo acima, a arte sangrada deve-
rá ser igual a 8,2x4,2cm considerando 1mm de
cada lado. Não se esqueça desse importante de-
talhe!
Se caso o refile ocupe um espaço
maior que 9x5cm, então você deverá consi-
derar trabalhar a sua arte dentro do espaço
de dois cartões ou quantos forem neces-
sários para o seu trabalho. Esse raciocínio
também se aplica a formatos diferencia-
dos em flyers, por exemplo, se o formato
final do arquivo deverá ser 18x25cm, neste
caso considere ajustar o seu arquivo den-
tro do formato mais próximo do refile ne-
cessário, no caso desse exemplo, o arquivo EXEMPLO 1: TOMBO ERRADO - O CARTÃO DE VIRÁ COM OS LADOS INVERTIDOS

deverá ser ajustado dentro do formato de


20x30cm e indicado que o nele haverá refi- Este exemplo 1 é a forma errada de
le, assim como visto no exemplo de cartão como tombar um arquivo. Veja a forma
da página anterior. correta no exemplo 2 abaixo:
Um tipo de erro que é muito comum
de ocorrer é o tombo nos cartões em pé.
Veja o exemplo a seguir:

EXEMPLO 2: TOMBO CORRETO

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Primeiro é preciso saber que, quando Em caso de cartões com máscara de


fazemos a separação dos arquivos para a verniz, considere o mesmo raciocínio para
montagem de placa, no caso dos cartões, a máscara da frente e para a máscara do
a orientação é sempre paisagem. Desta verso, posicionando-as exatamente como
forma nos casos onde a arte do cartão é a respectiva arte e local da aplicação. En-
em pé, é preciso entender que: conside- tenda melhor no exemplo abaixo:
rando que o ângulo da arte esteja igual a
0º a frente da arte deverá ser rotacionada
90º enquanto que o verso deverá ser rota-
cionado -90º. Sim, eles ficaram invertidos,
assim como no exemplo acima.
Para fazer essa rotação, com o obje-
to selecionado vá até a barra de proprie-
dades e na ferramenta ângulo de rotação
digite 90. Agora selecione o verso e digite
-90. Dessa forma eles ficaram invertidos e
com o tombo correto para impressão. Veja
abaixo:

90

-90

Nos cartões com refile especial e na


orientação paisagem, devemos seguir o
mesmo raciocínio da página 17. Arte da fren-
te alinhada ao topo e a esquerda e a arte do
verso ao topo e a direita, veja o exemplo:

REFILAR 7x4cm

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Manual de Fechamento de Arquivos

CONFERINDO UM ARQUIVO
PARA IMPRESSÃO
20
GRÁFICA E EDITORA KWG

Enfim é chegado o momento onde Nela poderemos identificar:


iremos preparar o arquivo para impressão. • Informações sobre o arquivo, tama-
Mostraremos três ferramentas fundamen- nho, data de criação e local.
tais utilizadas na conferência dos arquivos, • Número de páginas do documento,
onde através delas, poderemos analisar quantidade de camadas, formato da pági-
se existe algum efeito ou fontes não con- na, orientação e resolução utilizada.
vertidas, paleta de cores utilizada, dentre • Todas as paletas de cores utilizadas
outros fatores que não são permitidos no • Objetos gráfico onde irão especifi-
envio do arquivo à gráfica. São elas: Pro- car as quantidades de pontos, curvas, gru-
priedades do Documento, Gerenciador de pos e etc.
Objetos e Localizar e Substituir. • Estatística do texto, fontes utiliza-
Começamos então pela ferramenta das, número de linha e palavras.
Propriedades do Documento. • Objetos em Bitmap, indicando a es-
Para visualizar as propriedades do cala de cor.
documento, vá até o menu: • Estilos utilizados.
Arquivo > propriedades do documento. • Efeitos .
Irá aparecer uma janela como no • Preenchimento com escala de cores
exemplo abaixo. utilizadas.
• Contornos com escala de cores uti-
lizadas.

A conferência e correção de todas es-


sas informações são de extrema importân-
cia. As ferramentas Gerenciador de Obje-
tos e Localizar e Substituir são ferramentas
auxiliares para que possamos encontrar
cada objeto que deverá ser alterado.
Como vimos no decorrer da apostila,
nosso arquivo não poderá conter: nenhum
tipo de efeito, deverá estar em escala de
cores CMYK, objetos em bitmap com no mí-
nimo 300 dpi, todos os textos deverão ser
convertidos em curvas.
Analisaremos o flyer abaixo e fare-
mos passo a passo a correção de cada ob-
jeto.

21
Manual de Fechamento de Arquivos

Neste exemplo de flyer há diversos


itens a serem corrigidos. Ao abrirmos a
ferramenta Propriedades do Documento,
conforme demonstrado na página seguin-
te, inicialmente podemos identificar:

• Estatísticas de texto: lista de fontes


utilizadas em aberto.
• Objetos em bitmap: na escala de
cores RGB.
• Efeitos de Powerclip
• Efeitos de Transparências
• Efeitos de Sombreamento
• Preenchimento em Gradiente
• Preenchimentos em RGB
• Contornos em RGB

22
GRÁFICA E EDITORA KWG

Conforme visto no decorrer desta


apostila, todos esses preenchimentos, efei-
tos, e fontes devem ser convertidos e cor-
rigidos, afim de que não haja nenhum tipo
de problema provindo de arquivos que não
foram fechados corretamente.
Na imagem ao lado, tudo o que está
destacado em vermelho são pontos que
deverão ser corrigidos.
Começaremos então a correção por
etapas.
• Objetos Gráficos
Um ponto muito importante que
deve ser observado são os números de
pontos da curva. Alertando que o nº máxi-
mo de pontos não poderá ultrapassar 4900
pontos. Se tratando de um objeto vetorial,
se caso ultrapassar essa quantidade de
pontos, o objeto deverá ser convertido em
bitmap CMYK conforme explicado na pági-
na 11. Há casos onde há uma grande quan-
tidade de textos que ao serem convertidos
em curvas e posteriormente soldados, se
transformam em um único objeto com
diversos nós (pontos). Para que isso não
aconteça nunca solde este tipo de objetos
após ter convertido em curvas, o que você
pode fazer caso seja necessário é somente
agrupá-los. Desta forma não ocorrerá pro-
blema com número de pontos excedido.

• Estatísticas do Texto:
Assim como ensinado na pagina 16,
realize todo o procedimento de conver-
Conforme representado na imagem, são de fontes em curvas. Desagrupe tudo
podemos visualizar todos esses efeitos cita- (CTRL+U) separe efeitos (CTRL+K), sele-
dos e veremos agora a sua devida explica- cione todo o texto e converta em curvas
ção de como converter e posteriormente fe- (CTRL+Q). Veja o passo a passo na página
char o arquivo antes de enviar para gráfica. que melhor explica esse procedimento.

23
Manual de Fechamento de Arquivos

• Objetos em Bitmap: Através dessa ferramenta podere-


Neste exemplo podemos identificar mos gerenciar todos os objetos contidos
que há um objeto em Bitmap na escala de no arquivo e identificar efeitos de lentes,
cores RGB. Para fazer a conversão siga os contornos interativos, powerclips, escala
passos da página 11. Não se esqueça de de cores RGB dentre outros citados ante-
verificar o ângulo de rotação! riormente. Ao identificar o objeto que pre-
cisa ser convertido, basta clicá-lo na lista do
• Efeitos: gerenciador que automaticamente ele será
Conforme explicado na página 13 selecionado em sua arte e possibilitará a
todo tipo de efeito deve ser convertido em sua conversão.
Bitmap CMYK 300 dpi. Para que possamos
localizar cada efeito e posteriormente con- • Preenchimentos:
verte-los, mostraremos agora uma ferra- Neste exemplo, podemos identificar
menta muito prática e eficaz na localização 647 objetos que foram preenchidos com
de efeitos dificilmente de serem destaca- preenchimento gradiente. A localização de
dos visualmente. cada gradiente pode ser feita através do
Vá até o menu: Gerenciador de Objetos, ou através da fer-
Ferramentas > Gerenciador de Objetos. ramenta Localizar e Substituir. Clique no
Aparecerá uma janela lateral como a menu:
da imagem abaixo. Editar > Localizar e Substituir > Localizar
Objetos.
Essa ferramenta nos possibilita loca-
lizar todo os tipos de objetos, dentre eles:
curvas, retângulos, elipses, polígonos, tex-
to artístico , preenchimentos, contornos,
efeitos especiais, dentre outros.
Ao abrirmos a ferramenta, iremos
nos deparar com a seguinte janela confor-
me página seguinte. Siga o passo a passo.
Assim que os preenchimentos forem
localizados, devemos proceder conforme
explicado na página 11. Caso haja a pos-
sibilidade o ideal seria converter vários
gradientes em um único objeto de bitmap
CMYK 300 dpi, desta forma o arquivo ficará
mais leve, pois haverão menos elementos
de imagem inseridos nele, mas se caso
isso comprometa algum detalhe da arte
converta cada bitmap separadamente.

24
GRÁFICA E EDITORA KWG

Contornos: Por último, o que deve-


mos analisar são os contornos. Neste caso
podemos identificar que há 4 objetos com
contornos na escala de cores RGB. Para lo-
calizá-los podemos utilizar tanto o Geren-
ciador de Objetos, como também a ferra-
menta Localizar e Substituir novamente, só
que desta vez usaremos outro método de
pesquisa.
Vá até o menu:
Editar > Localizar e Substituir > Substituir
Objetos.
Com esta ferramenta é possível fazer
a alteração de uma propriedade por ou-
tra, seja a substituição de uma cor, modelo
ou paleta de cores, caneta de contorno ou
propriedades do texto. Essa ferramenta é
ideal para localização e substituição de ele-
mentos em RGB que deverão ser alterados
para CMYK.
Ao abrir a ferramenta, aparecerá uma
janela igual a do exemplo abaixo.

Como iremos substituir uma paleta


de cores de RGB para CMYK, faça o ajuste
conforme indicado e clique em avançar.

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Manual de Fechamento de Arquivos

tas ferramentas podem proporcionar.

Irá aparecer uma janela como a da


imagem acima. Neste caso, queremos fa-
zer a substituição de contornos em RGB
para CMYK, desta forma selecionaremos a
opção contornos. Para casos de substitui-
ções de preenchimentos, o comando é o
mesmo, apenas selecionaríamos a opção
preenchimento. Por fim clique em con-
cluir. Assim como no exemplo dos preen-
chimentos em gradiente, irá aparecer uma
janela para que você possa localizar um a
um cada contorno que será substituído ou
substituir todos de uma única vez.

Ao finalizarmos todas essas corre-


ções a ferramenta Propriedade do docu-
mento deverá aparecer conforme na ima-
gem ao lado.
Essas 3 ferramentas de que falamos,
Propriedades do Documento, Gerencia-
dor de Objetos e Localizar e Substituir, são
ferramentas que irão auxiliar bastante na
correção de seus arquivos. Nesta apostila,
citamos apenas o básico de seus funciona-
mentos, no entanto fica a sugestão para
que haja um melhor aprofundamento em
cada uma delas e as possibilidades que es-

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