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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

BRUNA RODRIGUES DE FARIA

DIÁRIO DE BORDO

GESTÃO DA QUALIDADE

APUCARANA
2018

08/03/2018

Na presente aula foi abordado a retrospectiva do significado de qualidade


durante a história da humanidade. A partir do momento em que o homem descobriu o
fogo na idade da pedra o mesmo começou a ter uma melhor qualidade de vida por poder
se aquecer e poder preparar alimentos cozidos, o que facilitava a alimentação. Neste
mesmo período o homem começou utilizar a agricultura, o que fez com que eles
deixassem o espírito nômade e se estabelecessem em determinados locais.
Na idade dos metais com o domínio das técnicas de fundição o homem teve
condições de criar instrumentos com maior qualidade para o cultivo agrícola, derrubada
de florestas e a prática da caça, deste modo os povos pré-históricos conseguiram
aumentar a produção de alimentos.
Na china Antiga precursores de produtos de alto refinamento, pois na época já
tinha a concepção de atender as necessidades dos clientes. Já no Antigo Egito os
arquitetos começaram a estabelecer regras e padrões para construção das pirâmides.
Com o advento da revolução industrial, o homem começou a investir na
produção em massa de bens manufaturados, com as linhas de montagem criadas nas
fábricas, assim aqui a qualidade dos produtos que eram prezadas pelos artesões foi
deixado e lado e o importante era aumentar a produção e a lucratividade.
Com o fato da qualidade não ser mais um requisito das industrias, foi necessário
a inserção de especificações mínimas como, qualidade do material a ser empregado,
tamanho das peças e teste nos produtos, afim de se garantir a qualidade do produto.
Com o inicio da segunda guerra mundial, o mundo se viu na necessidade de
possuir boas armas para se defender e em grandes quantidades, foi ai que surgiu as
técnicas avançadas de inspeção e os métodos sofisticados.
Na década de 50 começa a revolução com os “Gurus” da qualidade, onde
surgem ferramentas para analise da qualidade como o diagrama de causa-efeito. Já na
década de 60 nos estados unidos surgiu o conceito de zero defeito, o que seria capaz de
eliminar a ocorrência de defeitos por meio da identificação e controle das causas.

12/03/2018
Na presente aula abordou-se a qualidade moderna e contemporânea, onde
vimos que a qualidade moderna teve seu inicio na industria, devido a processos bem
estruturados que foram organizados. Como a indústria foi a primeira a sentir o peso da
concorrência a mesma se viu na necessidade de produzir produtos com maior qualidade
para satisfação do consumidor.
A qualidade pode ser vista em todos os lugares, desde as empresas ate as
pessoas, pois podemos determinar perfis de pessoas, assim como padrões de serviços
nas indústrias.
O foco da qualidade varia conforme os objetivos da indústria em questão, por
exemplo em industrias de alimentos preza-se pela sanitização e a higienização do
produto, com o intuito de fornecer ao consumidor um produto de qualidade. Outro
exemplo a ser analisado é das industrias nucleares que necessitam ter a máxima
segurança nos processos a fim de zelar pela vida e saúde dos funcionários e da fauna e
flora da região onde a mesma se localiza.
A visão de qualidade possui três óticas sendo elas estratégica, tática e
operacional em que o planejamento estratégico refere-se ao começo de tudo, é a visão
do futuro da organização, que se estrutura nos fatores ambientais externos, e nos fatores
internos, onde definimos os valores, visões e missão da organização., já a ótica tática é
a responsável por criar metas e condições para que as ações estabelecidas no
planejamento estratégico sejam atingidas.Por ultimo o planejamento operacional que é
de onde saem as ações e metas traçadas pelo nível tático para atingir os objetivos das
decisões estratégica.

15/03/2018

Nesta aula, foi abordado por meio de uma atividade as 4 eras da qualidade,
sendo elas:
1ª Era da Inspeção: Nesta era, se queria evitar os defeitos, atender as demandas e
que houvesse uma inspeção no fim do processo, em que o produto era inspecionado um a um
juntamente com o cliente, essa inspeção tinha o objetivo de encontrar de feitos.Objetivo nesta
fase era obter qualidade igual uniforme em todos os produtos e a ênfase central na
conformidade.
2ª Era do Controle Estatístico da Qualidade: Os produtos, agora eram
verificados por amostragem, havia um departamento específico para fazer a inspeção do
produto. Nesta era buscava-se localizar a causa dos defeitos.
3ª Era da Garantia da Qualidade: Nesta era verifica-se que os custos e falhas
poderiam ser drasticamente reduzidos com investimentos na melhoria na qualidade.
Agora a qualidade passa a ser abordada desde a etapa de desenvolvimento do projeto do
produto até chegar ao consumidor final, e todos os funcionários devem se envolver e
comprometer com as atividades de melhoria da qualidade.
4ª Era Gestão Estratégica da Qualidade: nesta era a qualidade deixa de ser
atributo do produto ou serviço e de ser exclusivamente responsabilidade do
departamento de qualidade. Agora a qualidade é responsabilidade de todas as áreas do
processo.

19/03/2018

Na presente aula, houve uma apresentação de grupos que abordavam sobre


alguns Gurus. Falaremos um pouco sobre estes gurus neste texto.
William Edwards Deming: Deming é amplamente reconhecido pelos 14
principios de Deming e pelo ciclo PDCA. Os 14 princípios têm por objetivo fazer com
que as pessoas trabalhem com alegria, já o ciclo PDCA, tem por objetivo tornar mais
claro e ágil a resolução de problemas.
Genichi Taguchi : O Método de Taguchi se concentra principalmente em
aumentar a produtividade de engenharia para desenvolver rapidamente novos produtos a
uma baixa taxa, alem do gerenciamento robusto que representa a melhoria da
produtividade.
Joseph Juran: Os três pontos fundamentais propostos por Juran foi: o
planejamento da qualidade, a melhoria de qualidade e o controle da qualidade. A partir
de Juran, a qualidade passa a ser definida como o “desempenho do produto que resulta
em satisfação do cliente”, ou seja, a qualidade busca agora a minimizar os erros para
satisfazer os clientes com produtos sem defeitos.
Kaoru Ishikawa: Ishikawa desenvolveu o diagrama de causa e efeito é uma das
7 ferramentas da qualidade utilizada para o gerenciamento do controle de qualidade e
sua composição leva em consideração de que as causas do problemas podem ser
classificadas em 6 tipos diferentes de causas principais que afetam os processos
(Método, Máquina, Medida, Meio Ambiente, Mão-de-Obra, Material)
Walter Shewhart: Shewhart desenvolveu um método amplamente utilizado até
hoje: o C.E.P. que significa,Controle Estatístico de Processos. Considerado uma das 7
ferramentas da Qualidade, o CEP visa monitorar os processos envolvidos antes que uma
saída se torne defeituosa. Tornando possível eliminar as causas raízes e reduzindo o
número de reincidências nas não conformidades.
Armand Vallin Feigenbaum: desenvolveu o CQT (controle de qualidade total)
que diz que a qualidade não é responsabilidade apenas daqueles que realizam o trabalho,
mas de todos. Feigenbaum propôs uma integração perfeita entre todos os setores da
empresa, com o objetivo de entregar valor ao cliente.

22/03/2018

Na aula do dia 22, abordou-se sobre o profissional de gestão da qualidade,


sendo que antigamente eles eram apenas os inspetores e supervisores e atualmente, é
necessário todo uma estrutura para que se tenha a qualidade.
Em pequenas empresas, ou esporadicamente ainda em empresas grandes, existe
a figura do gerente onipresente, onde ele tem grande domínio em todas as áreas, o
famoso ‘bom-bril’. Ele deve ter uma postura centralizadora, e que desempenha
múltiplas atividades. Em pequenas empresas, caso mais corriqueiro, estes funcionários
geralmente são essenciais e sua falta causa uma grande desestabilização na fábrica. Este
tipo de centralização de carga/poder prejudica a qualidade, por isso é uma postura
ultrapassada.
Na década de 80, este modelo estava tornando-se obsoleto, o que levou as
industrias começarem a utilizar as ferramentas apresentadas pelos gurus, que já foram
explanadas. As vantagens de se empregar essas ferramentas/modelos é que a diminuição
dos erros, o aumento da qualidade e de padrões de qualidade, e consequentemente na
competitividade da empresa no mercado.
Desta forma, é necessário o surgimento de novas estratégias, processos
racionais definidos em estágios, visando um determinado fim, no caso a supremacia do
mercado através da qualidade extrema.

29/03/2018
Na aula em questão, abordou-se sobre a utilização de estratégias para
implementar melhorias ao invés de se utilizar ferramentas. Estratégia se refere á arte de
ser general e é aplicada no mundo dos negócios.
A estratégia se resume a planos e são conjuntos de escolhas que moldam a
carreira profissional, sendo este o caminho que a organização segue para conseguir
sobreviver no mercado. Já as ferramentas são dispositivos simples, que tem ação
localizada e geram resultados pontuais. Ao invés de utilizar pequenos dispositivos de
melhoria, a estratégia faz uso de métodos bem formulados, que incluem a utilização de
procedimentos técnicos e até cientifico.
O que caracteriza a utilização de estratégias no processo de gerenciamento é que
ao contrario das ferramentas, requer-se uma estrutura própria de suporte, que envolve
métodos, pessoas e recursos. As estratégias do gerenciamento operacional visam sempre
o aumento da eficiência de operação da organização.

02/04/2018

Na presente aula foi visto a qualidade em sua perspectiva tática. A transição que
ocorreu entre a perspectiva operacional para tática é caracterizado por duas vertentes
sendo eles: Mecanismo estratégico de controle e o envolvimento das pessoas.
O mecanismo de controle estratégico de processos (CEP) tem por finalidade
conhecer objetivamente como opera o processo e são técnicas que analisam as
alterações no processo produtivo para determinar sua natureza e a freqüência com que
ocorrem, ou seja, analisam os defeitos por peça ou por numero de peças defeituosas na
amostra.
Os mecanismos mais conhecidos do CEP são:
 Os gráficos de controle por variáveis, dos quais os mais usados são o da média
para avaliar a tendência central do processo, e os de amplitude e desvio que tem
por objetivo verificar a dispersão dos dados obtidos em torno dessa média.
 Os gráficos de controle por atributos, onde os mais utilizados são os de frações
defeituosas e os de quantidades de peças defeituosas na amostra.
Inspeção é diferente de controle, pois a inspeção avalia os produtos e detecta os
defeitos, já o controle propõe o que se deve fazer a partir dos resultados obtidos na
inspeção.
Plano de amostragem é um esquema que relaciona os níveis de qualidade desejados
para um determinado lote e os riscos de um erro na decisão; com o tamanho das
amostras a avaliar os critérios de aceitação ou rejeição que serão apliados as peças
que compõem a amostra.

05/04/2018

Na presente aula foi visto sobre os indicadores de qualidade, que são


informações bem estruturadas (que não são definidas de qualquer maneira, mas são
elaborados conforme uma composição lógica).
Para ser um indicador de qualidade é necessário saber o que vai medir, ou seja, saber
qual objeto vai ser constantemente observado. É necessário definir um fator, que
representa a medida que vai se utilizar para mensurar uma grandeza.
O indicador precisa ser objetivo para expressar de forma simples e direta a
situação que se refere a avaliação, alem de que deve ser perfeitamente claro e
compreensível, deve ser viável e não necessitar de informações extras não fornecidas,
não pode gerar duplas interpretações e deve garantir por meio do visual uma rápida
interpretação.
As utilizações praticas dos indicadores dependem de 4 aspectos:
Objetividade: define o porquê estar realizando a pesquisa;
Justificativa: define a relevância do indicador;
Ambiente:
Padrão de Compreensão: serve de base para verificar se os dados obtidos estão
próximos dos estabelecidos ou não.
Existem 3 tipos de indicados de ambientes que são:
Indicadores In line: representa tudo que se indica ou mede em um processo de
produção em si, ou seja representa a linha de operação.
Indicadores Off line: estão relacionadas as ações de suporte, como por exemplo o setor
de marketing impacta a produção por meio das suas campanhas.
Indicadores On line: Mede as relações da organização fora da empresa, como por
exemplo o índice de satisfação dos clientes com os produtos, ou seja, não está
relacionada ao processo e não é uma ação de suporte.
09/04/2018
Vimos nessa aula o envolvimento das pessoas no esforço pela qualidade. O
esforço para criar e consolidar um efetivo envolvimento das pessoas no
desenvolvimento e operação da organização sempre existiu e sempre existira.
Sabe-se que o ser humano é componente fundamental nas organizações, alem
de ser o único recurso capaz de transformar a organização, pois necessitamos de pessoas
para realizar as mudanças, as mudanças podem ocorrer por meio do avanço da
tecnologia, porem por trás do avanço da tecnologia há sempre uma pessoa.
Para selecionar o melhor método a ser utilizado para envolver as pessoas no
esforço de produzir qualidade, algumas questões devem ser levadas em consideração
como:
 O recurso humano tem características muito particulares, ou seja, dependem de
muitos fatores como, idade, produtividade, motivação, classe social, renda e etc.
 É sempre muito difícil avaliá-los, pois não se sabe o que a pessoa passou para
esta daquela forma, assim sendo complicado compreende-los.
 É difícil envolve-los, sendo necessário realizar atividades fora da empresa e
correlacioná-las com as atividades dentro da empresa para que haja resultados.
 É o recurso que exige mais investimentos, mais esforços e mais tempo para
gerar resultados consistentes, pois se faz necessário investir em curso de
capacitação para os funcionários.
Os recursos humanos são aqueles que oferecem maiores e melhores retornos,
pois geram soluções criativas e propõe formas mais eficientes de atuar. Sugerem
métodos de trabalho mais rápido, barato e eficaz.

12/04/2018

Nesta aula, por meio do vídeo da Ambev, verificou-se a excelência


operacional, que mostra a universidade corporativa que não busca resolver um problema
de educação básica, mas sim no trabalho. No final da universidade da empresa é
necessário apresentar um plano de ação para o setor.
No tema consolidando interações, verifica-se que a mesma só torna-se sólida
quando se ultrapassa a mera troca de informações. Se faz necessária ações concretas de
fixação de modelos práticos de informação. Em relação a instituição é necessário que a
mesma invista no bem estar de seus funcionários para obter um melhor rendimento dos
mesmos, além de contribuir para a felicidade e saúde dos trabalhadores. Em relação as
pessoas é necessário que haja uma postura gerencial, que tenha o hábito de ouvir os
funcionários.
Segundo Max Gehringer, gerentes são profissionais que conseguem resultados
através das pessoas. A definição é mais velha que Matusalém, mas essa é a grande
mudança. Você deixou de ser as pessoas e passou a ser alguém que consegue os
resultados através delas.
Ampliar interações serve para promover a integração de toda a organização,
essa integração engloba os consumidores, o mercado consumidor e os concorrentes que
são a principal motivação para produzir qualidade.
Internalizando interações serve para transformar a qualidade em um valor
pessoal. Posturas conscientes da mão de obra (busca por maior qualificação, formação
natural de equipes para soluções de problemas, sugestão de melhorias sem expectativa
de retorno).

16/04/2018

O objetivo da presente aula foi analisar a qualidade sob a perspectiva


estratégica. Em meados da década de 30 as empresas tentavam vender o produto após o
mesmo ser fabricado, ou seja, era necessário vender um produto que não se tinha ideia
da aceitação deste no mercado. Porém, continuou no mercado somente aquelas
empresas que buscavam primeiramente a opinião da população para depois fabricar o
produto, ou seja, aquelas empresas que analisavam as necessidades do mercado e
tentavam produzir aquilo que a população precisava.
Veremos agora como a qualidade se comporta sob a pressão, existindo três
tópicos que serão abordados.
Globalização: No Brasil após a abertura das fronteiras comerciais ficou mais
acessível a compra de produtos exportados, porém com um preço maior, desta forma as
marcas nacionais tiveram que aumentar a qualidade de seus produtos pois estavam
aumentando a concorrência.
Poder de Compra: Poder de compra é a capacidade de adquirir bens e
serviços com determinada unidade monetária. A inflação é caracterizada pela
diminuição no poder de compra do dinheiro. Em oposição à inflação, tem-se a deflação,
que caracteriza o aumento do poder de compra do dinheiro.
Informação: Com o aumento da tecnologia e a disseminação da internet, ficou
mais fácil de saber qual produto é melhor que o outro, e qual é melhor investir. Neste
momento foi comentado o poder que os novos influenciadores e blogs têm sobre o
mercado e que eles sejam a nova mídia efetiva, sobressaindo os meios de mídia
tradicionais.

19/04/2018

A abertura de mercados e novas práticas comerciais gerou o aumento da


concorrência. O planejamento estratégico é um processo gerencial que visa dotar a
organização de senso de direção com sustentabilidade de longo prazo, sob condições de
incerteza.
Por meio da concorrência presente no mercado, as ações estratégias são
proeminentes. O objetivo agora é utilizar a qualidade como ferramenta no planejamento
estratégico. Do supervisor até o colaborador o propósito é a busca incessante da
qualidade em tudo.
Para que se cumpra os objetivos dentro da empresa algumas etapas devem ser
realizadas:
Perfil estratégico (missão, visão, valores): A missão é uma declaração de
princípios que define a razão de ser de um empreendimento, procurando responder à
seguinte questão: Por que a empresa existe?A visão é a descrição do futuro desejado
para a empresa. Esse enunciado reflete o alvo a ser procurado pelos esforços
individuais. A visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração, já os valores
podem ser vistos como um conjunto de crenças, ou princípios, que definem e facilitam a
participação das pessoas no desenvolvimento da missão, visão e dos próprios valores.
REFERENCIAS

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick; GEROLAMO,


Mateus Cecílio. Gestão da qualidade ISO 9001 : 2008: princípios e requisitos. 4. ed.
São Paulo, SP: Atlas, 2011.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total (no estilo japonês). 8. ed.
Nova Lima: INDG-Tecnologia e serviços, 2004.

GALAO, Fabiano Palhares. Gestão da Qualidade. Apucarana, Microsoft PowerPoint,


2018. 37 slides, color.

PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática . 2. ed. São Paulo, SP:
Atlas, 2004. 339 p. ISBN 85-224-3673-8.

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