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Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
MUNICÍPIO DE QUATIGUÁ
Prefeito
Dezembro/2011
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Representante da Emater
- Edson de Oliveira - titular
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CONSULTORIA CONTRATADA
MB – CONSULTORIA PROJETOS E PLANEJAMENTOS S/S LTDA.
EQUIPE TÉCNICA
Msc. Márcia Bounassar
Arquiteta e Urbanista / Coordenação Geral
Alexandro Bini
Arquiteto e Urbanista / Supervisor de dados e informações
Sérgio Staciak
Engenheiro Agrimensor / Levantamento e medição dos dados
Juliana Naves
Estagiária em Turismo e Hotelaria
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 11
1.1 Apresentação 12
1.2 Justificativa do Plano 15
1.3 Metodologia de Abordagem 17
1.4 Desenvolvimento do Plano Diretor Municipal 19
1.5 Objetivos 21
1.5.1 Objetivos Gerais 21
1.5.2 Objetivos Específicos 21
1.6 Diretrizes 22
2. SÍNTESE DAS INFORMAÇÕES 24
2.1 Caracterização do Município 25
2.1.1 Origem e Ocupação do Município 25
2.1.2 O Espaço Geográfico Mesorregional 34
2.1.3 Ventos 38
2.1.4 Hidrografia 39
2.1.5 Vegetação 43
2.1.6 Geomorfologia 46
2.1.7 Condicionantes Geotécnicas 47
2.2 Aspectos Sócio-Econômicos 49
2.2.1 População 49
2.2.2 Economia 52
2.3 Aspectos Sócio-Espaciais 59
2.3.1 Evolução da Ocupação Urbana 59
2.3.2 Uso e Ocupação do Solo Urbano 60
2.4 Aspectos Urbanísticos 62
2.4.1 Infra-Estrutura Urbana 62
2.4.1.1 Serviço de Abastecimento de Água e Coleta de Esgoto 62
2.4.1.2 Serviço de Esgotamento Sanitário 63
2.4.1.3 Serviço de Drenagem de Águas Pluviais 64
2.4.1.4 Serviço de Abastecimento de Energia e Iluminação Pública 66
2.4.1.5 Sistema Viário 67
2.4.1.6 Serviço de Pavimentação das Vias Públicas 70
2.4.1.7 Serviço de Arborização Pública 71
2.4.1.8 Áreas de Preservação 73
2.4.2 Equipamentos Urbanos e Comunitários 74
2.4.2.1 Educação 74
2.4.2.2 Saúde 78
2.4.2.3 Assistência Social 81
2.4.2.4 Esporte, Cultura e Lazer 82
2.4.2.5 Religião 83
2.4.3 Serviços Públicos 83
2.4.3.1 Transportes 83
2.4.3.2 Telefonia 84
2.4.3.3 Correios e Telégrafos 85
2.4.3.4 Comunicação Social 85
2.4.3.5 Serviço de Limpeza Pública 86
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RELAÇÃO DE FIGURAS
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RELAÇÃO DE MAPAS
Situação
Nº do mapa Assunto
01 Mapa do Município
02 Mapa do Município e Hidrografia
03 Mapa de Pavimentação do Município - Zoneamento
04 Mapa de Evolução Urbana por década
05 Uso e Ocupação do Solo Urbano
06 Indicativo do Material Utilizado
07 Serviço de Abastecimento de Água
08 Serviço de Coleta de Esgoto
09 Serviço de Drenagem de Águas Pluviais
10 Serviço de Iluminação Pública
11 Sistema Viário Atual
12 Caixas de Ruas Atuais
13 Pavimentação das Vias
14 Áreas Verdes
15 Parques, Jardins e Cemitérios
16 Educação
17 Ensino
18 Saúde
19 Assistência Social
20 Esporte, Cultura e Lazer
21 Religião
22 Serviços Públicos
23 Transporte
24 Comunicação
25 Varrição Pública
26 Coleta de Lixo
27 Perímetro Urbano Proposto
28 Parcelamento Urbano e Expansão Urbana
29 Zoneamento
30 Sistema Viário
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Foto 1 Erosão 65
Foto 2 Ilustração das ruas 68
Foto 3 Arborização de rua 72
Foto 4 Escola Municipal 75
Foto 5 Escola Municipal 76
Foto 6 Escola Municipal 77
Foto 7 Igreja Matriz 83
Foto 8 Lixão 86
Foto 9 Praça 88
Foto 10 Prefeitura Municipal 90
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1. INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
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DIAGNÓSTICOS LEI DE
PARCELAMENTO
MACROZONEAMENTO LEI DO
SISTEMA VIÁRIO
FUNDAMENTAÇÃO
CÓDIGO
DAS LEIS
DE OBRAS
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Prefeitura Municipal
Consultoria
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1.5 Objetivos
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1.6 Diretrizes
1.6.1 Da Legislação:
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2. SÍNTESE DAS
INFORMAÇÕES
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E a revolução?
Aos 8l anos de idade e muito conhecido por Jorge Luna, uma das
testemunhas oculares da refrega é Jorge Barbosa Lima, que chegou à “praça”
(ele não diz “cidade”) em 13 de junho de 1928 e dela não se retirou quando
chegaram as tropas gaúchas em 1930. Mesmo tendo consciência de mortos e
feridos. (...) Os paulistas, “defendendo o Sr. Washington Luiz”, eram os
“liberais” ou “legalistas” e as tropas gaúchas, marchando com Getúlio Vargas,
eram os “revoltosos”, que apontaram no morro a sudeste de Quatiguá,
procedentes da região de Ponta Grassa. “Era um batalhão do coronel
Cavalcanti, mais ou menos uns quatrocentos homens, uma força mista de
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“SAQUES E REQUISIÇÕES”
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durante a passagem das tropas. Tudo foi relacionado como “requisitado” para
efeito de indenização que ficou apenas na promessa.
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os relatos dos dias de tensão e medo das poucas centenas de almas que
habitavam o lugarejo rural.
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- E quantos morreram?
O medo era tanto – recorda que ninguém podia ver farda pela
frente e já se escondia no mato.
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Topônimo
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2.1.3 Ventos
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2.1.4 Hidrografia
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Fonte:disponível em www.pr.gov.br/meioambiente/suderhsa/comite_bacias_hidro.shtml
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O principal rio, que denomina a bacia, é o rio das Cinzas, ele nasce
na Serra de Furnas e recebe dois importantes afluentes, o rio Laranjinha
(margem esquerda) e rio Jacarezinho (margem direita).
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2.1.5 Vegetação
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2.1.6 Geomorfologia
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2.2.1 População
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População residente de 10
População residente, sexo e situação do domicílio anos
ou mais de idade
Municípios
Taxa de
Alfa- alfabe-
Total Homens Mulheres Urbana Rural Total
betizada tização
(%)
Paraná 9.563.458 4.737.420 4.826.038 7.786.084 1.777.374 7.752.774 7.088.061 91.4
50
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2.2.2 Economia
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Pinus 15 5 20 10.000
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Produtores descapitalizados;
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2.4.2.1 Educação
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2.4.2.2 Saúde
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Especialidade Nº de Leitos
Clínica Médica 016
Clínica Cirúrgica 002
Clínica Obstétrica 006
Clínica Pediátrica 005
Leitos Observação 001
Total 030
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2.4.2.5 Religião
2.4.3.1 Transportes
83
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2.4.3.2 Telefonia
84
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Gabinete do Prefeito.
Órgão de Assessoramento:
Assessoria Técnica.
Divisão de Administração;
Divisão de Finanças.
Divisão de Educação;
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ORGANOGRAMA
Obs.: Este Organograma foi elaborado pela Prefeitura Municipal, portanto foi colocado no
Plano como informação do mesmo modo que recebido, sem alteração alguma, mesmo
havendo algumas repetições de departamentos.
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PREFEITO
Gabinete*
Assessoria Técnica**
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3. DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES
E PROPOSIÇÕES
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3. DIRETRIZES E PROPOSIÇÕES
3.1 Síntese
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Aspectos Físico-Ambientais
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Hidrografia - Melhoria das condições dos - Mananciais de água com - Implantar um viveiro de mudas
mananciais. pouca proteção. adequadas para a recomposição
- Assoreamento dos das matas ciliares dos rios e
mananciais de água e mananciais de água, minas e
contaminação de ribeirões e represas.
córregos.
Relevo - Relevo ingrime em parte da - Irregularidade das - Proibição da ocupação de áreas
cidade (até 15%). ocupações e áreas com declividade acentuada, ou
urbanizadas abaixo da linha não recomendadas pelo tipo de
férrea, onde a declividade é solo.
superior a 15%.
- Restrições na implantação
de infra-estrutura.
Recursos Florestais - Diminuição gradativa das - Degradação do meio - Implementação de um programa
reservas de mata nativa no ambiente. de reflorestamento eficiente e
município. com fiscalização no município.
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Matas Ciliares - Fundo de vale com pequenas - Poluição e assoreamento - Recuperação das matas ciliares
áreas providas de mata ciliar, de do leito dos cursos d’água. ao longo dos córregos e cursos
modo rarefeito e descontinuo. - Diminuição da qualidade de d’água, na faixa definida na Lei de
vida da população. Zoneamento.
Serviço de Arborização - Ausência de arborização -Deterioração de passeios, - Fomento a arborização de vias,
adequada nas vias públicas, as falta de sombreamento e através de trabalho conjunto entre
espécies predominantes permeabilidade visual e a Prefeitura, a EMATER e os
(Grevílea, Alfeneiro e Cipreste) paisagem árida. estabelecimentos de ensino.
são inadequadas. Prever doação de mudas de
espécies adequadas, orientações
técnicas quanto ao plantio, à poda
e demais cuidados necessários
com a arborização pública.
Áreas de Preservação de - Fundo de vale com pequenas - Poluição e assoreamento - Recuperação das matas ciliares
Fundo de Vale áreas providas de mata ciliar, de do leito dos cursos d’água. ao longo dos córregos e cursos
modo rarefeito e descontinuo. - Diminuição da qualidade de d’água, na faixa definida na Lei de
vida da população. Zoneamento.
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Aspectos Econômicos
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Serviços / Indústria / Comércio - Falta de fiscalização do - Venda ilegal de - Controle dos maiores produtos
comércio clandestino. produtos, prejudicando os comercializados no município.
- Falta de incentivos a vendedores autorizados. - Lei de Incentivo a
industrialização. - Falta de local apropriado Industrialização.
- Qualificação de mão-de- para o produto industrial. - Fiscalização do Comércio
obra. clandestino.
- Criação de barracões para
incubadora industrial.
- Aumento da produção industrial.
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Sistema Viário
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Rodovias - Péssimas condições de - Aumento no risco de - Diminuição dos riscos em
algumas rodovias. acidentes. acidentes e melhoria para a
economia do município.
- Melhoria das rodovias.
Estradas Municipais - Condições precárias das - Aumento de risco de - Diminuição dos riscos em
estradas municipais. acidentes. acidentes e melhoria para a
economia do município.
- Melhoria das estradas.
Malha Urbana - Vias públicas com tipo de uso - Estabelecimentos - Proibição de utilização das vias
inadequado. comerciais de determinados para beneficiamento de produtos
produtos utilizam os agrícolas e demais usos que
passeios e as vias públicas prejudicam o tráfego tanto de
para benefício próprio. veículos quanto de pedestres.
- Degradação do meio
ambiente e diminuição da
qualidade de vida urbana.
- Circulação de veículos
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Sinalização Urbana - Sinalização urbana deficiente. - Falta de sinalização urbana - Melhoria no fluxo de pedestres e
para direcionar a população. veículos.
Ocupações Irregulares - Áreas ocupadas - Ocupações de áreas - Proibição da ocupação de áreas
irregularmente, em terrenos abaixo da linha férrea, onde com declividade acentuada ou
inadequados. a declividade é superior a não recomendada pelo tipo de
15%. solo.
- Restrições à implantação
de infra-estrutura básica.
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Infra-estrutura Urbana
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Cemitério - Ampliação do cemitério. - Falta de espaços para os - Terreno próximo ao cemitério
próximos cinco anos. existente com possibilidade de
ampliação.
Lixão – Aterro Sanitário - Local inadequado para o - Lixo acumulado a céu aberto, - Criação de usina em local
depósito do lixo. causando epidemias. adequado para tratamento do
lixo.
- Melhoria da qualidade de
vida da população e melhoria
na qualidade de salubridade
do município.
Construções - Pela inexistência de - Falta de fiscalização nas - Adoção das leis urbanísticas
legislação específica, não há construções. necessárias, mediante
uma fiscalização nas fiscalização por parte do Poder
construções. Público Municipal.
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Bocha.
- Transporte de uso específico - Dificuldade de transporte dos - Facilidade de transporte dos
para o esporte. alunos em torneios e jogos. alunos em torneios e jogos.
- Diversificação dos tipos de - Falta de lazer para - Construção de uma pista de
esportes. adolescentes e jovens. Skate.
- Incentivo ao esporte e lazer.
- Adequação do Ginásio de - Falta de local próprio para - Melhoria na qualidade do
Esportes. desenvolvimento do esporte, esporte e lazer do município.
jogos e torneios.
Cultura - Incentivo à Cultura. - Falta de incentivo à cultura. - Criar a Casa de Cultura,
espaço próprio para toda a
comunidade, com
apresentações e aulas de
teatro e música artes e outros.
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Educação
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Educação - Construção de mais escolas. - O ensino fundamental de 1ª a - Melhoria no atendimento aos
5º ano não possui espaço alunos e profissionais
físico próprio, o que causa envolvidos na educação.
transtorno no atendimento,
necessitando deslocar os
alunos para outro local cedido
pela comunidade.
- Faltam biblioteca, sala de
informática, quadra coberta,
sala de fotocópias, laboratório,
sala de teatro, oficinas
profissionalizantes, sala de
reuniões, refeitório, carteiras e
cadeiras adequadas para
atender os alunos de todas as
idades, sala de TV, piscinas,
salas: direção, secretaria,
coordenação, sala dos
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Infância e Adolescência – PIÁ diversas oficinas para desenvolvimento de atividades vida da população.
crianças, adolescentes, com a população.
jovens, 3º idade e mães de
Alunos do Projeto Piá.
- Contratação de Profissionais - Falta de profissionais - Atendimento especial aos
capacitados para capacitados em diversas alunos com profissionais
desempenhar junto às áreas. específicos, buscando
crianças, adolescentes, melhoria para uma vida mais
jovens, 3º idade e mães de digna e mais feliz.
alunos; atendimentos
emocionais, psicológicos e
sociais.
- Construção de salões para - Proporcionar aos alunos uma
serem desenvolvidas reflexão sobre, cultura,
atividades educativas. provocando contrastes e
aberturas na construção de
seus significados.
- Construção de cinema. - Falta de incentivo à cultura. - A fim de adquirir
conhecimento do
funcionamento do mesmo,
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Quadra Coberta
Casa para realização das
atividades da área doméstica.
Casa para caseiro.
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Saúde
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Centro Municipal de Saúde -Transporte para Pacientes. - Falta de recurso móvel para - Possibilidade de locomoção
pacientes. de pacientes, melhorando e
agilizando o atendimento.
- Novas especialidades - Deficiência no atendimento - Abrangência e maior
médicas: Pediatria, médico e locomoção dos eficiência no atendimento
Ginecologia, Geriatria e pacientes para outra cidade médico.
Clínico Geral. em busca desses recursos.
-Transporte de funcionários - Falta de incentivo a - Facilidade ao funcionário de
para capacitação. capacitação profissional locomoção para capacitação
- Ampliação da Clínica - Deficiência no atendimento. - Maior abrangência no
odontológica. atendimento aos pacientes
com melhoria na qualidade.
- Compra de aparelhos - Deficiência no atendimento - Melhoria na qualidade de
médicos como: médico. atendimento, evitando a
Eletrocardiograma Aparelho locomoção de pacientes para
de Raios-X, Aparelho de cidades da região em busca
Mamografia. destes recursos.
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- Cozinha Comunitária. - Falta de recurso social para - Local adequado para garantir
alimentar população carente. apoio social na área alimentar.
- Equipamentos para - Falta de incentivo a - Melhora na qualidade de
Informática. informatização. ensino.
- Criação de Albergues. - Falta de locais para acolher a - Dar sustentação e apoio
população carente. social a população
extremamente carente.
- Centro de geração de renda. - Indivíduos sem apoio ao - Proporcionar instrumento de
desenvolvimento de trabalho e trabalho aos indivíduos
geração de renda. vulneráveis e a oportunidade
de trabalho e apropriação de
renda.
- Centro Cultural. - Falta de incentivo a cultura e - Trabalho com crianças e
esporte. adolescentes na área cultural e
esportiva.
- Enfrentando a pobreza. - Investimentos econômicos - Buscar subsidiar técnica e
sociais nos grupos iniciativas que lhe garantem
populacionais em situação de meios de capacidade produtiva
pobreza. e de gestão para a melhoria
das condições gerais.
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Zona Rural
ASSUNTO CONDICIONANTES DEFICIÊNCIAS POTENCIALIDADES
Associação de olericultores - Baixa qualificação da mão- - Produtores mal informados - Treinamento da mão-de-obra
de-obra. das tecnologias adequadas através de cursos, dias de
para a atividade que exercem. campo, unidades de
observação, etc.
- Utilização de apenas uma - Produtores dependendo de - Conscientizar os produtores
cultura produtiva. apenas uma fonte de renda, da necessidade da
apenas em um período do diversificação de atividades
ano. para ter uma produção
contínua durante o ano todo.
Promover treinamento através
de exemplos de propriedades
diversificadas.
Pecuária - Animais com baixa aptidão - Baixa produtividade leiteira - Introduzir animais com
leiteira. Kg/vaca. melhor padrão genético e
introduzir inseminação
artificial.
- Falta de higiene. Problemas - Baixa qualidade do leite - Instalar resfriadores
com mastite. produzido. comunitários de leite nos
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4. MACROZONEAMENTO
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4. MACROZONEAMENTO
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O perímetro urbano atual está além das áreas loteadas, sendo necessária
a sua redução. A Minuta de Anteprojeto de Lei do Perímetro Urbano apresenta a
proposta de redução e a descrição do novo perímetro. A delimitação do novo
perímetro urbano considerou as áreas de expansão propostas no
macrozoneamento. A Minuta de Anteprojeto de Lei é acompanhada por mapa
delimitando este perímetro.
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O sistema viário de uma cidade é gerido no seu aspecto físico pelo Poder
Público Municipal responsável pela:
Trânsito e sinalização;
Fiscalização e multas.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7. LEIS
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LEI Nº 1.725/2011
Título I
Das Disposições Preliminares
Título II
Da Política Urbana
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
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CAPÍTULO II
DOS PLANOS E PROPOSTAS
Art. 9º – Fica estabelecida, como meta a ser atingida pelo Município, no prazo de
dez anos, a implantação dos seguintes planos e ações:
I – revisão e atualização sistemática das leis componentes do Plano Diretor;
II – formulação dos seguintes planos municipais setoriais, articulados e
integrados de:
a) expansão e adequação viária;
b) desenvolvimento industrial;
c) habitação;
d) saúde;
e) educação, cultura e esportes;
f) valorização histórica, paisagística e cultural;
g) turismo;
h) qualificação do espaço urbano;
i) valorização da cidadania;
158
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
j) defesa civil;
k) saneamento;
l) ambiente;
m) transporte coletivo;
n) agricultura e desenvolvimento rural.
CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
Art. 10. – Para assegurar aos munícipes o direito de exercer a gestão democrática
da cidade, corrigir distorções no consumo de bens comunais, efetivarem os objetivos
fixados nesta lei, bem como realizar planos e programas setoriais, projetos e obras,
o Poder Público utilizar-se-á dos seguintes instrumentos de implementação da
Política Urbana, nos termos da legislação federal, estadual ou municipal:
I – instrumentos fiscais:
a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
c) Incentivos e benefícios fiscais;
d) Contribuição de Melhoria decorrente de obras e benfeitorias públicas;
II – instrumentos financeiros e econômicos:
a) fundo municipal de desenvolvimento;
b) co-responsabilização dos agentes econômicos;
III – instrumentos jurídicos e políticos:
a) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, que poderão ser
aplicados em toda área urbana não edificada, subutilizada ou não utilizada, nos
termos da Lei;
b) fixação de requisitos urbanísticos em geral;
c) desapropriação;
d) desapropriação urbanística, prevista no inciso III do § 4º do artigo 182 da
Constituição da República, que poderá ser aplicada a todos os vazios urbanos
contidos na Zona Urbana;
e) discriminação de terras públicas destinadas prioritariamente a assentamentos
da população de baixa renda;
f) permuta de imóveis públicos por imóveis particulares;
g) concessão do direito real de uso de imóveis integrantes do patrimônio público;
h) fixação de padrões e condições para a instalação de fontes poluidoras e
controle das existentes;
i) imposição de penalidades por infrações;
j) implantação de coeficiente construtivo para aplicação do solo criado;
k) intervenção em loteamentos;
159
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160
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CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES DE POLÍTICAS SETORIAIS
SEÇÃO I
De Planejamento Urbano
161
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SEÇÃO II
De Planejamento Ambiental
Art. 15. – São princípios e diretrizes para ações e políticas a serem estabelecidas na
área ambiental:
I – promover a ampliação, recuperação e monitorização das áreas verdes de
uso público da sede do Município;
II – criação de áreas de lazer em fundos de vale;
III – realizar o plantio de mudas próprias à arborização das vias urbanas;
IV – recuperação e preservação da vegetação e controle dos processos de
erosão das áreas das nascentes e dos fundos de vale;
V – promover a desocupação e impedir que os fundos de vale venham a ser
ocupados em prejuízo da flora com as degradações ambientais;
VI – realizar a construção, o correto tratamento e a manutenção do depósito de
lixo urbano municipal, em local próprio a tal finalidade;
VII – ampliar, através de recursos próprios ou convênios, o sistema de coleta de
tratamento de esgoto, consideradas as deficiências existentes;
VIII – promoção de projetos que valorizem a coleta, tratamento e reciclagem do
lixo urbano;
IX – prevenção e combate à degradação do solo;
X – promover a melhoria e a proteção dos recursos hídricos, além de programas
de despoluição dos mesmos.
SEÇÃO III
De Planejamento Econômico
SEÇÃO IV
De Planejamento Social
SEÇÃO V
De Desenvolvimento Institucional
163
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO V
DOS FATORES FAVORÁVEIS E RESTRITIVOS AO DESENVOLVIMENTO DO
MUNICÍPIO
CAPÍTULO VI
DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
164
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Título III
Da Promoção Humana
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA DE PROMOÇÃO HUMANA
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DE SAÚDE
Art. 23. – A política de saúde objetiva garantir a toda população plenas condições de
saúde, observados os seguintes princípios:
I – eficiente prestação de serviços municipais, com acesso universal e igualitário
às ações e serviços de saúde, através de sua promoção, proteção e recuperação;
165
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
166
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CAPÍTULO III
DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
168
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO IV
DA POLÍTICA DE AÇÃO SOCIAL
Art. 28. – A política de ação social objetiva proporcionar, aos indivíduos e às famílias
carentes, condições para a conquista de sua autonomia, mediante:
I – combate às causas da pobreza;
II – redução das desigualdades sociais;
III – promoção da integração social.
169
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO V
DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO
CAPÍTULO VI
DA POLÍTICA DE ESPORTES E LAZER
Art. 33. – A política de esportes e lazer tem como objetivo propiciar aos munícipes
as condições de desenvolvimento físico, mental e social, através do incentivo à
prática de atividades esportivas e recreativas.
Art. 34. – A política de esportes e lazer deverá orientar-se pelos seguintes
princípios:
I – desenvolvimento e fortalecimento dos laços sociais e comunitários entre os
indivíduos e grupos sociais;
171
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172
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO VII
DA POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
Art. 37. – A política do meio ambiente objetiva garantir a todos o direito ao ambiente
ecologicamente equilibrado, regulando a ação do Poder Público Municipal e sua
relação com os cidadãos e instituições públicas e privadas.
Art. 38. – A política municipal do meio ambiente é orientada pelos seguintes
princípios:
I – a garantia de equilíbrio na interação de elementos naturais e criados, de
forma a abrigar, proteger e promover a vida em todas as suas formas;
II – a garantia, a todos, de um meio ambiente ecologicamente equilibrado;
III – a racionalização do uso dos recursos ambientais;
IV – a valorização e incentivo ao desenvolvimento da consciência ecológica.
Art. 39. – São diretrizes para a política do meio ambiente:
I – incentivar a participação popular na gestão das políticas ambientais;
II – promover a produção, organização e a democratização das informações
relativas ao meio ambiente natural e construído;
III – compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a preservação
ambiental;
IV – articular e integrar as ações e atividades ambientais desenvolvidas pelos
órgãos e entidades ambientais do Município, com aquelas dos órgãos federais e
estaduais, quando necessário;
V – articular e integrar as ações e atividades ambientais intermunicipais,
favorecendo consórcios e outros instrumentos de cooperação;
VI – elaborar o zoneamento ambiental do Município;
173
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
a) para os lotes com área de até 200 m² (duzentos metros quadrados), não é
exigida a taxa de permeabilidade do solo.
b) para os lotes com área acima 200 m² (duzentos metros quadrados)até 500m²
(quinhentos metros quadrados), a taxa de permeabilidade do solo é correspondente
a 10% (dez por cento) da área do lote.
c) para os lotes com área acima 500 m² (quinhentos metros quadrados) até
2000m² (dois mil metros quadrados, a taxa de permeabilidade do solo é
correspondente a 20% (vinte por cento) da área do lote.
d) para os lotes com área superior a 2000 m² (dois mil metros quadrados), a taxa
de permeabilidade do solo é correspondente a 30% (trinta por cento) da área do lote.
XII – monitorar permanentemente as condições das áreas de risco, adotando-se
medidas corretivas pertinentes;
XIII – combater o processo de erosão em fundos de vale;
XIV – impedir a ocupação antrópica nas áreas de risco potencial, assegurando-
se destinação adequada às mesmas;
XV – proteger as áreas ameaçadas de degradação e recuperar as áreas
degradadas;
XVI – proteger as áreas de mananciais, limitando e racionalizando sua ocupação
antrópica;
XVII – garantir a integridade do patrimônio ecológico, genético e paisagístico do
Município;
XVIII – impedir ou restringir a ocupação urbana em áreas frágeis de baixadas e
de encostas, impróprias à urbanização, bem como em áreas de notável valor
paisagístico;
174
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CAPÍTULO VIII
DA POLÍTICA DE SANEAMENTO
175
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CAPÍTULO IX
DA POLÍTICA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTE COLETIVO
176
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
177
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CAPÍTULO XI
DA POLÍTICA DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL
Título IV
Do Sistema de Planejamento e Gestão
CAPÍTULO I
DA GESTÃO PÚBLICA
Art. 48. – A política de gestão pública tem por objetivo orientar a atuação do poder
público e dotá-lo de capacidade gerencial, técnica e financeira para o pleno
cumprimento de suas funções.
Art. 49. – São diretrizes da política de gestão pública:
I – reestruturar e implantar o sistema municipal de gestão e planejamento;
II – descentralizar os processos decisórios;
III – dotar as unidades operacionais do governo de competência técnica e
capacidade financeira para o exercício de suas funções;
IV – aperfeiçoar os sistemas de arrecadação, cobrança e fiscalização tributárias;
V – prover condições efetivas para garantir a participação popular nos processos
de decisão;
VI – valorizar, motivar e promover a qualificação profissional dos servidores
públicos;
VII – atuar de forma articulada com outros agentes sociais, parceiros ou órgãos
governamentais, sobretudo nas ações de maior impacto social e econômico;
VIII – assegurar transparência nas ações administrativas e financeiras, inclusive
mediante divulgação regular de indicadores de desempenho.
178
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
CAPÍTULO III
DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO
179
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
das ações das várias áreas e níveis da gestão, conforme dispõe a Lei Federal n.º
10.257, de 10 de julho de 2001 e esta Lei.
Parágrafo único. O Conselho Municipal de Planejamento Urbano de Quatiguá
seguirá os mesmos moldes do Conselho Nacional das Cidades (Decreto n.º 5.031,
de 2 de abril de 2004), para a gestão, definição, orientação e deliberação da política
de gestão urbana no Município.
Art. 54. – Ao Conselho Municipal de Planejamento Urbano de Quatiguá compete:
I – propor diretrizes, instrumentos, normas e prioridades da política municipal de
desenvolvimento urbano;
II – acompanhar e avaliar a implementação da política municipal de
desenvolvimento urbano, em especial as políticas de habitação, de saúde, de
educação, de saneamento ambiental, de transportes e de mobilidade urbana, e
recomendar as providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos;
III – propor a edição de normas gerais de direito urbanístico e manifestar-se
sobre propostas de alteração da legislação pertinente;
IV – emitir orientações e recomendações sobre a aplicação do Plano Diretor e as
demais Leis que o compõe, conforme artigo 3º desta Lei, e segundo ainda as
diretrizes do Estatuto da Cidade e dos demais atos normativos relacionados ao
desenvolvimento urbano;
V – promover a cooperação entre os governos da União, dos Estados e dos
Municípios e a sociedade civil na formulação e execução da política municipal de
desenvolvimento urbano;
VI – promover, em parceria com organismos governamentais e não-
governamentais, nacionais e internacionais, a identificação de sistemas de
indicadores, no sentido de estabelecer metas e procedimentos com base nesses
indicadores, para monitorar a aplicação das atividades relacionadas com o
desenvolvimento urbano;
VII – estimular ações que visem propiciar a geração, apropriação e utilização de
conhecimentos científicos, tecnológicos, gerenciais e organizativos pelas populações
das áreas urbanas;
VIII – estimular a ampliação e o aperfeiçoamento dos mecanismos de
participação e controle social da sociedade, visando fortalecer o desenvolvimento
urbano sustentável;
IX – aprovar seu regimento interno e decidir sobre as alterações propostas por
seus membros.
Parágrafo único. Fica facultado ao Conselho Municipal de Planejamento
Urbano de Quatiguá, promover a realização de seminários ou encontros regionais
sobre temas de sua agenda, bem assim estudos sobre a definição de convênios na
área de desenvolvimento urbano sustentável e da propriedade urbana, a serem
firmados com organismos nacionais e internacionais, públicos ou privados.
Art. 55. – O Conselho Municipal de Planejamento Urbano de Quatiguá terá em sua
composição os seguintes representantes:
I – Poder Público Municipal – um de cada segmento abaixo especificado:
a) Divisão Municipal de Administração;
b) Legislativo Municipal;
180
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
181
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título V
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 57. – Ao Poder Executivo Municipal caberá ampla divulgação do Plano Diretor e
das demais normas municipais, em particular as urbanísticas, através dos meios de
comunicação disponíveis e da distribuição de cartilhas e similares, além de manter
exemplares acessíveis à comunidade.
Art. 58. – A Prefeitura Municipal promoverá a capacitação sistemática dos
funcionários municipais para garantir a aplicação e a eficácia desta Lei e do conjunto
de normas urbanísticas.
Art. 59. – O Poder Executivo deverá enviar à Câmara Municipal, anteprojeto de lei
ajustando a legislação do Perímetro Urbano, Posturas, Obras, Uso e Ocupação do
Solo Urbano, Parcelamento do solo, Edificações e Sistema Viário, dentre outras,
adequando-as às novas diretrizes e normas do Plano Diretor, em regime de
urgência.
Art. 60. – Para assegurar recursos materiais, humanos e financeiros necessários à
implementação dos planos, programas, projetos e atividades derivadas desta Lei,
fica o Chefe do Poder Executivo obrigado a inserir no Plano Plurianual, Lei de
Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual, a previsão dos recursos
indispensáveis em “Projetos/Atividades – P/A” específico.
Parágrafo único. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a abrir créditos
especiais para o exercício de 2008, necessários ao cumprimento desta Lei.
Art. 61. – Esta Lei será regulamentada no que couber no prazo máximo de 180
(cento e oitenta) dias.
Art. 62. – Ficam estabelecidos os seguintes prazos, contados da data de publicação
desta lei:
I – de trinta dias, para a composição do Conselho Municipal de Planejamento
Urbano de Quatiguá, cujos conselheiros terão mandato de 2 (dois) anos;
II – de sessenta dias, para elaboração e aprovação do Regimento Interno do
Conselho Municipal de Planejamento Urbano de Quatiguá;
III – de noventa dias, para a primeira reunião do Conselho Municipal de
Planejamento Urbano de Quatiguá, que terá por finalidade avaliar as diretrizes e
prioridades do Plano Diretor, de modo a orientar a formulação dos programas de
governo do Município e dos respectivos orçamentos.
IV – de cento e oitenta dias, para elaboração e envio à Câmara Municipal das
modificações que se fizerem necessárias na legislação municipal, de modo a
adequá-la às diretrizes do conjunto de leis que compõem este Plano Diretor.
182
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Art. 63. – Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
_____________________________
Efraim Bueno de Moraes
Prefeito Municipal
183
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Urbana
184
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LEI Nº 1.726/2011
Título I
Das Disposições Preliminares
185
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
IV – uso do solo é o rol das diversas atividades para uma determinada zona;
V – ocupação do solo é a maneira da edificação ocupar o solo, em função dos
índices urbanísticos incidentes, que são:
a) taxa de ocupação;
b) coeficiente de aproveitamento;
c) recuo e afastamento;
d) gabarito;
e) taxa de permeabilidade.
Título II
Do Uso e Ocupação do Solo e Expedição de Alvarás
CAPÍTULO I
DO USO DO SOLO
187
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
188
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
190
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
191
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO III
DA EXPEDIÇÃO DE ALVARÁS
dispositivos legais incidentes, em especial das faixas “non aedificandi”, estas no que
couber.
Parágrafo único. O início ou expansão de qualquer atividade dependerá
igualmente de consulta prévia e obtenção de alvará de localização e funcionamento
junto à Municipalidade.
Art. 20 – Orientado pela consulta prévia e quando for o caso, o interessado
procederá à elaboração do projeto, mediante a assunção de responsabilidade por
profissional legalmente habilitado, e providenciará os demais documentos
necessários, para fins de aprovação e/ou licenciamento pela municipalidade.
Título III
Dos Instrumentos de Política Urbana
CAPÍTULO I
DO PARCELAMENTO, UTILIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Art. 26 – Para os fins desta Lei e da Lei do Parcelamento do Solo, todo imóvel
deverá atender à sua função social, estando o Poder Executivo Municipal autorizado
a determinar a obrigação quanto ao parcelamento, à edificação ou a utilização
compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que assim
se definem:
§ 1º – Considera-se subutilizado ou não utilizado o imóvel:
193
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
I – cujo aproveitamento seja inferior aos padrões exigidos por esta Lei e pela Lei
do Parcelamento do Solo;
II – os imóveis que, embora efetivamente utilizados, não tenham atingido o
aproveitamento máximo a ele possível, não se sujeitam às sanções atribuídas aos
imóveis subutilizados;
§ 2º – O proprietário será notificado pelo Poder Executivo Municipal para o
cumprimento da obrigação, devendo a notificação ser averbada no cartório de
registro de imóveis a qual se fará:
I – por funcionário do órgão competente do Poder Executivo Municipal, ao
proprietário do imóvel ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha
poderes de gerência geral ou administração;
II – por edital quando frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação na
forma prevista pelo inciso I.
§ 3º – Os prazos para cumprimento das obrigações quanto ao parcelamento, à
edificação ou a utilização compulsórios, deverão respeitar as seguintes disposições:
I – terá o proprietário um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado
o projeto no órgão municipal competente;
II – o proprietário terá dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as
obras do empreendimento.
III – o Poder Executivo Municipal poderá modificar os prazos acima
estabelecidos, excepcionalmente quando se tratar de empreendimentos de grande
porte, ocasião em que se poderá prever a conclusão em etapas, assegurando-se
que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo.
§ 4º – A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior à
data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, edificação ou
utilização previstas neste artigo, sem interrupção de quaisquer prazos.
CAPÍTULO II
DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO
CAPÍTULO III
DO DIREITO DE PREEMPÇÃO
195
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Art. 31 – O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o
Poder Público Municipal, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, manifeste por escrito
seu interesse em comprá-lo.
§ 1º – À notificação mencionada no "caput" será anexada proposta de compra
assinada por terceiro interessado na aquisição do imóvel, na qual deverão constar o
preço, as condições de pagamento e o prazo de validade.
§ 2º – O Poder Público Municipal publicará em órgão oficial e também em pelo
menos um jornal local ou regional de grande circulação, o edital de aviso da
notificação recebida nos termos do "caput" e da intenção de aquisição do imóvel nas
condições da proposta apresentada.
§ 3º – Transcorrido o prazo mencionado no "caput" sem manifestação, fica o
proprietário autorizado a realizar a alienação para terceiros, nas condições da
proposta apresentada.
§ 4º – Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar
ao Poder Público Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, uma cópia do instrumento
público de alienação do imóvel.
§ 5º – A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada
é nula de pleno direito.
§ 6º – Ocorrida à hipótese prevista no § 5º o Município poderá adquirir o imóvel
pelo valor da base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta
apresentada, se este for inferior àquele.
CAPÍTULO IV
DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR
196
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
197
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO V
DA URBANIZAÇÃO CONSORCIADA
CAPÍTULO VI
DO DIREITO DE SUPERFÍCIE
CAPÍTULO VII
DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR
Art. 45 – Lei municipal definirá os termos pelos quais poderá autorizar o proprietário
de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante
escritura pública, o direito de construir previsto em legislação urbanística decorrente
desta Lei, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:
I – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
II – preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico,
ambiental, paisagístico, social ou cultural;
III – servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas
ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.
§ 1º – A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao
Poder Público seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do
caput.
§ 2º – A lei municipal referida no caput estabelecerá as condições relativas à
aplicação da transferência do direito de construir.
CAPÍTULO VIII
DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
199
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO IX
DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO
CAPÍTULO X
DA USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO
Art. 50 – Aquele que possuir como sua a área ou edificação urbana de até 250 m²
(duzentos e cinqüenta metros quadrados), por 5 (cinco) anos, ininterruptamente e
sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º – O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos,
independentemente do estado civil.
§ 2º – O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo
possuidor mais de uma vez.
§ 3º – Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua de pleno direito,
a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura
da sucessão.
Art. 51 – As áreas urbanas com mais de 250 m² (duzentos e cinqüenta metros
quadrados), ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por 5 (cinco)
anos, ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos
ocupados individualmente pelo possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas
coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel
urbano ou rural.
§ 1º – O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo,
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 2º – A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo juiz,
mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de registro de
imóveis.
200
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO XI
DO ZONEAMENTO RURAL
201
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS
Art. 57 – Os usos não relacionados nesta Lei serão enquadrados por analogia aos
usos nela previstos, a critério do Conselho Municipal de Planejamento Urbano de
Quatiguá, se necessário, e sujeitos à manifestação do órgão ambiental municipal ou
regional no caso de dúvida no tocante à classificação de atividades quanto ao nível
de degradação ou interferência ambiental.
Art. 58 – As edificações, usos, categorias de uso, instalações e atividades já
instaladas que forem classificadas como toleradas, na forma do inciso III do art. 4º
desta Lei, poderão ser ampliadas em terrenos que já possuem ou que venham a ser
adquiridos até a data de publicação desta Lei.
Parágrafo único. Nos terrenos adjacentes que venham a ser adquiridos após a
data de publicação desta Lei, valerá o uso que estiver estabelecido pela mesma
para a zona onde se situarem.
Art. 59 – As reformas, ampliações, demolições, reconstruções, pinturas,
adaptações, ocupação e utilização de edificações, monumentos e/ou espaços
declarados legalmente como de interesse histórico ou arquitetônico dependerão de
parecer prévio de órgão de deliberação coletiva específica.
Art. 60 – As operações de carga/descarga de mercadorias e
embarque/desembarque de pessoas deverão ser realizadas dentro dos limites dos
imóveis ou em locais, forma e horários estabelecidos ou aprovados pela
Municipalidade.
Art. 61 – Visando a prevenção de prejuízos decorrentes de inundações, poderá a
Municipalidade decretar medidas restritivas ao uso e ocupação de edificações e a
empreendimentos atingidos por cotas de enchente, previamente levantadas e
informadas, ouvido o Conselho Municipal de Planejamento Urbano.
Parágrafo único. As restrições incidem apenas sobre a parte que estiver abaixo
da cota.
Art. 62 – Os casos omissos, os que suscitem dúvidas, divergências ou onde se
verifique incompatibilidade de localização ou instalação relativamente aos usos
circundantes, serão objeto de deliberação no Conselho Municipal de Planejamento
Urbano de Quatiguá, que considerará na apreciação os critérios de que fala o art. 8º
desta Lei.
Art. 63 – Todas as pessoas físicas ou jurídicas no âmbito do território municipal
ficam obrigadas a prestar as informações que forem solicitadas pela Municipalidade
e dar acesso em suas propriedades aos agentes públicos credenciados para efeito
de verificação da aplicação do disposto nesta Lei e nas demais que integram o
Plano Diretor.
Art. 64 – É do direito da Municipalidade indagar acerca das pretensões de
proprietários ou interessados envolvendo assuntos tratados nesta Lei, objetivando
orientá-los, coibir irregularidades previamente e/ou proteger o interesse público.
Art. 65 – Todas as edificações e atividades, sejam particulares ou públicas, ficam
sujeitas a presente Lei.
Art. 66 – O Poder Público Municipal deverá criar no prazo de 90 (noventa) dias após
a publicação desta Lei, o Fundo Municipal de que trata o artigo 36 desta Lei, bem
como as exigências que se fizerem necessárias para o cumprimento de seus
objetivos.
202
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
________________________
Efraim Bueno de Moraes
Prefeito Municipal
203
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
TABELA I
204
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
205
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
TABELA II
ZONAS TO (%)
ZR 60
ZC 100/80 (*)
ZI 70
(*) §s 1º, 2º e 3º do art. 18.
206
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
ANEXO I
207
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
3. Inicia no encontro da Avenida Dr. João Pessoa com a Rua Pascoal Martinez, daí
segue por esta rua no sentido sul até encontrar a Rua Nicodemus Rodrigues Pádua,
segue por esta rua no sentido leste até encontrar a Rua Valter Dargel, segue por
esta rua no sentido sul até encontrar a faixa de domínio da antiga linha férrea, daí
segue contornando-a no sentido oeste até encontrar a Rua Dona Miloca, segue por
esta rua no sentido norte até encontrar a Rua João Castilho Munhoz, segue por esta
rua no sentido oeste até encontrar a Rua Manoel Morgado, segue por esta rua no
sentido norte até encontrar a Rua Joaquim Paes de Carvalho, segue por esta rua no
sentido leste até encontrar a Rua Dona Miloca, segue por esta rua no sentido norte
até encontrar a Rua Lucas dos Santos Camargo, segue por esta rua no sentido
oeste até encontrar a Rua Leonardo Muraro, daí segue por esta rua até encontrar a
Rua Nicodemus Rodrigues de Paula, segue por esta rua até encontrar a Rua Lúcio
Skroski, segue por esta rua no sentido norte até encontrar o antigo traçado da
Rodovia PR-092, segue por esta rodovia até encontrar a Avenida Dr. João Pessoa,
segue por esta avenida até encontrar a Rua Pascoal Martinez, fechando o perímetro
desta zona.
4. Inicia no encontro da Avenida Dr. João Pessoa com a Rua Antonio Benzi, daí
segue por esta rua até encontrar a Rua Julio Pedro da Paixão, segue por esta rua
até encontrar a Avenida Dona Antônia, segue por esta avenida até encontrar a Rua
do Astúrios, segue por esta rua até encontrar a Rua Palmeiras, segue por esta rua
até encontrar a Avenida Prefeito José Leonel Silveira, segue por esta avenida até
encontrar a Tua T. Jorge Aureliano de Gouveia, daí segue até encontrar a Avenida
Dr. João Pessoa, fechando o perímetro.
final do Quadro II
Carvalho, Rua Manoel Morgado, Rua João Castilho Munhoz, Rua Dona Miloca e o
contorno do perímetro urbano a oeste;
8. Área compreendida entre a Avenida Dona Antônia Mocelin Blanco, a Zona
Residencial Quatro, a Avenida José Eduardo Junior, a Rua Antônio Robles, e a Rua
Fernando Toledo;
9. Área compreendida entre a Rua Lúcio Parmezan, os lotes com testada para a
Rua Manoel Gonçalves Lopes, a Avenida Dr. João Pessoa, a Rua Valter Dargel, a
Rua Nicodemus Rodrigues de Paula, a Rua Pascoal Martinez, a Rua Antonio Benzi,
a Rua Júlio Pedro Paixão e a Avenida Dona Antônia Mocelin Blanco.
final do Quadro III
ANEXO 2
212
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
ANEXO I
214
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
215
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
ANEXO II
216
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
217
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
LEI Nº 1.728/2011.
Título I
Das Disposições Preliminares
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 1º – Fica instituída a Lei de Parcelamento do Solo, para fins urbanos nas áreas
admitidas pelas zonas urbanas e de expansão urbana definidas na Lei do Perímetro
Urbano e Rural do Município de Quatiguá.
§ 1º – Esta Lei estabelece normas, com fundamento na Lei Federal n.º 6.766/79
e Lei Federal n.º 10.257/01, para todo e qualquer parcelamento de solo para fins
urbanos, localizado no Município de Quatiguá, observadas, no que couberem, as
disposições da legislação federal e estadual pertinentes.
§ 2º – Esta Lei complementa as normas da legislação referente a zoneamento,
uso e ocupação do solo, paisagem urbana, sistema viário e perímetro da zona
urbana e da zona de expansão urbana.
§ 3º – São considerados para fins urbanos os parcelamentos para outros fins
que não a exploração agropecuária ou extrativista.
§ 4º – Os parcelamentos para fins urbanos só poderão ser aprovados e
executados se localizados na Zona Urbana ou de Expansão Urbana, salvo a
exceção contida na presente Lei.
§ 5º – O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento,
desmembramento, desdobro ou remembramento.
Art. 2º – Esta Lei tem como objetivos:
I – orientar o projeto e a execução de qualquer empreendimento que implique
parcelamento do solo para fins urbanos;
II – prevenir a instalação ou expansão de assentamentos urbanos em áreas
inadequadas;
218
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
Título II
Das normas de procedimento para aprovação
CAPÍTULO I
DA COMPETÊNCIA E DAS CONDIÇÕES DE HABILITAÇÃO
221
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
b) a densidade populacional;
c) o uso do solo;
d) a taxa de ocupação;
e) o coeficiente de aproveitamento;
f) os recuos;
g) o número máximo de pavimentos;
h) a largura das vias de circulação;
i) as áreas de preservação ambiental permanente;
j) a infra-estrutura urbana exigida.
k) indicação aproximada, em croquis, do sistema viário previsto.
III – apresentar a relação de outros órgãos públicos que deverão ser ouvidos
antes da expedição das diretrizes.
Parágrafo único. A Consulta deverá ser expedida no prazo de 30 (trinta) dias,
descontados deste prazo os dias gastos com diligências externas, e terá validade de
1 (um) ano após a sua expedição.
Art. 11 – Após o recebimento da Consulta Prévia de Viabilidade Técnica de
parcelamento do solo, o interessado estará habilitado a requerer do Poder Público a
expedição de diretrizes urbanísticas básicas para o loteamento, apresentando, para
este fim, requerimento acompanhado de três vias da planta do imóvel na escala
1:500, devendo ser apresentados, anexos ao requerimento, os documentos
necessários expedidos pelos órgãos nomeados na Consulta Prévia de Viabilidade
Técnica de parcelamentos.
§ 1º – Todos os documentos e plantas deverão ser assinados pelo proprietário,
ou seu representante legal, e por profissional legalmente habilitado para o projeto,
com as respectivas anotações de responsabilidades técnicas (ARTs) para cada
etapa do projeto.
§ 2º – O Poder Público indicará na planta, com base nos documentos fornecidos
pelo requerente, o seguinte:
I – as faixas sanitárias do terreno necessárias ao escoamento das águas
pluviais, faixas não edificáveis e faixas de domínio de rodovias e ferrovias;
II – os logradouros públicos existentes ou projetados que compõem o sistema
viário do Município, relacionados com o loteamento pretendido e que deverão ser
respeitados;
III – as áreas de preservação ambiental permanente;
IV – o zoneamento básico, segundo as normas da Lei do Uso e Ocupação do
Solo;
V – as áreas institucionais a serem municipalizadas.
§ 3º – Após o recolhimento das taxas devidas, deverão ser apresentadas pelo
Poder Público as diretrizes do loteamento para fins urbanos, em prazo não superior
a 60 (sessenta) dias corridos, contados da data do protocolo, descontados os dias
gastos para complemento de informação externa ou correção dos dados.
§ 4º – As diretrizes básicas expedidas não implicam aprovação do projeto de
loteamento pelo Poder Público.
223
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DA APROVAÇÃO DE LOTEAMENTOS
224
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
225
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Art. 16 – É proibido divulgar, vender, prometer ou reservar lotes para fins urbanos
antes da aprovação e registro do loteamento no Cartório de Registro de Imóveis.
CAPÍTULO III
DO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO E REMEMBRAMENTO
CAPÍTULO IV
DAS GARANTIAS
Art. 20 – Para fins de garantia da execução das obras e dos serviços de infra-
estrutura urbana exigidos para parcelamento do solo, será constituída, antes de sua
aprovação:
226
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
227
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Título III
Dos requisitos técnicos, urbanísticos, sanitários e ambientais
CAPÍTULO I
DOS CONCEITOS GERAIS
228
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DAS QUADRAS E DOS LOTES
Art. 34 – Os lotes terão dimensões mínimas, permitidas nos loteamentos,
desmembramentos e fracionamentos, de 125 m² (cento e vinte e cinco metros
quadrados) e máxima de 5.000 m² (cinco mil metro quadrados), frente mínima de 5
(cinco) metros, e relação entre profundidade e testada não superior a 5 (cinco)
metros; salvo quando legislação estadual ou federal determinar maiores exigências,
ou quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de
conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos
públicos competentes.
Art. 35 – A maior dimensão das quadras não poderá ser superior a 250 m (duzentos
e cinqüenta metros), exceto nas quadras com lotes maiores de 15.000 m² (quinze
mil metros quadrados), lindeiras a rios, nas rodovias, vias expressas e outras
barreiras, onde o limite máximo será de 500 m (quinhentos metros).
Parágrafo único. Para atender ao disposto neste artigo, poderão ser abertas
vias especiais, desde que atendidas as necessidades do sistema viário.
Art. 36 – Respeitadas as dimensões mínimas estabelecidas para os lotes, serão
ainda observados os seguintes critérios para a determinação das dimensões
mínimas exigíveis para aprovação de projetos de parcelamento do solo para fins
urbanos:
I – a profundidade mínima admissível é de 15 m (quinze metros) em terrenos
cuja declividade média seja no máximo 5% (cinco por cento), medida no sentido do
comprimento do lote, e, a partir desse valor, para cada ponto percentual verificado
na declividade do terreno deve-se adicionar 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros) à profundidade mínima estabelecida;
II – a largura mínima admissível é de 5 m (cinco metros) em terrenos cuja
declividade média seja inferior a 10% (dez por cento), verificada no sentido da
largura, e, no intervalo entre 10% (dez por cento) e 20% (vinte por cento), para cada
230
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
231
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Art. 38 – Não é permitida a aprovação de lotes isolados, a não ser que situados em
quarteirões delimitados, por, pelo menos, 3 (três) vias públicas aprovadas ou
pavimentadas.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no "caput" aos terrenos lindeiros às
rodovias federais e às estaduais, e outras vias excepcionadas pelo Conselho
Municipal de Planejamento Urbano.
Art. 39 – O Município não assumirá responsabilidade por diferenças acaso
verificadas nas dimensões e áreas dos lotes.
Art. 40 – Quando não for possível dar escoamento por gravidade, através de
passagem em vias públicas, às águas pluviais ou àquelas das redes de coleta de
esgoto sanitário, os lotes situados a jusante deverão ser gravados de servidão
pública de passagem para equipamentos urbanos que sirvam aos lotes situados a
montante.
Art. 41 – Os talvegues deverão ser percorridos por via de circulação para passagem
de coletores, exceto quando houver uma solução técnica viável apresentada pelo
empreendedor e aceita pelo Conselho Municipal de Planejamento Urbano e pela
Secretaria de Obras.
CAPÍTULO III
DA REDE VIÁRIA
232
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Art. 47 – A seção transversal das vias e avenidas será sempre horizontal, com
inclinação de 2% (dois por cento), e côncava, observado o seguinte:
I – a declividade mínima das ruas e avenidas será de 0,5% (meio por cento) e
deverão ser providas de captação de águas pluviais a cada 50,00 m (cinqüenta
metros);
II – a declividade máxima é 10% (dez por cento), mas em trechos inferiores a
100,00 m (cem metros), devido à topografia, admite-se a declividade 14% (quatorze
por cento);
III – as quebras de gradiente, quando não for possível situá-las nas esquinas,
devem ser suavizadas por curvas parabólicas;
IV – nas intersecções de ruas, os perfis longitudinais axiais não deixarão de
concordar com o perfil longitudinal da rua, principalmente nos cruzamentos oblíquos;
V – as ruas e avenidas devem ter arborização nas duas faces e uma árvore para
cada lote ou no mínimo a cada 12,00 m (doze metros).
Art. 48 – Nas interseções múltiplas ou complexas, assim definidas na Lei do
Sistema Viário, deverão ser previstas soluções urbanísticas, com acesso alternativo
para os lotes voltados a elas, e o estacionamento e o acesso serão restringidos
nestes casos.
Art. 49 – Os passeios das vias classificadas como locais poderão ter faixa
ajardinada de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e declividade transversal de 3%
(três por cento).
Parágrafo único. Os passeios das vias terão largura mínima de 3,00 m (três
metros) e pavimentação contínua e antiderrapante, garantindo a continuidade do
traçado e largura pavimentada mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta
centímetros).
Art. 50 – As servidões de passagem que porventura gravem terrenos a parcelar
deverão ser consolidadas pelas novas vias públicas.
Art. 51 – No meio-fio junto às esquinas devem-se construir rampas de acesso para
pessoas portadoras de deficiência.
CAPÍTULO IV
DA INFRA-ESTRUTURA
233
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO V
DOS NÚCLEOS RESIDENCIAIS DE RECREIO
234
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO VI
DOS LOTEAMENTOS FECHADOS
CAPÍTULO VII
DA ACEITAÇÃO
237
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO VIII
DAS RESPONSABILIDADES TÉCNICAS
CAPÍTULO IX
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES
Art. 66 – A infração a qualquer dispositivo desta Lei acarretará, sem prejuízo das
medidas de natureza civil previstas na Lei Federal nº 6.766/79, a aplicação das
seguintes sanções:
I – embargo, que determina a paralisação imediata de uma obra de
parcelamento;
II – interdição, que determina a proibição do uso e da ocupação de parte ou da
totalidade da área objeto do parcelamento, quando for constatada a irreversibilidade
iminente da ocupação;
III – multa, na forma de penalidade pecuniária, graduável de acordo com a
gravidade da infração, conforme estipula o Código de Posturas do Município;
IV – simples advertência, quando a infração for de pequena gravidade e puder
ser corrigida de imediato.
§ 1º – A aplicação e o pagamento da multa não eximem o infrator da intervenção
da interdição ou da cassação do alvará de licença para parcelamento.
§ 2º – O embargo, a intervenção ou a interdição serão comunicados ao
interessado mediante notificação oficial do Poder Público.
Art. 67 – Para os efeitos desta Lei, são aplicáveis as sanções impostas no Título III
da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, bem como as demais
obrigações ali contidas.
238
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título IV
Das demais disposições
CAPÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS
239
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
________________________
Efraim Bueno de Moraes
Prefeito Municipal
240
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
241
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título I
Das Disposições Preliminares
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO DA REDE VIÁRIA E SUAS FUNÇÕES
CAPÍTULO III
DA CARACTERIZAÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA VIÁRIO
CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES DO SISTEMA VIÁRIO
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
_______________________
Efraim Bueno de Moraes
Prefeito Municipal
245
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
246
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
LEI Nº 1.730/2011
Título I
Das Disposições Preliminares
Art. 1º – Esta Lei, parte integrante do Plano Diretor, tem por finalidade:
§ 1º - Apresentar as medidas de políticas administrativas, estatuindo as relações
entre o Poder Público local e as pessoas físicas ou jurídicas;
§ 2º - Limitar e disciplinar o direito, interesse ou liberdade em razão de interesse
público, concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção do mercado e ao respeito à propriedade, aos direitos individuais ou
coletivos e ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do poder público.
§ 3º - Estas normas serão aplicáveis sem prejuízo das exigências previstas em
leis especiais.
Art. 2º – A infração ao disposto nesta Lei implicará na aplicação de penalidades
conforme disposto no Artigo 121 deste Código.
Título II
Da higiene e utilização dos logradouros públicos
CAPÍTULO I
DA LIMPEZA E DRENAGEM
CAPÍTULO II
DO TRÂNSITO E USO DOS LOGRADOUROS
250
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO III
DAS ESTRADAS MUNICIPAIS RURAIS
Art. 25 – Para efeito desta lei, são consideradas estradas municipais rurais as
estradas e caminhos que servem ao livre trânsito público e cujo leito é de
propriedade do Poder Público Municipal, situadas na Zona Rural do Município.
Art. 26 – É proibido aos proprietários dos terrenos marginais às estradas ou
caminhos, ou a quaisquer outras pessoas, sob qualquer pretexto:
I – colocar mata-burros, porteiras ou quaisquer outros obstáculos que
prejudiquem o livre fluxo de veículos e pedestres ou que dificultem os trabalhos de
conservação das vias;
II – destruir ou danificar o leito das vias, pontes, bueiros e canaletas de
escoamento das águas pluviais, inclusive seu prolongamento fora da estrada;
III – abrir valetas, buracos ou escavações nos leitos das estradas;
IV – impedir ou dificultar o escoamento de águas pluviais das estradas para o
interior das propriedades lindeiras;
V – permitir que as águas pluviais concentradas nos imóveis lindeiros atinjam a
pista carroçável das estradas;
Art. 27 – Quando houver condições que dificultem a drenagem na faixa de domínio
da via, o Poder Público Municipal poderá executar obras dentro das propriedades
privadas.
Art. 28 – É proibido aos proprietários de terrenos lindeiros as estradas municipais
erguer quaisquer tipos de obstáculos ou barreiras, tais como cercas de arame,
postes, árvores e tapumes, dentro da faixa de domínio da estrada.
Art. 29 – O Poder Público Municipal poderá executar a conservação de estradas ou
caminhos rurais particulares, desde que justificada a necessidade de apoio à
produção agrícola e mediante recolhimento antecipado aos cofres públicos do valor
dos serviços a executar.
CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES E PASSEIOS
Art. 30 – Todo terreno situado na Área Urbana que tenha frente para logradouro
público dotado de calçamento ou de meio-fio e sarjetas, deverá ser:
I – beneficiado por passeio pavimentado, conforme padrão estabelecido pelo
Poder Público Municipal;
II – fechado no alinhamento por muro ou cerca construída conforme as normas
urbanísticas.
Art. 31 – São responsáveis pela conservação e restauração dos passeios, muros e
cercas:
I – o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor do terreno;
II – os concessionários ou permissionários que, ao prestar serviço público,
causem dano a muro, cerca ou passeio;
III – o Poder Público Municipal, quando a reconstrução ou restauração se fizer
necessária em razão de modificações, pela administração pública, do alinhamento
ou nivelamento dos logradouros.
251
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO V
DA PUBLICIDADE NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
CAPÍTULO VI
DAS INVASÕES E DAS DEPREDAÇÕES NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
Título III
Do Saneamento e Meio Ambiente
CAPÍTULO I
DO MEIO-AMBIENTE
253
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DA VEGETAÇÃO
CAPÍTULO III
DA FAUNA
254
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO IV
DO SANEAMENTO E SALUBRIDADE PÚBLICA
255
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título IV
CAPÍTULO I
PARA O FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
256
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO II
DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
258
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
SEÇÃO VII
SEÇÃO VIII
259
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
SEÇÃO IX
SEÇÃO X
260
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Art. 85 – Aos infratores das disposições do presente capítulo será aplicada a multa
correspondente ao valor de 3 (três) a 20 (vinte) vezes a Unidade Fiscal do
Município-UFM.
CAPÍTULO III
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS
Art. 86 – O Município exercerá, em colaboração com as autoridades sanitárias do
Estado e da União, fiscalização sobre a higiene dos estabelecimentos industriais,
comerciais e de serviços localizados no Município.
Art. 87 – O Poder Público Municipal exercerá, em colaboração com as autoridades
sanitárias do Estado e da União, fiscalização sobre a produção e o comércio de
gêneros alimentícios em geral sobre os meios de hospedagem e sobre os serviços
de alimentação e os serviços pessoais.
Art. 88 – Não será permitida a fabricação, exposição ou venda de gêneros
alimentícios deteriorados, falsificados, adulterados, com prazo de validade vencido,
nocivos à saúde ou impróprios para consumo por qualquer motivo, os quais serão
apreendidos e inutilizados pela fiscalização municipal.
§ 1º – A inutilização dos gêneros não eximirá o estabelecimento das demais
penalidades que possa sofrer em virtude da infração, além de que se dará
conhecimento da ocorrência aos órgãos Estaduais ou Federais competentes.
§ 2º – A reincidência na prática das infrações previstas neste artigo
determinará a cassação da licença para funcionamento do estabelecimento
comercial, industrial ou de prestação de serviços.
§ 3º – Será também considerado como deteriorado todo gênero alimentício
que, acondicionado em sacos, tenha a sua embalagem original descoberta ou
perfurada, qualquer que tenha sido o motivo.
Art. 89 – A todo pessoal que exercer função nos estabelecimentos citados neste
capítulo serão exigidos exames de saúde na forma definida pelo órgão competente,
renovado anualmente.
§ 1º – Os que apresentarem qualquer doença infecto-contagiosa, serão
afastados do serviço, só retornando após a cura total, devidamente comprovada.
261
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO IV
DOS LOCAIS DE REUNIÃO
CAPÍTULO V
DO COMÉRCIO AMBULANTE E FEIRAS LIVRES
Art. 100 – Para os fins desta Lei, considera-se ambulante a pessoa física,
regularmente matriculada no Poder Público Municipal que exerça atividade
comercial em espaços públicos, sem estabelecimento fixo.
Art. 101 – O comércio ambulante poderá ser:
I – localizado: quando o ambulante recebe permissão de uso de uma área
definida e ali exerce sua atividade de forma contínua;
II – itinerante: quando o ambulante recebe permissão de uso de áreas
definidas, mas exerce sua atividade em diferentes locais, a exemplo dos feirantes;
III – móvel: quando o ambulante recebe licença para atuar de forma esporádica
em locais de aglomeração temporária de pessoas, tais como estádios e parques de
exposições.
Art. 102 – O exercício do comércio ambulante depende de licença prévia do Poder
Público Municipal e do pagamento das taxas respectivas, podendo ser isentos de
tributos os casos de comprovado interesse social.
Parágrafo único - No caso de comércio ambulante o Poder Público Municipal
poderá cancelar a licença a qualquer tempo se considerar a atividade não mais
apropriada ao local, ou sendo explorada por pessoa distinta da autorizada.
Art. 103 – Não poderá ser matriculado como ambulante todo aquele que possuir
qualquer estabelecimento comercial ou de prestação de serviços.
Art. 104 – A feira livre é uma modalidade de comércio ambulante, realizada em
conjuntos de bancas que poderão ocupar logradouros públicos, em horários e locais
pré-determinados.
Art. 105 – Poderão ser comercializados em feiras livres:
I – gêneros alimentícios;
II – artesanato;
III – flores, mudas e plantas ornamentais;
263
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título V
CAPÍTULO I
DA MORALIDADE PÚBLICA
CAPÍTULO II
DO SOSSEGO PÚBLICO
CAPÍTULO III
DOS DIVERTIMENTOS E FESTEJOS PÚBLICOS
Art. 113 – Divertimentos e festejos públicos para efeitos deste Código, são os que
se realizam nas vias públicas ou em recintos fechados de livre acesso ao público.
Art. 114 – Nenhum divertimento ou festejo público pode ocorrer sem autorização
prévia do Poder Público Municipal.
§ 1º – Requerimento de licença para funcionamento de qualquer casa de
diversão será instruído com a prova de terem sido satisfeitas as exigências
referentes à construção nos termos das legislações urbanísticas de Quatiguá e
higiene do edifício e procedida a vistoria policial.
§ 2º – As exigências do presente artigo não atingem as reuniões de qualquer
natureza sem convites ou entradas pagas, realizadas por clubes ou entidades
profissionais e beneficentes em suas sedes, bem como as realizadas em
residências.
Art. 115 – Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos ou cedidos em número
excedente à lotação do local de diversão.
Art. 116 – Não serão fornecidas licenças para realização de diversões ou jogos
ruidosos em locais compreendidos em áreas até um raio de 300,00 m (trezentos
metros) de distância de hospitais, escolas, casas e postos de saúde, asilos ou
maternidades.
Art. 117 – É proibido:
I – queimar fogos de artifícios, bombas, busca-pés, morteiros ou outros fogos
perigosos, nos logradouros públicos ou em janelas e portas que abrirem para os
mesmos;
II – soltar balões em toda a extensão do Município;
III – fazer fogueiras nos logradouros públicos, sem prévia autorização do Poder
Público Municipal;
IV – utilizar armas de fogo nas Zonas Urbanas e de Expansão Urbana.
265
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO IV
DOS PRODUTOS PERIGOSOS
CAPÍTULO V
DA AMEAÇA DE RUÍNA
Art. 119 – O proprietário de todo terreno, edificação, estrutura ou instalação que
ameace ruir, configurando risco para o público, prejuízo às propriedades vizinhas ou
embaraço ao trânsito será intimado, administrativa e judicialmente pelo Poder
Público Municipal para que tome as medidas necessárias para desmonte, demolição
ou reparos, conforme as normas urbanísticas de Quatiguá.
Título VI
Das Disposições Finais
266
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
____________________________
Efraim Bueno de Moraes
Prefeito Municipal
267
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
268
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título I
Das Disposições Preliminares, Objetivos e Definições
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES
270
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
XXI – ÁREA FECHADA - Área limitada em todo o seu perímetro por paredes ou
linha de divisa do lote.
XXII – ÁREA REAL GLOBAL - Soma das áreas reais de todos os pavimentos
de uma edificação.
XXIII – ÁREA LIVRE - Área do lote excluída a área edificada.
XXIV – ÁREA REAL DO PAVIMENTO - Soma das áreas cobertas e descoberta
de um determinado pavimento.
XXV – ÁREA REAL PRIVATIVA DA UNIDADE AUTÔNOMA - Soma das áreas
cobertas e descobertas reais, contidas nos limites de uso exclusivo da unidade
autônoma considerada.
XXVI – ÁREA ÚTIL - Superfície utilizável de uma edificação, excluídas as
paredes e áreas comuns.
XXVII – ARQUIBANCADA - Escalonamento sucessivo de assentos ordenados
em fila.
XXVIII – ASSOALHO OU SOALHO - Piso de tábuas apoiadas sobre vigas ou
guias.
XXIX – AUTO DE INFRAÇÃO - Termo inicialmente lavrado pela autoridade
competente para evidência ou comprovação material da infração.
XXX – BALANÇO - Avanço da edificação sobre alinhamentos ou recuos
regulamentares
XXXI – BEIRAL OU BEIRADO - Prolongamento de cobertura que sobressai das
paredes externas.
XXXII – CALÇADAS - Pavimentação do terreno dentro do lote.
XXXIII – CARTA DE HABITAÇÃO - Documento fornecido pela municipalidade,
autorizando a ocupação do imóvel.
XXXIV – CASA - Edificação constituída de apenas uma economia.
XXXV – CENTRO COMERCIAL - Conjunto de lojas, individualizadas ou não,
casa de espetáculos, locais para refeições, etc. em um só conjunto arquitetônico.
XXXVI – COBERTURA - Parte superior do pavimento sem acesso direto.
XXXVII – COMEDOR - Compartimento destinado a refeitório auxiliar.
XXXVIII – CONJUNTO SANITÁRIO - Conjunto de um Gabinete Sanitário
masculino e outro feminino.
XXXIX – COPA - Compartimento auxiliar da cozinha.
XL – CORREDOR - Compartimento de circulação entre as dependências de
uma edificação.
XLI – CORRIMÃO – Barra, cano ou peça similar, de superfície lisa e
arredondada, localizada junto às paredes ou guardas de escadas.
XLII – COTA - Indicação ou registro numérico de dimensões; medida.
XLIII – DEPENDÊNCIAS E INSTALAÇÕES DE USO PRIVATIVO - Conjunto de
dependências e instalações de uma unidade autônoma, cuja utilização é reservada
aos respectivos titulares de direito.
XLIV – DEPENDÊNCIAS E INSTALAÇÕES DE USO COMUM - Conjunto de
dependências e instalações da edificação que poderão ser utilizados em comum por
todos ou por parte dos titulares de direito da unidade autônoma.
XLV – DEPÓSITO - Edificação ou parte de uma edificação destinada à guarda
prolongada de materiais ou mercadorias.
XLVI – DEPÓSITO DE USO DOMÉSTICO - Compartimento destinado à guarda
de utensílios domésticos.
XLVII – DESCARGA – Parte da saída de emergência de uma edificação que
fica entre a escada e a via pública ou área externa em comunicação com a mesma.
271
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
273
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
274
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
Título II
Das Disposições Administrativas e Técnicas
CAPÍTULO I
DO REGISTRO PROFISSIONAL
CAPÍTULO II
DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS
275
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
CAPÍTULO III
DAS EXIGÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
SEÇÃO I
Da Consulta Prévia para Construção
276
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SEÇÃO II
Do Anteprojeto para Construção
SEÇÃO III
Do Projeto Definitivo para Construção
277
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SEÇÃO IV
Do Alvará de Construção
SEÇÃO V
Das Normas Técnicas de Apresentação do Projeto
279
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
g) nome do desenhista;
h) no caso de vários desenhos de um projeto que não caibam em uma única
folha, será necessário numera-las em ordem crescente.
II – espaço reservado para a colocação da área do lote, áreas ocupadas pela
edificação já existente e da nova construção, reconstrução, reforma ou ampliação,
discriminadas pôr pavimento ou edículas.
III – espaço reservado para a declaração: “Declaramos que a aprovação do
projeto não implica no reconhecimento, pôr parte da Prefeitura, do direito de
propriedade ou de posse do lote”.
IV – espaço reservado à Prefeitura e demais órgãos competentes para
aprovação, observações e anotações.
§ 3º – Nos projetos de reforma, ampliação ou reconstrução as peças gráficas
serão apresentadas:
I – em cheio, as partes a construir;
II – em hachurado, as partes conservadas;
III – em pontilhado, as partes a demolir.
SEÇÃO VI
Das Modificações dos Projetos Aprovados
SEÇÃO VII
Do Certificado de Conclusão de obra
Art. 21 – Nenhuma edificação deverá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria
da Prefeitura Municipal e expedido o respectivo Certificado de Conclusão de Obra.
§ 1º – O Certificado de Conclusão de Obra, total ou parcial, é solicitado à
Prefeitura Municipal, pelo proprietário através de requerimento assinado pôr este.
§ 2º – O Certificado de Conclusão de Obra só será expedido quando a
edificação estiver em condições de habitabilidade, sendo que:
I – tratando-se de moradia, estando completamente concluído um dormitório,
cozinha e instalações sanitárias;
II – o certificado parcial só será expedido quando não haja perigo para terceiros
e para os ocupantes da parte já concluída da obra;
280
Plano Diretor Municipal Quatiguá - Paraná
SEÇÃO VIII
Das Vistorias
SEÇÃO IX
Da responsabilidade Técnica
III – hajam incorrido em 03 (três) multas pôr infração cometida na mesma obra;
IV – alterem as especificações indicadas no projeto ou as dimensões, ou
elementos das peças de resistência previamente aprovados pela Prefeitura
Municipal;
V – assinarem projetos como executores de obra que não sejam dirigidas
realmente pelos mesmos;
VI – iniciarem qualquer obra sem o necessário alvará de construção;
VII – comprometer a segurança da obra.
Art. 28 – Os profissionais responsáveis pelo projeto, e pela execução da obra,
deverão colocar em lugar apropriado uma placa com a indicação dos seus nomes,
títulos, número de Registro no CREA e endereços profissionais, nas dimensões
exigidas pelas normas legais.
Parágrafo único. Esta placa está isenta de qualquer tributação.
Art. 29 – Se no decurso da obra o responsável técnico quiser dar baixa da
responsabilidade assumida por ocasião da aprovação do projeto, deverá comunicar
por escrito à Prefeitura Municipal essa pretensão, a qual só será concedida após
vistoria procedida pela Prefeitura Municipal e se nenhuma infração for verificada.
§ 1º – Realizada a vistoria e constatada a inexistência de qualquer infração,
será intimado o interessado para dentro de 03 (três) dias sob pena de embargo e ou
multa, apresentar novo responsável técnico o qual deverá satisfazer as condições
deste Código e assinar também a comunicação a ser dirigida para a Prefeitura
Municipal;
§ 2º – A comunicação de baixa de responsabilidade poderá ser feita
conjuntamente com a assunção do novo responsável técnico, desde que o
interessado e os dois responsáveis técnicos assinem conjuntamente.
§ 3º – A alteração da responsabilidade técnica deverá ser anotada no alvará de
construção.
SEÇÃO X
Da Licença para Demolição
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES NO ATO DA EXECUÇÃO DA OBRA
SEÇÃO I
Das Generalidades
SEÇÃO II
Da Conservação e Limpeza dos Logradouros Públicos
283
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SEÇÃO III
Dos Tapumes
SEÇÃO IV
Dos Andaimes
284
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SEÇÃO V
Das Obras Paralisadas
Art. 42 – No caso de se verificar a paralisação de uma obra por mais de 180 (cento
e oitenta) dias, deverá ser feito o fechamento do terreno no alinhamento do
logradouro, por meio de um muro com um portão de entrada, observadas as
exigências deste Código.
§ 1º – Tratando-se de construção no alinhamento, um dos vãos abertos sobre o
logradouro deverá ser dotado de porta, devendo todos os outros vãos para o
logradouro serem fechados de maneira segura e conveniente.
§ 2º – No caso de ficar paralisada a construção, decorridos 180 (cento e
oitenta) dias, será exigido do proprietário um laudo pericial, a fim de verificar se a
construção oferece perigo à segurança pública e exigir do mesmo as providências
que se fizerem necessárias.
Art. 43 – Os andaimes e tapumes de uma obra paralisada por mais de 180 (cento e
oitenta) dias, deverão ser demolidos, desimpedindo o passeio e deixando-o em
perfeitos condições de uso.
Título III
Das Edificações em Geral
CAPÍTULO I
DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO
285
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CAPÍTULO II
DAS PAREDES
CAPÍTULO III
DOS ENTREPISOS
CAPÍTULO IV
DAS FACHADAS
286
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CAPÍTULO V
DAS SACADAS
CAPÍTULO VI
DAS MARQUISES
287
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CAPÍTULO VII
DAS PORTAS
CAPÍTULO VIII
DAS ESCADAS
Art. 62 – As escadas das habitações coletivas não terão pé direito inferior a 2,10 m
(dois metros e dez centímetros), medidos no canto externo do degrau e largura
inferior a:
I – 1,00 m (um metro) nas edificações com até 04 (quatro) unidades
habitacionais;
II – 1,20 m (um metro e vinte centímetros) nas edificações com mais de 04
(quatro) unidades habitacionais;
III – 0,60 m (sessenta centímetros) nas escadas de uso nitidamente secundário
e eventual tais como depósitos, garagens, dependências de empregadas e
similares.
Art. 63 – A existência de elevador em uma edificação não dispensa a construção de
escadas.
Art. 64 – A existência de escada rolante não dispensa nem substitui qualquer
escada ou elevador exigido pela legislação.
288
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CAPÍTULO IX
DOS CORREDORES
289
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CAPÍTULO X
CAPÍTULO XI
Art. 78 – As rampas de veículos deverão ter inclinação máxima de 20% (vinte por
cento), excetuadas as em declive quando situadas no recuo de jardim a partir do
alinhamento, que deverão ter 10% (dez por cento), sempre com revestimento
antiderrapante, situadas no interior do lote e com as seguintes larguras:
I – quando retas:
290
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CAPÍTULO XII
DAS CHAMINÉS
CAPÍTULO XIII
291
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CAPÍTULO XIV
DOS PASSEIOS
Art. 82 – A calçada nos passeios públicos deverá ser executada em toda a sua
largura com material antiderrapante, com inclinação entre 1% (um por cento) e 3%
(três por cento) e sem degraus.
Art. 83 – As rampas de entrada de garagens e para deficientes físicos deverão ser
executados com rebaixamento de meio-fio e nunca sobre a pista de rolamento,
podendo avançar na calçada em uma extensão de no máximo 0,50 m (cinqüenta
centímetros).
CAPÍTULO XV
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
Título IV
Tipos Edilícios e Elementos de Construção
CAPÍTULO I
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
SEÇAO I
Da Casa
293
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SEÇÃO II
Da Habitação Popular
SEÇÃO III
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
DOS HOTÉIS
c) entrada de serviço.
VI – elevador quando com mais de quatro pavimentos;
VII – local para coleta de lixo situado no primeiro pavimento, com acesso pela
entrada de serviço;
VIII – em cada pavimento, um conjunto sanitário com chuveiro, na proporção de
1 (um) para cada grupo de 03 (três) dormitórios que não possuam sanitários
privativos;
IX – vestiário e um conjunto sanitário com chuveiro privativo para o pessoal de
serviço;
X – local para lavagem e secagem de roupa;
XI – depósito de roupa servida;
XII – depósito, em recinto exclusivo, para roupas limpas.
Art. 112 – Os compartimentos destinados a alojamento deverão atender:
I – quando na forma de dormitórios isolados, uma área mínima de 9,00 m²
(nove metros quadrados);
II – quando na forma de apartamentos, ao prescrito na Seção III, Capítulo I,
deste Título.
Parágrafo único. Os dormitórios que não dispuserem de instalações sanitárias
privativas deverão possuir lavatórios.
Art. 113 – As pensões e similares poderão ter a área dos dormitórios reduzida para
7,00 m2 (sete metros quadrados) e o número de sanitários, separados por sexo,
calculado na proporção de um conjunto para cada 05 (cinco) dormitórios.
SEÇÃO V
Art. 114 – Estas edificações, além das disposições da Seção I deste Capítulo,
deverão:
I – ter as paredes de sustentação de material incombustíveis;
II – ter acessibilidade a deficientes físicos conforme desenhos anexos;
III – Ter instalação preventiva contra incêndio de acordo com o que dispuser a
ABNT e as normas do Corpo de Bombeiros.
SEÇÃO VI
298
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SEÇÃO VII
SEÇÃO VIII
300
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SEÇÃO IX
Dos Pavilhões
SEÇÃO X
Art. 128 – São consideradas garagens não comerciais as que forem construídas no
lote, em subsolo ou em um ou mais pavimentos de edifício de uso residencial e não
residencial.
301
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SEÇÃO XI
302
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formarem em relação ao mesmo, ângulo de até 30º, 45º, 60º e 90º (trinta, quarenta e
cinco, sessenta e noventa graus) respectivamente;
VI – instalação sanitária para uso público de no mínimo um conjunto sanitário;
VII – instalação sanitária destinada aos funcionários na proporção de um
conjunto com chuveiro para cada 10 (dez) funcionários;
Art. 132 – Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuição dos pilares
na estrutura e a circulação prevista deverão permitir a entrada e saída independente
para cada veículo.
Art. 133 – O rebaixamento dos meios-fios de passeios para acessos de veículos,
não poderá exceder a extensão de 7,00 m (sete metros) para todos os vão de
entrada da garagem, nem ultrapassar a extensão de 50% (cinqüenta por cento) da
testada do lote, com afastamento entre neles de 3,00 m (três metros).
Art. 134 – As garagem comerciais com circulação vertical por processo mecânico,
deverão ter instalação de emergência para fornecimento de força.
SEÇÃO XII
Dos Postos de Abastecimento de Serviço
303
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Título V
Das Instalações em Geral
CAPÍTULO I
DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 139 – O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta será feito
em canalização construída sob o passeio.
§ 1º – Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de conduzir as
águas pluviais às sarjetas, será permitido o lançamento dessas águas nas galerias
de águas pluviais, após aprovação, pela Prefeitura Municipal, de esquema gráfico
apresentado pelo interessado.
§ 2º – A despesas com a execução da ligação as galerias pluviais correrão
integralmente por conta do interessado.
§ 3º – A ligação será concedida a título precário, canceláveis a qualquer a
qualquer momento pela Prefeitura Municipal caso haja qualquer prejuízo ou
inconveniência.
§ 4º – Nas edificações construídas no alinhamento, as águas pluviais
provenientes de telhados, balcões, marquises e aparelhos de ar condicionado,
deverão ser captadas por meio de calhas e condutores.
§ 5º – Os condutores nas fachadas lindeiras à via pública serão embutidos até
a altura mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros), acima do nível do
passeio.
Art. 140 – Não será permitida a ligação de condutores da águas pluviais à rede de
esgotos.
CAPÍTULO II
DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS
Art. 141 – Todas as edificações em lotes com frente para logradouros que possuam
redes de água potável e de esgoto deverão, obrigatoriamente, servir-se delas, e as
instalações observarão as exigências da concessionária local.
Art. 142 – Quando a rua não tiver rede da água, a edificação deverá possuir poço
adequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra as infiltrações de
água superficiais.
Art. 143 – Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada
de fossa séptica e o efluente será lançado em poço absorvente.
Art. 144 – Toda unidade residencial deverá possuir, no mínimo um vaso sanitário,
um chuveiro, um lavatório e um pia de cozinha, que deverão ser ligados à rede geral
de esgoto ou à fossa séptica.
Parágrafo único. Os vasos sanitários e mictórios serão providos de dispositivos de
lavagem para sua perfeita limpeza.
Art. 145 – Os reservatórios deverão possuir:
I – cobertura que não permita a poluição da água;
II – torneira de bóia que regule, automaticamente, a entrada de água do
reservatório;
304
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CAPÍTULO III
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CAPÍTULO VI
DAS INSTALAÇÕES DE GÁS
Art. 156 – As instalações de gás nas edificações deverão ser executadas de acordo
com as prescrições das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
305
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CAPÍTULO V
DAS INSTALAÇÕES PARA ANTENAS
CAPÍTULO SEÇÃO VI
DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA – RAIOS
CAPÍTULO VII
DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
CAPÍTULO VIII
DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS
Art. 160 – Todas as edificações deverão ser providas de tubulação para rede
telefônica de acordo com as normas técnicas exigidas pela empresa de
telecomunicações Brasil Telecom.
CAPÍTULO IX
DAS INSTALAÇÕES DE ELEVADORES
Art. 161 – Será obrigatória a instalação de, no mínimo, 01 (um) elevador nas
edificações com mais de 04 (quatro) pavimentos e de 02 (dois) elevadores nas
edificações de mais de 07 (sete) pavimentos.
306
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CAPÍTULO X
DAS INSTALAÇÕES PARA DEPÓSITO DE LIXO
Art. 162 – As edificações deverão prever local para armazenagem de lixo, onde o
mesmo deverá permanecer até o momento da apresentação à coleta.
Art. 163 – Nas edificações com mais de 2 (dois) pavimentos deverá haver, em cada
pavimento, local para armazenagem de lixo.
CAPÍTULO XI
DA NUMERAÇÃO
Art. 164 – A numeração das edificações será fornecida pelo setor competente da
Prefeitura Municipal.
Art. 165 – Nos prédios com mais de uma economia, a numeração destas será feita
utilizando-se números em seqüência de três algarismos, sendo que o primeiro deles
deverá indicar o número do pavimento onde se localiza a economia.
Parágrafo único. A numeração das economias deverá constar das plantas baixas
do projeto e não poderá ser alterada sem autorização da Prefeitura Municipal.
307
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Título VI
Das Taxas e Penalidades
CAPÍTULO I
DAS TAXAS
Art. 166 – As taxas referentes aos atos definidos no presente Código serão
cobradas em conformidade com o Código Tributário do Município.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
Art. 167 – O não cumprimento das disposições deste Código, além das penalidades
previstas pela legislação específica, acarretará ao infrator as seguintes penas:
I – multas;
II – embargos;
III – interdição;
IV – demolição.
Art. 168 – Considerar-se-ão infratores o proprietário do imóvel e o profissional
responsável pela execução das obras.
Parágrafo único. Responderão ainda pela infração, os sucessores do proprietário
do imóvel.
Art. 169 – A verificação de infração gera a lavratura de auto de infração em
formulário próprio, contendo os elementos indispensáveis à identificação do autuado
e à produção de defesa.
§ 1º – Lavrado o auto de infração, o autuado terá prazo de 5 (cinco) dias para
oferecer defesa.
§ 2º – Na ausência de defesa ou sendo julgada improcedente, será imposta
multa pelo titular do órgão competente.
SEÇÃO I
Das Multas
Art. 170 – A multa será aplicada pelo órgão competente em vista do auto de infração
e de acordo com a escala estabelecida.
§ 1º – Imposta a multa, o infrator será notificado para que proceda ao
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, cabendo recurso a ser imposto no mesmo
prazo, o qual será recebido se acompanhado do comprovante do depósito.
§ 2º – Negado provimento ao recurso, o valor depositado será automaticamente
convertido em receita.
§ 3º – Na falta de recolhimento em prazo estabelecido, o valor da multa será
inscrito em dívida ativa e encaminhado para execução fiscal.
Art. 171 – As multas, independentemente de outras penalidades previstas pela
legislação em geral e as do presente Código, serão estabelecidas em função da
Unidade Fiscal Municipal (UFM) vigente à época da autuação e terão os seguintes
valores cobrados cumulativamente:
308
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SEÇÃO II
Dos Embargos
SEÇÃO III
Da Interdição
Art. 175 – Sem prejuízo de outras penalidades, uma edificação completa ou parte de
suas dependências poderão ser interditadas sempre que oferecer riscos aos seus
habitantes ou ao público em geral.
309
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SEÇÃO IV
Da Demolição
Título VII
Das Disposições Gerais
Art. 179 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
_____________________
Efraim Bueno de Moraes
Prefeito Municipal
310
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8. PLANO DE AÇÃO E
INVESTIMENTOS
311
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312
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313
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314
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8.2 INTERVENÇÕES
ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA EDUCAÇÃO
ESTIMADO (R$)
01 Laboratórios de informática 30.000,00
02 Biblioteca municipal 250.000,00
03 Construção de escolas 550.000,00
04 Reforma, manutenção e adequação 220.000,00
05 Contratação de profissionais 85.000,00
06 Construção de quadras esportivas 350.000,00
07 Construção de salas de cultura e lazer 280.000,00
08 Adequação de áreas de lazer 190.000,00
09 Transporte Escolar 85.000,00
10 Criação de brinquedoteca 150.000,00
11 Aquisição de equipamentos 150.000,00
12 Realização de eventos 48.000,00
Total 2.388.000,00
Obs.: Custo estimado para os gastos com o setor educacional do município, recursos previstos no
orçamento municipal.
CUSTO
ITEM
INTERVENÇÕES PARA CULTURA ESTIMADO
(R$)
01 Realização de eventos 10.000,00
02 Manutenção da fanfarra 2.500,00
03 Construção de Centro Cultural 25.000,00
04 Instalação de Museu Histórico 2.500,00
Total 40.000,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor cultural do município, recursos previstos no orçamento
municipal.
315
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ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA ESPORTES
ESTIMADO (R$)
01 Criação de pistas de caminhada 8.000,00
02 Quadra poliesportiva coberta 15.000,00
03 Esporte nos bairros e área rural 5.000,00
04 Adequação e reforma do estádio 30.000,00
05 Programa de recreação para terceira idade 2.000,00
06 Participação em campeonatos 10.000,00
07 Aquisição de equipamentos 15.000,00
08 Aquisição de veiculo 15.000,00
09 Construção de quadras de areia 5.000,00
Total 105.000,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor esportivo do município, recursos previstos no
orçamento municipal.
ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA AÇÃO SOCIAL
ESTIMADO (R$)
01 Programas para terceira idade 8.500,00
Reforma, manutenção e ampliação dos espaços para
02 55.000,00
atendimento
03 Aquisição de veículos para a assistência 35.000,00
04 Subvenção as entidades sociais 25.000,00
05 Construção, reforma e manutenção de creche 150.000,00
Aquisição de equipamentos para creches e outras
06 85.000,00
entidades
07 Fomento a projetos 25.000,00
08 Criação e manutenção da casa-abrigo 50.000,00
09 Manutenção do projeto Piá 25.000,00
10 Manutenção da casa lar 26.600,00
Total 485.100,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor assistencial do município, recursos previstos no
orçamento municipal.
316
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ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA SAÚDE
ESTIMADO (R$)
01 Distribuição de medicamentos 85.000,00
02 Manutenção, ampliação e reforma do Centro de Saúde 230.000,00
03 Aquisição de equipamentos e aparelhos 150.000,00
04 Realização de eventos 25.000,00
05 Manutenção dos veículos 35.000,00
06 Ampliação e reforma do hospital 550.000,00
Aquisição de veículos para o Hospital, epidemiologia e
07 150.000,00
vigilância sanitária
08 Manutenção dos setores voltados à saúde 95.000,00
09 Programas nutricionais ,00
7.800,00
10 Criação de novas especialidades 10.000,00
11 Aquisição de ambulância com UTI móvel 80.000,00
12 Instalação de cozinha industrial 50.000,00
13 Instalação de lavanderia industrial 75.000,00
14 Instalação de pronto socorro 220.000,00
Total 1.762.800,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor de saúde do município, recursos previstos no
orçamento municipal.
317
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CUSTO
ITEM
INTERVENÇÕES PARA COMÉRCIO E INDÚSTRIA ESTIMADO
(R$)
01 Profissionalização da mão de obra local 5.000,00
02 Incentivo a implantação de indústrias no município 7.500,00
03 Incentivar a instalação de micro empresas 7.500,00
Trabalhos de consultoria para incentivo ao setor de
04 15.000,00
comércio e indústria
05 Incentivar a diversificação do comércio local 8.000,00
06 Economia solidária nas relações comerciais 8.000,00
07 Definição de uma área para o Setor Industrial 10.000,00
08 Construção de barracões para incubadoras locais 15.000,00
09 Criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento 800,00
10 Regularizar o estacionamento na área comercial 1.200,00
11 Cursos de empreendedorismo 3.000,00
12 Fiscalização contra comércio clandestino 1.200,00
13 Regularizar o horário de funcionamento do comércio local 800,00
Total 83.000,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor econômico do município, recursos previstos no
orçamento municipal.
ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA SISTEMA VIÁRIO
ESTIMADO (R$)
01 Manutenção e conservação da frota de veículos 85.000,00
02 Aquisição de equipamentos e material 150.000,00
03 Manutenção e conservação do terminal rodoviário 90.000,00
04 Sinalização de vias públicas 65.000,00
05 Conservação dos logradouros públicos 45.000,00
06 Readequação das estradas rurais 120.000,00
07 Pavimentação das vias públicas 200.000,00
08 Colocação de meio fio 47.000,00
09 Conservação das galerias de águas pluvial 50.000,00
10 Plantio e manutenção de arvores 35.000,00
11 Manutenção e ampliação da iluminação pública 120.000,00
Total 1.007.000,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor do sistema viário do município, recursos previstos no orçamento
municipal.
318
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ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA EQUIPAMENTOS URBANOS
ESTIMADO (R$)
01 Melhorias na rodoviária 5.000,00
02 Construção de capela mortuária 25.000,00
03 Criação de praças e parques 25.000,00
04 Ampliar a pavimentação das ruas 50.000,00
05 Ampliar a instalação de galerias pluviais 35.000,00
06 Ampliação da rede de iluminação pública 65.000,00
07 Adequação de acessibilidade (projeto) 25.000,00
08 Construção de moradias populares (projeto) 22.000,00
09 Regularização fundiária (projeto) 15.000,00
10 Revisão da numeração das residências 22.000,00
11 Implantação de IPTU Progressivo 15.000,00
12 Ampliação da rede de coleta de esgoto 32.000,00
13 Aterro sanitário (projeto) 15.000,00
14 Plano de Adequação da Arborização Urbana 15.000,00
15 Sistema municipal de fiscalização de obras 20.000,00
319
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CUSTO
ITEM INTERVENÇÕES PARA AGRICULTURA E MEIO
ESTIMADO
AMBIENTE
(R$)
01 Manutenção e adequação das estradas rurais 5.000,00
02 Incentivo e manutenção do programa de Coleta Seletiva 5.000,00
03 Incentivo à produção leiteira 8.000,00
04 Instalação de poços artesianos em áreas rurais 12.000,00
05 Manutenção e criação do Aterro Sanitário 20.000,00
Programa municipal de desenvolvimento da bovinocultura
06 6.500,00
leiteira
07 Subsídio a Agricultura Familiar 5.000,00
08 Incentivo ao reflorestamento e recuperação de mananciais 7.500,00
09 Manutenção da patrulha mecanizada 8.000,00
10 Programa de arborização urbana 12.000,00
11 Organização e capacitação de produtores 5.000,00
12 Monitoramento da produção agrícola do município 6.500,00
13 Manutenção e criação do viveiro municipal 3.500,00
14 Adequação das áreas de fundo de vale 3.700,00
15 Políticas de desenvolvimento da agropecuária 800,00
16 Jardinagem e paisagismo das praças públicas 3.000,00
Total 111.500,00
Obs.: Custo estimado para gastos com o setor ambiental do município, recursos previstos no
orçamento municipal.
320
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321
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ITEM CUSTO
INTERVENÇÕES PARA DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.
ESTIMADO (R$)
01 Aprovar a legislação do Plano Diretor. (1)
Reativar a Assessoria de Planejamento para fins de gerenciar a
02 10.000,00
implementação do Plano Diretor.
Implantar projeto de informatização do poder Executivo municipal (Banco
03 130.000,00
de Dados e Informações e reaparelhamento)
04 Revisar o Cadastro Imobiliário e da Planta de Valores. 50.000,00
05 Realizar Cobertura Aerofotogramétrica com restituição digital. 80.000,00
06 Realizar de levantamento das condições geológicas da área urbana. 20.000,00
Total 290.000,00
(1) Sem custos.
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INTERVENÇÕES
CUSTO ESTIMADO (R$)
Projetos e ações ambientais. Melhoria da coleta e destino dos resíduos
111.500,00
sólidos. Agricultura
Promoção do desenvolvimento econômico 83.000,00
Infra-estrutura 1.007.000,00
Melhoria dos serviços e equipamentos públicos - saúde 1.762.800,00
Melhoria dos serviços e equipamentos públicos - educação 2.388.000,00
Melhoria dos serviços e equipamentos públicos – assistência social 485.100,00
Melhoria dos serviços e equipamentos públicos – esportes e recreação 105.000,00
Melhoria dos serviços e equipamentos públicos - cultura 40.000,00
Equipamentos Urbanos 466.500,00
Ordenamento do Território. Gestão Democrática e Desenvolvimento
290.000,00
Institucional
SUBTOTAL 6.738.900,00
Imprevistos(10%) 673.890,00
TOTAL GERAL DOS INVESTIMENTOS 7.412.790,00
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TÍTULOS 2006
1. Receitas Correntes 6.419.544,13
1.1 Receita Tributária 423.286,94
1.2 Receita de Contribuições 291.681,31
1.3 Receita Patrimonial 23.088,64
1.4 Receita Agropecuária
1.5 Receita Industrial
1.6 Receita de Serviços 28.709,99
TOTAL RECEITA PRÓPRIA
1.7 Transferências Correntes 5.431.396,47
1.8 Outras Receitas Correntes 133.060,78
1.9 Alienação de Bens 1.680,00
2. Receita de Capital 585.000,00
2.1 Operações de Crédito 500.000,00
2.2 Transferência da União 70.000,00
2.3 Transferência do Estado
2.4 Transferências de Convênios/outras
RECEITA DISPONÍVEL 6.419.544,13
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TÍTULOS 2006
3. DESPESAS CORRENTES 5.081.200,00
4. DESPESAS DE CAPITAL 1.123.800,00
5. DESPESA TOTAL 6.235.000,00
6. RESUMO RECEITA/DESPESA
6.1 RECEITA DISPONÍVEL (1) 6.419.544,13
6.2 DESPESA 6.235.000,00
6.4 SUPERAVIT/DEFICIT 184.544,10
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ANEXOS: MAPAS
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