Outubro/2009

Rua Santos Carvalho, Armazém A, São Carlos - 2725-176 Mem Martins - Sintra - Tel.: 219 206 390
 ÍNDICE

1 - Introdução 3
2 - Princípios Estratégicos 4
2.1 - Recursos Humanos e Meios 4

2.2 - Recursos Económicos 4

2.3 - Relacionamentos Institucionais 4

3 - Funcionamento da Estructura Administrativa 5

3.1 - Gabinete da Qualidade 5

3.2 - Estructura Interna 5

3.2.1 - Conselho de Honra 5

3.2.2 - Organigrama 5

3.2.2.1 - Gabinete da Qualidade 6

3.2.2.2 - Secretaria-Geral 6

4 - Intervenção Comunitária 6
4.1 - Actividades Permanentes - Valências 6

4.2 - Actividades Eventuais - Valência 7

5 - Prazos 8

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 1 - Introdução

Concretizada que está a renomeação da Associação para Lusavida – Associação de Assistência

Social e a transferência da sua Sede Social de Quarteira, concelho de Loulé, para Mem Martins,
concelho de Sintra, o ano de 2010 vai agora constituir o início de uma vida que determinamos
concretizadora dos objectivos de Assistência Social que assumimos. Inserida na freguesia de
Algueirão/Mem Martins, que tem uma densidade populacional superior a 2.500 habitantes por Km2
e naquele que é considerado o maior concelho do País, Sintra, com quase meio milhão de
indivíduos como população residente, com cerca de 140.000 famílias clássicas, sendo que, da
população residente, cerca de 15% é constituída por indivíduos com menos de 14 anos e
aproximadamente 8,6% é constituída por indivíduos com mais de 65 anos, segundo o Censos de
2001, a Lusavida introduz no seu Plano de Actividades para 2010, as linhas orientadoras e o plano
de acção para, por iniciativas próprias ou por interacção com as entidades locais ou nacionais,
actuar para os seguintes fins:
I – Proporcionar a integração social e a qualidade de vida da população carenciada;
II – Prestar especial atenção à infância, à terceira idade e à população com cuidados de
saúde especiais, criando condições e estruturas de apoio;
III – Criar condições sociais e culturais às famílias, por forma a proporcionar-lhes melhor
qualidade de vida;
IV – Implementar acções que visem a resolução dos problemas específicos da população
imigrante ou das minorias étnicas no Concelho de Sintra.

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 2 – Princípios Estratégicos

Para a prossecução dos seus objectivos, a Associação reger-se-há pelos seguintes princípios:

2.1 – Recursos Humanos e meios

A Associação reiniciou a actividade em instalações cedidas pela Missão Cristã Internacional, com o
objectivo de, a curto prazo, criar condições físicas autónomas para exercer essa actividade. Como
recursos humanos, todo o trabalho inicial será efectuado sob o regime de voluntariado, começando
por assalariar apenas aquelas funções regulamentadas por legislação em vigor e para as quais não
foram encontrados voluntários devidamente capacitados. Para o voluntariado, consideraremos todos
aqueles que se mostrarem disponíveis, relevando, desde já, todos os que se manifestaram nesse
sentido e que, de alguma maneira, se relacionam com a Missão Cristã Internacional em Sintra.

2.2 – Recursos económicos

Os valores simbólicos cobrados apenas com o objectivo de atingir a respectiva sustentabilidade de
cada serviço, em valências como, por exemplo, o Gabinete de Apoio à Gestão Familiar e o C.A.O.,
são recursos económicos para a Associação assim como os valores entrados como quotas, doações,
subsídios, mecenato ou apoios recebidos do Estado ou das Autarquias. A Lusavida recorrerá a todos
os Planos de Apoio criados pelas diversas instâncias oficiais ou privadas, viáveis para a sua
actividade, como nomeadamente o P.O.P.H., com o fim exclusivo de implementar, manter e
desenvolver as práticas para que foi criada. Todos os valores monetários ou bens são bem vindos,
desde que não tenham como propósito obter benefícios ou impor regras ou condutas diferentes das
definidas pelos Estatutos e regulamentos da Associação. Todos os valores monetários ou bens
recebidos pela Associação, serão geridos exclusivamente pelos princípios estabelecidos pelos
Órgãos responsáveis pela Associação, nomeados pela Assembleia Geral.

2.3 – Relacionamentos institucionais

A Associação interagirá com as entidades particulares, privadas, empresariais, municipais ou
estatais, apenas e sempre com o objectivo de atingir os fins para que foi criada.

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 3 – Funcionamento da Estrutura Administrativa

3.1 – Gabinete da Qualidade.

Será criado o Gabinete da Qualidade, que conferirá o mapeamento, o controlo e gestão dos
processos, a concepção dos documentos e respectivos fluxos. Conferirá, também, a aplicação dos
referenciais da Segurança Social relativos à qualidade das respostas sociais postas em prática ou
planeadas pela Lusavida. Ao Gabinete da Qualidade da Lusavida cabe defender o cumprimento dos
referenciais e requisitos da qualidade, de acordo com a NP EN ISO 9001:2000, objectivando, a
curto prazo, a obtenção da certificação APCER.

3.2 – Estrutura Interna.

O Secretário-Geral criará as “Normas Internas da Lusavida” e o “Código de Conduta Ética da
Lusavida”, que, respectivamente, regerão as actividades internas e os relacionamentos e
responsabilidades pessoais daqueles que, por voluntariado ou assalariados, desempenhem uma
actividade ao serviço da Lusavida.
A estrutura orgânica será a seguinte:

3.2.1 – Conselho de Honra

É um conjunto de individualidades de audiência privilegiada junto do Presidente da Direcção,
propostas e votadas por unanimidade da Direcção, que poderá, em conjunto ou individualmente,
propor medidas ao Presidente da Direcção sobre os temas e assuntos da vida da Associação. Os
Conselheiros de Honra poderão, a convite do Presidente da Direcção, representar individualmente
ou integrar a comitiva que representará a Lusavida em actos oficiais ou eventos sociais para os
quais a Lusavida seja convidada.

3.2.2 – Organigrama
Gabinete da Qualidade

Organização e Métodos
Gestão Financeira
Direcção Recursos Humanos
Secretaria-Geral
Coordenação das Valência
Gestão e Manutenção das Instalações
Gestão da Frota

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3.2.2.1 – Gabinete da Qualidade.
As funções e objectivos do Gabinete da Qualidade estão descritos no Ponto 1 deste Capítulo 3.

3.2.2.2 – Secretaria-Geral.
A Secretaria-Geral responde perante o Presidente da Direcção e desenvolverá toda a acção
executiva da Lusavida.

4 - Intervenção Comunitária

4.1 – Actividades Permanentes - Valências.

Creche – A elevada carência de estruturas nesta área, no Concelho de Sintra, estabelece a primeira
prioridade para a Lusavida, a Creche Familiar, constituída por um espaço físico com todos os
requisitos próprios para esta actividade de apoio à primeira infância, a que fica associada uma rede
familiar de amas que, distribuídas geograficamente pelo Concelho, possibilitarão uma larga
estrutura de apoio às populações carenciadas qualificando os serviços, facilitando o acesso e
proporcionando melhor qualidade de vida.

C.A.O. Centro de Actividades Ocupacionais – Criaremos o C.A.O. que incluirá actividades na área
do desporto, da cultura e da formação social.
– As modalidades desportivas como o futebol, o basquetebol, o cicloturismo e a caminhada
são actividades que mobilizam, dinamizam e sociabilizam as populações de forma saudável,
equilibrando energias e motivando para as responsabilidades profissionais e sociais.
– Nas actividades culturais, serão criadas acções de formação de curta duração, com atribuição
de diplomas no final, que terão o seu foco nas necessidades de integração das populações
carentes, as minorias étnicas e os imigrantes, cuja temática incluirá “Portugal e a sua
História”, “Portugal e a Europa”, “Cidadania”, “Língua Inglesa”, “Língua Portuguesa”, “Ser
Empresário”, “Criar Empresas”. A nomenclatura atribuída às acções de formação terá em
atenção a motivação dos visados.

Apoio Domiciliário – A admissão de pessoal especializado e a aquisição, por mecenato ou

patrocínio, de uma unidade móvel para esta valência, é o primeiro objectivo para iniciar a sua
actividade, que consiste no apoio a pessoas de mobilidade inexistente ou reduzida, para que vejam

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as suas necessidades do dia-a-dia satisfeitas, nomeadamente assistência à organização e higiene
pessoal e do lar, preparação e administração de alimentos, pequenas burocracias do lar, etc.

Gabinete de Apoio à Gestão Familiar – Tem como objectivo dar apoio à resolução das dificuldades
de gestão económica, burocráticas e sociais, que o cidadão sente individualmente ou em família.
Orientação para conciliação de créditos, orientação para resolução de processos burocráticos da
constituição de empresas, legalização de imigrantes, redacção de documentos burocráticos como
contratos, escrituras e outros, cabem na acção do GAGeF. Seminários e acções de formação sobre
estas áreas e sobre “Gestão da Economia Familiar”, “Como Ajudar os Jovens e Adolescentes a
Ultrapassar a Crise do Nem”, “Relacionamento Intergeracional”, “Crises Conjugais”, “Aleitamento
e Nutrição na Primeira Infância”, “Bases do Nutricionismo”, estão no planeamento desta valência.
Ao GAGeF cabe a organização e funcionamento do “Banco de Pequenos Serviços” de apoio às
necessidades da família, como serviço de fotocópias, fax e acesso à Internet e de uma oficina de
apoio à habitação, onde electricistas, agentes da construção civil, ajudantes para pequenas cargas, e
outros técnicos, estarão disponíveis para auxílio aos mais necessitados.

Rede de Bancos Humanitários – A Rede de Bancos Humanitários, aperfeiçoará e coordenará a

gestão do Banco Alimentar Lusavida, que atende as necessidades alimentares das pessoas ou
famílias carenciadas, que atribui, com o apoio da Missão Cristã Internacional, “Cestas Básicas”
compostas por um menu alimentar que preenche as necessidades alimentares mínimas para
aproximadamente 30 dias. Criará e coordena a gestão do Banco Têxtil Lusavida, que recebe e
distribui roupa pessoal e para o lar a pessoas ou famílias carentes. Criará e coordenará a gestão do
Banco de Apoio Escolar, que presta apoio ao estudo disponibilizando salas de estudo (cedidas pela
Missão Cristã Internacional) e recebe e distribui livros escolares em estado reutilizável.

4.2 – Actividades Eventuais - Valência.

Esta valência tem por objectivo a criação, manutenção e aperfeiçoamento de eventos destinados a
apoiar a população alvo da Lusavida, a proporcionar a integração, a adaptação cultural e o
desenvolvimento de actividades intergeracionais. Estão neste caso o “Evento de Natal” e as “Feiras
Temáticas”.

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 5 - Prazos

À excepção da valência “Creche”, que, obviamente devido aos aspectos de pesquisa de apoios, aos
aspectos burocráticos e à sua implementação física e apesar de desde já se começarem a
desenvolver diligências no sentido da sua concretização, consideramos realisticamente pouco viável
o seu início de actividade para 2010, todas as actividades aqui mencionadas terão diligências no
sentido de serem iniciadas ainda em 2009 e terão de actuar em pleno até ao final de 2010.

A Direcção da Lusavida, Outubro de 2009

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