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29/12/2017 :: Fibromialgia ::

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Perguntas e respostas mais freqüentes em
Fibromialgia

Área Pacientes
1) O que é fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com


Fibromialgia dor no corpo todo, principalmente na musculatura.
Comumente a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga,
:: Noções Básicas intolerância ao exercício e sono não repousante (isto é, a
pessoa acorda cansada). Nós, médicos, chamamos a
:: Freqüência na População fibromialgia de uma síndrome, pois ela é caracterizada por
um grupo de sintomas sem que seja identificada uma causa
:: Quadro Clínico

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única para eles.


:: Manifestações Associadas

:: Diagnóstico 2) O que causa a fibromialgia?

:: Fibromialgia Juvenil Não existe ainda uma causa única conhecida para a
fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas
Como Lidar têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os
pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade
:: Orientações Gerais maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Isto não é
relacionado com o fato de se ser "forte" ou "fraco" para dor.
:: Tratamento
Medicamentoso
Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com
fibromialgia estivesse com um "termostato" desregulado, que
:: Tratamento Não ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir
Medicamentoso mais dor. Desta maneira, nervos, medula e cérebro estariam
fazendo que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de
Você não esta só intensidade. Uma parte do corpo que estamos sempre
machucando no nosso dia-a-dia é a musculatura. Em pessoas
:: Seu espaço sem fibromialgia, estes pequenos traumas, distensões e
tensões passam despercebidos. Na pessoa com fibromialgia as
:: Compartilhe conosco
dores vindas destas lesões são amplificadas, e começa o
grande "círculo vicioso" dentro do músculo: a musculatura fica
Aviso Legal dolorida e contrai (tensiona) e esta tensão leva a mais dor,
que tensiona mais o músculo, e assim por diante. A pessoa
:: Disclaimer
começa a não dormir bem (vide adiante) e não se exercitar, o Área Médicos
que piora a dor muscular, mantendo o ciclo. Sintomas de
depressão e ansiedade também podem piorar o quadro.
A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na Sites Recomendados
vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou Fibromyalgia Network
mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro Site informativo, com
comece com uma dor localizada crônica, que progride para material educacional para
envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas leigos, web links,
desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido. newsletters, calendário
de eventos, atualiações
3) A minha dor é real ou está só na minha cabeça? sobre diagnóstico e
tratamento, etc...
A dor da fibromialgia é real. Vários estudos experimentais
avançados, que mostram o cérebro funcionando, mostram que Leia mais...
os pacientes com fibromialgia estão sentindo dor e, além
disso, que sentem mais dor do que pessoas sem fibromialgia.
Também foram feitos estudos com o líquido que banha a Apoio
medula e o cérebro (líquor) e foi visto que as substâncias que
levam a sensação de dor para o cérebro estão de três a
quatro vezes aumentadas em pacientes com fibromialgia, em
comparação com pessoas sem o problema.
Tanto pacientes quanto médicos parecem entender melhor as Sociedade Brasileira de
causas de dor quando existe uma inflamação, um machucado, Reumatologia
um tumor, que estão ali, visíveis, causando a dor. Na

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fibromialgia é diferente; se tirarmos um pedaço do músculo


que está doendo e olharmos no microscópio, não
encontraremos nada - porque o problema está somente na
percepção da dor.
Sociedade Brasileira para o
4) Existem muitos casos iguais ao meu? Estudo da Dor

Sim, existem. A fibromialgia é um problema comum, visto em


pelo menos 5% dos pacientes que vão a um consultório de
Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um
consultório de Reumatologia.

5) A fibromialgia é uma doença nova?


Apsen Farmacêutica
Não. A fibromialgia já é conhecida há mais de 100 anos, mas
se davam nomes diferentes para ela e não havia um consenso
de como fazer o diagnóstico da doença. O nome mais comum
que se usava era "fibrosite" . Em 1990, foram criados o que
chamamos de "critérios de diagnóstico" para a fibromialgia. O
termo fibrosite foi abandonado, pois "ite" indica inflamação e
não existe inflamação na fibromialgia. A partir de então, o
problema pôde ser mais bem estudado, o conhecimento sobre
a fibromialgia cresceu, e mais e mais médicos começaram a
fazer o diagnóstico de fibromialgia, o que fez aumentar o
número de casos.

6) Como o médico sabe que eu tenho fibromialgia e não


outro problema?

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se


necessitam de exames para comprovar que ela está presente.
Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o
diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar
outros problemas. O melhor profissional para avaliar o
paciente com fibromialgia é o reumatologista, pois ele é
treinado para fazer o diagnóstico das doenças que acometem
os músculos e as articulações, não deixando passar doenças
que possam ser confundidas com fibromialgia.
O médico irá utilizar os critérios de diagnóstico da
fibromialgia, que são: a) dor por mais de três meses em todo
o corpo e b) presença de pontos dolorosos na musculatura (11
pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos). Provavelmente o
médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar
a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam
simular a fibromialgia, como hipotireoidismo, diabetes, entre
outros.

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7) A fibromialgia é um tipo de reumatismo?

Esta é uma pergunta interessante, pois não existe um


consenso do que seja um "reumatismo", e cada pessoa tem
uma idéia diferente quando pensa neste termo. Se
considerarmos reumatismo toda doença estudada pelo
reumatologista então sim, a fibromialgia é um tipo de
reumatismo. Nós a classificamos dentro do grupo de
"reumatismo de partes moles", isto é, que não afeta as
articulações. Vale a pena salientar que a fibromialgia NÃO é
uma doença que afeta as articulações, e que NÃO existe o
risco de deformidades ou perda de movimentos dos membros.

8) Por que eu demorei em saber que tenho fibromialgia?

Muitas vezes, o diagnóstico de fibromialgia não está claro na


primeira vez que o paciente vai ao médico. Outras vezes, o
médico não está familiarizado com o diagnóstico de
fibromialgia, e acaba fazendo outro diagnóstico. Felizmente,
graças a programas de educação médica continuada, isto vem
acontecendo cada vez menos.

9) A fibromialgia afeta mais mulheres do que homens?

Sim. De cada 10 pacientes com fibromialgia, 9 são mulheres.


Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver
uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as
mulheres tanto antes quanto depois da menopausa. A idade
de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre 30 e 60
anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas, crianças
e adolescentes.

10) Por que eu acordo tão cansado, como se não tivesse


dormido nada?

A alteração do sono na fibromialgia é freqüente, afetando


quase 95% dos pacientes. No início da década de 80
descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um
defeito típico no sono - uma dificuldade de manter um sono
profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido.
Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai
muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido
por um longo tempo. Isto aumenta a fadiga, a contração
muscular e a dor.
Por algum tempo, pensou-se que a alteração de sono era o
que causava a fibromialgia. Hoje sabemos que este problema
é conseqüência da dor, e não sua causa. De qualquer maneira,

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é algo que deve ser avaliado e tratado. Outros problemas no


sono afetam os pacientes com fibromialgia. Alguns referem
um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com
necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para
aliviar este desconforto. Este problema é chamado Síndrome
das Pernas Inquietas e possui tratamento específico. Outros
apresentam a Síndrome da Apnéia do Sono, e param de
respirar durante a noite. Isto também causa uma queda na
qualidade do sono.

11) Como a depressão ou o nervosismo estão relacionados


com a fibromialgia?

A depressão está presente em 50% dos pacientes com


fibromialgia. Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é
comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com
fibromialgia tem depressão. Isto é importante, pois por muito
tempo pensou-se que a fibromialgia era uma "depressão
mascarada". Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real,
e não se deve pensar que o paciente está "somatizando", isto
é, manifestando um problema psicológico através da dor.
Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao
avaliar-se um paciente com FM. A depressão, por si só, piora
o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o
exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser
detectada e devidamente tratada, se estiver presente. Muitos
pacientes pensam que o tratamento da dor crônica melhorará
a depressão, já outros pensam que o tratamento da depressão
melhorará a dor. Não se deve perder tempo em questionar
quem chegou primeiro; tanto a dor quanto a depressão devem
ser tratadas de maneira independente, e o tratamento de
ambas trará benefícios para o paciente.

12) Todas as dores que eu tenho são da fibromialgia?

Não. Ter fibromialgia não livra a pessoa de ter outros


problemas do sistema musculoesquelético, como bursite,
tendinites, artrites. O médico saberá separar as coisas e
tratar cada problema de maneira apropriada. Por outro lado,
várias dores que a pessoa pense que são outros problemas
podem ser só manifestações da FM. A musculatura é o sistema
mais dolorido na fibromialgia, mas já existe evidência que
vários outros pontos do corpo apresentam sensibilidade
aumentada. Por exemplo, o intestino; o paciente pode ter
dores abdominais, diarréias alternadas com períodos de
constipação intestinal, caracterizando a Síndrome do
Intestino Irritável. Da mesma maneira, a bexiga pode ficar

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mais sensível, com a pessoa desenvolvendo a necessidade de


urinar várias vezes por dia; é a Síndrome da Discinesia do
Detrussor, ou bexiga irritável.

13) Existe cura para a fibromialgia ?

Infelizmente, ainda não. Porém, com o tratamento atual da


FM é possível a pessoa experimentar ficar sem dor ou com a
dor a um nível muito baixo. Os outros sintomas como a
fadiga, a alteração do sono e a depressão também podem ser
tratadas adequadamente. Mais do que em outros problemas,
o tratamento da fibromialgia depende muito do paciente. O
médico deve atuar mais como um guia do que somente uma
pessoa que fornece remédios. É muito importante que a
pessoa com fibromialgia entenda que a atividade física
regular terá que ser mantida para o resto da vida, pelo risco
de a FM voltar se esta atividade for interrompida.

14) Como a fibromialgia é tratada?

O tratamento da fibromialgia divide-se em quatro pontos


principais:

a) Exercícios: este é o ponto mais importante do tratamento.


Costumo dizer que a pessoa com fibromialgia não se pode dar
o luxo de não se exercitar. A atividade física regular é o único
tratamento capaz de restaurar a pessoa para uma vida
normal. Todos os outros passos do tratamento devem ter
somente um objetivo: deixar a pessoa mais disposta para
fazer atividade física. A atividade física deve ser realizada
todos os dias, de duas maneiras: um exercício que mexa todo
o corpo (aeróbico), como caminhar, nadar, correr ou praticar
hidroginástica e exercícios que promovam o alongamento
muscular. Os exercícios devem ser iniciados lentamente, e só
depois de algum tempo é que se deve chegar ao tempo total:
trinta minutos por dia. Mesmo depois que o paciente chegue a
este nível de exercícios, pode haver uma demora de até um
ano para que os benefícios comecem a aparecer. Por isso,
quanto mais cedo se começar a atividade física, melhor.

b) Tratamento do sono: o objetivo é melhorar a qualidade do


sono, não a sua quantidade. O paciente terá que acordar mais
descansado do que quando foi dormir. Para isso, utilizamos
remédios específicos para cada caso. Os remédios mais
utilizados são os antidepressivos tricíclicos, como a
amitriptilina. Geralmente são usados não em uma dose para a
depressão, mas pequenas doses, próprias para o sono. A

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vantagem desta medicação é que ela não causa dependência


física. Outra medicação usada é a ciclobenzaprina, que é um
relaxante muscular. Ela já foi estudada na fibromialgia, e
apresenta bons efeitos no sono, na dor e na fadiga. Outras
medicações são utilizadas em casos de problemas específicos,
como na Síndrome das Pernas Inquietas. Em casos de dúvida
um estudo do sono (polissonografia) pode ser pedido.

c) Tratamento da dor: embora não exista um analgésico que


tire toda a dor em um paciente com FM, este é um item
importante no tratamento, pois o paciente deve ter a sua dor
reduzida a um ponto que permita o início da atividade física.
Este ponto tem sido mais valorizado desde que se descobriu
que a dor dos pacientes é real. O tratamento deve ser
iniciado com analgésicos leves, como o paracetamol e a
dipirona, e outros analgésicos mais fortes podem ser usados
se necessário. É muito comum que os pacientes esperem até
o último minuto para tomarem analgésicos, quando a dor está
"insuportável". Isto leva à piora da dor, pois a dor mal
controlada leva à contração muscular, que leva a mais dor. A
fibromialgia é um estado de dor crônica, e a dor deve ser
tratada cronicamente, isto é, tomando-se analgésicos em
horários pré-determinados. Em alguns pacientes, são
encontrados na musculatura pontos de intensa contração
muscular, semelhantes a pequenos caroços: são os "pontos-
gatilho". Estes pontos são focos de dor, e pioram o quadro
geral, Quando exercícios de alongamento não os resolvem, o
médico pode lançar mão de técnicas de injeção de anestésico
local nestes pontos, que geralmente são bastante efetivas.

d) Controle da ansiedade/depressão: como foi dito


anteriormente, não se deve perder tempo pensando se as
manifestações de alterações do humor, desânimo e tristeza
são a causa ou a conseqüência da FM. Se estes sintomas estão
presentes, devem ser tratados adequadamente. Na maioria
das vezes, o reumatologista pode prescrever ansiolíticos ou
antidepressivos para o paciente com FM; se o caso for grave,
o paciente pode ser encaminhado para um psiquiatra. Existem
técnicas psicológicas, como a terapia cognitivo-
comportamental, que têm sido estudadas na fibromialgia,
com bons resultados. São técnicas de manejo de estresse e de
como lidar com as limitações que a fibromialgia traz à vida
das pessoas. Estas técnicas podem ser usadas em pacientes
com ou sem depressão.

15) Todos os médicos falam que eu devo fazer exercícios


para melhorar da fibromialgia, mas eu não consigo, pois o

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pouco que eu faço já me causa muita dor no corpo.

Isto é uma situação muito comum, principalmente no início


da atividade física. É importante que o exercício seja iniciado
de maneira lenta e gradualmente aumentado. Por exemplo,
se a pessoa não está acostumada a fazer caminhadas, deve
começar com 5 minutos por dia, e ir aumentando o tempo em
5 minutos toda a semana, até chegar a 30 minutos por dia.
Não se deve ter pressa. Da mesma maneira, pessoas que
faziam exercício e desenvolveram fibromialgia devem se
acostumar com a idéia de que irá demorar um bom tempo até
o retorno da capacidade física que tinham antes de
desenvolver FM.
A dor ao realizar-se atividade física pode também ser
minimizada com o uso de analgésicos antes de se iniciar o
exercício. Não se deve ter medo que o analgésico irá
mascarar alguma lesão ou piorar a situação. Pelo contrário, o
uso de analgésicos irá permitir um melhor aproveitamento do
momento de exercício.

16) Por que mesmo sem ter feito esforço, e estando


fazendo o tratamento, meu corpo volta a doer?

Muitas vezes, apesar de tudo parecer bem, o corpo volta a


doer - chamamos isto de "crise" da fibromialgia. Não se sabe o
motivo porque isto acontece. Porém, algumas vezes a pessoa
pode ter feito um esforço desnecessário sem perceber.
Pacientes com FM, no dia em que se sentem melhor, muitas
vezes querem "recuperar o tempo perdido" e passam a fazer
tudo o que não fizeram na última semana, por exemplo. Isto
leva a uma volta da dor. Da mesma maneira, atividades de
repetição, como lavar e passar roupa, podem desencadear
uma crise. Para evitar as crises é preciso dividir as tarefas de
casa e do trabalho e fazer um pouco a cada dia, mesmo nos
dias em que tudo está bem. Também é importante mudar o
tipo de tarefa que se está fazendo, para sempre modificar o
grupo de músculos que está sendo usado. Por exemplo, passar
parte da roupa e depois ir dobrá-la, varrer somente um
cômodo e arrumar as gavetas antes de passar para outro
cômodo, etc... As crises da fibromialgia podem melhorar
bastante com medidas simples, como repouso e um banho
quente. O médico deve ser consultado para checar a
necessidade de aumento ou mudança da medicação.

17) Por que eu tomo analgésicos e eles não funcionam?

Infelizmente, o alívio com os analgésicos comuns não é total

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na fibromialgia. Isto acontece pois ainda não dispomos de


medicações que ajam na sensibilidade aumentada do corpo
em relação à dor. Os analgésicos agem bem em dores com
causa conhecida, mas menos nas situações em que o próprio
corpo amplifica a dor. Isto não significa que os analgésicos
não estejam funcionando; muitas vezes, quando se retira o
analgésico é que se nota o quanto ele estava sendo útil.

18) Existem outros tratamentos que podem ajudar?

Vários tipos de tratamento já foram testados para a


fibromialgia, e muitos deles não ajudaram. Porém, com o
melhor entendimento do problema, novas medicações são
esperadas em breve.
A acupuntura é um método que pode ajudar em casos de dor
localizada e resistente, e é recomendada com certa
freqüência. Porém, deve se ter em mente que a acupuntura
funciona somente enquanto o paciente está sob tratamento, e
não tem um efeito duradouro.
Recentemente, injeções endovenosas de lidocaína foram
usadas em casos refratários, com resultados iniciais
encorajadores.

Eduardo S. Paiva
Reumatologista
Chefe do Ambulatório de Fibromialgia do HC-UFPR, Curitiba

Informações: 0800 165678 - infomed@apsen.com.br web by SiteCommerce.net

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