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Janeiro de 2018
Prefácio
A Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens), no intuito de reforçar conhecimentos
básicos e necessários para o bom acompanhamento dos seus cursos, criou o Mês Zero, um
perı́odo de três a quatro semanas em que os alunos calouros reveem tópicos de matemática
fundamental, antes do inı́cio das aulas.
O Mês Zero vem ocorrendo na Facens desde 2005. Em 2018, estamos na 14a edição
e foi sendo moldado com o passar do tempo, até chegar no formato atual, com tópicos
divididos em 12 aulas, ministradas por qualificados professores.
Esta apostila reúne todo o conteúdo num estilo “direto ao ponto”, porém sem perder o
rigor. São apresentados diversos exemplos e exercı́cios resolvidos e há uma boa quantidade
de exercı́cios propostos, todos com resposta nas páginas finais.
O aluno que dominar os assuntos abordados aqui terá facilidade em entender os
conteúdos das disciplinas básicas da engenharia, como cálculo, álgebra linear, estatı́stica
e fı́sica, as quais costumar ter alto ı́ndice de reprovação.
Além da revisão do material, o Mês Zero serve como um perı́odo de transição entre
o ensino médio e a faculdade, em que os alunos ingressantes têm a oportunidade de se
conhecer e se acostumar com um ambiente novo.
A sua jornada, como aluno da Facens, começa do zero. E todos aqui estaremos à
disposição para dar condições de que ela não tenha limites.
Bons estudos!
Aula 1 1
Conjuntos numéricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Operações básicas e propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Leis de cancelamento e regras de sinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Operações com frações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Hierarquia das operações matemáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Operações envolvendo variáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Exercı́cios propostos - Lista 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Aula 2 14
Potenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Números Quadrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Números Cúbicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Notação cientı́fica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Radiciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Racionalização de denominadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exercı́cios propostos - Lista 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Aula 3 27
Produtos Notáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Fatoração e simplificação de expressões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Exercı́cios propostos - Lista 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Aula 4 33
Equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Equação polinomial do primeiro grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Inequação polinomial do primeiro grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Módulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Exercı́cios propostos - Lista 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Aula 5 41
Equação polinomial do segundo grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Exercı́cios propostos - Lista 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Aula 6 47
Equações exponenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Logaritmo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Exercı́cios propostos - Lista 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Aula 7 52
Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
Plano cartesiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Gráficos de funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Exercı́cios propostos - Lista 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Aula 8 59
Função polinomial do primeiro grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Função polinomial do segundo grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Exercı́cios propostos - Lista 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
Aula 9 67
Triângulo retângulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Teorema de Pitágoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
Ternas Pitagóricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
Seno, cosseno e tangente no triângulo retângulo . . . . . . . . . . . . . . . 69
Exercı́cios propostos - Lista 9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Aula 10 76
Ciclo trigonométrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Seno, cosseno e tangente no ciclo trigonométrico . . . . . . . . . . . . . . . 77
Medida de arcos em radianos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Exercı́cios propostos - Lista 10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Aula 11 84
Relações trigonométricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Adição e subtração de arcos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Lei dos senos e lei dos cossenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
Exercı́cios propostos - Lista 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
Aula 12 88
Lista de Problemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
Aula 1
Conjuntos numéricos
Os números podem ser classificados de acordo com o conjunto a que pertencem.
R
Q I
Z
N
Observação: para qualquer conjunto numérico X, é comum o uso das seguintes notações:
X ∗ é o conjunto dos elementos não nulos de X
X+ é o conjunto dos elementos não negativos de X
X− é o conjunto dos elementos não positivos de X
Exemplos
N∗ = {1; 2; 3; . . . } Z∗ = {. . . ; −3; −2; 1; 1; 2; 3; . . . } Z∗− = {. . . ; −3; −2; −1}
Também existe o conjunto dos números complexos (representados pelo sı́mbolo C),
que engloba o conjunto dos números reais.
Reta real
Podemos representar os números reais com uma reta, denominada reta real.
√ 5 1 √
− 3 17 − 4 2 2 e π
−3 −2 −1 0 1 2 3
A reta real indica a ordem existente nos números reais. Dados dois números reais
distintos a e b, existem duas possibilidades:
Propriedade comutativa
a+b=b+a a·b=b·a
Propriedade associativa
(a + b) + c = a + (b + c) (a · b) · c = a · (b · c)
Propriedade distributiva
a · (b + c) = (a · b) + (a · c)
Elemento neutro
O número zero (0) é denominado o elemento neutro da adição e o número um (1)
é denominado o elemento neutro da multiplicação. Estes números possuem as seguintes
propriedades:
a+0=a a·1=a
a + (−a) = 0
1
Para a 6= 0, O número é o elemento inverso do número a, e temos que
a
1
a· =1
a
Estas duas últimas propriedades servirão para definirmos a subtração (para a qual
utilizaremos o sı́mbolo −) e a divisão (para a qual utilizaremos o sı́mbolo ÷) de números
reais, como segue:
1
a − b = a + (−b) a ÷ b = a · , para b 6= 0
b
Observação: quando não houver risco de ambiguidade, usaremos a simples justaposição
de sı́mbolos para indicar multiplicação (por exemplo, ab em vez de a · b). Na divisão,
a 1
usaremos no lugar de a · .
b b
4
Cancelamento
As seguintes leis de cancelamento serão muito utilizadas na resolução de equações.
Usaremos o sı́mbolo ⇒, que pode ser lido como “implica”, ou “se... então”. Por exemplo:
A ⇒ B pode ser lido como “A implica B” ou “se A, então B”.
a+b=a+c ⇒ b=c ab = ac e a 6= 0 ⇒ b = c
Exemplos
9
3+b=3+5 ⇒ b=5 2b = 2 · 7 ⇒ b = 7 5b = 9 ⇒ b =
5
Regras de sinal
Ao trabalharmos com expressões envolvendo o sinal −, as seguintes regras valem:
Exemplos
Regras de sinais
Antes de estudarmos as operações básicas envolvendo frações, vejamos as “regras
práticas” que usaremos daqui em diante. São elas:
−a a a −a a
= =− =
b −b b −b b
Exemplos
−4 4 2 2 −3 3
=− =− =
3 3 −7 7 −5 5
Soma e subtração
Para somar (ou subtrair) frações que possuem o mesmo denominador, basta somar
(ou subtrair) os numeradores e manter o denominador.
Exemplos
3 4 3+4 7 8 3 8−3 5
+ = = − = =
5 5 5 5 11 11 11 11
Para somar (ou subtrair) frações que possuem denominadores diferentes, é pre-
ciso encontrar frações equivalentes às que estão sendo operadas que possuam o mesmo
denominador. Em seguida, basta proceder como descrito acima.
Como exemplo, vamos efetuar a soma
7 11
+ .
12 15
Uma vez que precisamos de frações que possuam o mesmo denominador, este deve ser
um múltiplo tanto de 12 como de 15. E, para que os cálculos não se tornem complicados,
gostarı́amos que esse número fosse o menor possı́vel. Em outras palavras, queremos
encontrar o mı́nimo múltiplo comum (MMC) de 12 e 15.
6
Múltiplos de 12: 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108, 120, . . .
Múltiplos de 15: 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135, 150, . . .
7 11
O próximo passo é encontrar frações equivalentes a e que tenham 60 como
12 15
denominador.
Na primeira fração, como temos que 60 = 12 · 5, multiplicamos o seu numerador por
35
5, obtendo 7 · 5 = 35. A fração equivalente que procurávamos é .
60
7 7·5 35
= =
12 12 · 5 60
Na segunda fração, como temos que 60 = 15 · 4, multiplicamos o seu numerador por
44
4, obtendo 11 · 4 = 44. A fração equivalente que procurávamos é .
60
11 11 · 4 44
= =
15 15 · 4 60
Agora podemos somar as frações, como segue:
7 11 35 44 79
+ = + =
12 15 60 60 60
Para realizar subtração de frações, aplicamos exatamente o mesmo processo, exceto
pela última etapa, em que devemos subtrair um numerador do outro.
Quando houver mais de duas frações sendo somadas ou subtraı́das, calculamos o MMC
de todos os denominadores. Em seguida, escrevemos as frações equivalentes de cada fração
inicial e, por fim, efetuamos as somas e subtrações.
Exemplo
1 5 7 6 25 14 6 + 25 − 14 17
+ − = + − = =
5 6 15 30 30 30 30 30
Cuidado com o erro comum de “somar em cima e embaixo”, como no exemplo a seguir.
2 1 2+1 3
+ = =
3 4 3+4 7
Isto não faz nenhum sentido!
7
Multiplicação e divisão
A multiplicação de frações é muito mais fácil que a soma ou a subtração. Para multi-
plicar duas frações, basta fazer o produto dos numeradores e dos denominadores.
Exemplo
3 7 3·7 21
· = =
5 4 5·4 20
Na divisão de frações, multiplicamos a primeira pelo inverso da segunda.
Exemplo
2
1 3 1 4 1·4 4 5 = 2 · 7 = 2 · 7 = 14
÷ = · = =
3 4 3 3 3·3 9 3 5 3 5·3 15
7
Simplificação de frações
Costuma-se escrever uma fração da forma mais simplificada possı́vel, isto é, com valores
mı́nimos (e naturais) para numerador e denominador. Dada uma fração, o processo de
simplificação consiste em dividir o numerador e o denominador por um mesmo número
natural (maior do que 1), até que isto não seja mais possı́vel.
Exemplo
18 ÷2 9 ÷3 3
÷2
= ÷3
=
30 15 5
Outra forma de realizarmos a simplificação é decompondo numerador e denominador
em fatores primos, para, em seguida, cancelar números iguais em cima e embaixo.
Exemplo
18 2 · 3 · 3 3
= =
30 2 · 3 · 5 5
Quando houver um produto de frações, podemos simplificar o denominador de qual-
quer fração com o numerador de qualquer fração. Este procedimento facilita muito
os cálculos.
Exemplo
3 1 4 3 ÷3 1 4 1 1 4 ÷2 1 1 2 2
· · = · ÷3 · = ÷2 · · = · · =
2 9 5 2 9 5 2 3 5 1 3 5 15
Cuidado: esta propriedade é válida somente quando a única operação realizada entre as
frações é a multiplicação. É um erro comum escrever, por exemplo,
2 3 2
+ = .
3 5 5
8
No caso de haver duas operações que estejam no mesmo patamar, elas devem ser
resolvidas na ordem em que aparecem. No entanto, quando houver parênteses ( ), colchetes
[ ] ou chaves { } na expressão, resolvemos primeiro o que está dentro deles, começando
pelos mais internos e terminando nos mais externos.
Exemplos
9−1−2·5−8÷2 9 − (1 − 2 · 5) − 8 ÷ 2 {9 − [(1 − 2) · (5 − 8)]} ÷ 2
= 9 − 1 − 10 − 4 = 9 − (1 − 10) − 4 = {9 − [(−1) · (−3)]} ÷ 2
= 8 − 10 − 4 = 9 − (−9) − 4 = {9 − [3]} ÷ 2
= −2 − 4 = 18 − 4 = {6} ÷ 2
= −6 = 14 =3
Observe, nas três expressões acima, que os números e as operações são os mesmos.
Entretanto, a colocação de parênteses, colchetes e chaves muda completamente os passos
da resolução e, consequentemente, o resultado final.
9
Exemplos
c ab
3a + bc − 2a − 4 + 5bc − 3 ab + −
d c
Em todos os exemplos e exercı́cios deste capı́tulo, consideraremos que os denomi-
nadores nas frações são sempre não-nulos.
Soma e subtração
Somamos e subtraı́mos apenas termos que possuem as mesmas variáveis, e os ter-
mos independentes também são operados entre si. Aplicando a propriedade distributiva,
combinamos os números que acompanham uma mesma variável (lembrando que variáveis
sozinhas podem ser vistas como tendo o número 1 as acompanhando, isto é: a = 1a).
Exemplo
3a + b − 2a − 4 + 5b − 3 = 3a − 2a + 1b + 5b − 4 − 3
= (3 − 2)a + (1 + 5)b − (4 + 3) = a + 6b − 7
Cuidado: é um erro comum a soma de termos independentes com termos que possuem
variáveis, por exemplo: 4 + 3a = 7a. O correto, aqui, seria não realizar nenhum tipo de
operação, pois não há termos que podem ser combinados.
Quando houver frações com variáveis apenas nos numeradores, procedemos como ex-
plicado anteriormente. Se necessário, primeiro escrevemos todas as frações com o mesmo
denominador e, em seguida, realizamos a soma (ou a subtração) nos numeradores.
Exemplo
4a + 2 a − 3 4a + 2 + a − 3 5a − 1
+ = =
3 3 3 3
Observação: se a operação entre duas frações for subtração, devemos aplicar o sinal
de menos a todos os termos que estão no numerador da segunda fração, como se houvesse
parênteses ao redor deles.
Exemplo
4a + 2 a − 3 4a + 2 − (a − 3) 4a + 2 − a + 3 3a + 5
− = = =
3 3 3 3 3
Cuidado: não é permitido simplificar um termo do numerador com o denominador
3 a − 5
quando no numerador houver uma soma ou subtração, como em = a − 5. Re-
3
forçamos, novamente, que só é permitido fazer tal simplificação quando a operação reali-
zada for a multiplicação.
10
Exemplos
Quando houver frações com variáveis nos denominadores, as regras para soma e sub-
tração também serão as mesmas. Vejamos dois exemplos com denominadores iguais.
Exemplos
5a + 3 a − 7 5a + 3 + a − 7 6a − 4
+ = =
b b b b
5a + 3 a − 7 5a + 3 − (a − 7) 5a + 3 − a + 7 4a + 10
− = = =
b b b b b
Exemplos
MMC(a, b, c) = abc MMC(ab, ay, bxy) = abxy MMC(10a, 18ab, 15c) = 90abc
Vejamos, finalmente, exemplos com denominadores onde há variáveis.
Exemplos
1 2 3 bc + 2ac − 3ab
+ − =
a b c abc
3 2 5 3xy − 2bx + 5a
− + =
ab ay bxy abxy
3 2 4 27bc − 10c − 24ab
− − =
10a 18ab 15c 90abc
11
Multiplicação de expressões
Para multiplicar expressões que tenham mais de um termo, multiplica-se cada termo
de uma expressão por todos os termos da outra.
Exemplos
Simplificação de expressões
Quando houver duas ou mais frações sendo multiplicadas, vale a regra de simplificação
do denominador de qualquer fração com o numerador de qualquer fração.
Exemplos
2. Simplifique as frações.
30 32 72 51
a) b) c) d)
12 24 120 111
3. Calcule.
10 2 5 3 3 8
a) + d) − g) 5 + +
7 7 6 4 5 10
10 2 1 2 1 7 5
b) − e) + + h) + − 10
7 7 2 3 6 4 6
2 1 1 2 1 1 3 5 7
c) + f) − − i) − + −
3 5 4 3 6 5 5 3 3
a) 2 + 3 · 4 − 8 3 21 8
h) · ÷
4 9 5
b) 4 · (3 + 2) ÷ 10 − 1 5 6 4 10
i) · − ÷
c) (4 − 7) · (3 − 5) ÷ (4 − 5) 9 4 9 3
Å ã
2 5 3 1
d) (9 + 33 − 5 · 6) ÷ 4 j) + · −
3 3 2 2
e) [30 − (17 − 8) · 3 + 25] 1 5 1 1
k) · + ÷ −3
f) {1 − [2 − (3 − 4 · 2) − 2]} ÷ 2 10 2 3 9
ß ï Å ãò™
2 4 6 15 6 1 3
g) − ÷ l) 1+ − ÷ +
3 5 15 4 8 2 4
13
9. Em cada um dos itens, substitua o sı́mbolo por um dos sinais “<”, “>” ou “=”.
5 4 2 3 9 8 14 49
a) d) g) j)
7 7 3 4 8 7 26 91
1 1 3 4 8 7 12 18
b) e) h) k)
3 4 2 3 9 8 42 64
3 6 2 3 15 2
c) f) i) 4 l) 0,67
2 4 5 8 4 3
14
Aula 2
Potenciação
Sejam a um número real e n um número natural. Definimos a potência de base a e
expoente n, simbolizada por an , como
a0 = 1, para a 6= 0
an = |a · a · {z· · · · a}, para n ≥ 1.
n fatores
Exemplos
42 = 4 · 4 = 16 02 = 0 · 0 = 0
53 = 5 · 5 · 5 = 125 13 = 1 · 1 · 1 = 1
Exemplos
−22 = −2 · 2 = −4 −23 = −2 · 2 · 2 = −8
Observe também que os valores de (−a)n e −an podem ou não ser iguais, dependendo
de a e n. Em geral, temos que
• se n for par, o valor de an será sempre positivo;
• se n for ı́mpar, o valor de an terá o mesmo sinal de a.
15
Números Quadrados
22 = 2.2 = 4 92 = 9.9 =
162 =
192 =
62 = 6.6 = 36 132 =
1,4,9,16,25,36,49,64,81,100,121,144,169,196,225,256,289,324,361,400
Números Cúbicos
23 = 2.2.2 = 8 93 = 9.9.9 =
163 =
193 =
63 = 6.6.6 = 216 133 =
1,8,27,64,125,216,343,512,729,1000,1331,1728,2197,2744,3375,4096,4913,5832,6859,8000
16
Exemplos Å ã3 Å ã−2 Å ã2
−3 1 1 1 1 1 3 5 5 5 25
2 = = · · = = = · =
2 2 2 2 8 5 3 3 3 9
Finalmente, observamos que
O valor de 00 , no entanto, é indefinido (em alguns livros, ele é adotado como sendo 1).
Propriedades da potenciação
As seguintes propriedades são válidas para a potenciação e podem simplificar muito a
resolução de problemas.
Potência de potência
(an )m = an·m
m
Observe que (an )m e an não são a mesma coisa. Como visto acima, (an )m = an·m ,
m m
enquanto que an = a(n ) , ou seja, primeiro calculamos o valor de nm e depois elevamos
a essa potência a base a.
Exemplos
2 2
(23 )2 = 22·3 = 26 = 64 23 = 2(3 ) = 29 = 512
17
Notação cientı́fica
Podemos escrever números que são potências de base 10 na forma 10n , sendo n ∈ Z.
Exemplos
m · 10n ,
Exemplos
300 = 3 · 102 −74 = −7,4 · 101 0,345 = 3,45 · 10−1 −0,009654 = −9,654 · 10−3
Usar notação cientı́fica é uma forma de padronizar a escrita de números nas ciências.
18
Radiciação
Seja a um número real e n um número natural maior do que 1. Satisfeitas as condições
de existência (que serão discutidas logo adiante), a raiz
√ de ı́ndice n (ou raiz enésima) do
número a (chamado de radicando) é representada por a e possui a seguinte propriedade:
n
√
n
a=b ⇔ bn = a.
• Se n for par, então o radicando, a, deve ser positivo e o resultado da raiz, b, também
será positivo. No conjunto dos números reais, não existe raiz de números negativos
com ı́ndice par.
√ √
Observação: quando n = 2, costuma-se omitir o ı́ndice na raiz, isto é, a= 2
a.
Exemplos
√ √
4 = 2, pois 22 = 4 3
27 = 3, pois 33 = 27
√
9 = 3, pois 32 = 9 √
√
3
125 = 5, pois 53 = 125
49 = 7, pois 72 = 49 √
√ 3
−125 = −5, pois (−5)3 = −125
169 = 13, pois 132 = 169
√ √
324 = 18, pois 182 = 324 4
16 = 2, pois 24 = 16
√ √
Observe que, para qualquer ı́ndice n, n
0 = 0 e n 1 = 1, já que 0n = 0 e 1n = 1.
mostrando que a radiciação pode ser vista como a operação inversa da potenciação.
O cálculo de raı́zes, no entanto, exige mais trabalho que o cálculo de potências. Assim,
começaremos com números naturais que possuem raiz exata (isto é, também natural), para
depois avançar para números inteiros negativos e, mais adiante, números quaisquer. √
Suponhamos, então, que a seja um número natural (e, portanto, positivo) e que n a
também seja um número natural. A nossa tarefa é determinar o valor de b tal que
a = b| · b · {z· · · · }b = bn .
n fatores
Muitas vezes, a obtenção de b pode ser feita mentalmente. Quando isto não for possı́vel,
será preciso decompor a em fatores primos.
19
Calcule.
√ √ √
a) 5 243 b) 4
1296 c) 3
−1728
Solução:
√
Importante: embora tenhamos afirmado que n bn = b, esta igualdade só é válida se
forem satisfeitas as condições de existência apresentadas. Em resumo, temos que
√
• Se n for ı́mpar, n bn = b sempre será válido.
√
• Se n for par, n bn = b será válido se e somente se b for positivo.
√
Dada uma variável x, um erro comum é dizer que x2 = x. Ora, se x é uma variável,
não há como saber se ela é positiva ou negativa. O correto, neste caso, é dizer que
√
x2 = |x|,
Exemplo
»
(−3)2 = | − 3| = 3
20
Propriedades da radiciação
Sejam a e b números reais positivos, n um número natural maior do que 1 e m um
número inteiro. São válidas as seguintes propriedades.
Raiz de raiz
»√ √
m n n·m
a= a, para m > 0
Simplifique as raı́zes.
√ √
3
√
5
a) 45 b) 1600 c) −81
Solução:
Simplifique as expressões.
… √ √
8 13 75
a) c) √ · √
9 54 26
p√ √ √ √
3
b) 128 d) 18 + 9 + 2
Solução:
a) Podemos transformar a raiz da fração numa fração de raı́zes e depois proceder como
nos exemplos anteriores:
… √ √ √
8 8 22 · 2 2 2
=√ = √ =
9 9 32 3
c) Podemos transformar tudo numa só raiz, fatorar e simplificar o radicando, e então
simplificar a raiz.
√ √ Å
5 2
… 2
13 · 75 13 · 3 · 5 52
ã
13 75 5 5
√ ·√ = = 3
= 2 2
= = =
54 26 54 · 26 2 · 3 · 2 · 13 3 ·2 3·2 3·2 6
Portanto,
√ √ √ √ √ √
18 + 9+ 2=3 2+3+ 2=3+4 2
Exemplos
√
3 4 √ 7 √ 1
a4 = a 3 a7 = a 2 5
a = a5
22
m
Importante: a condição de que a fração seja irredutı́vel é necessária para evitar erros
p 6
n
do tipo (−2)6 = (−2) 2 = (−2)3 = −8. Opcorreto, aqui √ seria calcular a potência dentro
6
do radical primeiro e depois extrair a raiz: (−2) = 64 = 8.
Exemplos
√ √ 1 1 1 1 1 √
4 = 43 · 46 = 43+6 = 42 =
3 6
4· 4=2
Ä√ ä4 Ä 3 ä4 3
23 = 2 2 = 2 2 ·4 = 26 = 64
Importante: há certa confusão entre expoentes fracionários e frações elevadas a ex-
poentes negativos. Vimos que o sinal de menos no expoente “inverte a fração”, que fica
elevada ao mesmo expoente, porém positivo. Já o expoente fracionário transforma a
potência numa raiz. Acompanhe o passo-a-passo da resolução de cada um dos exemplos
a seguir, que envolvem os dois conceitos separadamente e, depois, juntos.
Exemplos
Å ã 21 … Å ã−2 Å ã2 Å ã− 12 Å ã 21 …
4 4 2 4 9 81 4 9 9 3
= = = = = = =
9 9 3 9 4 16 9 4 4 2
Observação: no exemplo acima, foi usada a propriedade de que a “raiz de uma potência”
é o mesmo que a “potência de uma raiz”, isto é:
√
n
√ m
am = n
a , para a ≥ 0.
Exemplos
√
4
Ä√
4
ä3 » Ä √ ä5
163 = 16 3
(−8)5 = 3 −8
23
Racionalização de denominadores
Certas frações cujo denominador é um número irracional podem ser escritas na forma
de uma fração equivalente√ com denominador racional. Um exemplo simples é a fração
√1 , que é equivalente a 2 . Ao fazermos a transformação da primeira fração na segunda,
2 2
realizamos a racionalização do seu denominador.
Veremos o procedimento√geral√para √ racionalizar
√ frações
√ √cujo denominador possui como
m n
fator expressões dos tipos a, a , a + b e a − b, sendo a, b, m e n números
naturais. Em todos os casos, iremos multiplicar o numerador e denominador da fração
por um mesmo número, o que, como visto anteriormente, transforma a fração original
numa fração equivalente.
√
Denominador contendo o fator a
√
Para racionalizar o denominador√de frações que possuem a como fator, multiplicamos
o numerador e o denominador por a.
Exemplos √ √ √
1 1 2 1· 2 2
√ =√ · √ =√ √ =
2 2 2 2· 2 2
√ √ √ √ √
3 3 6 3· 6 3 6 6 6
√ = √ ·√ = √ √ = = =
5 6 5 6 6 5 6· 6 5·6 5·2 10
√
Denominador contendo o fator m
an
Nos casos em que a raiz não for quadrada, é preciso encontrar um número que, ao ser
multiplicado pelo denominador, resulte num número inteiro.
Consideremos,
√ primeiramente, o caso em que n = 1, ou seja, em que existe um fator
do tipo a no denominador da fração. Lembrando que podemos escrever esse fator como
m
1 1 m−1 1+m−1 m
a m e que a m · a m = a m = a m = a, concluı́mos que, para racionalizar frações desse
m−1
tipo,
√ basta multiplicar o numerador e o denominador por a m , ou, escrito de outra forma,
m
am−1 .
Exemplo √ √ √ √
6 6
5
24
5
6 · 24
5
6 · 24
5
6 · 24 √
5
√
5
√
5
= √
5
· √
5
= √ √5
= √5
= = 3 24 = 3 16
2 2 2 4 5
2· 2 4 2 5 2
Usando a mesma lógica descrita acima, nos√casos em que 1 < n < m, basta multiplicar
o numerador e o denominador da fração por m am−n .
Exemplo √ √ √ √
6 6
5
22
5
6 · 22
5
6 · 22
5
6 · 22 √
5
√
√ √
= 5 ·√ = √ √ = √ = = 3 22 = 3 5 4
5 5 5 5 5
23 23 22 23 · 22 25 2
24
√ √ √ √
Denominador contendo o fator a+ b ou o fator a− b
Antes de analisar este caso, vejamos o resultado da multiplicação a seguir:
√ √ √ √ √ √ √ √ √ √ √
√
( a + b)( a − b) = a · a −
a · b +
b· a− b· b
√ √
= a2 − b2 = a − b
√ O√ resultado
√ acima
√ mostra que quando a e b são números naturais, o produto de
a + b√por √a − b é um número inteiro. Portanto, se o denominador
√ √ tiver um fator
do tipo a + b, multiplicamos √ a fração
√ em cima e embaixo por a − b. E se o fator
no
√ denominador
√ for do tipo a − b, multiplicamos a fração em cima e embaixo por
a + b.
Exemplo
√ √ √ √ √ √ √ √
1 1 5− 2 1 · ( 5 − 2) 5− 2 5− 2
√ √ =√ √ ·√ √ = √ √ √ √ = =
5+ 2 5+ 2 5− 2 ( 5 + 2)( 5 − 2) 5−2 3
√ √ √
√ Os casos em que o denominador possui um fator do tipo a + b, a − b, a + b ou
a − b são tratados de forma análoga.
Exemplo
√ √ √ √
5 5 7+2 5 · ( 7 + 2) 5( 7 + 2) 5( 7 + 2)
√ =√ ·√ = √ √ = =
7−2 7−2 7+2 ( 7 − 2)( 7 + 2) 7−4 3
25
1. Calcule.
32 43 253
Å ã2
−1 3 1 625 · 52 · 253
a) 7 · 3 · 5 c) 5 · 3 · · −2 e)
5 3 2 5 3 54 · 1253
4. Calcule.
√ √ √
4
√
4
√
3
√
a) 81 b) 196 c) 625 d) 256 e) −3375 f) −64
5. Simplifique as expressões.
√ √
√
q
72
»
a) 12 p
3
f) √ j) 8 + 14 + 6 + 4
√ 50
b) 60
√ √
…
√ g) 3
54 · 3 100 3 14 3 11
c) 600 k) + −
√ √ 125 5 25
√ h) 18 + 50
d) 3 1500
√ p√ 37 + 36
e) 4 512 i) 4
96 · 9 · 72 · 27 l)
25 ÷ 23
26
6. Calcule.
1 1 7 ã− 31
a) 9 2 f) 64 6 k) 1− 9
Å
1
n)
1
− 13
125
b) 25 2 g) 8 Å ã 12
1
1 2 l) ã 2
c) 8 3 h) 27 3 1 −5
Å
4
o) −
1 2 243
d) 64 2 i) 27− 3 Å ã− 12
1
e) 64 3
1
j) 1 9
7 m) p) 10000− 4
1
4
7. Simplifique as expressões.
3 4
√
a) 9 2 + 32 5 52 6 5
e) √6
… 513
−4 1
b) 4 · 2 + √ Ä√ ä5
4 1
f) 2 2 ·
3
22 · 6
2
Ä 3
ä−1
c) 16− 2 √ 4 √
3
g) 2 3 2 + 4 · 2 3 − 5 24
ÇÅ ã− 3 å− 23 Å ã−2
2 2 √ 1
d) − 14 4
3
3
h) − −8 + 16 − − + 8− 3
2
9. Simplifique as expressões.
√ √ √ √ √
2− 2 3+1 3−1 2 2 2− 3 3+2
a) √ b) √ +√ c) √ √ −√
3
d) √ ·√
2+1 3−1 3+1 5− 3 2 5 5−1
27
Aula 3
Produtos Notáveis
Algumas expressões algébricas possuem caracterı́sticas comuns ao serem desenvolvi-
das, elas recebem o nome de produtos notáveis. Essas expressões respeitam uma lógica
matemática na sua resolução. Os produtos podem ser resolvidos por meio da propriedade
distributiva da multiplicação ou pela regra prática.
Exemplos
Exemplos
10 + 6 = 2 · 8
No lado esquerdo da igualdade, o número 16 está escrito como uma soma, enquanto do
lado direito ele está escrito como uma multiplicação. Fatorar expressões pode ser útil para
simplificá-las. Em alguns casos, não é possı́vel resolver um problema sem essa simplificação
e, por isso, é fundamental conhecer os principais casos de fatoração, mostrados a seguir.
28
Fator comum
Numa soma em que todos os termos possuem um fator comum, ele pode ser colocado
em evidência, multiplicando a soma dos termos sem esse fator:
ax + ay = a(x + y)
Exemplos
Agrupamento
Em alguns casos, não há um fator comum em todos os termos de uma soma, mas apenas
em alguns grupos de termos. Ainda assim, é possı́vel fatorar expressões que possuem a
seguinte forma:
ax + bx + ay + by = (a + b)(x + y)
Exemplos
3a + 3b + ax + bx = (a + b)(3 + x) x2 + xy + x + y = (x + y)(x + 1)
pq + 2p + 4q + 8 = (p + 4)(q + 2) mn − m − n + 1 = (m − 1)(n − 1)
29
a2 − b2 = (a + b)(a − b)
Em muitos casos, no entanto, um ou outro termo pode não estar no formato mostrado
acima e, então, será preciso reescrevê-lo para que esteja na forma de algo elevado ao
quadrado. Por exemplo, para fatorar a expressão a2 − 9, reescrevemos 9 como 32 e, assim,
temos que
a2 − 9 = a2 − 32 = (a + 3)(a − 3)
Exemplos
Importante: a soma de dois quadrados, a2 + b2 , não pode ser fatorada. Também vale
ressaltar que
a2 + b2 6= (a + b)2 ,
Exemplos
a2 + 6a + 9 = (a + 3)2 a2 − 6a + 9 = (a − 3)2
x2 + 4xy + 4y 2 = (x + 2y)2 81w2 − 18w + 1 = (9w − 1)2
30
a3 + b3 = (a + b)(a2 − ab + b2 ) a3 − b3 = (a − b)(a2 + ab + b2 )
Exemplos
x3 + 27 = (x + 3)(x2 − 3x + 9) 64 − z 3 = (4 − z)(16 + 4z + z 2 )
31
a) (a + 5)2 i) (5a2 + b3 )2
b) (x − 4)2 j) (4a5 − 3b4 )2
c) (x + 3)(x − 3)
k) (11 + b)(11 − b)
2
d) (3x + y)
l) ( 12 x + 3)2
2
e) (5 − 3a)
m) ( 43 x3 − 25 y 2 )2
f) (a − 7)(a + 7)
g) (2x + 3y)2 n) (−x + 6)2
2. Fatore as expressões.
a) 5x + 5y i) 144 − 81p2 q 4
b) 2a + 6b j) z 4 − 1
d) 4ax − 8ay l) ab + a + b + 1
e) 3x3 − 6x m) ab + a − b − 1
x2 + xy x2 − 4y 2
a) d)
2x 3x − 6y
4ac − 10ac2 x2 y 3 z 4 + x3 y 4 z 2 + x4 y 2 z 3
b) e)
12a2 c (xyz)2
7ax + ay + 7bx + by 3p3 q 3 − 12pq
c) f)
ax + ay + bx + by pq − 2
32
4. Fatore as expressões.
a3 + a2 b x + 3 x2 + 2x + 1
a) 2 d) ·
a + 2ab + b2 2x + 2 x2 − 9
25x2 + 70x + 49 x2 + 8x + 16 x2 − 4
b) e) ·
25x + 35 3x + 6 5x + 20
x2 − 9 (x + y) − 2y(x + y)2
3
c) f)
x2 − 6x + 9 x2 − y 2
Exercı́cios Complemetares
7. Simplifique as expressões.
Aula 4
Equações
Toda sentença aberta na forma de igualdade é chamada de equação.
Exemplo
3x + 2 = 14
Todo número que, ao ser substituı́do no lugar da incógnita, torna a equação verdadeira,
é chamado de raiz ou solução da equação.
O conjunto de todas as raı́zes de uma equação é chamado conjunto verdade ou conjunto
solução, que representaremos por S.
No exemplo acima, o número 4 é raiz da equação. Para verificar este fato, calculamos
a expressão do lado esquerdo da equação substituindo 4 no lugar de x e comparamos o
resultado com o lado direito:
3 · 4 + 2 = 12 + 2 = 14.
Como os resultados são iguais, está provado que 4 é raiz da equação.
Regra da balança
Para resolver uma equação, precisamos realizar manipulações algébricas para que a
incógnita seja isolada num dos lados da igualdade. No exemplo acima a incógnita está
representada pela letra x. Assim, para isolarmos o x na equação procedemos da seguinte
maneira:
Como essa equação possui apenas uma raiz, o seu conjunto solução é S = {4}.
É importante observar que todas as operações realizadas para resolver a equação foram
feitas nos dois lados da igualdade. Isto é o que chamamos de regra da balança, pois, se
imaginarmos a igualdade como uma balança de dois pratos em equilı́brio, ela permanecerá
equilibrada somente se fizermos as mesmas mudanças simultaneamente em ambos os lados
da balança.
34
Embora, na prática, exista o costume de usarmos expressões do tipo “passa pro outro
lado com o sinal trocado”, ou então “passa pro outro lado dividindo”, essas operações
devem sempre obedecer, mesmo que disfarçadamente, à regra da balança. Na resolução
do exemplo acima, o que fizemos foi “passar o 2 do lado esquerdo para o lado direito com
o sinal trocado” e depois “passar o 3 do lado esquerdo dividindo o lado direito”.
São exemplos do que é permitido fazer nos dois lados de uma equação:
• elevar ao quadrado;
• aplicar uma função qualquer, como seno, exponencial, logaritmo etc. (desde que as
condições de existência sejam obedecidas).
As operações que devem ser realizadas para a resolução de uma equação irão variar
caso a caso, e cabe a quem está resolvendo decidir qual será o próximo passo.
35
ax + b = 0,
ß ™
b
com a, b ∈ R e a 6= 0. Escrita nessa forma, o conjunto solução da equação será S = − .
a
Para resolver equações do primeiro grau, precisamos apenas realizar as quatro operações
básicas da matemática: soma, subtração, multiplicação e divisão.
Exemplos
3x x
4x + 3 = 5 − 2x = +1
2 3
3x x
4x + 2x = 5 − 3 − =1
2 3
9x 2x
6x = 2 − =1
6 6
2 7x
x= =1
6 6
1 6
x= x=
3 7
ß ™ ß ™
1 6
⇒S= ⇒S=
3 7
Observação: algumas equações que aparentam ser do primeiro grau podem resultar
em expressões do tipo 0x = k, em que k será um número real. Neste caso, há duas
possibilidades:
• se k 6= 0, a equação será falsa para todo valor de x. Portanto, seu conjunto solução
será S = ∅.
Exemplos
4(x − 1) = 4x + 3 − 7 5(x − 2) = 5x + 4
4x − 4 = 4x − 4 5x − 10 = 5x + 4
4x − 4x = −4 + 4 5x − 5x = 4 + 10
0x = 0 0x = 14
⇒S=R ⇒S=∅
36
ax + b > 0 ou ax + b ≥ 0 ou ax + b < 0 ou ax + b ≤ 0,
com a, b ∈ R e a 6= 0.
Para resolver uma inequação do primeiro grau, procedemos como se ela fosse uma
equação, com a seguinte ressalva: ao multiplicar (ou dividir) os dois lados por um
número negativo, o sinal de desigualdade deve ser invertido.
Exemplos
2x − 4 > 0 −3x + 9 ≥ 0
2x > 4 −3x ≥ −9
4 −9
x> x≤ (sinal muda de ≥ para ≤ )
2 −3
x>2 x≤3
⇒ S = (2, +∞) ⇒ S = (−∞, 3]
Intervalos
Um intervalo na reta real é um conjunto de pontos situados entre dois valores a e b
(sendo a < b), os quais chamaremos de extremidades. Intervalos podem incluir ambas,
uma, ou nenhuma das extremidades.
Um intervalo pode ser escrito de três formas: usando uma figura; colocando as ex-
tremidades do intervalo entre colchetes ou parênteses; ou usando a notação de conjuntos.
Na reta real, usamos uma bola fechada (•) para indicar a inclusão e uma bola aberta (◦)
para indicar a exclusão de uma extremidade no intervalo. Na notação compacta, colchete
indica inclusão e parêntese indica exclusão. Na notação de conjuntos, os sı́mbolos de ≤ e
≥ indicam inclusão e os sı́mbolos < e > indicam exclusão.
As figuras a seguir mostram os quatro casos possı́veis para intervalos finitos. Abaixo
de cada um deles, estão mostradas as notações compacta e de conjunto.
a b a b a b a b
[a; b] (a; b] [a; b) (a; b)
{x ∈ R : a ≤ x ≤ b} {x ∈ R : a < x ≤ b} {x ∈ R : a ≤ x < b} {x ∈ R : a < x < b}
Para intervalos infinitos, existem, além da reta real inteira (R), os seguintes casos:
b a a b
(−∞; b] (a; +∞) [a; +∞) (−∞; b)
{x ∈ R : x ≤ b} {x ∈ R : x > a} {x ∈ R : x ≥ a} {x ∈ R : x < b}
Solução: Solução:
4 10 0
(4; 10] (0; +∞)
38
Módulo
O módulo (ou o valor absoluto) de um número real a, simbolizado por |a|, é a distância,
na reta real, entre 0 e a. O módulo de todo número é não-negativo.
3 3
−3 −2 −1 0 1 2 3
Portanto, temos que |3| = | − 3| = 3. Em geral |a| = | − a|, para todo número real a.
Equações modulares
Sabemos que o módulo de qualquer número nunca é negativo e que números opostos
possuem o mesmo módulo. Assim, dada a equação modular |x| = 3, podemos concluir
que x = 3 ou x = −3. O conjunto solução dessa equação, portanto, é S = {−3, 3}.
De modo geral, temos que
Caso 1: 2x − 4 = 6 ⇒ x=5
Caso 2: 2x − 4 = −6 ⇒ x = −1
É fácil verificar que ambos os valores encontrados para a incógnita satisfazem a equação
original. Portanto, o conjunto solução da equação é S = {−1, 5}.
39
a) x + 4 = 3 + 4 b) 5x = 5 · 9 c) 8x = 13
a) 2x − 5 = x + 12 x−1 x 1
g) + =
4 3 6
b) 5(x − 2) = 4x + 6 2x + 1 x x−1
h) + =
6 3 4
c) −4(4 − x) = 2(x − 1) 2x x 8+x
i) 4 + − =
3 6 2
d) −3x + 1 = −8 x+1 x−2
j) + =4
5 3
e) 3(x − 5) = 2 + 3x 2x − 1 x − 4
k) − =x
9 5
3x x + 2 4 − 5x 3x − 5 1
f) + 2 = 3x − 2 l) − = +
2 3 2 4 3
4. Calcule.
3 4 7 6
a) |5 − 3 + 4 − 9| b) |3 − 2 · 5| c) |8 − 5| · |5 − 8| d) − − −
4 3 6 7
2x − 3 5x − 1 3x − 13 5x + 1
f) <7 j) − > +1
5 4 10 3
a) {x ∈ R : −1 ≤ x < 3} d) {x ∈ R : −2 ≤ x ≤ 3}
b) {x ∈ R : −2 < x ≤ 0} e) {x ∈ R : x ≤ 0}
a) c) e) g)
1 4 3 5 −2 8
b) d) f) h)
5 5 6 −4 0 12
9. Escreva cada um dos conjuntos a seguir indicando os seus elementos de forma explı́cita.
Aula 5
ax2 + bx + c = 0,
∆ = b2 − 4ac.
Se a equação tiver duas raı́zes (denominadas x1 e x2 ), elas podem ser calculadas com
a fórmula quadrática (ou fórmula de Bhaskara):
√ √
−b − ∆ −b + ∆
x1 = e x2 = .
2a 2a
Se a equação tiver duas raı́zes iguais, a fórmula aplicada é a mesma. No entanto, como
∆ = 0, ela é simplificada para
b
x1 = x2 = − .
2a
a) 2x2 + 3x − 2 = 0
∆ = 32 − 4 · 2 · (−2) = 9 + 16 = 25
b) x2 + 6x + 9 = 0
∆ = 62 − 4 · 1 · 9 = 36 − 36 = 0
c) x2 − 3x + 4 = 0
∆ = (−3)2 − 4 · 1 · 4 = 9 − 16 = −7
Como ∆ < 0, a equação não possui raiz. Portanto, o conjunto solução dessa equação
é S = ∅.
Equações incompletas
Equações do segundo grau em que b = 0 ou c = 0 (ou b = c = 0), denominadas
incompletas, são mais simples de se resolver, sem a necessidade de fórmulas. Basta isolar
a incógnita na equação ou então fatorá-la e igualar cada um dos fatores a zero.
43
a) 3x2 = 0
b) 2x2 − 6 = 0
c) 5x2 + 4 = 0
d) 2x2 − 8x = 0
x2 + (p + q)x + pq = (x + p)(x + q)
Para fazermos a fatoração de uma expressão desse tipo, é preciso encontrar dois
números cuja soma seja igual à constante que multiplica o x e cujo produto seja igual
ao termo independente.
Exemplos
x2 + 7x + 12 = (x + 3)(x + 4) x2 + 3x + 2 = (x + 1)(x + 2)
x2 + 2x − 8 = (x − 2)(x + 4) x2 − 4x − 5 = (x − 5)(x + 1)
x2 − 5x + 6 = (x − 2)(x − 3) x2 − 6x + 9 = (x − 3)(x − 3)
44
x2 + 7x + 12.
Para que o produto pq seja igual a 12, existem as seguintes possibilidades com valores
inteiros de p e q:
p = 1, q = 12 ⇒ p + q = 13
p = 2, q = 6 ⇒ p+q =8
p = 3, q = 4 ⇒ p+q =7
p = −3, q = −4 ⇒ p + q = −7
p = −2, q = −6 ⇒ p + q = −8
p = −1, q = −12 ⇒ p + q = −13
x2 + 7x + 12 = (x + 3)(x + 4).
Este caso de fatoração é muito importante pelos seguintes motivos: ele pode ser usado
na resolução rápida (sem a necessidade da fórmula quadrática) de equações do segundo
grau que possuem soluções inteiras; e o princı́pio pode ser generalizado para equações
polinomiais de grau maior do que 2.
(x + p)(x + q) = 0,
(x + 3)(x + 6) = 0
x + 3 = 0 ou x + 6 = 0 ⇒ x = −3 ou x = −6 ⇒ S = {−6; −3}.
Propriedades da raı́zes
Consideremos novamente a equação do segundo grau na forma
ax2 + bx + c = 0
√ √
−b − ∆ −b + ∆
cujas raı́zes são x1 = e x2 = .
2a 2a
É fácil verificar que a soma das raı́zes e o produto das raı́zes são dados por
b c
x1 + x 2 = − e x1 · x2 =
a a
Estas duas relações estão diretamente ligadas à fatoração da equação do segundo grau
usando o trinômio soma e produto, pois x1 = −p e x2 = −q.
Podemos usar estas informações para resolver alguns problemas sem a necessidade de
calcular as raı́zes da equação.
3x2 + 7x − 19 = 0
a) x2 − 5x + 6 = 0 c) 1 + 4x2 − 4x = 0 e) −4(x − 1) = x2 + 7
3. Fatore as expressões.
a) x2 + 5x + 6 d) x2 + x − 6 g) x2 − 12x + 35
b) x2 + 5x + 4 e) x2 − 9x + 18 h) x2 − 16
c) x2 + 8x + 15 f) x2 − 4x + 4 i) x2 + 7x
a) x2 + 6x + 5 = 0 d) x2 + x − 2 = 0
b) x2 + 6x − 7 = 0 e) x2 − 9x + 20 = 0
c) x2 − 8x + 15 = 0 f) x2 − 2x + 1 = 0
m−1
Å ã
2
8x + 2x − = 0,
2
15
de modo que o produto de suas raı́zes seja igual a − .
8
Aula 6
Equações exponenciais
Equações exponenciais são aquelas em que a incógnita está no expoente de uma
potência. Para resolver uma equação deste tipo, é necessário escrever ambos os lados
da equação como uma potência de mesma base e, em seguida, igualar os expoentes.
Exemplos
1 2
3x = 9 2x = 53x−1 = 25 3x = 81
16
2
3x = 32 2 = 2−4
x
53x−1 = 52 3x = 34
x=2 x = −4 3x − 1 = 2 x2 = 4
S = {2} S = {−4} x=1 x = ±2
S = {1} S = {−2; 2}
Exemplos √ Ä√ äx √
9x =
5 3
27 16 = 2 2
√ Ä√
5
äx 1
(32 )x = 33 24 = 2 · 2 3
3
Ä 4 äx 1
32x = 3 2 2 5 = 21+ 3
3 4 4
2x = 25x = 23
2
3 4 4
x= x=
4 ™
ß 5 3
3 5
S= x=
4 3
ß ™
5
S=
3
48
Logaritmo
O logaritmo mede quantas vezes um número “cabe” dentro de outro número em termos
multiplicativos. Por exemplo, o número 2 “cabe” dentro do número 8 três vezes, pois
8 = 2 · 2 · 2 = 23 . Dizemos que o logaritmo de 8 na base 2 é 3, e escrevemos log2 8 = 3.
A definição formal é
logb a = c ⇔ bc = a,
Exemplos
1 1
log2 8 = 3 ⇔ 23 = 8 log3 = −2 ⇔ 3−2 =
9 9
log5 25 = 2 ⇔ 52 = 25 log8 1 = 0 ⇔ 0
8 =1
log3 81 = 4 ⇔ 34 = 81 log7 7 = 1 ⇔ 71 = 7
Bases especiais
Em problemas reais que envolvem logaritmos, alguns números são usados com mais
frequência como base, e, portanto, usamos uma notação diferenciada para tais casos.
Quando a base é 10, costumamos omiti-la ao escrever apenas log, isto é:
log x = log10 x.
O número de Euler, representado pela letra e, também é muito usado como base. Este
número é irracional e vale aproximadamente 2,71828. O logaritmo de base e é chamado
de logaritmo natural e representado por ln. Assim, temos que
ln x = loge x.
Equações logarı́tmicas
Para resolver equações que envolvem logaritmos, aplicamos a definição e as pro-
priedades de logaritmo e, em seguida, testamos as suas condições de existência.
Por exemplo, para resolver a equação
logx (x + 6) = 2,
(x + 6) = x2 ⇒ x2 − x − 6 = 0 ⇒ x = −2 ou x = 3
1. Resolva as equações.
Å ãx
a) 4x = 64 d) 2x−2 = 8 1
g) = 25
1 125
b) 2x = 1 √
2 e) 2x+1 =
4 h) 3x = 5
27
1 √
c) 52x = f) 3x
2 −5
= 81 i) 4x = 32
25
2. Calcule.
√
a) log7 49 e) log4 1 i) log16 8 m) log27 3 3
√
f) log 1000 1 n) log√2 3 16
b) log2 16 j) log
100
1 o) ln e2
c) log5 125 g) log2 k) log 1 9
4 3
Å
1
ã
√ p) ln √
d) log3 3 h) log8 16 l) log5 3 5 4
e
b) logx 16 = 4 x+3
h) log3 =1
x−3
c) logx 16 = −2
i) log5 x + log5 2 = 2
1
d) logx = 2 j) log3 (2x + 1) − log3 (5x − 3) = −1
9
e) log3 (2x − 7) = 3 k) ln(x − 3) + ln(x + 4) = 3 ln 2
Aula 7
Funções
Função é um dos conceitos mais importantes na matemática. Informalmente, podemos
dizer que uma função é uma expressão que transforma um valor de entrada (x) num valor
de saı́da (y).
x y
função
y = x4 − 5x + 2x − 7.
Embora ela possa parecer complicada, podemos calcular o valor de y para qualquer
valor de x que seja escolhido.
Para x = 1, y = 14 − 5 · 1 + 21 − 7 ⇒ y = −9.
Para x = 2, y = 24 − 5 · 2 + 22 − 7 ⇒ y = 3.
Para x = 3, y = 34 − 5 · 3 + 23 − 7 ⇒ y = 67.
f (x) = x4 − 5x + 2x − 7.
f (1) = 14 − 5 · 1 + 21 − 7 = −9.
f (2) = 24 − 5 · 2 + 22 − 7 = 3.
f (3) = 34 − 5 · 3 + 23 − 7 = 67.
Usaremos também outras letras além do f para denotar funções, como g(x), h(x) etc.
É importante dizer que nem todas as funções aceitam qualquer valor de x como entrada.
1 √
Por exemplo, a função r(x) = não aceita o zero, e a função s(x) = x não aceita
x
valores negativos como entrada.
53
5 + x2 − 3x3 5 + 02 − 3 · 03 5
Dada a função f (x) = , a) f (0) = =
4−x 4−0 4
determine:
Plano cartesiano
Os pares de valores (x; y) que obtemos através de funções correspondem a pontos no
plano cartesiano, em que dois eixos perpendiculares indicarão as coordenadas horizontal
e vertical dos pontos.
y
−3 −2 −1 O 1 2 3 x
−1
−2
−3
Para um dado par ordenado (x; y), o eixo horizontal (ou eixo das abscissas) indica o
valor de x, enquanto o eixo vertical (ou eixo das ordenadas) indica o valor de y. O ponto
em que os eixos se cruzam é chamado de origem (O).
A tı́tulo de exemplo, mostramos a localização no plano cartesiano dos seguintes pontos:
C
3
2
B A
1
F E
−3 −2 −1 O 1 2 3 x
−1
−2
D
−3
55
Gráficos de funções
Toda função real de uma variável possui um gráfico que pode ser traçado no plano
cartesiano. Abaixo estão dois exemplos de funções e os seus gráficos associados.
1 x3 x2
y= −3 y= − −x+1
2x 16 8
y y
3 3
2 2
1 1
−3 −2 −1 O 1 2 3 x −3 −2 −1 O 1 2 3 x
−1 −1
−2 −2
−3 −3
Para fazer o desenho do gráfico de uma função manualmente, é preciso localizar alguns
pontos por onde a curva passa. Para isto, escolhemos valores para x e calculamos os valores
de y através da função em questão.
56
y
Pares
x y = x2 − 1 ordenados
⇒ ⇒ 3
−2 y = (−2)2 − 1 = 3 (−2; 3)
2
−1 y = (−1)2 − 1 = 0 (−1; 0)
1
0 y = 02 − 1 = −1 (0; −1)
1 y = 12 − 1 = 0 (1; 0) −3 −2 −1 O 1 2 3 x
−1
2 y = 22 − 1 = 3 (2; 3)
−2
−3
57
2. Dadas as funções
x √
f (x) = + (x − 1)(x + 2) g(x) = 7x − x2 + 3x h(x) = x3 + log2 x,
2
determine
g(0) g(−1)
Å ã
h(16)
c) f) i) log16
f (−2) g(−2) 17
x2
3. Dadas as funções f (x) = 2x − k e g(x) = − 3k, determine o valor de k para que se
2
tenha f (2) = g(3).
8. Quais são as coordenadas do ponto médio do segmento que liga o ponto A(−3; 5) ao
ponto B(4; −2)?
58
9. Os pontos A(2; 4), B(−6; −2), C(−4; −5) são vértices do retângulo ABCD. Determine
as coordenadas do ponto D.
10. Em cada um dos itens a seguir, construa o gráfico da função. (Use os valores de x
dados para encontrar os pontos no plano cartesiano.)
a) y = 2x − 3, usando x = −1; 0; 1; 2; 3; 4.
Aula 8
y = ax + b (com a 6= 0),
1
y = 2x − 1 y =− x+1
2
y y
3 3
2 2
1 1
−3 −2 −1 O 1 2 3 x −3 −2 −1 O 1 2 3 x
−1 −1
−2 −2
−3 −3
Construção do gráfico
Para desenhar o gráfico de uma reta, precisamos de apenas dois pontos por onde ela
passa. Assim, escolhemos dois valores para x e calculamos os valores correspondentes de
y. Em seguida, marcamos os pontos no plano e traçamos a reta por eles.
60
Determine a equação da reta que passa pelo ponto (2; −4) e tem inclinação
igual a 3.
y = ax + b
−4 = 3 · 2 + b
b = −10
Determine a equação da reta que passa pelos pontos (2; 1) e (−4; 3).
Solução: Começamos calculando o valor do coeficiente angular.
3−1 2 1
a= ⇒ a= ⇒ a=−
−4 − 2 −6 3
1
Em seguida, obtemos o valor de b usando a = − e um dos pontos.
3
1 5
y = ax + b ⇒ 1=− ·2+b ⇒ b=
3 3
1 5
Portanto, a equação da reta é y = − x + .
3 3
62
O gráfico dessa função é uma parábola com eixo de simetria vertical. (Nesta apostila,
todas as parábolas consideradas serão deste tipo.)
A seguir estão os gráficos de duas parábolas e suas respectivas equações.
y = 2x2 + 4x + 2 y = −x2 + x + 2
y y
3 3
2 2
1 1
−3 −2 −1 O 1 2 3 x −3 −2 −1 O 1 2 3 x
−1 −1
−2 −2
−3 −3
Para cada uma das parábolas a seguir, determine as coordenadas do seu vértice
e as suas raı́zes (caso existam). Em seguida, desenhe o seu gráfico no plano
cartesiano.
a) y = x2 − 5x + 4
∆ = (−5)2 − 4 · 1 · 4 = 25 − 16 = 9. y
1
b) y = − x2 − 2
4
1
Solução: Temos a = − , b = 0 e c = −2. Portanto, a parábola possui concavidade para
4
baixo e seu vértice cruza o eixo y no ponto −2.
Å ã
1 y
2
∆=0 −4· − · (−2) = −2.
4
−3 −2 −1 O 1 2 3 x
Como ∆ < 0, a parábola não possui −1
raı́zes reais. vértice e intercepto
−2
As coordenadas do vértice são
−3
0
xv = − Å ã =0 −4
1
2· −
4 −5
(−2) −6
yv = − Å ã = −2.
1
4· −
4
65
a) 2y − 4x = −3 − 2x + y c) 5y − 7x = 10 − 7(x + 1) + y
3y 4x y x
b) y + 3 + 2x = −8 + 4x + 2y d) + − =
5 3 6 30
2. Determine a equação da reta a partir de seu coeficiente angular (a) e um ponto por
onde ela passa
Å ã
a) a = 3 e (2; 3) 8 6 5
d) a = − e ;−
3 5 3
2
b) a = e (−1; 2) e) a = 0 e (4; 5)
7
c) a = −5 e (0; 2) f) a = 1 e (0; 0)
5
3. Determine a equação da reta que passa pela origem e é paralela à reta y = − x + 7.
3
4. Determine a equação da reta que passa pelos pontos dados.
5. A reta que passa pelos pontos A (3; −4) e B(p; q) também passa pela origem. Determine
p
o valor de .
q
x
6. A reta y = − + b forma com os eixos x e y um triângulo cuja área mede 6. Determine
3
o valor de b, sabendo que ele é positivo.
a) y = x2 − 5x + 6 c) y = 2x2 + 4x + 3 e) y = −3x2 + 6x
1
b) y = −x2 + 6x − 9 d) y = x2 − 9 f) y = x2 + 1
2
10. Determine a equação da reta que passa pelo ponto (2; −1) e pelo vértice da parábola
y = 4x − 2x2 .
11. A parábola de equação y = −2x2 + bx + c passa pelo ponto (1; 0) e seu vértice é o
ponto de coordenadas (3; v). Determine v.
1 1
12. Construa o gráfico da função y = −x2 + x + . A partir do desenho, determine
2 2
para quais valores de x tem-se y > 0.
67
Aula 9
Triângulo retângulo
Um triângulo retângulo é aquele que possui um ângulo reto (90◦ ) e dois ângulos agudos
(com menos de 90◦ ). O seu maior lado, chamado de hipotenusa, é o que está oposto ao
ângulo reto. Os outros dois lados são chamados de catetos.
hipotenusa
cateto
cateto
Teorema de Pitágoras
Se chamarmos a medida da hipotenusa de a e as medidas dos catetos de b e c, o
teorema de Pitágoras diz que
a2 = b 2 + c 2 .
É possı́vel provar esse teorema analisando os dois quadrados a seguir, que possuem a
mesma área total.
b c c b
c
a b b b
a
a
b a
c c c
c b c b
Como os quatro triângulos retângulos em cada uma das figuras são iguais, concluı́mos
que a área do quadrado cinza na figura da esquerda é igual à soma das áreas dos quadrados
cinza na figura da direita. Portanto, a2 = b2 + c2 .
68
Ternas Pitagóricas
Conhecer as principais ternas pitagóricas agiliza na resolução de boa parte de proble-
mas contendo teorema de Pitágoras. A seguir listamos algumas:
(3,4,5) pois 32 + 42 = 52
(5,12,13) pois 52 + 1x2 = 132
(8,15,17) pois 82 + 152 = 172
(7,24,25)
(20,21,29)
(12,35,37)
(9,40,41)
OBS: A regra também é válida quando multiplicamos a terna por qualquer constante
real diferente de zero.
Exemplo: (3,4,5) x 2 = (6,8,10)
x
x 2x
3
4 Solução:
(2x)2 = x2 + 82
x2 = 32 + 42 4x2 = x2 + 64
x2 = 9 + 16 3x2 = 64
x2 = 25 64
x2 =
x=5 3
√
8 3
A hipotenusa mede 5 cm. x=
3
69
a
b
A c B
Solução: 7
5 12
sen Ê = sen F̂ =
13 13 Solução:
12 5
cos Ê = cos F̂ = 3 7
13 13 sen α = =
5 x
5 12 35
tg Ê = tg F̂ =
12 5 x=
3
70
Ângulos notáveis
A tabela a seguir mostra os valores do seno, cosseno e tangente de 30◦ , 45◦ e 60◦ , os
chamados ângulos notáveis.
2. Calcule a distância (em linha reta) do ponto (−3; 2) até o ponto (4; −1) no plano
cartesiano.
y
4
−4 −3 −2 −1 1 2 3 4 x
−1
−2
−3
−4
72
a) e)
13
2x
x
9
3x
12
f)
6
b)
x
20 6
x 3
g)
2
16
2
c) 2
x
√
x 13
7
h)
5
d)
10 8
2x
x x
5
73
a) c)
α
2
1 3
7
α
√
3
d)
b)
9
α
8
17 α
3
7
5. Calcule o valor de x na figura, sabendo que cos α = .
20
6
α
x
√
6. Calcule o valor de x na figura, sabendo que tg 15◦ = 2 − 3.
2
15◦
x
a) b) c)
3
5
x 60◦ 8
x
45◦ 60◦
x
30◦ 60◦
y
30
α β
√
Dado que α = 30◦ , β = 60◦ e h = 2, calcule a área do triângulo.
13. Uma escada apoiada na parede, num ponto distante 5m do solo, forma com essa
parede um ângulo de 30◦ . Qual é o comprimento da escada?
14. Ao meio dia, Sol a pino, um garoto empina uma pipa cuja linha, bem esticada, faz
com o chão um ângulo de 60◦ . Sabendo que a sombra do papagaio está distante 32 m de
onde está o garoto, determine a altura do papagaio.
Aula 10
Ciclo trigonométrico
O ciclo trigonométrico é uma circunferência de raio unitário centrada na origem (O)
do plano cartesiano.
O raio = 1
Sentido
positivo +
O A
Sentido
negativo −
77
Uma volta completa no ciclo trigonométrico tem 360◦ , e os eixos coordenados dividem
o ciclo trigonométrico em quatro partes iguais, denominadas quadrantes. Os pontos que
dividem o ciclo nos seus quadrantes estão mostrados na figura abaixo.
90◦
Quadrante Quadrante
2 1
180◦ 0◦ ou 360◦
O
Quadrante Quadrante
3 4
270◦
eixo dos
O cossenos
78
AP
˜
α
A
O
Seno
O seno do ângulo α é a projeção ortogonal do ponto P no eixo dos senos.
sen
1
P
sen α
α
A
O
−1
Cosseno
O cosseno do ângulo α é a projeção ortogonal do ponto P no eixo dos cossenos.
α A
−1 O cos α 1 cos
Tangente
←→
A tangente do ângulo α é o ponto em que o reta OP cruza o eixo das tangentes.
tg
tg α
α A
O 0
√
1 3
2 3
30◦ 30◦ 30◦
√
O 3 cos
2
√ 1
2
2
45◦ 45◦ 45◦
√ cos
O 2
2
60◦ 60◦
O 1 cos
2
81
b) cos 210◦
Solução: 30◦
√
O ponto determinado pelo ângulo de 3
−
210◦ é simétrico, em relação à origem, ao 2
√
ponto determinado pelo ângulo de 30◦ . −1 3 1 cos
Portanto, temos que 2
√ 210◦
◦ ◦ 3
cos 210 = − cos 30 = − .
2
c) tg 315◦ tg
Solução:
45◦ 1
O ponto determinado pelo ângulo de
315◦ é simétrico, em relação ao eixo
horizontal, ao ponto determinado pelo
ângulo de 45◦ .
Portanto, temos que 0
315◦ −1
82
Solução: Solução:
π
90◦ rad
120◦ 2
π
rad
5
180◦ 0◦
π rad 0 rad
270◦
3π
rad
2
x 120 π
= x
π 180 = 5
180 π
120π
x= 180
180 x=
5
2π
x= rad x = 36◦
3
83
Aula 11
Relações trigonométricas
Dado qualquer ângulo α, podemos deduzir, usando o teorema de Pitágoras e seme-
lhança de triângulos, as seguintes relações fundamentais:
sen α
sen2 α + cos2 α = 1 tg α =
cos α
A partir das definições de seno, cosseno e tangente, construı́mos as funções trigonométricas
auxiliares cossecante (cossec), secante (sec) e cotangente, (cotg), definidas por:
1 1 cos α
cossec α = sec α = cotg α =
sen α cos α sen α
Combinando as relações e definições acima, chegamos a mais duas relações auxiliares:
sen(a + b) = sen a · cos b + cos a · sen b sen(a − b) = sen a · cos b − cos a · sen b
cos(a + b) = cos a · cos b − sen a · sen b cos(a − b) = cos a · cos b + sen a · sen b
tg a + tg b tg a − tg b
tg(a + b) = tg(a − b) =
1 − tg a · tg b 1 + tg a · tg b
1. Calcule.
π π 3π
a) sec 6
c) cotg 4
e) cossec 2
π
d) sec (0◦ ) f) cotg (0◦ )
b) cossec 3
Aula 12
Lista de Problemas
2. Uma tábua com 1,5 m de comprimento foi colocada na vertical em relação ao chão e
projetou uma sombra de 53 cm. Qual seria a sombra projetada no mesmo instante por
um poste que tem 10,5 m de altura?
3. Em sua rua, André observou que havia 20 veı́culos estacionados, dentre motos e carros.
Ao abaixar-se, ele conseguiu visualizar 54 rodas. Qual é a quantidade de motos e de carros
estacionados na rua de André?
5. Uma pilha de 24 livros possui 111 cm de altura. Parte dos livros têm espessura de
4 cm e os restantes têm espessura de 7 cm. Determine o número de livros com 4 cm de
espessura.
6. Três pessoas irão dividir uma quantia da seguinte maneira: a primeira irá receber 1/4
do total; a segunda receberá 2/3 do total menos $ 600; e a terceira receberá metade do
total menos $ 4000. Quanto cada um irá receber?
7. Um aluno ganha 5 pontos por exercı́cio que acerta e perde 3 pontos por exercı́cio que
erra. Ao fim de 50 exercı́cios, tinha 130 pontos. Quantos exercı́cios acertou?
8. Certo dia, numa mesma casa de câmbio, Paulo trocou 40 dólares e 20 euros por R$
225,00 e Pedro trocou 50 dólares e 40 euros por R$ 336,00. Nesse dia, 1 euro estava cotado
em quanto? E um dólar?
9. Hoje João tem 30 anos a mais que Maria. Há 5 anos, a idade de João era 7 vezes a
idade de Maria. Qual a idade deles hoje?
10. Dez guindastes móveis carregam 200 caixas num navio em 18 dias de 8 horas de
trabalho. Quantas caixas serão carregadas em 15 dias, por 6 guindastes, trabalhando 6
horas por dia?
89
12. Um pequeno avião a jato gasta 7 horas a menos do que um avião a hélice para ir
de São Paulo até Boa Vista. O avião a jato voa a uma velocidade média de 660 km/h,
enquanto que o avião a hélice voa em média a 275 km/h. Qual é a distância entre São
Paulo e Boa vista?
13. Vinte operários, trabalhando 8 horas por dia, gastam 18 dias para construir um muro
de 300 m. Quanto tempo levará uma turma de 16 operários, trabalhando 9 horas por dia,
para construir um muro de 225 m?
14. Um caminhoneiro entrega uma carga em um mês, viajando 8 horas por dia, a uma
velocidade média de 50 km/h. Quantas horas por dia ele deveria viajar para entregar essa
carga em 20 dias, a uma velocidade média de 60 km/h?
15. Daniel janta em um restaurante e o custo pela refeição é $ 28. Em razão do atendi-
mento, ele quer deixar 20% de gorjeta. Qual será o valor total de sua conta com a gorjeta?
16. Uma famı́lia tem uma renda mensal de $ 3000, gastos da seguinte forma: $ 900 com
aluguel, $ 660 com transporte, $ 750 com alimentação, e o restante da renda é gasto com
outras despesas. Quanto é a percentagem da renda alocada em cada despesa?
18. Meu carro alcança uma velocidade máxima de 160 km/h. O carro de meu pai
atinge até 200 km/h. A velocidade máxima do carro do meu pai é quantos por cento da
velocidade máxima do meu carro?
19. Pedro tem $ 220, João tem $ 350 e Vitor nada tem. Pedro e João dão parte de seu
dinheiro a Vitor, e todos acabam ficando com a mesma quantia. O dinheiro dado por
João representa, aproximadamente, quantos por certo do que ele possuı́a?
21. Após um desconto de 12% no preço original de um produto, ele custa, à vista, $ 176.
Se o desconto tivesse sido de 10%, qual seria seu preço à vista?
25. Deseja-se construir um muro em torno de um terreno plano, que tem a forma de um
trapézio retangular e cuja área é igual a 1200 m2 . Se as medidas dos lados paralelos do
terreno são 15 m e 45 m, então o comprimento total do muro será
`
26. A área de um quadrado de lado ` é igual à área de um cı́rculo de raio r. Calcule .
r
27. A caixa-d’água de uma casa tem a forma de um paralelepı́pedo reto-retângulo e
possui dimensões (comprimento, largura e altura) de, respectivamente 4 m, 3 m e 2,5 m. É
necessária a impermeabilização de todas as faces externas dessa caixa, incluindo a tampa.
O fornecedor do impermeabilizante informou ao dono da casa que seu produto é fornecido
em galões, de capacidade igual a 4,0 litros. Informou, ainda, que cada litro impermeabiliza
uma área de 17.700 cm2 e são necessárias três demãos de produto para garantir um bom
resultado. Qual é o número mı́nimo de galões que precisam ser comprados?
28. Calcule a área total de um cilindro cujo raio da base mede 5 m e a altura 3 m.
29. A distância entre as bases de duas torres, situadas num terreno plano, é de 70 m.
Sabendo que as alturas das torres são 13 m e 37 m, qual é a distancia entre as duas
extremidades?
Aula 1
5. a) 6 d) 3 4 7
g) − j)
3 3
35 1
b) 1 e) 28 h) k)
32 4
7 83
c) −6 f) −2 i) l)
10 20
c) −7x − 4y h) −6 + 6c + 8cy
9a − 8bc − 14c 2b
b) e)
12 c
4 h) 0
g)
3
Aula 2
1. a) 1 e) 36 1 l) 1
i)
25
b) 64 f) 36 m) −1
1
g) −36 j) −
c) −64 25 n) 0
1
d) −64 h) k) 1 o) 4
25
2. a) 47 d) 1 16 i) 11
g)
45
b) 40 e) 3 j) 3
259 59 1170
c) f) h) − k) 513
16 50 73
2 59 27 1
3. a) b) c) d) 1 e) f) 4
15 18 5 5
6. a) 3 e) 4 h) 9 k) 1 n) 5
b) 5 1 1
f) 2 i) l) o) 9
c) 2 9 2
1 1
d) 8 g) j) 1 m) 2 p)
2 10
7. a) 43 c) 64 e) 1 g) 0
3 2 23
b) d) f) 4 h) −
4 3 16
94
√ √ √ √
3 3+ 6 h) 3 3 − 3 2
8. a) d)
3 3 √
√ 20 + 5 7
e) 239 i)
√ 3
b) 5 2 √ √
f) 554 3 + 15
j)
√ √ 3
2 30 439
c) g) k) −1
25 3
√
√ √ √ √ 5+ 5
9. a) 3 2 − 4 b) 4 c) 5 + 3 − 3 4 d)
20
95
Aula 3
1.
e) 3x(x2 − 2) m) (a − 1)(b + 1)
x+y 7x + y e) yz 2 + xy 2 + x2 z
3. a) c)
2 x+y
2 − 5c x + 2y
b) d) f) 3pq(pq + 2)
6a 3
a2 x+3 (x + 4)(x − 2)
5. a) c) e)
a+b x−3 15
5x + 7 x+1
b) d) f) x + y
5 2x − 6
96
6. 13
13 23n − 1
7. a) b)
24 23n + 1
97
Aula 4
13
1. a) x = 3 b) x = 9 c) x =
8
3. a) S = {17} e) S = ∅ i) S = R
ß ™
ß ™
8 67
f) S = j) S =
b) S = {16} 3 8
ß ™
ß ™ 31
c) S = {7} 5 k) S =
g) S = 44
7 ß ™
1
d) S = {3} h) S = {−1} l) S =
5
23
4. a) 3 b) 7 c) 9 d)
84
ß ™
30 15
5. a) S = {1; 6} b) S = ∅ c) S = {−7; 8} d) S = − ;
13 4
ï ã
6. a) S = (2, +∞) e) S = ∅ 25
h) S = − , +∞
6
b) S = (−∞, 2)
f) S = (−∞, 19) i) S = ∅
c) S = (−∞, −3] Å ã
17
d) S = R g) S = (−∞, −7] j) S = −∞, −
43
7. a) [−1; 3) b) (−2; 0] c) (1; 5)
−1 3 −2 0 1 5
8. a) {x ∈ R : 1 ≤ x < 4} e) {x ∈ R : x ≤ 5}
b) {x ∈ R : x ≥ 5} f) {x ∈ R : x < −4}
c) {x ∈ R : x > 3} g) {x ∈ R : −2 ≤ x ≤ 8}
d) {x ∈ R : 5 < x < 6} h) {x ∈ R : 0 < x ≤ 12}
Aula 5
ß ™
1. a) S = {3; 2} 1 e) S = {−3; −1}
c) S =
2 ® √ √ ´
ß
2
™ 2− 7 2+ 7
d) S = − ; 1 f) S = ;
b) S = ∅ 3 2 2
® √ √ ´
2. a) S = {−4; 4} d) S = ∅ 11 11
g) S = − ;
ß
9
™ 2 2
b) S = {0; 4} e) S = 0;
4 h) S = {−1; 0; 1}
c) S = {0} f) S = {0; 3} i) S = {2; 4}
9
5. −
2
6. m = 31
7. k = −12
8. p = 15
99
Aula 6
ß ™
1. a) S = {3} e) S = {−3} 3
h) S =
5
b) S = {−1} f) S = {−3; 3}
c) S = {−1} ß ™ ß ™
2 5
d) S = {5} g) S = − i) S =
3 4
4
2. a) 2 b) 4 c) 3 d) 1 e) 0 f) 3 g) −2 h)
3
3 1 1 8 1
i) j) −2 k) −2 l) m) n) o) 2 p) −
4 3 2 3 4
8 35 3
3. a) 9 b) −6 c) 19 d) e) f)
3 2 4
4. 2
1
5.
81
6. 29
ß ™
7. a) S = {16} e) S = {17} 25
i) S =
2
b) S = {2}
f) S = {10} j) S = ∅
ß ™
1
c) S = k) S = {4}
4 g) S = {−3; 4}
® √ ´
ß ™
1 −3 + 85
d) S = l) S =
3 h) S = {6} 2
100
Aula 7
11 46 √ √
1. a) 2 b) 8 c) d) e) 7 − 3 3 f) 4 + 2
4 9
2. a) −2 25 51
d) g)
2 2
8
b) 5 e) 12 h)
3
3 1
c) −1 f) i)
7 2
1
3. k =
4
4. 4
5. −3
6. 15
y
7.
5
4
C E
3
2
A
1
G F
−5 −4 −3 −2 −1 O 1 2 3 4 5 x
−1
B
−2
−3
−4
D H
−5
Å ã
1 3
8. ;
2 2
9. (4; 1)
101
Aula 8
3
1. a) y = 2x − 3 b) y = −2x + 11 c) y = d) y = −3x
4
2. a) y = 3x − 3 c) y = −5x + 2 e) y = 5
2 16 8 23
b) y = x + d) y = − x + f) y = x
7 7 3 15
5
3. y = − x
3
4. a) y = x + 1 1 5 e) y = −x
c) y = − x +
2 2
b) y = 2x − 2 d) y = −5x − 1 f) y = −2
3
5. −
4
6. b = 2
5 1
7. a) xv = ; yv = − ; x1 = 2; x2 = 3
2 4
b) xv = 3; yv = 0; x1 = x2 = 3
d) xv = 0; yv = −9; x1 = −3; x2 = 3
e) xv = 1; yv = 3; x1 = 0; x2 = 2
8. p = 1
25
9.
8
10. y = −3x + 5
11. v = 8
Å ã
1
12. x ∈ − , 1
2
102
Aula 09
1. 15 cm
√
2. 58
√ √
3. a) x = 15 c) x = 6 e) x = 13 g) x = 21
√
√ √ 114
b) x = 12 d) x = 5 2 f) x = 3 7 h) x =
2
√ √
1 3 3
4. a) sen α = , cos α = , tg α =
2 2 3
√ √
2 2
b) sen α = , cos α = , tg α = 1
2 2
√ √
3 2 10 3 10
c) sen α = , cos α = , tg α =
7 7 20
3 4 3
d) sen α = , cos α = , tg α =
5 5 4
21
5. x =
10
√
6. x = 4 + 2 3
7. 400 m
8. 2010 m
√
9. a) x = 4 b) x = 5 c) x = 2 3
√
10. x = 10 3, y = 10
√
4 3
11.
3
√
4 + 25 3
12. m
2
√
10 3
13. m
3
√
14. 32 3 m
√
15. 25(3 + 3) m
103
Aula 10
√ √
3 3 m) 0
1. a) g) −
2 2
√ √ 1
b) − 3 n) −
3 2
√ h) −
2 2 o) −1
c) −
2 i) −1
√ p) −1
d) 1 2 √
j) 2
1 2 q) −
e) − 2
2 k) 0
√ √
3 √ 3
f) l) − 3 r) −
2 3
π 5π 4π 5π
5. a) rad c) rad e) rad g) rad
6 12 3 3
π 2π 13π 7π
b) rad d) rad f) rad h) rad
4 3 9 4
Aula 11
√ √
2 3 2 3
1. a) b) c) 1 d) 1 e) −1 f) 6 ∃
3 3
√ √ √ √
6− 2 6− 2 √ √
3. a) b) c) 2 − 3 d) −2 − 3
4 4
√ √ √ √ √ √
24 6 4 7 3 7 5 5
4. a) b) c) d) e) f)
5 12 7 7 5 2
√ √
5. a) c = 50 6 b) b = 14 c) b = 90 2 d) a = 8 e) Â = 60◦ f) B̂ = 30◦
105
Aula 12
1. 24 caminhões
2. 371 cm
3. 7 carros e 13 motos
4. 28 celas
5. 19 livros
6. $2760, $6760, $1520
7. 35 exercı́cios
8. R$3,65 e R$3,80
9. Maria tem 10 anos e João tem 40 anos
10. 75 caixas
11. 60 km/h
12. 3300 km
13. 15 dias
14. 10 horas por dia
15. $33,60
16. Aluguel: 30%; Transporte: 22%; alimentação: 25%; outros: 23%
17. 6 gols
18. 125%
19. 45,7%
20. $1680
21. $180
22. 3 horas
23. 86 m
√
24. 12 2
25. 150 m
√
26. π
27. 25 galões
28. 80π m2
29. 74 m
30. 24 cm2
√ √
31. 4 7 cm e 4 19 cm