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Assim sendo, denota-se que a busca da redução das desigualdades regionais por
meio do desenvolvimento regional, constitui-se, uma situação já consolidada, tendo em
vista que não se pode imaginar um país com tantos contrastes, do ponto de vista
econômico e social. Frise-se ainda, que a preocupação premente do constituinte
originário de inserir na Carta Política o problema das disparidades entre as regiões,
está sob a perspectiva, da ampla diversidade, tornando-se necessário, introduzir
medidas de Estado, que tenham por objetivo reduzir ou estreitar as desigualdades
regionais, ou seja, por meio de uma política de Estado, tenta-se, em um país com tantas
contradições, reduzir essas desigualdades.
Ainda neste sentido, o Art. 163, inciso VII, da Constituição Federal, harmoniza
as funções das instituições oficiais de crédito com o desenvolvimento regional, bem
como também o Art. 165, § 7º, estabelece a conformação com o plano plurianual, tendo
como função, reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional, que
também trata da redução das desigualdades regionais e sociais no capítulo referente às
diretrizes gerais para a política econômica e financeira do país.
Desta feita, tem-se que tais princípios são tomados como valores superiores ou,
na visão de alguns doutrinadores, “valores axiológicos fundamentais”. Estes valores de
ordem superior são parâmetros valorativos (axiológicos fundamentais) pretendidos pelo
Estado, dentro de uma dada ordem jurídica. Os princípios são normas jurídicas que
impõem um dever-ser. Dotados de cogência e imperatividade, não podem ser relegados
aos casuísmos de quem quer que seja, dado que são a própria essência e substância da
consciência jurídica presente em determinado seio coletivo.
“Portanto, a redução das desigualdades sociais, é princípio que se relaciona com certas
normas tributárias, como o imposto sobre as grandes fortunas, bem como de certas normas
contemplativas de direitos sociais, como o salário mínimo, o direto à educação, à saúde,
à alimentação, à moradia e outros, que exigem uma constante preocupação e atenção do
Poder Público no sentido de promover-lhes a progressiva implementação.”