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MICROMORFOLOGIA
DE
BASES PARA
DESCRIÇÃO DE
LÂMINAS DELGADAS SOLOS
2ª Edição
2ª Edi ã
UNICAMP – IG – DGEO
UFG – IESA
CAMPINAS / GOIÂNIA
FEVEREIRO DE 2008
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 2
A (Orgânico)
Perdas,
transferências e
Solum
acumulações . . . . .
.
. . .
ligadas às . . . . . . B (Mineral) Solo
pedoturbações . . . . . . .
. . . . . .
. .. . . . . . .
+ + +
+ + C
Neoformações + +
+ + Alterita
+ +
+ + (rocha alterada)
+ +
RA
Pseudomorfoses + +
+ +
+ + +
+ + +
Rocha sã
+ + + + R
Escala
intrínseca do Megascópica Macroscópica Macroscópica Macroscópica Microscópica Nanoscópica
nível
Ordem de
grandeza
km – hm hm – dam dam – m m – cm cm - μm mm – nm
aproximada
do nível
Técnica de
Olho nu ou Microscopia Microscopia
observação Direta a olho nu
lupa óptica eletrônica
do nível
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 3
2
3 2 B
3
1
HORIZONTES:
3 1, 2, 3
2 B
MEGAESTRUTURA MACROESTRUTURA
Seção
2
MICROESTRUTURA MACROESTRUTURA
Poros
Esqueleto
Plasma
MICROESTRUTURA NANOESTRUTURA
Rochas cristalinas
Alteritas Solos (Horizonte B)
endógenas
⇒ Minerais primários
⇒ Minerais primários herdados:
herdados:
ª Esqueleto
ª Esqueleto associado redistribuído
Minerais primários
Constituintes ⇒ Minerais secundários, ⇒ Minerais
(Endógeno e hipógeno)
transformados e/ou secundários,
neoformados: transferidos e
acumulados:
ª Alteroplasma
ª Pedoplasma
⇒ Litoporos e ⇒ Pedoporos e
Macroporos Ausentes (Diáclases)
alguns bioporos bioporos
⇒ Alterotrama:
Trama Litotrama ª Isalterita (Conservado); ⇒ Pedotrama
ª Aloalterita (Não conservado)
Pseudomorfoses, Pedoturbação,
Processos / Magmatismo e
neoformações e agregação e
mecanismos metamorfismos
iluviação pontual horizontação
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 5
Cristalinidade
Estrutura Poros
Fundo matricial Esqueleto
Plasma
Trama
Cutãs
Feições Pedotúbulos
Pedológicas Glébulas
Cristalárias
Excrementos
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 6
Agregado terciário
Agregado secundário
Fundo matricial
(Poros interagregados)
Feições pedológicas
interagregadas
Agregado secundário
Agregado primário ou
elementar
Fundo matricial
(Poros interagregados)
Feições pedológicas
interagregadas
Agregado primário ou
Estrutura terciária . elementar
Estrutura secundária . Fundo matricial
(Poros intra-agregados,
Estrutura primária ou elementar . esqueleto e
plasma)
Estrutura de base . Feições pedológicas
intra-agregadas
Estruturas plásmicas .
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 7
A12
E
Profundidade [m]
AB
BA
1
Bt1
BA
Bt2
BW Casc.
BW
Horizonte A
Profundidade [m]
Horizonte E
Horizonte Bt
1
Mosqueado de
hidromorfia
Banda ondulada
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 8
6.1 6.2
6.3
7.1 7.2
7.3 7.4
Foto 7.1: Preparação para impregnação. Foto 7.2: Substituição da água por acetona.
Foto 7.3: Impregnação com gotejador. Foto 7.4: Amostras impregnadas.
8.1
d
e
Equipamento Microscópio óptico Microscópio eletrônico de transmissão Microscópio eletrônico de varredura Microssonda
Ocular Lentes
Raios X Feixe de raios X
(dióptricos) eletromagnéticas
Morfologia externa e interna dos Morfologia externa dos indivíduos Análise de elementos
Aplicação Estudos cristalográficos
indivíduos cristalinos, microdifração, etc. cristalinos (C, N, Mg, Al, Si, Ca, Fe,...)
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 12
Aumento
MICROSCOPIA INTEGRADA POR REFLEXÃO
Observações de superfícies naturais e de fissuras
Não utilizável
Classificação Presença
Dimensão Freqüência
Silte 50 – 2 μm
Argila < 2 μm
Variabilidade
Classificação Características
Classificação Descrição
Contraste
Classificação Características
Nitidez
Classificação Características
a Õ Prisma triaxial:
Eixos a, b, c diferentes
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 16
Geral:
Detalhada:
Serrilhada Crenulada
Distribuição de base*
Distribuição referida*
Distribuição relativa**
Mônica
Fechada Aberta
Porfírica
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 19
Grande 50 – 100 mm 20 – 50 mm 5 – 10 mm 5 – 10 mm
Média 20 – 50 mm 10 – 20 mm 2 – 5 mm 2 – 5 mm
Pequena 10 – 20 mm 5 – 10 mm 1 – 2 mm 1 – 2 mm
STOOPS &
Mônica Enáulica Gefúrica Quitônica Porfírica
JONGERIUS (1975)
ESWARAN &
1 – – Intertêxtica Dermática –
BAÑOS (1976)
1
As classificações aglutínica, congélica e reticúlica não encontram correspondência com as dos outros
autores.
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 21
15.1 15.2
Fotos 15.1 e 15.2:
Trama mônica,
com pequenas zonas
quito-gefúricas.
Foto 15.4:
Trama enáulica forte
(aumento 2,5X).
Foto 15.6:
Trama gefúrica.
Foto 15.8:
Trama porfírica
compactada.
Foto 15.10:
Trama porfírica,
com fissura
separando os
agregados
(aumento 30X).
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 22
16.1 16.2
Foto 16.1:
Trama gefúrica,
transicionando
para mônica.
Foto 16.2:
Trama gefúrica
(aumento 30X).
Foto 16.3:
16.3 Trama porfírica com 16.4
fissuras e cavidades,
transicionando
para gefúrica
(aumento 30X).
Foto 16.4:
Ponte de plasma
da foto 16.2 em detalhe
(aumento 250X).
Foto 16.5:
16.5 16.6
Trama pórfiro-enáulica,
com microagregados
em formação
(aumento 150X).
Foto 16.6:
Trama quito-enáulica.
Olho nu
Médios 2000 – 5000 μm
Macroporos
Finos 1000 – 2000 μm
Microscopia óptica
Muito finos 75 – 1000 μm
Mesoporos 30 – 75 μm
Ultramicroscopia
Microporos 5 – 30 μm
Ultramicroporos 0,1 – 5 μm
Revestimento Pode ter igual espessura nos dois lados. Diferentes espessuras nos dois lados.
Mudanças de direção Terminadas sem faces angulares. Marcadas por ângulos nítidos.
FORMAS PRINCIPAIS
Poros
Esqueleto
Simples Complexos
Cavidades
Separações
plásmicas
Agregados
Orto Meta
Planares (fissuras)
Tipo Característica
Pseudomorfo Mineral cujas formas cristalinas são as de outro mineral, do qual deriva por epigenia.
Arredondado,
subarredondado, Mineral cujas formas são devidas a fenômenos de alteração e/ou transporte.
subanguloso
Morfoscópicas
Tipo Característica
Rugoso Mineral apresenta superfície rugosa, podendo estar associada a diversas origens.
Associações de
Estrutura Unidades Unidades Associações de
Lamelas unidades —
cristalina monocristalinas policristalinas domínios
policristalinas
Cristalitos
Caulinita
e = 15 – 25 nm — — — Mais dispersável
e = 0,7 nm
20 a 30 lamelas
Constituinte
Cristalitos
Esmectita Redes
e = 1 – 15 nm Tactóides — Mais deformável
e = 1,4 nm Contínua
1 a 10 lamelas
Cristalitos Domínios
Ilita
e = 5 – 8 nm Microdomínios Descontínua Conj. de domínios Mais estável (rígida)
e = 1 nm
5 a 8 lamelas 15 – 25 μm
N1
Tactóide Microdomínio
N2
Rede Domínio
N3
Conjunto de domínios
N4
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 27
Depósitos
Forte e contínua
cutânicos
Por opacidade
Aparente Isótica
Amorfos Isotropia de conjunto Por compressão
Sistema cúbico
Verdadeira Isotrópica
Amorfa
Forte e Depósitos Bt
Depósitos e contrações por dessecamento. Cutaniplasma
contínua cutânicos (argílico)
Grau de orientação
Natureza da orientação
Assépica
Argilassépica
Silassépica
Sépica
Insépica
Mossépica
Vossépica
Esquelssépica
Massépica
Omnissépica
Bimassépica
Trimassépica
Poroestriada
Granoestriada
Monoestriada
Paralela
Reticulada
Cruzada
Circular
Concêntrica
Crescente
Uniestrial
Típicos
Crescentes
De capeamento
Cutãs,
hipocutãs e De ligação
quasicutãs
Pendentes
Crostas
Completos
Densos
Incompletos
Preeenchimentos
Contínuos
Soltos
Descontínuos
Cristais e
crescimento intercristalino
Típicos
Concêntricos
Nucléicos
Geódicos
Septáricos
Nódulos Digitados
Não relacionadas
Disjuntivos
Pseudomórficos
Halos
Ameboidais
Compostos
Simples
Intercalações Serrilhadas
Intercaladas
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 33
Grupos Tipos
De agregados
Canais
De poros Planares
Cutãs
Normais
Simples
De grãos
Englobados (integrados)
Neocutãs
Subcutãs
Quasicutãs
Granotúbulos
Agrotúbulos
Pedotúbulos
Estriotúbulos
Isotúbulos
Nódulos
Concreções
Simples
Pédodos
Glébulas Compostos
Septárias
Halos
Pápulas
Tubulares
Cavitárias
Cristalárias
Foliares
Intercalares (dispersas)
Excrementos
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 34
de agregados de poros
de grãos
livres englobados
típico crescente
micropan crosta
Classificação Descrição
Argila límpida
Argila uniforme sem inclusões de micropartículas.
(fina)
Argila turva
Argila contendo micropartículas acima de 3 μm de diâmetro.
(grossa e fina)
Argila impura Argila contendo numerosas partículas com dimensões de silte fino.
Argila e silte Constitui-se de partículas com dimensões de argila e silte em proporções variadas, podendo ser
(argila siltosa ou silte argiloso) dividida em subclasses.
Silte
Constitui-se de partículas com dimensões de silte fino, podendo ser dividida em subclasses.
(fino, médio ou grosso)
Areia
Constitui-se de partículas com dimensões de grãos de areia, podendo ser dividida em subclasses.
(fina, média ou grossa)
Mal selecionada Constitui-se de partículas com dimensões de argila, silte e areia em proporções variadas.
Classificação Ocorrência
Abundante 10 – 20 %
Numerosa 5 – 10 %
Ocasional 2–5%
Rara <5%
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 37
Concentrações Concentrações
Feições Concentrações plásmicas Separações plásmicas
plásmicas plásmicas
Associados aos Associados aos Poros de tamanho e forma Fissuras ou superfícies dos
Distribuição
poros condutores poros condutores variados grãos
Indeterminada ou
Indeterminada ou Estriada, associada a um
Forte e contínua específica dos
Orientação específica dos cristais plasma subcutânico
ou estriada cristais
reconhecíveis estriado
reconhecíveis
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 39
microlaminado (argila)
típico
laminado (silte)
de capeamento
acamado
crosta
acamado composto
crescente
Foto 29.1:
29.1 Ferriargilãs envolvendo 29.2
fundo matricial residual
(ver foto da capa).
Foto 29.2:
Ferriargilãs de iluviação,
com segregações pós-deposicionais
de Fe e microfissuração.
Foto 29.3:
29.3 29.4
Ferriargilãs de cavidade,
em fundo matricial
porfírico cristalizado.
Foto 29.4:
Ferriargilãs aprisionados
em fundo matricial
porfírico instabilizado.
Foto 29.5:
29.5 Ferriargilãs de capeamento 29.6
de ligação, associados
a pontes de eluviação
(minibandamento).
Foto 29.6:
Ferrãs de poro,
sobre ferriargilãs iluviais,
por segregação pós-deposicional.
Foto 29.7:
29.7 Neoferrãs. 29.8
Foto 29.8:
Ferriargilãs e ferras alternados.
Microlaminação por segregação
pós-deposicional.
Micronodulações férricas
pós-deposicionais
bem individualizadas.
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 41
Foto 30.1:
30.1 Ferriargilãs com 30.2
fissuração pós-deposicional
(PPL).
Foto 30.2:
Ferriargilãs com
leve segregação de Fe e
fissuração pós-deposicional
(PPL).
30.3 30.4
Fotos 30.3 e 30.4:
Ferriargilãs com
leve segregação de Fe e
fissuração pós-deposicional
(PPL e XPL).
Foto 30.5:
30.5 Cutãs de estresse 30.6
dominantes, com
padrão reticulado (XPL).
Foto 30.6:
Ferriargilãs com
extinção cruzada, por
preenchimento total de
poro secionado (XPL).
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 42
externo externo
de agregado
externo externo
interno interno
Tipo Aparência
Amigdaloidal Amêndoa
Esférica Esfera
halo pseudomórfico
Foto 38.4:
Nódulo ferruginoso
típico.
Foto 38.5:
38.5 Fragmento de concreção 38.6
ferruginosa, no interior do
fundo matricial.
Foto 38.6:
Pápula (fragmento de ferriargilã),
ainda aderido ao esqueleto,
mas em estrutura instável.
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 48
Inglês Português
Black Preto
Brown Bruno
Gray Cinzento
(Continuação do anexo 2)
Inglês Português
Olive Oliva
Pink Rosado
Red Vermelho
White Branco
Yellow Amarelo
Alongada
Rugosidade superficial
Subalongada
Esfericidade
Alisada
Subesférica
Esférica
Alongada
Rugosidade superficial
Subalongada
Esfericidade
Ondulada
Subesférica
Esférica
Subalongada
Esfericidade
Rugosa
Subesférica
Esférica
Bem arredondada
Arredondada
Subangular
Angular
Subarredondada
Grau de arredondamento
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 52
Grãos quase inteiramente de fração areia; pouco ou nenhum material fino nos espaços intergranulares; grãos
Grãos simples
igualmente soltos ou se tocando apenas parcialmente.
Grãos com pontes Grãos quase inteiramente de fração areia, unidos por pontes de material fino, geralmente argila.
Grãos com películas Grãos quase inteiramente de fração areia, a maioria deles revestida por material fino.
Microagregados
Grãos quase inteiramente de fração areia, entre os quais há microagregados de material fino.
intergranulares
Poros vesiculares Grãos quase inteiramente de fração areia; há numerosas vesículas em acréscimo aos poros dos aglomerados
intergranulares elementares comuns.
Canais Grãos quase inteiramente de fração areia, em meio aos quais há um sistema de canais, em acréscimo aos
intergranulares poros dos aglomerados elementares comuns.
Grãos quase inteiramente de fração areia, a maioria dos quais coligados, de modo que o padrão dos poros
Grãos compactos
apresenta-se dominantemente intergranular fechado.
Nenhum agregado separado. Massa fragmentada por dispersão, mas com cavidades não interconectadas;
Cavitária
canais e câmaras ocasionais.
Agregados mais ou menos arredondados, com faces rugosas e não ajustadas entre si. Interior dos agregados
Grumosa
pode ser composto de pequenos grânulos mais ou menos unidos.
Grânulos separados dentro de um pacote poroso, e não ajustados entre si (arredondados). Contêm poucos
Granular
poros ou unidades menores reconhecíveis no seu interior.
Agregados separados por poros planares nítidos, em todos ou na maioria dos lados. Cavidades e pequenos
Blocos subangulares canais ocorrem freqüentemente dentro dos agregados, os quais podem conter grupos de grumos parcialmente
unidos. Faces dos agregados bem acomodadas.
Agregados separados por poucos poros, compondo um intrincado sistema de fendas e fissuras; possuem
Blocos angulares
arestas angulares normalmente acomodadas entre si.
Pilhas de agregados em geral alongadas horizontalmente e separadas por poros planares. Poros interiores
Laminar
irregulares.
(Vista apenas em seções delgadas “mamute”). O material sólido é dividido em prismas separados por poros
Prismática
planares verticalmente alinhados. Faces dos prismas acomodados entre si.
Poucos agregados que, quando presentes, são completamente separados; poros planares muito
Fissurada
interconectados.
Agregados não completamente separados. Material denso, exceto pela presença de poucos poros planares e
Fendida
canais ocasionais.
Maciça Agregados não separados e poucos poros que, quando presentes, são bem visíveis.
Complexa Mistura de dois ou mais tipos de estrutura. Termos combinados podem ser usados para caracterizá-la.
2008 – Selma Simões de Castro – MICROMORFOLOGIA DE SOLOS 54