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INSTITUTO GEOLOGICO
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Sistema Jurídico Ambiental Brasileiro
CF/88 – arts. 182, 186, 225
Regras de Procedimento
Lei nº
nº 6.938/81-
6.938/81 Zoneamento e Licenciamento de Atividades
Lei nº
nº 9.605/98 – Punição às infrações da Regra Material
Regras Materiais
Lei nº 5.197/67 Urbano Rural Emissão de Poluentes Decreto Lei Dec. nº 24.643/96
Decreto Lei na Atmosfera nº 221/67 Lei nº 9.433/96
nº221/67 Lei nº 8.723/93 Lei nº 6.567/78 Lei nº 9.984/00
Lei nº 7.805/89
Lei nº 9.055/95
Lei nº 6.766/79 Lei nº 4.771/65 Lei nº 9.314/96
Lei nº 10.257/01 Lei nº 6.902/81 Lei nº 9.827/99
Lei nº 9.985/00 Legislação
Estadual Lei nº 9.966/00
Residêncial Industrial
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas
penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o
membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa
jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia
agir para evitá-la.
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o
disposto nesta Lei (...),
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-
autoras ou partícipes do mesmo fato.
Demais Tópicos:
DA APLICAÇÃO DA PENA
DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA OU DE
CRIME
DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL
DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE (Fauna, Flora, Poluição, Ordenamento Urbano, Patrimônio Cultural e
Administração Ambiental)
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
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Autor:Rogério Ribeiro (2005)
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Autor: Rogério Ribeiro (Museu INPA 2007)
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Lei Federal nº 5.197/67
1. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências.
Art. 1º. Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem
naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e
criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição,
destruição, caça ou apanha.
Art. 3º É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem na
sua caça, perseguição, destruição ou apanha.
Art. 4º Nenhuma espécie poderá ser introduzida no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença
expedida na forma da Lei.
Art. 13. Para exercício da caça, é obrigatória a licença anual, de caráter específico e de âmbito regional,
expedida pela autoridade competente.
Art. 19. O transporte interestadual e para o Exterior, de animas silvestres, lepidópteros, e outros insetos
e seus produtos depende de guia de trânsito, fornecida pela autoridade competente.
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Autor :Rogério Ribeiro
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Lei Federal nº 6.766/69
1. Dispõe Sobre o Parcelamento do Uso do Solo Urbano e dá Outras
Providências
Art. 1º O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei.
Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer normas
complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei às
peculiaridades regionais e locais.
Art. 2º O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento,
observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes.
Art. 3º Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão
urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei
municipal.
Parágrafo único. Não será permitido o parcelamento do solo:
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o
escoamento das águas;
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas
exigências específicas das autoridades competentes;
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias
suportáveis, até a sua correção.
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Lei Federal nº 10.257/01
1. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais
da política urbana e dá outras providências (ESTATUTO DAS CIDADES).
Art. 2º -A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I - garantia do direito a cidades sustentáveis (...);
II - gestão democrática (...) nos planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
III - cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade (...)
IV - planejamento do desenvolvimento das cidades (...);
V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos (...);
VI - ordenação e controle do uso do solo (...)
VII - integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais (...);
VIII - adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da
sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência;
XII - proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico,
artístico, paisagístico e arqueológico;
XIII - audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de
empreendimentos (...);
Art. 4º - Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
I - planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
II - planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;
III - planejamento municipal, em especial:
a) plano diretor;
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Autor: Hermes (SVMA)
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Autor:Rogério Ribeiro. APA Bororé – SP (2007)
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Lei Federal nº 4.771/65
1. Institui o Novo Código Florestal
Art. 1°, § 2º:
II - Área de Preservação Permanente: área protegida nos termos dos arts. 2o e 3o desta Lei, coberta ou não por vegetação
nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação
permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos
ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas;
Art. 2° Consideram-se de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal (...);
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas (...), em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação.
Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente (...),
são suscetíveis de supressão desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo:
I - oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal;
II - trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal (...),
III - vinte por cento, nas demais regiões do País; e
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Lei Federal nº 6.902/81
1. Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental
e dá outras providências.
Art. 1º Estações Ecológicas são áreas representativas de ecossistemas brasileiros, destinadas à realização
de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da
educação conservacionista.
Art. 2º As Estações Ecológicas serão criadas pela União, Estados e Municípios, em terras de seus
domínios, definidos, no ato de criação, seus limites geográficos e o órgão responsável pela sua
administração.
Art. 8º O Poder Executivo, quando houver relevante interesse público, poderá declarar determinadas
áreas do Território Nacional como de interesse para a proteção ambiental, a fim de assegurar o bem-
estar das populações humanas e conservar ou melhorar as condições ecológicas locais.
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Lei Federal nº 9.985/00
1. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
(SNUC) e dá outras providências.
Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - Unidade de Conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público com
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se
aplicam garantias adequadas de proteção;
As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características
específicas:
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Lei Federal nº 8.723/93
1. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e
dá outras providências
Art. 1º Como parte integrante da Política Nacional de Meio Ambiente, os fabricantes de motores e
veículos automotores e os fabricantes de combustíveis ficam obrigados a tomar as providências
necessárias para reduzir os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio,
hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos poluentes nos
veículos comercializados no País, enquadrando-se aos limites fixados nesta Lei e respeitando, ainda,
os prazos nela estabelecidos.
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Fonte: http://blog.agox.net/o-maior-buraco-do-mundo/
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Decreto-Lei nº 227/67
1. Código de Minas.
Art. 1º. Poderão ser aproveitados pelo regime de licenciamento, ou de autorização e concessão, na forma
da lei:
I - areias, cascalhos e saibros para utilização imediata na construção civil, no preparo de agregados e
argamassas, desde que não sejam submetidos a processo industrial de beneficiamento, nem se
destinem como matéria-prima à indústria de transformação;
II - rochas e outras substâncias minerais, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas,
moirões e afins;
III - argilas usadas no fabrico de cerâmica vermelha;
IV - rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil e os calcários empregados como
corretivo de solo na agricultura.
Art. 3º O licenciamento depende da obtenção, pelo interessado, de licença específica, expedida pela
autoridade administrativa local, no município de situação da jazida, e da efetivação do competente
registro no Departamento Nacional da Produção Mineral (D.N.P.M.), do Ministério das Minas e
Energia (...)
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Autor:Rogério Ribeiro
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Decreto Federal nº 24.643/34
1. Decreta o Código das Águas
Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
I - ao meio-ambiente;
II - ao consumidor;
III - a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
V - por infração da ordem econômica e da economia popular;
VI - à ordem urbanística..
Art. 5º A ação principal e a cautelar poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela União, pelos
Estados e Municípios. Poderão também ser propostas por autarquia, empresa pública, fundação,
sociedade de economia mista ou por associação (...):
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal
da lei.
Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público,
ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os
elementos de convicção.
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Lei Federal nº 9.605/98
1. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente (Leis Crimes Ambientais)
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo,
promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental: Órgãos do SISNAMA (...)
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:
I - advertência; II - multa simples; III - multa diária; IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora,
instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; V - destruição ou
inutilização do produto; VI - suspensão de venda e fabricação do produto; VII - embargo de obra ou atividade; VIII -
demolição de obra; IX - suspensão parcial ou total de atividades; XI - restritiva de direitos.
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Supressão de cobertura vegetal de Mata Atlântica, considerada de preservação permanente.
Autor: Rogério Ribeiro (2006)
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Extração de solo. Autor: Rogério Ribeiro (2006)
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Lançamento de resíduos sólidos. Autor: Rogério Ribeiro (2006)
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Foto Voçoroca localizada no município de Bauru (SP) – Fonte: IPT
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Fonte: www.vivaterra.org.br/vivaterra_traficoanimais.htm
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Fonte: internet (autor desconhecido)
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Fonte: Internet (autor desconhecido)
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Fonte: Internet (autor desconhecido)
MORAES, Luis, Carlos Silva de. Curso de direito ambiental. 2, ed., São Paulo: Editora
Atlas, 2004. 268 p.
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E-mail: rrribeiro@igeologico.sp.gov.br
Site: www.igeologico.sp.gov.br
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