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20 de Junho de 2018.
ria por um escasso golo, a equipa das quinas jogou como um penitente em dia de
jejum e oração.
nuto de jogo. A partir de um canto marcado por João Moutinho, CR7 executa um
equipa orientada por Fernando Santos mas, que me lembre, nunca vi um espectá-
de imperou na restante equipa. Pela primeira vez, vimos uma disposição tática em
campo que se assemelhava ao antigo ferrolho suíço, numa espécie de modelo táti-
co a lembrar o 4-4-1-1, mas, para cúmulo, sem passar da linha de meio campo. Os
laterais Cedric Soares e Rafael Guerreiro fizeram talvez o pior jogo das suas carrei-
ras. Notou-se claramente que Guerreiro ainda não recuperou totalmente a forma
Cedric andou desorientado todo o jogo. Os centrais, José Fonte e Pepe, estiveram
médios foram cómicos. Claramente mais baixos e com uma estatura física mais fra-
lances atrás da linha do meio campo. William Carvalho, João Mário, João Mouti-
nho e Bernardo Silva parece que estão na Rússia de férias. Uma tartaruga desloca-
se mais rápido que William. João Mário joga no campeonato mais defensivo que
existe, a pátria do Catenaccio, e não aprendeu grande coisa. Bernardo Silva, um jo-
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gador fantástico no City, de repente consegue ser pior que medíocre. João Mouti-
nho joga como se fosse um idoso. Escuso-me aqui de apresentar estatísticas que
do. Qualquer treinador mediano perceberia rapidamente que o jogo pedia Ricar-
do Quaresma e André Silva, mas Santos decidiu ser coerente e ser teimoso. Enfim,
onze homens em campo apenas dois são dignos de serem considerados jogado-
Noventa minutos de sofrimento e revolta. Uma vitória não chega para satisfa-
zer os amantes da bola. Foi tudo muito mau, demasiado mau. Fernando Santos,
como mau timoneiro, esteve à altura da equipa. Mexeu tarde e sempre em respos-
Bernardo Silva por Gelson Martins, sem qualquer eficácia. O novo penteado de
Gelson foi o único aspecto digno de registo. De resto, parecia uma bailarina de re-
serva do ballet Bolshoi chamada à última hora para actuar no teatro Mariinsky.
Dançou muito, rodopiou outro tanto, esvoaçou ao sabor do vento mas apenas em
número cómico. Perdeu bolas e mais bolas, desistiu de lances primários, fugiu ao
ter jogado nada contra a Espanha. Fernando Santos, anuindo à pressão de uma
certa massa adepta benfiquista, que não gosta de futebol mas apenas do seu clu-
be, que vê no jogador uma espécie de messias ou um mini messi, não resistiu a
colocá-lo em campo. Está provado que o rapaz é um autêntico flop, será mais um
Renato Sanches.
ção sublime, como não podia deixar de ser. Marrocos deixa a Rússia praticando
um bom futebol mas, infelizmente, sem qualquer eficácia. Perdeu para o Irão por
um a zero, com um autogolo, e perdeu agora por igual resultado. Se não for útil,
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de nada serve jogar bonito. Foram apresentar um ballet esquecendo-se que era
nota artística.
Para a história fica um resultado positivo que não faz esquecer o futebol horro-
roso praticado por Portugal no estádio Luzhniki. Esperemos que tenha sido apenas