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Publicação institucional da ESAB Brasil

Maio / 2003

Segmentação
O segredo da
ESAB para o bom
atendimento ao
cliente

Feimafe 2003
Os lançamentos
em máquinas e
consumíveis, com
destaque para a
automação

Seu parceiro em soldagem e corte.


ÍNDICE
E D I TO R I A L
ESAB: do Brasil para o mundo,
com alta tecnologia e foco em segmentos stamos, hoje, há mais de 100 dias sob o novo go-
diferenciados
Automação: Há uma revolução
4
E verno Lula. Contrário às previsões e vaticínios ema-
nados durante o processo eleitoral, o céu não nos
caiu sobre a cabeça.
acontecendo 6 O tão falado “risco Brasil”, que todos nós, do mais ilus-
Segmentação: Atendimento tre industrial ao mais humilde operário, aprendemos a te-
personalizado 7 mer, hoje é assunto relegado às páginas internas dos ca-
dernos de economia, a medida em que cai a patamares
Equipe preparada: Atuação
mais condizentes com a nossa realidade. O dólar, que em
efetiva e solução global 8 momentos de pânico atingiu níveis alarmantes, com pers-
SAE – Serviço Autorizado ESAB 8 pectivas de altas ainda mais catastróficas, apresenta um
movimento de queda que, embora ainda não estabilizado,
já provoca discussões sobre a sua conveniência. Como
Segmentação – A ESAB reestruturou a sua disse o Ministro Meirelles em recente entrevista, “prefiro
me preocupar com os problemas positivos”.
área comercial para personalizar o
O que o passado da economia no Brasil nos revela é
atendimento a cada grande segmento uma contínua contradição entre as projeções e previsões,
consumidor de soldagem de metais 9 feitas no recôndito dos escritórios confortáveis, e a dura re-
alidade das ruas e do mercado. Quando são previstos anos
Estruturas 10
de crescimento e bonança, alguma crise – interna ou ex-
Automotivo 12 terna – sempre há de estragar os planos dourados. Ao
Implementos agrícolas 13 mesmo tempo, no entanto, suplantamos com maestria cri-
ses que os futurólogos de plantão apresentavam como de-
Naval 14 finitivas, o apocalipse na terra, a demonstração definitiva de
Tubulações 15 que para o Brasil não há saída.
Geração de energia 16 Da nossa parte, a lição que podemos tirar destas su-
cessivas crises é a necessidade de estarmos permanente-
mente preparados para agarrar as oportunidades e lidar
Lançamentos – Na FEIMAFE 2003, com os problemas que se apresentam. É preciso ter criati-
vidade e flexibilidade, qualidades pelas quais os brasileiros
a ESAB apresenta novos produtos
são reconhecidos em todo o mundo, para manobrar neste
e confirma a forte tendência pela automação ambiente tão instável, mas ao mesmo tempo tão cheio de
em soldagem 17 oportunidades.
Nós, da ESAB, temos buscado fazer a nossa parte: es-
Lançamentos de máquinas 18
tando ao lado de nossos parceiros, apoiando-os e desen-
Lançamentos de consumíveis 21 volvendo produtos que agreguem valor aos seus negócios;
trazendo para o Brasil, com produção local, tecnologia e
serviços de padrão mundial; acreditando no enorme poten-
Raio X da ESAB Brasil 23 cial deste País e sabendo, com a experiência de quem está
neste mercado há quase 50 anos, que as crises são pas-
sageiras, mas o fruto do nosso esforço e dedicação é a cri-
Um pouco de nossa história 23
ação de um futuro melhor para toda a nossa sociedade.

Publicação institucional da ESAB Brasil Diretor Presidente – Dante de Matos Produção: Prefácio Comunicação – Filiada à Aberje
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Gerente de Marketing – Antonio Plais e editoração – Tércio Lemos • Fotografias – arquivo
da ESAB • Revisão técnica – Antonio Plais
ESAB: do Brasil
para o mundo,
com alta tecnologia
e foco em segmentos
diferenciados
o completar rica do Sul, a fábrica

A quase 50 anos de
existência no Bra-
sil, desde a instalação de
brasileira se tornou es-
tratégica para o grupo e
foi totalmente adap-
sua fábrica na cidade de tada, nos últimos 10
Contagem (Minas Gerais), anos, para atender a um
em 1955, a ESAB S/A In- mercado interno e ex-
dústria e Comércio tem terno cada vez mais
acompanhado de perto a exigente por alta tecno-
evolução do mercado logia. A consolidação do
mundial de soldagem. A processo se deu através
empresa investe pesado da certificação ISO
em tecnologia e segmen- 9002, que atesta a
tou sua área comercial qualidade dos proces-
para atender melhor a sos internos da em-
seus clientes no Brasil e presa. Com isso, o cres-
no mundo. Hoje. a ESAB cimento das exporta-
Brasil está se transfor- ções tem sido extraordi-
mando numa plataforma nário, como mostram os
de fabricação de produtos dados comparativos de
direcionados não só ao 2001 e 2002, quando
mercado interno, mas tam- a empresa quadruplicou A ESAB Brasil está
bém para toda a América suas vendas externas,
se transformando
Latina e México, bem tendo a intenção de do-
como para os mais exi- brá-las este ano, alcan- numa plataforma
gentes mercados consu- çando a cifra de US$ 10 de fabricação para
midores dos Estados Uni- milhões. produtos direcionados
dos, Europa e Ásia. O diretor comercial
não só ao mercado
Com um faturamento da empresa, Newton de
anual de US$ 50 mi- Andrade Silva, diz que a interno, mas também
lhões no Brasil e US$ fábrica brasileira tem para o mercado
100 milhões na Amé- tradição e se firmou externo.
como a maior produtora transferido fábricas para
de eletrodos dentro do o Leste Europeu e in-
grupo ESAB, não pa- vestido em outros paí-
rando de desenvolver ses, com a centraliza-
novos produtos, sejam ção da fabricação dos
consumíveis ou equipa- produtos em locais
mentos, para acompa- onde seja possível uma
nhar o avanço do mer- escala mais adequada,
cado. Ele destaca, por com custos menores de
exemplo, que a unidade produção.
brasileira é hoje a única Hoje, a ESAB Brasil
fábrica do grupo ESAB exporta diretamente
produtora de eletrodos para quase todos os
celulósicos utilizados na países da América do
soldagem de tubulações, Sul, como Chile, Vene-
como oleodutos e gaso- zuela, Equador, Argen-
dutos, e em outras apli- tina e Peru, além de
cações que requerem vender produtos de fa-
uma grande penetração bricação nacional para a
do cordão de solda. Inglaterra e para o Ori-
Tudo isso, fruto de um ente, através das outras
trabalho que envolveu, unidades da empresa na
entre outras medidas, a Europa. Foi aberto um
realização de investi- escritório na cidade de
mentos significativos na Miami (EUA) para cen-
produção, da ordem de tralizar as vendas na
US$ 2,5 milhões nos úl- América do Sul e Cen-
timos dois anos. tral, com destaque para
Como toda empresa a linha de consumíveis –
mundial vem fazendo eletrodos, arames tubu-
nos últimos anos, para lares e fluxos – e
enfrentar a concorrên- abrindo boas perspecti-
cia com qualidade e vas para a comercializa-
menor preço, o grupo ção de equipamentos.
ESAB tem privilegiado Esse crescimento
suas fábricas fora do nas vendas se deve,
eixo americano e euro- dentre outros fatores,
peu, onde o custo da ao esforço da empresa
mão-de-obra é mais em atender às necessi-
alto. Por isso, tem des- dades de seus clientes,
locado parte da produ- tanto em consumíveis
ção de suas unidades como em equipamen-
americanas para o Mé- tos, com tecnologia e
xico e para o Brasil, qualidade.

5
AUTOMAÇÃO

Há uma revolução acontecendo


busca por maior pro- de três a quatro vezes maior

A dutividade e redução
dos custos de produ-
ção tem acarretado uma ver-
no trabalho.
A ESAB está atenta à mu-
dança do mercado e tem pro-
dadeira revolução nos proces- duzido equipamentos cada
sos de soldagem. Há uma ten- vez melhores para atender
dência mundial – já consoli- seus clientes. Os investimentos
dada nos EUA, Europa e Japão em pesquisa e desenvolvi-
– pela busca por processos de mento, cerca de 2% do fatura-
soldagem semi-automáticos e mento anual da empresa, têm
automáticos, com a utilização sido destinados para atender a
mais intensiva de arames sóli- demanda por produtos cada
dos e tubulares. vez mais sofisticados por parte
No Brasil, já se nota um in- do mercado nacional e interna-
cremento na utilização da sol- cional.
dagem automática. Diversas Segundo o diretor da
empresas que usam a solda- ESAB, Newton Silva, o volume
gem no seu processo produ- de vendas de consumíveis da
tivo, como empreiteiras, gran- empresa ainda supera em
des caldeirarias, indústria au- muito o de equipamentos, mas tos para até 30% nos próxi- tubulares. Esse produto atende
tomobilística e de equipamen- há uma tendência de cresci- mos dois anos”, prevê o diretor ao segmento industrial que ne-
tos pesados, dentre outras, mento na comercialização comercial. cessita de um processo mais
estão automatizando suas li- destes. “Atualmente, a linha de O mercado de soldagem, eficiente de soldagem, a um
nhas, a fim de obter maior máquinas participa com 20% como um todo, tem sofrido um custo total mais competitivo e
produtividade, maior eficiência e os consumíveis com 80% do decréscimo de 2% a 3% ao com grande qualidade. “Essa é
e menor tempo de soldagem. faturamento total da ESAB ano para os consumíveis usa- a grande tendência para os
Com os processos automáti- Brasil. Porém, com o aumento dos em processos manuais, próximos anos e que deverá
cos elas chegam a ganhar de na demanda por processos como os eletrodos, e tem tido se consolidar principalmente
15% a 20% de eficiência, se mais automatizados, as pers- um crescimento da ordem de na área automobilística, de
comparado com os métodos pectivas são de elevação da 15% a 20% para tecnologias equipamentos pesados, naval
tradicionais, e uma velocidade participação dos equipamen- mais atuais, como os arames e de estruturas metálicas”, diz.

Produtividade
revolução nos proces- Ele ressalta que a visão de desde os equipamentos e brasileira, situada em Conta-

A sos de soldagem sur-


giu em função de uma
palavra-chave dentro das in-
mercado da ESAB não é ape-
nas fornecer consumíveis e
equipamentos de soldagem
consumíveis até o desenvolvi-
mento, junto aos clientes, de
processos completos em au-
gem (MG), tem desenvol-
vido e produzido novas solu-
ções em equipamentos eco-
dústrias: produtividade. De ao mercado, mas, acima de tomação de soldagem. nomicamente viáveis e confi-
acordo com o consultor do tudo, propor soluções para Nos últimos anos, siste- áveis, sempre visando às ne-
segmento automobilístico em seus clientes, apontando a ati- mas de soldagem de altís- cessidades dos clientes e
São Paulo, Luís Alexandre Gar- vidade para o futuro, com a sima tecnologia, como os si- usuários finais. “No dia a dia
rido, as empresas buscam, de automação dos processos. nérgicos e processos com al- da soldagem, pode-se dizer
modo geral, conseguir os me- Dotada de tecnologia de tas taxas de deposição, vêm com segurança que a ESAB
lhores resultados possíveis, pro- ponta e especialistas em sendo desenvolvidos pelos é e será sempre a melhor
venientes dos recursos disponí- aplicações, a empresa é capaz técnicos da ESAB e aplicados parceira em corte e solda-
veis. de fornecer uma solução total, em escala global. A fábrica gem”, afirma Luís Alexandre.
SEGMENTACÃO

Atendimento personalizado

ara proporcionar em todo o processo de ção e produção de petró-

P um maior suporte e
atender às necessi-
dades de seus clientes
soldagem, a ESAB chegou
a desenvolver consumí-
veis específicos para a
leo. Isso tem proporcio-
nado a reativação de mu-
itos estaleiros, que estão
com maior rapidez, a ESAB obra, cujo prazo de cons- adquirindo novos equipa-
Brasil vem reestruturando trução estava estimado mentos e investindo em
sua área comercial. Ela em quatro anos, e foi novos processos de sol-
está aplicando o conceito inaugurada em dois anos dagem.
de segmentação de mer- e meio. No setor de energia, o
cado e vem trabalhando Outro segmento impor- destaque vai para a pers-
mais diretamente com os tante é o de tubulações, pectiva de aumento na de-
clientes de setores da eco- que requer soldagens de manda de produtos desti-
nomia fortemente ligados elevada resistência para as nados à fabricação de uni-
à área de soldagem. A linhas de gás e óleo, de- dades de geração de ener-
cada ano que passa, por mandadas em grande gia elétrica a partir da
exemplo, o aço se torna parte pela Petrobrás e energia eólica. Natural-
mais competitivo no mer- construídas por empresas mente, haverá continui-
cado de construção civil, licitadas no mercado. É o dade na demanda por pro-
que começa a demonstrar caso da construção do ga- dutos voltados para a fa-
uma tendência à utilização soduto Bolívia-Brasil, em bricação de componentes
da estrutura metálica, que cujo processo de sol- para usinas hidroelétricas,
já é entregue pronta pelas dagem os produtos ESAB um segmento dominado
metalúrgicas e tem uma estiveram presentes. Com com extrema competência
montagem mais rápida que o aumento contínuo na uti- pelas empresas brasileiras
as estruturas tradicionais lização do gás natural e a e no qual a ESAB sempre
de concreto e alvenaria. descoberta de novas jazi- teve participação expres-
O mesmo vale para as das de petróleo, este é um siva, além das perspecti-
pontes e viadutos, que segmento que cresce em vas geradas pela diversifi-
são construídos mais rapi- toda a América do Sul, cação da matriz energética
damente em estruturas com boas perspectivas de nacional, com a constru-
metálicas, com altíssima vendas para a empresa ção de termoelétricas mo-
tecnologia desenvolvida brasileira. vidas a gás natural.
no Brasil. Newton Silva Os setores de constru- O setor automobilístico
exemplifica, dentro desse ção naval e de energia também apresenta uma
processo de utilização do têm demandado, também, forte demanda por consu-
aço na construção civil, a um grande volume de míveis e equipamentos de
espetacular Ponte JK, er- consumíveis e equipa- soldagem, principalmente
guida pela Usiminas Me- mentos para soldagem. para os processos semi-
cânica (Usimec) sobre o Há em curso uma reto- automáticos e automáti-
Lago Paranoá, em Brasí- mada da construção de cos. A soldagem é utili-
lia, com a utilização de 12 navios e plataformas no zada, ainda, em larga es-
mil toneladas de aço e País, principalmente para cala, para a produção de
120 toneladas de eletro- a Petrobrás, em função do máquinas agrícolas e
dos revestidos. Presente crescimento na explora- equipamentos pesados.
EQUIPE PREPARADA

Atuação efetiva e solução global


intenção estratégica da sistema mais direto de atendi- sendo treinados para dar todo Além disso, diversos cursos

A ESAB em trabalhar
com mercados seg-
mentados é de oferecer a seus
mento, sem contudo prescindir
do papel importantíssimo da
extensa rede de revendas da
o suporte ao cliente na utiliza-
ção de novas tecnologias e
para tirar proveito das oportuni-
têm sido oferecidos aos clien-
tes, que buscam informações
para seus técnicos sobre as no-
clientes uma solução completa empresa - cerca de quatro mil –, dades abertas pelo foco da em- vas tecnologias disponíveis no
em soldagem. A empresa é a que continuará sendo o canal presa na solução das necessi- mercado e sobre as soluções
única no Brasil que oferece principal de escoamento dos dades específicas de cada seg- ofertadas pela ESAB. Durante a
consumíveis para todos os pro- produtos e de atendimento aos mento. A coordenação dos tra- FEIMAFE 2003, a empresa
cessos - manuais, semi-auto- clientes em todo o Brasil, e que balhos foi entregue a pessoas apresentará uma série de pa-
máticos e automáticos - e se beneficiará, também, deste da área de vendas que já ti- lestras técnicas para o público
ainda fabrica equipamentos novo enfoque. nham uma vasta experiência em geral, em um local especial-
para as mais diversas aplica- “Na verdade, os grandes cli- em cada segmento, sem a ne- mente criado para este fim
ções. “Podemos dar uma solu- entes já compram diretamente cessidade de novas contrata- dentro do seu estande.
ção global para o cliente”, des- dos fabricantes. Não há pro- ções, e que agora têm a tarefa A empresa possui um qua-
taca o diretor comercial da blema nenhum que parte dessa de acompanhar o mercado sob dro técnico bem formado, divi-
ESAB Newton Silva. venda seja feita também pelos sua responsabilidade e repas- dido entre a área de consumí-
O objetivo é ser não nossos revendedores”, afirma o sar as informações para toda a veis e de equipamentos, tanto
somente um fornecedor de diretor comercial. O que a em- equipe de vendas. A organiza- na fábrica quanto nas suas fili-
consumíveis e equipamentos, presa tem feito é um esforço de ção de vendas da ESAB Brasil ais, e que dá suporte ao pes-
mas oferecer todo o suporte vendas com pessoal técnico e tem cinco filiais no País, e a em- soal de vendas. Newton Silva
para uma eventual mudança de especializado, que identifica cli- presa conta com um total de diz que, à medida em que são
processo. Se o cliente utiliza um entes em potencial e oportuni- 650 funcionários. desenvolvidos equipamentos
processo menos produtivo, por dades de mercado, presta su- O treinamento também mais sofisticados, o treina-
exemplo, a empresa irá ajudar a porte técnico e promove a troca está na ordem do dia da em- mento se torna obrigatório
identificar e implementar solu- de experiências entre as diver- presa, com programações para as novas operações, pro-
ções que levem a uma maior sas empresas de um mesmo mensais direcionadas tanto ao cessos e aplicação dos produ-
produtividade, com a utilização segmento. pessoal interno das unidades tos. Sem isso, não se consegue
de novos equipamentos e con- Ao todo, são 25 vendedo- da empresa no Brasil como das o total aproveitamento ofere-
sumíveis mais adequados. É um res em todo o País, que estão outras unidades no exterior. cido pelas novas tecnologias.

SAE - Serviço Autorizado ESAB


A linha de atuação que fun- mento e tornar mais ágil a so- técnica presta, também, su- pamentos ESAB sejam utiliza-
damenta o atendimento pós- lução de eventuais problemas porte aos clientes e às reven- dos e reparados com o má-
venda do Departamento de nos equipamentos fabricados das ESAB, com uma atuação ximo de eficiência.
Assistência Técnica é a pela ESAB, foi criada uma rede preventiva e de identificação Em função do grau de so-
mesma seguida pelo Departa- de oficinas autorizadas, o Ser- das necessidades do mercado. fisticação dos equipamentos
mento de Vendas da ESAB, viço Autorizado ESAB (SAE). Este suporte inclui a realiza- fabricados pela ESAB, os SAE
ou seja, objetivar a satisfação As oficinas, treinadas e moni- ção de treinamentos específi- são classificados em três cate-
plena do cliente. Assim, ele toradas pela equipe de su- cos - nas dependências da gorias, de acordo com seu ní-
deve estar estruturado de porte de cada Filial, possuem ESAB ou do cliente -, o auxílio vel de qualificação:
forma a garantir e consolidar técnicos treinados e estoque na análise de processos e de I – Habilitação e manutenção
as vendas de máquinas e con- de peças de reposição, propor- aplicação de equipamentos e em transformadores, retifica-
sumíveis, atuando no suporte cionando um excelente nível consumíveis e a realização de dores, conjuntos MIG/MAG e
técnico a todos os produtos de serviço aos clientes, con- demonstrações e homologa- de corte plasma convencio-
ESAB e auxiliando os clientes tando, hoje, com mais de 160 ções. nais;
a extrair o máximo de produti- postos de atendimento em to- Para clientes que possuem II – Habilitação e manutenção
vidade e qualidade na sua uti- dos os Estados. equipe de manutenção pró- em equipamentos tiristoriza-
lização. Em paralelo ao atendi- pria, a equipe de assistência dos;
Visando a aumentar a co- mento prestado pela rede técnica fornece treinamento e III - Habilitação e manutenção
bertura geográfica de atendi- SAE, a equipe de assistência orientação para que os equi- em equipamentos inversores.
SEGMENTAÇÃO

A ESAB reestruturou
a sua área comercial
para personalizar o
atendimento a cada
grande segmento
consumidor de
soldagem de metais.
SEGMENTO DE ESTRUTURAS

O aço substituindo a alvenaria


esde as pequenas las estruturas de aço, o cedido para manter a in-

D serralherias, pas-
sando pelas cal-
deirarias, construção civil e
mesmo ocorrendo na
construção de pontes e
torres, bem como cobertu-
dústria consumidora ple-
namente abastecida de
aço, com uma capacidade
manutenção, o segmento ras ou telhados. O produto instalada para produção
de estruturas é um dos oferece uma melhor logís- de 32 milhões de tonela-
mercados mais pulveriza- tica e fácil manuseio e, das de aço bruto, en-
dos da ESAB Brasil, com a apesar de seu maior custo, quanto a demanda do
demanda de produtos vari- quando comparado aos mercado interno situa-se
ados de soldagem. Pode- processos tradicionais, a em torno de 18 milhões
se dizer que este é o seg- demanda de mão-de-obra de toneladas. Por isso, as
mento que mais tem cres- é reduzida e o custo final empresas estão cada dia
cido nos últimos anos, no das obras tende a ser, mais exportando e apre-
rastro do aumento da utili- também, mais baixo. sentaram um aumento
zação do aço no mercado De acordo com infor- médio de 29,5% no se-
nacional e internacional. mações do Instituto Brasi- gundo semestre do ano
Na construção civil, por leiro de Siderurgia (IBS), a passado, em comparação
exemplo, cada vez mais a siderurgia nacional tem ao mesmo período de
alvenaria é substituída pe- feito um esforço bem-su- 2001.

Soldagem
uxada pelo cresci- zonte, Alexandre Cassaro, sil. Foram gastos na ponte

P mento da utiliza-
ção do aço no
mercado nacional e inter-
a intenção é tornar mais
forte o conceito de parce-
ria, oferecendo soluções
12 mil toneladas de aço e
120 toneladas de material
de solda, além do desen-
nacional, a soldagem vem individuais para atender volvimento de um consu-
também tendo um cresci- às necessidades dos cli- mível específico, o
mento excepcional junto entes. OK73.03, oferecendo
ao segmento de estrutu- O conceito de parceria uma maior produtividade e
ras, com a utilização de foi plenamente empre- qualidade à obra. “Devido
processos cada vez mais gado na construção da es- à capacitação de nosso
automatizados e desen- petacular Ponte JK, sobre corpo técnico, um novo
volvimento de produtos o Lago Paranoá, em Brasí- produto para atender às
específicos para o setor. lia, com todos os traba- empresas chega a ser de-
Segundo o consultor do lhos de soldagem realiza- senvolvido no curto prazo
segmento de estruturas dos com equipamentos e de 90 dias”, afirma Ale-
da ESAB em Belo Hori- consumíveis da ESAB Bra- xandre Cassaro.
SEGMENTO DE ESTRUTURAS

Temos uma parceria antiga com a

“ ESAB, com a grande utilização de seus


produtos em nossa fábrica de Ipatinga,
no Vale do Aço, e o desenvolvimento de
equipamentos e consumíveis específicos
para atender às nossas necessidades. Nota-
mos o crescimento da especialização de seu
corpo técnico, disponibilizando ao mercado
O conceito de equipamentos e consumíveis que ofereçam
parceria foi maior produtividade e custo mais baixo das
plenamente construções, além do destaque para o de-
empregado na senvolvimento de tecnologias nacionais
construção da avançadas, como os variados tipos de ara-
Ponte JK, mes tubulares e processos semi-automáti-
sobre o Lago cos de solda. É um somatório de inovações
Paranoá, em que nos tem permitido ganhos significativos
Brasília, com de produtividade em nossas obras.
todos os trabalhos A ESAB participou ativamente do desafio
de soldagem que foi para a Usimec a construção da Ponte
realizados com JK, prevista para quatro anos e entregue no
equipamentos e período de dois anos e meio, inaugurada em
consumíveis da 15 de dezembro do ano passado. De todas
ESAB Brasil. as construções realizadas pela Usimec ao
longo de sua história, essa obra foi, sem dú-
vida, o projeto mais arrojado. Não existe
nada no mundo em termos de ponte com o
grau de dificuldade e arrojamento empre-
gado. Com tecnologia totalmente dominada
na construção dos tabuleiros de passagem
dos veículos, o destaque da ponte é a sus-
tentação parcial por três vãos formados por
arcos e estais, de 240 metros cada um, que
conferiram leveza e grande apelo estético ao
projeto, fugindo totalmente do modelo con-
vencional. Tudo isso feito com a ajuda de
nossos parceiros como a ESAB, que não ape-
nas nos forneceu produtos de altíssima pro-
dutividade e qualidade, como nos deu toda
assistência técnica no canteiro de obras.”

Luiz Roberto Moreira


Gerente de Comercialização da
Usimec e responsável pelas obras
da Ponte JK, de Brasília (DF).
SEGMENTO AUTOMOTIVO

Automação e consumíveis avançados


indústria automo- gicamente com os produ-

A bilística tem se
mostrado um dos
segmentos que mais de-
zidos nos países mais
avançados.
O Brasil ocupa a 10ª
mandam processos de posição no ranking mun-
soldagem automatizados, dial de fabricação de auto-
juntamente com a utiliza- móveis. As 51 fábricas
ção de consumíveis mais das 25 empresas produ-
avançados tecnologica- toras no País têm capaci-
mente, como os arames dade de produzir 3,2 mi-
sólidos e tubulares. Fabri- lhões de automóveis ao
cantes de autopeças e ano, com faturamento em
montadoras de automó- torno de US$ 20 bilhões.
veis utilizam significativa “O mercado de automó-
quantidade de solda no veis é muito sensível às
processo de fabricação e políticas econômicas do
necessitam de processos governo e, caso ocorra
de produção extrema- uma melhora nessa área,
mente eficientes, de altís- o setor volta a crescer,
sima qualidade e com alta imediatamente”, diz o
produtividade, face às consultor do segmento
pressões do mercado por automotivo da filial da
veículos mais baratos, se- ESAB em São Paulo, Luís
guros e alinhados tecnolo- Alexandre Garrido.

Customização
os últimos anos, ESAB está presente dentro em qualidade e preço”, bilidade maior do arco

N podemos afirmar
que o setor auto-
motivo foi um dos que mais
das montadoras e empre-
sas de autopeças, com o
desenvolvimento de solu-
afirma Luís Alexandre.
Um dos produtos ESAB
desenvolvido com base
elétrico, atingindo índices
excelentes de produtivi-
dade, além de possibilitar
investiu em automação, e a ções “sob-encomenda” nas necessidades do setor uma ótima regulagem
área de soldagem tem para atender às necessida- automotivo é a máquina para arames de bitolas
acompanhado suas neces- des específicas de cada cli- SynergicPower 450i, ade- menores.
sidades. Luís Alexandre diz ente. Tudo isso, visando a quada à soldagem de cha- Na área de consumíveis,
que a ESAB está presente uma otimização dos pro- pas mais finas e, por isso, o consultor cita a grande
direta ou indiretamente em cessos de produção, e, capaz de proporcionar um utilização dos arames tubu-
toda a produção nacional como conseqüência, pro- melhor acabamento dos lares da linha Tubrod, como
de automóveis, pois parti- porcionando ganhos de veículos. A máquina LAI o OK Tubrod 409Ti, utili-
cipa dos processos de pro- produtividade e qualidade. 400 também está sendo zado pelos fabricantes de
dução desde as siderúrgi- “O que fazemos é agregar empregada em larga es- autopeças principalmente
cas até a montagem final valor à linha de tecnologia cala pelos fabricantes de para a soldagem dos com-
do veículo. das empresas, o que as autopeças, por ser mais ponentes do sistema de
Mais diretamente, a torna mais competitivas leve e oferecer uma esta- escapamento dos veículos.
SEGMENTO IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS

Investimento em pesquisa e novas tecnologias


om uma partici- ocorrido nos últimos veu à implantação de de financiamento, o que

C pação de 1,3%
no Produto In-
terno Bruto (PIB) do se-
anos. A expectativa do
segmento é alcançar este
ano cerca de R$ 1,9 bi-
uma política governa-
mental compatível com
as necessidades tanto
permitiu a renovação da
frota e investimentos em
tecnologia, especial-
tor industrial, o se g- lhões nas vendas de tra- dos agricultores quanto mente com produtos ad-
mento de implementos tores, colheitadeiras e dos fabricantes de imple- quiridos no Brasil, mais
agrícolas é um dos mais demais implementos au- mentos. Ocorreu uma competitivos em preço
importantes para a área tomotores. Este número melhora nas condições do que os importados.
de soldagem devido ao corresponderá a
alto consumo de produ- 9% do que movi-
tos, além da grande de- menta a indús-
manda por tecnologias tria automobilís-
de vanguarda. É neste tica nacional, e é
segmento que muitas no- bem superior ao
vidades são pesquisadas índice de 4% de
e desenvolvidas, visando três anos atrás.
à manutenção ou ao au- De acordo
mento da qualidade e com o consultor
maximização da produ- técnico da filial
ção. da ESAB de
A maior procura pelos Por to Ale g re
produtos de soldagem (RS), Júlio César
nesse se gmento tem Raupp, a reação
acompanhado o aumento do segmento de
da produção de máquinas implementos
e implementos agrícolas agrícolas se de-

Atendimento especial
Rio Grande do Sul é no exterior e buscado tecno- ao bom acabamento do cor- tanto, procuram por dispositi-

O o Estado que lidera a


produção de tratores
e implementos agrícolas no
logia de ponta para fabrica-
ção e desenvolvimento de
seus produtos, promovendo
dão de solda.
Para contribuir com este
avanço, Júlio Raupp destaca a
vos que atendam às suas ne-
cessidades momentâneas
(baixos lotes de produção) e
Brasil, com uma participação modificações nos projetos. fabricação pela ESAB de má- que estejam em consonância
de 53% na fabricação e 18% Como exemplo dessas altera- quinas tiristorizadas para sol- com seu estágio de tecnolo-
no consumo do total produ- ções, podemos citar a diminu- dagem através dos processos gia. Também para eles a
zido em todo o País. Por isso, ição nas espessuras das cha- GMAW (MIG/MAG) e máqui- ESAB tem soluções. Além do
é feito um trabalho especial pas empregadas na fabrica- nas tiristorizadas para corte arame sólido, para soldagem
de atendimento ao segmento ção, o que reduz o custo de plasma, que permitem uma MIG/MAG, e do arame tubu-
na região, procurando cobrir fabricação e aumenta a carga maior precisão de ajuste e lar, a ESAB possui uma ex-
as necessidades de produtos útil do equipamento. Isso pro- constância da tensão na reali- tensa linha de eletrodos re-
e tecnologia, com o desenvol- vocou um aumento na de- zação dos trabalhos. Ele cita vestidos, utilizados principal-
vimento de novos equipamen- manda por equipamentos de também o grande volume de mente na soldagem de manu-
tos adequados ao setor. soldagem semi-automática arames tubulares (OK Tubrod tenção ou para soldagens es-
As empresas nacionais com um maior controle do 71T1) vendidos para grandes peciais, para as quais não
fabricantes de tratores e im- arco elétrico, além de uma empresas do segmento. exista equivalência em arame
plementos têm feito parcerias maior exigência em relação Alguns clientes, no en- tubular ou MIG/MAG.
SEGMENTO NAVAL

Aquecimento do mercado incrementa


negócios no setor
processo de mo- tão preparando grandes pro- seus produtos, desenvol-

O dernização da es-
trutura naval e
portuária do Brasil, iniciado
jetos de ampliação da sua
estrutura, para apoiar as ati-
vidades de carga e descarga
vendo novos consumíveis e
equipamentos. A empresa
vem agregando novas carac-
nos últimos três anos, tem dos navios, e há previsões terísticas aos produtos de
gerado grandes oportunida- de um incremento ainda sua linha. Um exemplo disso
des de negócios para a área maior na reforma e constru- é o processo de “mariniza-
de soldagem, com uma de- ção de navios de grande ção” (proteção contra oxida-
manda maior por equipa- porte e de plataformas de ção excessiva) que só era
mentos e consumíveis mais exploração e produção de aplicado a modelos específi-
produtivos. A abertura do petróleo. Os governos fede- cos e que, agora, se tornou
mercado de exploração de ral e do Estado do Rio de Ja- padrão para toda a linha de
petróleo, que era monopólio neiro têm dado sucessivas equipamentos industriais da
da Petrobras, por exemplo, declarações de apoio ao se- ESAB. Além disso, a empresa
acarretou um grande incre- tor e a reativação dos estalei- vem empreendendo um
mento no segmento naval e ros nacionais parece ser uma grande esforço para a nacio-
construções off-shore, com realidade. nalização de equipamentos
a necessidade de desenvol- Esse avanço do setor na- destinados à mecanização e
vimento de produtos especí- val tem levado a ESAB - prin- automatização dos proces-
ficos de soldagem para o cipal parceira em soldagem sos de soldagem e corte,
setor. dos maiores estaleiros insta- com grande potencial de
Os portos brasileiros es- lados no país - a aprimorar aplicação no segmento.

Modernização
supervisor e consul- de condições com as empresas de equipamentos e consumíveis não se pode ignorar que o pro-

O tor de mercado na-


val/off-shore da filial
da ESAB no Rio de Janeiro, José
localizadas em outros países,
como a Coréia do Sul e Japão,
os estaleiros nacionais precisam
que permitem maior eficiência e
produtividade”, afirma.
“Somente o maior em-
cesso de soldagem manual ao
arco elétrico continuará tendo
importância, pois sua utilização
Luiz da Cunha Ferreira, diz que dispor de consumíveis e equipa- prego de tecnologias de auto- é necessária quando o local a
a evolução tecnológica da em- mentos com o mesmo grau de matização e mecanização dos ser soldado é de difícil acesso,
presa acompanha uma neces- tecnologia. Neste sentido, a utili- processos de soldagem, com ou não há outro tipo de consu-
sidade do mercado naval. O se- zação do arame tubular é uma conseqüente redução do custo mível disponível no mercado
tor está se desenvolvendo e se das mais importantes opções, de mão-de-obra, vai tornar compatível com o metal base.
capacitando para a produção pois o consumível tem uma par- possível a competição entre os Neste sentido, a ESAB continua
de obras com um grau de so- ticipação de mais de 70% neste estaleiros nacionais e aqueles oferecendo uma ampla linha de
fisticação e de exigência de mercado, naqueles países, em instalados em outros países”, eletrodos revestidos com ho-
qualidade maiores, e moderni- função da sua alta eficiência e diz José Cunha. mologação junto à FBTS – ór-
zando a área de soldagem, qualidade. “Essa é uma contri- A automatização e mecani- gão certificador acreditado no
com uma maior utilização de buição da área de soldagem no zação dos processos permitem Brasil – e a outros importantes
processos automatizados. esforço da redução de custo das um benefício muito maior para organismos certificadores inter-
Para competir em igualdade empresas, com a apresentação as empresas navais. Porém, nacionais.
SEGMENTO DE TUBULAÇÕES

Crescendo com a demanda nacional por energia


segmento de tubula- rede de dutos para viabilizar brasileiras envolvidas neste nhecida qualidade no setor,

O ções tem crescido


significativamente
nos últimos anos, no rastro da
a expansão do seu mercado
consumidor.
Um exemplo do esforço
grande negócio. O uso de ele-
trodos ainda é o método mais
empregado para a soldagem
como os eletrodos celulósicos,
produzidos exclusivamente na
unidade brasileira do grupo e
expansão da produção nacio- multinacional para o aproveita- das tubulações no campo, e a exportados para todo o
nal de petróleo e do aumento mento deste importante re- ESAB possui produtos de reco- mundo.
da participação do gás natural curso natural foi a construção
na matriz energética brasileira. do gasoduto Bolívia-Brasil, im-
O País conta, hoje, com uma portante obra com cerca de
malha de dutos da ordem de 3.150 quilômetros de extensão,
15 mil quilômetros; projeções e que representa apenas um
da Petrobrás indicam a cons- primeiro passo do governo bra-
trução de, no mínimo, mais sileiro no sentido de garantir a
dois mil quilômetros nos próxi- oferta de gás natural para as in-
mos dois anos. dústrias, para o uso como com-
Associado a esta expan- bustível veicular e, principal-
são, no Brasil e na América mente, como elemento funda-
Latina o setor se encontra mental na estratégia de diversi-
extremamente aquecido. A ficação da matriz energética do
Argentina, os países andinos Brasil, através do programa de
e a Venezuela possuem, construção de centrais termoe-
também, grandes reservas létricas movidas a gás natural.
de petróleo e gás natural, em A ESAB participa deste
geral em regiões de difícil mercado através do forneci-
acesso e longe das principais mento de consumíveis e equi-
regiões consumidoras. Esses pamentos de soldagem e corte
países precisam ampliar sua para as diversas empreiteiras

Parceria
ESAB tem partici- consultores da ESAB em O conjunto LAI 550P/MEF54, A ESAB está também

A pado dos principais


projetos envolvendo
tubulações no Brasil e na
Salvador.
Quando necessário, são
desenvolvidos produtos es-
também desenvolvido para o
segmento, oferece uma maior
produtividade e rentabilidade
presente junto às emprei-
teiras em diversos outros
projetos, como a constru-
América do Sul, não apenas pecíficos para o setor, como no processo de soldagem, via ção da rede de gás natural
como fornecedora, mas ofe- o retificador LHI 425 Pipe- arame tubular auto-protegido conhecida como “Nordes-
recendo toda a assistência weld, que foi projetado de ou com proteção gasosa. “São tão”, que visa interligar to-
técnica no canteiro de obras, acordo com as necessidades equipamentos direcionados es- das as capitais do Nordeste
mesmo quando estes estão das empresas do setor e pecificamente para o setor de às bacias de gás existentes
localizados em outros paí- que possibilita a realização tubulações, com o objetivo de na região, além de outras
ses, como Bolívia ou Equa- dos trabalhos de soldagem dar uma solução completa para construções em desenvolvi-
dor. É o que afirmam Enéas das tubulações com maior os problemas de nossos clien- mento na região Amazônica
Santos e Pedro Muniz, rapidez e qualidade. tes”, afirma Pedro Muniz. e no Rio de Janeiro.

15
SEGMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA

Em busca de custos menores


e produtividade maior
om a maior parte da substituição em 100% do ele- mais caro frente ao eletrodo de soldagem também tem

C geração de energia
do país concentrada
no setor hidráulico, este é um
trodo revestido pelo arame tu-
bular na realização da se-
gunda etapa da usina de Tucu-
revestido, mas é um consumí-
vel de maior valor agregado e
que possibilita uma redução
mudado, em função da
utilização de consumíveis mais
avançados e produtivos. Dois
dos segmentos importantes ruí (rio Tocantins/Pará), com a do custo total da obra, entre equipamentos muito utilizados
para a indústria de soldagem, construção de mais 11 turbi- outros fatores, pelo aumento no processo de soldagem
devido ao volume significativo nas. Ele enumera que os con- da qualidade da solda com arames tubulares são
de metal na implantação de dutos forçados, caixa espiral e executada e pela diminuição alimentador Tubmatic e o
uma hidrelétrica. Desde a tubos de sucção das obras de da mão-de-obra necessária. A retificador LAI 550. Esses dois
construção civil - início da obra captação, condução e direcio- soldagem com arame tubular equipamentos, atrelados ao
de uma usina - até a monta- namento da água nas turbi- na construção de uma usina arame tubular, têm conferido
gem das turbinas e geradores, nas, respectivamente, estão hidrelétrica permite a realiza- uma qualidade excepcional no
a soldagem está presente sendo soldados pelo processo ção do trabalho numa taxa de processo de soldagem. A
tanto com consumíveis quanto de arame tubular. “Ocorreu deposição do metal de solda ESAB vem procurando aten-
com equipamentos que confi- uma substituição de 150 to- (kg/hora) até 10 vezes maior, der o setor com o desenvolvi-
ram maior qualidade, rapidez neladas de eletrodo revestido em média, que o obtido com a mento de consumíveis especí-
e produtividade aos trabalhos. para 110 toneladas de arame utilização do eletrodo reves- ficos como o OK Tubrod 75,
É cada vez maior, também, tubular”, afirma. tido. para trabalhos em chapas de
a demanda pelos processos O arame tubular custa O perfil dos equipamentos grandes espessuras.
de tecnologia avançada, como
a utilização dos arames tubu-
lares em detrimento dos ele-
trodos revestidos e equipa-
mentos mais sofisticados de
soldagem. De acordo com o
gerente geral da ESAB em
São Paulo, Pedro Rossetti
Neto, este setor tem buscado
redução de custo e maior pro-
dutividade, investindo em
maior tecnologia e substitu-
indo processos antigos de sol-
dagem.
Neto cita, por exemplo, a


A ESAB não tem sido ape-
nas uma fornecedora de
consumíveis e equipa-
mentos de soldagem, mas
uma espécie de consul-
tora, que participou ativa-
soldagem do empreendi-
mento. Tínhamos que ter a
total segurança de que os
produtos iriam nos propor-
cionar o custo/benefício
previsto no projeto, além
curou ajustar e adaptar
seus equipamentos, tor-
nando-os o mais compatí-
vel possível para a realiza-
ção dos trabalhos, como o
alimentador de arame Tu-
ceria, principalmente
porque nos oferecem se-
gurança numa obra da
magnitude de Tucuruí”.

Antônio França
mente dos entendimentos da qualidade necessária bmatic, que já era um Gerente de Qualidade
preliminares para a cons- aos empreendimentos equipamento excepcional do Consórcio
trução de Tucuruí, indi- deste porte. A empresa e que se tornou melhor Odebrecht/Inepar na
cando o melhor consumí- participou, então, de todo ainda com as adaptações construção da segunda
vel e equipamento, e o processo de avaliação realizadas pelos técnicos etapa da usina de
dando sua avaliação téc- econômica do projeto e, da ESAB. Estamos satis- Tucuruí, no rio Tocantins
nica e econômica para no canteiro de obras, pro- feitíssimos com essa par- (PA)
LANÇAMENTOS

Na FEIMAFE
2003, a ESAB
apresenta novos
produtos e confirma
a forte tendência
pela automação em
soldagem.

17
LANÇAMENTOS MÁQUINAS

Maior tecnologia e atendimento personalizado


liderança da ESAB no mentos de novos produtos a ção desta categoria de máqui- dos para aprovação e conse-

A mercado de máquinas
e consumíveis de sol-
dagem no Brasil é fruto de um
cada ano, como os apresenta-
dos nas diversas feiras nacio-
nais e internacionais das quais
nas triplicou, resultando em
preços mais competitivos, sig-
nificativamente menores que
qüente exportação, também,
para os Estados Unidos, Eu-
ropa e Oriente Médio.
trabalho de aperfeiçoamento e participa. os cobrados por um equipa- O engenheiro e coordena-
de investimentos pesados na Desde que se instalou no mento importado. dor da área de Desenvolvi-
modernização e otimização de Brasil, há quase 50 anos, a Com laboratórios que pro- mento de Equipamentos, Flá-
seus produtos. Não basta ape- ESAB passou a produzir con- porcionam uma condição ex- vio Santos, diz que a dinâmica
nas fabricar equipamentos so- sumíveis e, posteriormente, cepcional de trabalho para a de trabalho na fabricação de
fisticados, com uma gama de equipamentos, adaptando-os criação e desenvolvimento dos máquinas permite que todas
comandos e funções variada. às necessidades das empre- protótipos, somados ao exce- as informações sobre os proje-
Eles têm que ser acima de sas nacionais. O grande salto lente corpo de engenheiros e tos sejam repassadas rapida-
tudo produtivos e atender às no setor de máquinas indus- técnicos, as máquinas da mente à produção. Isso faz
reais necessidades requeridas triais veio a partir de 1999, ESAB são exportadas, atual- com que ocorra uma melhor
pelos clientes. É com esse con- quando foi criado um setor mente, para toda a América assimilação por parte das equi-
ceito inovador de atendimento específico de desenvolvi- Latina e México. Alguns equi- pes de montagem, evitando
que a ESAB tem feito lança- mento de produtos e a produ- pamentos estão sendo avalia- problemas na fabricação.

Competitividade
Com os investimentos Os carros-chefe em já resultou em trabalhos para trabalhos onde é ne-
realizados no setor de má- vendas são as máquinas importantes para a indús- cessário fazer um desloca-
quinas, a ESAB Brasil se MIG, os retificadores e os tria naval, de estruturas e mento com a máquina,
transformou numa em- pequenos transformado- de tubulações. como nos processos de
presa extremamente com- res, mas a demanda tam- A ESAB foi a primeira manutenção. Antigamente,
petitiva e em pé de igual- bém é crescente para má- empresa a fabricar inverso- para estes tipos de traba-
dade com as melhores tec- quinas de maior tecnolo- res no Brasil, as Caddy lhos, o mercado oferecia
nologias disponíveis para o gia, envolvendo equipa- 150 e Caddy 150 TIG. Os somente máquinas muito
setor. Desde a fabricação mentos de automação. equipamentos, de fácil ma- pesadas e de difícil manu-
de pequenos transforma- “Como produzimos tudo nuseio, transporte e baixo seio.
dores de soldagem até aqui no Brasil, temos con- consumo de energia, pe-
equipamentos sofisticados, dições de oferecer equipa- sam somente 8,5 quilos
como os lançados na Feira mento e atendimento per- e foram fabrica-
Internacional de Máquinas sonalizados”, afirma Flávio dos estrategi-
e Ferramenta - FEIMAFE Santos. Há, também, todo camente
2003, em São Paulo, com um esforço para
capacidade de funciona- se fabricar má-
mento sinérgico e multi- quinas dife-
processo, a empresa se es- renciadas
mera para atender com efi- para seg-
ciência aos mais diversos mentos
segmentos industriais em específi-
que atua. cos, o que
LANÇAMENTOS MÁQUINAS

Lançamentos na FEIMAFE 2003


ESAB se preparou logia de inversor no secun- para ter

A para mostrar na
FEIMAFE 2003,
em São Paulo, o que há de
dário, ou seja, é adaptável
às várias condições de
energia existentes no País.
condições
de apresen-
tar um pre-
mais moderno em tecnolo- Dentro do segmento de ço mais com-
gia na área de soldagem, automação, a ESAB está petitivo e introdu-
com preços muito competi- apresentando a nova linha zir um diferen-
tivos. O destaque é a nacional de equipamentos, cial impor-
SynergicPower 450i, que é composta pelos modelos tante, que é
um exemplo importante A2 e A6, que podem ser o suporte téc-
dentro do avanço da em- montados em tratores, car- nico. “O pós-
presa no caminho de ofere- ros sobre vigas, colunas, venda é uma
cer ao mercado equipa- pórticos e um número sem das ferramentas
mentos fabricados, no Bra- fim de aplicações. São mais importantes
sil, com tecnologia de equipamentos destinados à na concretização
ponta. A máquina é top de soldagem MIG/MAG, ara- de um negócio. Ao
linha no mercado ameri- mes tubulares e arco-sub- comprar produtos
cano e teve seus compo- merso, à fabricação de vi- nacionais, os clientes têm Além dos lançamen-
nentes “tropicalizados” gas, tubos, estruturas me- uma garantia muito maior tos em novos equipa-
para atender às necessida- tálicas e outras aplicações na qualidade e rapidez do mentos, a ESAB está
des do mercado nacional, onde alta produtividade, atendimento”, afirma. modernizando a sua li-
no curto período de seis qualidade e rapidez sejam Outra máquina lançada nha atual, num processo
meses. requisitos fundamentais. na feira é a TIG DC (LTG de atualização tanto da
A SynergicPower é Esta oferta envolve, tam- 410), que possui todos os fabricação quanto da
uma máquina de altíssimo bém, todas as fontes de recursos necessários a tecnologia para atender
valor agregado; possui vá- energia e caixas de co- este processo e completa a ao mercado. O retifica-
rias funções e processos mando nacionais, confe- linha TIG da empresa. Com dor LHJ 425, que subs-
sinérgicos. O operador rindo maior facilidade na esta máquina, está sendo titui o LHG 425, é vol-
apenas ajusta a bitola do soldagem, padronização da lançada, também, uma uni- tado principalmente para
arame e o tipo de metal e produção e significativas dade de refrigeração de to- as locadoras. A nova li-
a máquina faz a soldagem melhorias no produto final. cha, uma necessidade no nha Smashweld 252,
de acordo com parâmetros O engenheiro Flávio mercado nacional, à me- 182 e 182M, em subs-
pré-estabelecidos interna- Santos ressalta que, até dida que as empresas vão tituição às Smashw eld
mente. Ela utiliza a tecno- então, a automação no se- se automatizando e 250E, 180 e 180M, são
tor de solda- usando mais potência. Em máquinas MIG de grande
gem estava conseqüência disso, os aceitação no mercado,
mais pre- equipamentos passam a com um crescimento de
sente com a trabalhar em um ciclo mais vendas para serralherias
utilização de alto e, como não se pode que estão migrando para
equipamentos aumentar a tocha - senão processos semi-automá-
importa- o peso fica elevado para o ticos. Esses equipamen-
dos. A operador -, a solução é a tos têm, ainda, painéis
ESAB na- utilização de um equipa- de comandos mais bem
cionalizou mento de refrigeração a distribuídos para facilitar
as máquinas água com tochas menores. o manuseio do operador.

19
LANÇAMENTOS MÁQUINAS

As novas estrelas da ESAB


SynergicPower 450i: Nova Linha Smashweld A6 Mastertrac BR: tra- 2000mm de largura por
fonte multi-processo para sol- 252, 182, 182M: as gran- tor para soldagem automática 1500mm de altura, desti-
dagem com eletrodo revestido, des novidades nessas máqui- por arco-submerso, MIG/MAG nado a operações de solda-
TIG, MIG e MIG sinérgico pul- nas são o voltímetro/amperi- ou arames tubulares, para cor- gem que necessitem do
sado. Tecnologia de inversor metro digital opcional, prote- rentes de soldagem de até deslocamento do cabeçote
no secundário com ção contra sobre temperatura, 1500A@100%. Solução de soldagem sobre toda a
450A@100%. além dos comandos de acio- completa para a soldagem de extensão da peça a ser
DuraDrive 44: alimenta- namento manual do arame e juntas topo a topo soldada. En-
dor de arame com quatro rol- tipo de soldagem (ponto / in- ou em ângulo. contra aplica-
danas e sistema de alimenta- termitente / normal), dentro Flexibilidade to- ções muito im-
ção totalmente tampado, com- do compartimento de alimen- tal na soldagem portantes na
pleto, com ajuste duplo de pa- tação de arame, facilitando o de painéis, vigas e fabricação de
râmetros, voltímetro/amperí- manuseio pelo operador. uniões de chapas diversos ti-
metro digital, anti-stick, 2T/4T, MEF 44N: alimentador planas, virolas ou pos de vi-
solda ponto. pré e pós vazão de arame com quatro rolda- operações sobre gas, em apli-
de gás, velocidade baixa de nas e velocidade de até trilhos, conforme aná- cações conjuntas com
aproximação. Ali- 22m/min, leve e de fácil lise do trabalho a ser exe- os cabeçotes de soldagem
mentador com- manuseio, possui 2T/4T, cutado. Por ter configuração A2S e A6S.
patível com a ajuste de anti- modular, torna possível o au- Posicionador MPM-
fonte Synergic- stick, voltíme- mento de produtividade atra- 200: mesa posicionadora
Power 450i. tro/amperíme- vés de processo de arame du- com capacidade para
LTG 410: tro digital, plo (Twin-arc) com baixo in- 200kg de carga na posição
máquina TIG DC além de con- vestimento. horizontal, destinada a
tiristorizada de trole re- A6B BR: carro especi- compor sistemas de solda-
250A@100% / moto e kit almente projetado para gem MIG/MAG, arames tu-
400A@35% fluxometro operar em movimentação bulares e arco-submerso.
com post-flow, opcional. sobre viga. Permite um Oferece maior controle e
rampa de subida e de- A2 Multitrac BR: trator controle total dos parâme- facilidade de soldagem,
scida, hot-start para eletrodo para soldagem automática tros de soldagem e repeti- com resultados sempre pa-
revestido e lift-arc ou HF para por arco-submerso, MIG/MAG bilidade de movimentos, dronizados. Dispõe, con-
o processo TIG, voltímetro / ou arames tubulares, para cor- ideal para revestimentos de forme configuração, de
amperímetro digital, proteção rentes de soldagem de até corpos cilíndricos ou fecha- braço pneumático para
contra sobre temperatura, 800A@100%. Solução com- mento de componentes de aproximação e afastamento
compensação da oscilação da pleta para a soldagem de jun- caldeiraria com dimensões da tocha de solda, um ele-
rede de +-10%, além dos op- tas topo a topo ou em ângulo. padronizadas e que pos- mento facilitador nas pro-
cionais: kit PHA5 para pulsa- Flexibilidade total na solda- sam ser montados sob a duções em larga escala
ção, pedal, e controle remoto. gem de painéis, vigas e uniões viga/trilho. Comporta para a carga e descarga da
WC8: refrigeração de to- de chapas planas ou virolas, tanto os cabeçotes peça sobre a mesa.
cha TIG e plasma 110/220 conforme análise do trabalho de soldagem A2
volts, 8 litros. a ser executado. Por ter confi- (800A@100%)
LHJ 425: retificador de guração modular, torna possí- quanto os cabeçotes
ajuste manual para soldagem vel o aumento de produtivi- A6 (1500A@100%).
de 230A@100% / dade através de processo de Mechtrac 2000: pór-
425A@35%, possui duas op- arame duplo (Twin-arc) com tico para soldagem que se
ções de carrinho. baixo investimento. desloca sobre trilhos com
A6B BR
LANÇAMENTOS CONSUMÍVEIS

Alto padrão em consumíveis


uando se fala em ESAB,

Q a imagem que se forma


imediatamente é a de
uma empresa padrão no mer-
cado na produção de consumí-
veis para soldagem. Desde que
se instalou no País, há quase 50
anos, a empresa conquistou seu
espaço com a fabricação de ele-
trodos revestidos e fluxos para
arco-submerso, os métodos de
soldagem mais tradicionais. Nos
últimos anos, acompanha o
avanço tecnológico no setor com
a fabricação de consumíveis para
processos mais sofisticados e de
maior valor agregado, como os
arames tubulares.
No mercado nacional preva-
lece ainda a maior demanda pe-
los eletrodos revestidos, que so-
mam mais de 50 tipos produzi-
dos pela ESAB Brasil, com uma mais sofisticados, como os ara- não passava das 10 tonela- nha de fabricação. Hoje, a capa-
fabricação mensal em torno de 3 mes tubulares. O processo de das/mês. Pouco tempo depois, cidade de produção atinge 600
mil toneladas. soldagem por arames tubulares chegou a 30 toneladas/mês, su- toneladas/mês, o que garante
Pressionadas pela necessi- não é novo, mas somente nos biu em seguida para 60 tonela- tranqüilidade no atendimento
dade de ganhos em eficiência, últimos três anos este mercado das/mês e, hoje, quadruplicou a aos clientes. José Roberto, po-
as empresas brasileiras de maior passou a apresentar um cresci- produção para 250 tonela- rém, já faz novas projeções:
porte e de tecnologia mais avan- mento significativo no Brasil. O das/mês, boa parte destinada à “Com certeza, diante do incre-
çada iniciaram um processo de gerente técnico em consumíveis exportação. mento de vendas desse consu-
migração para processos de sol- da ESAB, José Roberto Domin- Para atender a esse cresci- mível, em breve deveremos estar
dagem semi-automáticos e au- gues, pontua bem esta evolu- mento da demanda, a empresa expandindo ainda mais a nossa
tomatizados, repetindo o que ção: quando a ESAB iniciou a investiu cerca de US$ 1,5 milhão capacidade de produção, com a
ocorreu nos Estados Unidos e produção deste tipo de consu- no setor de arames tubulares, aquisição de novos equipamen-
Europa, e exigindo consumíveis mível, em 1991, o consumo com a aquisição de uma nova li- tos para a fábrica”.

Tubular

S
e comparado com o nor valor da hora/homem de dade e obter reduções de custo, mento de novos produtos, bem
arame sólido e com o trabalho. o arame tubular está presente. como para o atendimento das
eletrodo revestido, a O produto tem sido deman- “Não quer dizer que a demanda necessidades específicas dos cli-
taxa de deposição de metal dado por vários segmentos de por eletrodos vá acabar. O que entes da ESAB Brasil. Para aten-
de solda com arame tubular mercado, tais como: energia, au- enxergamos é uma redução gra- der a esta demanda por novos
é maior e, apesar do seu tomobilístico, naval, máquinas dativa na participação de mer- produtos, a ESAB possui uma
preço por quilo ser mais ele- agrícolas e equipamentos pesa- cado deste processo, cedendo equipe de desenvolvimento de
vado, apresenta um custo fi- dos, estruturas, caldeiraria pe- lugar aos processos mais produ- produto, um departamento de
nal mais competitivo que os sada, entre outros. De acordo tivos”, afirma assistência técnica e uma estru-
demais processos, diante da com José Roberto, onde é possí- A visão segmentada de mer- tura que permite ofertar ao mer-
maior facilidade de manuseio vel realizar soldas por arco cado tem contribuído para o di- cado uma tecnologia de ponta
e, por conseqüência, do me- aberto, aumentar a produtivi- recionamento do desenvolvi- na área de consumíveis.

21
LANÇAMENTOS CONSUMÍVEIS

Lançamentos na FEIMAFE
s lançamentos na Hoje, esta linha se estende a componentes dos sistemas de Flux 429, um fluxo neutro com

O área de consumíveis
vêm sendo realizados
em função, principalmente, da
arames tubulares com proteção
gasosa para soldagem de aços
de baixa liga (NiMo, CrMo, Ni,
escapamento e soldagem de
rodas, respectivamente. Além
disso, o recente aumento na
excelentes características de
propriedades mecânicas e sol-
dabilidade, e o OK Flux 350,
segmentação de mercado. De CrNiCu), inoxidáveis (Série demanda por produtos destina- fluxo ativo que se destaca pela
acordo com José Roberto Do- 400) e arames tubulares para dos à construção naval e off- excelente soldabilidade aliada a
mingues, gerente de desen- soldagem ao arco-submerso, shore levou ao desenvolvi- uma boa tenacidade. Vale des-
volvimento de consumíveis, há destinados principalmente à mento do OK Tubrod 75, que tacar, ainda, que a linha de flu-
uma grande demanda por proje- aplicação de revestimentos du- apresenta características simila- xos aglomerados da ESAB Bra-
tos envolvendo os arames tubu- ros. res aos eletrodos da classe sil possui padrão de qualidade e
lares, principalmente em relação Podemos destacar, ainda, a E7018, tradicionalmente usa- desempenho internacional,
a produtos especiais. Inicial- introdução dos arames tubula- dos neste segmento. tendo sido exportada com
mente, a ESAB concentrou sua res OK Tubrod 409Ti e OK Tu- Também a linha de produ- grande sucesso para toda a
linha de produtos em consumí- brod 70MC, no segmento au- tos para soldagem ao arco-sub- América Latina, América Central
veis para soldagem de aços de tomobilístico, com excelente merso da ESAB foi ampliada, e, principalmente, para os Esta-
baixo e médio teor de carbono. aceitação na soldagem dos com o desenvolvimento do OK dos Unidos.

OK 46.13, o eletrodo do serralheiro


deixar de desenvolver e ofe- aos profissionais do setor
recer ao mercado um pro- para levantamento das suas
duto com características di- necessidades. Permite uma
ferenciadas e perfeitamente soldagem em elevada inten-
adequado às suas necessi- sidade de corrente, sem
dades. comprometer o desempenho
Baseado em análises e do produto, proporcionando
pesquisas junto a diversas melhores resultados em ter-
empresas e usuários, o OK mos de produtividade e qua-
46.13 é um eletrodo rutílico, lidade.
da classe E6013, especial- Este eletrodo está dispo-
mente desenvolvido para nível nas bitolas 2,50mm e
aplicações típicas de serra- 3,25mm, em práticas caixas
lharia. Apresenta fácil ma- de papelão de 5Kg, com
nejo, arco estável, baixas propriedades químicas e me-
perdas por respingo e escó- cânicas conforme as tabelas
ria de fácil remoção. abaixo:
Este novo consu-
mível permite uma Análise química do
maior produtividade metal depositado
em trabalhos de pon-
teamento e soldagem Elemento Teor
O setor de serralharia próprias e exigências de
sempre foi um dos mais im- produtividade e qualidade intermitente, tendo C 0,60
portantes e competitivos que só uma empresa com sido fruto de extensi- Si 0,20
segmentos de atuação da real foco no relacionamento vas pesquisas junto Mn 0,35
ESAB. Formado por milhares com seus clientes pode ava-
de micro e pequenas empre- liar. Como empresa líder Propriedades mecânicas
sas, espalhadas por todo o neste segmento e referência
território nacional, este se- quando o assunto é solda- Resistência à tração 480-520 MPa
Alongamento 22-24%
tor possui características gem, a ESAB não poderia
Raio X da ESAB Brasil

Um pouco de nossa história


história da ESAB co- em mais de 100 países, con- zir fluxos, arames tubulares e

A meça no início do sé-


culo XX, quando o
proprietário de uma pequena
tando com cerca de 30 em-
presas e subsidiárias e uma
ampla rede de agentes e em-
equipamentos de solda.
Em 1997, a ESAB brasi-
leira se uniu à Conarco, da Ar-
oficina mecânica na Suécia, presas associadas. Desde gentina, consolidando a maior
Oscar Kjellberg, inventou o 1994, o grupo inglês Chartec operação entre empresas de
processo de soldagem atra- plc detém o controle acioná- soldas da América do Sul. Uma
vés de eletrodos revestidos. A rio da ESAB em todo o extensa rede de distribuidores
idéia de Kjellberg foi um su- mundo. e revendedores também
cesso e ele resolveu fundar, Os produtos de soldagem atende o mercado usuário de
no dia 12 de setembro de ESAB chegaram ao Brasil na produtos de solda e corte,
1904, uma empresa especia- década de 40, quando a em- dando maior agilidade na en-
lizada em soldagem. presa Carlo Pareto S/A pas- trega dos produtos e pronto
Desde então, o mundo se sou a importá-los da Suécia. atendimento às necessidades
desenvolveu como nunca se Em 24 de setembro de do mercado. Em 1998, a em-
vira antes na História, e a 1955, a empresa instalou-se presa adquiriu o controle da
ESAB acompanhou este mo- no país, com sede em Conta- Eutectic Brasil Indústria e Co-
vimento. A empresa tornou- gem (MG). Começou fabri- mércio Ltda, tornando-se líder
se líder mundial do setor de cando eletrodos revestidos, também no mercado de pro- Oscar Kjellberb, o inventor
soldas e hoje está presente passando mais tarde a produ- cessos especiais de solda. do eletrodo

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