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PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
CÁLCULO MUMÉRICO
MANOEL ALEXANDRE
E
EDSON COSTA CRUZ
2011
SUMÁRIO
PLANO DE ENSINO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
RESUMO DA UNIDADE
SUGESTÕES DE LEITURA
1 – INTRODUÇÃO
2 – MÉTODO DIRETO
2.1 – INTRODUÇÃO
RESUMO DA UNIDADE
SUGESTÕES DE LEITURA
1 – IDENTIFICAÇÃO
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará
Curso: Licenciatura Plena em Matemática – Modalidade EAD
Disciplina: Cálculo Numérico
Professor(a): Manoel Alexandre e Edson Costa Cruz
Carga Horária: 60h
2 – EMENTA
Erros; Zeros de Funções; Interpolação; Equações e Sistemas Lineares; Equações
não Lineares e Cálculo diferencial e Integral Numérico.
3 – OBJETIVOS
3.1 – GERAL
Espera-se que, no final do curso, o aluno seja capaz de usar os conhecimentos
básicos de Métodos Numéricos nos domínios da análise, comparação e da aplicação, a fim
de comparar, quando, possíveis resultados analíticos e numéricos. Tendo como ferramentas
fundamentais vários problemas utilizando programas computacionais, que serão
importantíssimos no decorrer do curso de Matemática e futura atividade de pesquisa.
3.2 – ESPECÍFICOS
- Fundamentar os conceitos e desenvolver as técnicas de métodos numéricos que envolvem
resoluções de cálculos de: erros, raízes de equações não lineares, sistemas lineares,
derivadas e integrais.
- Desenvolver a habilidade de operar diversos tipos de programas computacionais nas
resoluções de métodos numéricos.
- Generalizar os conceitos dos Diversos métodos numéricos da literatura.
- Introduzir a comparação dos resultados analíticos com diversos métodos numéricos na
literatura.
4 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Inserir Título do Conteúdo
– Inserir aqui o texto do conteúdo da disciplina.
– Inserir aqui o texto do conteúdo da disciplina.
– Inserir aqui o texto do conteúdo da disciplina.
Unidade 2 – Inserir Título do Conteúdo
– Inserir aqui o texto do conteúdo da disciplina.
– Inserir aqui o texto do conteúdo da disciplina.
5 – METODOLOGIA
Inserir aqui texto da metodologia. Inserir aqui texto da metodologia. Inserir aqui
texto da metodologia. Inserir aqui texto da metodologia. Inserir aqui texto da metodologia.
Inserir aqui texto da metodologia. Inserir aqui texto da metodologia. Inserir aqui texto da
metodologia.
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6 – PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação:
Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série)
AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de
Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.
AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade onde se
realizou o Congresso. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos…). Local de publicação:
Editora, data de publicação. Volume, se houver. Páginas inicial e final do trabalho.
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria
(Grau e área de concentração) - Instituição, local.
NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título…
Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto, número, data (dia, mês e ano). Ementa.
Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês e
ano.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os autores
UNIDADE 1
OBJETIVO DA UNIDADE
A unidade tem como objetivo apresentar a importância do estudo dos métodos
numéricos e estudar os problemas numéricos que envolvem os cálculos de
arredondamento e truncamento existentes nas maiorias dos métodos aplicados nos
capítulos a serem estudados.
1 – ERROS EM SOLUÇÕES NUMÉRICAS
1.1 INTRODUÇÃO
A obtenção de uma solução numérica para um problema físico por meio da aplicação
de métodos numéricos, nem sempre fornece resultados que se encaixam dentro de limites
razoáveis. Isso se aplica mesmo quando o método e adequado e os cálculos são efetuados
de uma maneira correta. Tal diferença ocorre devido aos erros acumulados na conversão
dos números para o sistema aritmético da máquina e nas sucessivas operações realizadas,
isso e inerente ao processo e, na maioria dos casos, não tem como ser evitado. Para
entender um pouco melhor a fonte de erros, no processo de solução de um problema físico,
por meio da aplicação de métodos computacionais, este processo pode ser representado
pelo seguinte diagrama:
Modelagem Matemática
Considere os números (347)10 e (10111)2 . Estes números podem ser assim escritos:
(10111)2 =1 x 24 + 0 x 23 + 1 x 22 + 1 x 21 + 1 x 20
Por exemplo:
(10111)2 =1 x 24 + 0 x 23 + 1 x 22 + 1 x 21 + 1 x 20
A representação do número ( a j a j 1.....a2 a1a0 )2 na base 10, denotada por b0, é obtida
através do processo:
bj a j
b j 1 a j 1 2b j
b j 2 a j 2 2b j 1
b1 a1 2b2
b0 a0 2b1
b4 a4 1
b3 a3 2b4 0 2 x 1 2
b2 a2 2b3 1 2 x 2 5
b1 a1 2b2 1 2 x 5 11
b0 a0 2b1 1 2 x 11 23
e, portanto, o dígito a0 1 representa o resto da divisão de 347 por 2. Repetindo até agora
este processo para o número N1 = 173:
a j x 2 j 1 a j 1 x 2 j 2 ......... a2 x 2 a1
Obtemos o dígito a1 , que será o resto da divisão de N1 por 2. Seguindo este raciocínio
obtemos a sequência de números Nj e aj
N 0 347 2 x 173 + 1 a0 1
N1 173 2 x 86 + 1 a1 1
N 2 86 2 x 43 + 0 a2 0
N 3 43 2 x 21 + 1 a3 1
N 4 21 2 x 10 + 1 a4 1
N 5 10 2 x 5 + 0 a5 0
N 6 5 2 x 2 + 1 a6 1
N 7 2 2 x 1 + 0 a7 0
N8 1 2 x 0 + 1 a8 1
Soluções numéricas podem ser muitas precisas, mais em geral são inexatas. Dois
tipos de erros são introduzidos quando métodos numéricos são usados na solução de um
problema. Um deles, ocorre em função da maneira pela qual computadores digitais
armazenam números e executam operações numéricas. Estes são chamados de erro de
arredondamento. O segundo tipo de erro é introduzido pelo método numérico usado na
solução. Estes são chamados erros de truncamento. Métodos numéricos usam
aproximações para resolver problemas. Os erros introduzidos por essas aproximações são
erros de truncamento. Juntos, os dois erros constituem o erro total da solução numérica,
que é a diferença (que pode ser definida de várias formas) entre a solução verdadeira
(exata, e que é usualmente desconhecida) e a solução numérica aproximada. Os erros de
arredondamento, de truncamento e total serão abordados a seguir.
Com uma simples ilustração, considere o número 2/3 (por simplicidade, é usado o
formato decimal). Na forma decimal com quatro algarismo significativos, 2/3 pode ser escrito
como 0,6666 ou 0,6667. No primeiro caso, o número verdadeiro foi cortado, enquanto no
último o número verdadeiro foi arredondado. De qualquer maneira, o corte ou
arredondamento de números reais leva a erros nos cálculos numéricos, especialmente
quando muitas operações são realizadas.
Solução:
Exemplo: Um exemplo simples é a avaliação numérica de sen(x), que pode ser feita a partir
da expansão em série de Taylor.
x3 x5 x 7 x9 x11
sen( x) x .....
3! 5! 7! 9! 11!
O valor de sen pode ser determinado de forma exata utilizando a serie de Taylor
6
se um número infinito de termos for usado. O seu valor pode ser aproximado com o uso de
apenas um número finito de termos. A diferença entre o valor verdadeiro (exato) e o valor
aproximado é o erro de truncamento, denotado por ETR. Por exemplo se o primeiro termo for
usado:
sen 0,5235988 E TR 0,5 0,5235988 0, 0235988
6 6
3
sen 0, 4996742 ETR 0,5 0, 4996742 0, 0003258
6
6 6 3!
O valor absoluto da razão entre o erro real e a solução exata é chamado de Erro
relativo real:
Erro Re al
Erro Re lativo Re al
SolucaoExata
O erro real e o erro relativo real não podem ser de fato determinados em problemas cujas
soluções requer o uso de métodos numéricos, já que a solução verdadeira não é conhecida.
Contudo, essas grandezas podem ser úteis na verificação da precisão de diferentes
métodos numéricos. Isso é feito com o emprego do método numérico na solução de
problemas que tem solução analítica, avaliando-se com isso os erros reais.
No exemplo anterior do Cálculo de sen o erro de truncamento corresponde ao erro
6
real, logo para o primeiro termo temos como erro relativo real:
Erro Re al 0, 0003258
Erro Re lativo Re al 0, 0006516 0, 06516%
SolucaoExata 0,5
UNIDADE 2
OBJETIVO DA UNIDADE
A unidade tem como objetivo o estudar de forma comparativa alguns métodos
numéricos utilizados nas resoluções de equações não lineares, tendo, também como
ferramenta funções residentes do matlab para resolver tais equações.
1 – INTRODUÇÃO
f ( x) 0
y = f(x)
y y y yy == f(x)
f(x) y
y = f(x)
y = f(x)
x x x x
Os métodos numéricos usados para resolver equações podem ser divididos em dois
grupos: Métodos de Confinamento e Métodos Abertos. Nos métodos de confinamento
identifica-se um intervalo que inclui a solução. Por definição, os pontos finais do intervalo
são os limites superior e inferior da solução. Então, usando um esquema numérico, o
tamanho do intervalo é reduzido sucessivamente até a que a distância entre os pontos finais
seja menor que a precisão desejada para a solução, fazem parte do método de
confinamento o método da bissecção e o método regula falsi, já nos métodos abertos
assume-se uma estimativa inicial para a solução (um ponto). O valor dessa tentativa inicial
para a solução deve ser próxima à solução real. Então, usando um esquema numérico,
valores melhores (mais precisos) são calculados para a solução, fazem parte dos métodos
abertos o método de Newton, o método da secante e o método do ponto fixo.
3- MÉTODOS DE CONFINAMENTO
3.1.1 Introdução
Graficamente:
Método da Bissecção
Figura 3: Ilustra o método da bissecção cujo objetivo é reduzir a amplitude que contém a
raiz até atingir a precisão requerida.
As iterações são realizadas da seguinte forma:
f (a0 ) 0 (a0 , x0 )
a b
x0 0 0 f (b0 ) 0 a1 a0
2 f ( x ) 0 b x
0 1 0
f (a1 ) 0 ( x1 , b1 )
a1 b1
x1 f (b1 ) 0 a2 x1
2 f ( x ) 0 b b
1 2 1
f (a2 ) 0 ( x2 , b2 )
a2 b2
x2 f (b2 ) 0 a3 x2
2 f ( x ) 0 b b
2 3 2
Exemplo: Sabendo que a função f(x) = log(x)-1 tem uma raiz no intervalo (2, 3) aplique o
método da bissecção
3.1.2 Algoritmo
1) Dados iniciais
a) Intervalo inicial [ a, b]
b) Precisão
3) k =1
4) M = f(a)
ab
5) x
2
7) b = x
Terminado o processo, teremos um intervalo [a, b] que contem a raiz ( e tal que (b -
a) < ) e uma aproximação x para a raiz exata.
O processo da bissecção deve ser interrompido com a obtenção da solução exata. Isso
significa que o valor de xns deve ser tal que f ( xns ) = 0. Na realidade a solução exata em
geral não pode ser obtida computacionalmente. Na prática, portanto o processo deve ser
interrompido quando o erro estimado,for menor que algum valor predeterminado. A escolha
do critério de interrupção pode depender do problema a ser resolvido.
Exemplo:
Solução:
clear all
%plotar o gráfico da função para determinar valores de a e b
proximos a
%solução
x=0:0.1:5;
F=8-4.5*(x-sin(x));
plot(x,F)
grid
f= inline('8- 4.5*(x-sin(x))');
%declaração dos valores de a e b e definição do nº max de iterações
a=input('após análise do gráfico entre com o valor de a=');
b=input('após análise do gráfico entre com o valor de b=')
imax=20;tol=0.001;
fa=f(a);fb=f(b);
%interrompe a função se a função tivero mesmo sinal nos pontos a e b
if fa*fb>0
disp('Erro:A função tem o mesmo sinal nos pontos a e b.')
else
disp('iteraçoes a b (Xns)solução f(Xns)
Tolerância.')
%calculos das soluçoes numéricas Xns tolerancia f(Xns)
for i=1:imax
Xns=(a+b)/2;
toli=(b-a)/2;
fXns=f(Xns);
fprintf('%3i
%11.6f%11.6f%11.6f%11.6f%11.6f\n',i,a,b,Xns,fXns,toli)
%interrompe o programa se a solução exata, f(x)=0, for
determinado
if fXns==0
fprint('Uma solução exata x=%11.6f foi obtida', Xns)
break
end
%interrompe as iterações se a tolerancia da iteração for menor
if toli<tol
break
end
%interrompe as iterações se a solução não tiver sido obtida
para imax
if i==imax
fprint('solução não obtida em in%i iterações',imax)
break
end
%Determina se a solução está entre a e Xns, ou Xns e b e
seleciona a e
%b para a proxima iteração
if f(a)*f(b)<0
b=Xns;
else
a=Xns;
end
end
end
Os pontos finais são então conectados por uma linha reta, e a primeira estimativa da
solução numérica, x0 , é o ponto onde a linha reta cruza o eixo x. isso contrasta com o
método da bissecção, onde o ponto central do intervalo foi escolhido como solução. Para a
segunda iteração, define-se um novo intervalo [a2 , b2 ] . Esse novo intervalo corresponde a
subseção do primeiro intervalo que contem a solução. Ele é [a1 , x0 ] ( a1 atribuido a a2 e
x0 a b2 ) ou [ x0 , b1 ] ( x0 a a2 e b1 a b2 ). Os pontos finais do segundo intervalo são em seguida
conectados por uma linha reta, e o ponto onde essa nova reta cruza o eixo x se torna a
segunda solução estimada, x1 . Para a terceira iteração, um novo subintervalo [a3 , b3 ] é
selecionado, e as iterações continuam da mesma forma até que a solução numérica seja
considerada suficientemente precisa. Conforme é mostrado na figura 2.
Figura 4: A solução tem inicio com a obtenção de um intervalo [a1 , b1 ] que confine a
solução
f (b) f (a)
y ( x b) f (b)
ba
O procedimento (ou algoritmo) usado para se obter uma solução com o método
regula falsi é quase o mesmo empregado no método da bissecção.
Exemplo: O método da posição aplicado a f(x) = xlog-1 em [a0,b0] = [2, 3], fica:
f (a 0 ) 0.3979 0
f (b 0 ) 0.4314 0
af (b) bf (a ) 2 x 0.4314 - 3 x (-0.3979) 2.0565
x 0 2.4798
f (b) f (a ) 0.4314 (0.3979) 0.8293
f ( x0 ) 0.0219 0. como f (a0 ) e f ( x0 ) tem o mesmo sinal,
a1 xo 2.4798 f (a 1 ) 0
b1 3 f (b1 ) 0
2.4798 x 0.4314 - 3 x (-0.0219)
x 1 2.5049
0.4314 (0.0219)
e
f ( x1 ) 0.0011. Analogamente,
a2 x1 2.5049
b2 b1 3
3.2.2 Algoritmo
1) Dados iniciais
a) Intervalo inicial [ a, b]
b) Precisões 1 e 2
f (a) 2
Se escolha a ou b como x. FIM
ou f (b) 2
3) k = 1
4) M f (a )
af (b) bf (a)
5) x
f (b) f (a)
8) b = x
4- MÉTODOS ABERTOS
4.1.1 Introdução
Método de Newton
f ( x0 ) 0
f '( x0 )
x0 x1
f ( x0 )
x1 x0
f '( x0 )
Sendo assim generalizada para a próxima solução xi 1 seja obtida a partir da solução atual:
f ( xi )
xi 1 xi
f '( xi )
Conhecida como a fórmula iterativa geral do método de Newton. Ela é chamada de fórmula
iterativa porque a solução é aplicada com a aplicação repetida da equação em cada valor
sucessivo de i.
1
f ( x) f ( x0 ) ( x x0 ) f '( x0 ) ( x x0 ) 2 f ''( x0 ) ......
2!
1
f ( x1 ) 0 f ( x0 ) ( x1 x0 ) f '( x1 ) ( x1 x0 ) 2 f ''( x0 ) ......
2!
f ( x0 )
x1 x0
f '( x0 )
Exemplo: Consideremos a função f ( x) x 2 x 6, 2 2, x0 1,5
f ( xi ) x2 x 6
xi 1 xi x
f '( xi ) 2x 1
x0 1.5
x0 2 x0 6
x1 x0 2.0625
2 x0 1
x12 x1 6
x2 x1 2.00076
2 x1 1
x2 2 x2 6
x3 x2 2.00000
2 x2 1
4.1.3 Algoritmo
Seja a equação f ( x) 0
1) Dados iniciais:
b) 1 e 2 precisões
2) Se f ( x0 ) 1 , faça x x0 . FIM
3) k = 1
f (x )
4) x1 x0 f '( x )
0
5) Se f ( x1 ) 1 ou se x1 x0 2
6) x1 x0
7) k = k+1
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
function y = FunExemplo2(x)
y=8-4.5*(x-sin(x));
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
function y=FunDerExemplo2(x)
y=-4.5+4.5*cos(x);
4.2.1 Introdução
Método da Secante
Figura 6: Ilustra o método da Secante com a reta secante depois (a) e entre a solução
exata (b).
f ( x1 ) f ( x2 ) f ( x2 ) 0
x1 x2 x2 x3
Logo:
f ( x2 )( x1 x2 ) x2 f ( x1 ) x1 f ( x2 )
x3 x2
f ( x1 ) f ( x2 ) f ( x1 ) f ( x2 )
Assim que o ponto x3 é determinado, ele é usado juntamente com o ponto x2 para
calcular a próxima estimativa da solução, x4 . Logo podemos generalizar a equação iterativa
do método da secante para uma fórmula geral na qual a nova estimativa da solução xi 1 é
determinada das duas soluções anteriores xi e xi 1 dada por:
xi f ( xi 1 ) xi 1 f ( xi )
xi 1
f ( xi 1 ) f ( xi )
x2 f ( x1 ) x1 f ( x2 ) 1.7(2.25) 1.5(1.41)
x3 2.03571
f ( x1 ) f ( x2 ) (2.25) (1.41)
x3 f ( x2 ) x2 f ( x3 ) (2.035)(1.41) 1.7(0.17983)
x4 1.99774
f ( x2 ) f ( x3 ) 1.41 0.17983
x4 f ( x3 ) x3 f ( x4 ) (1.99774)(0.17983) (2.035)(01131)
x5 1.99999
f ( x3 ) f ( x4 ) 0.17983 (0.01131)
4.1.3 Algoritmo
Seja a equação f ( x) 0
1) Dados iniciais:
d) 1 e 2 precisões
2) Se f ( x1 ) 1 , faça x x1 . FIM
se f ( x2 ) 1
3) ou x x2 .FIM
x2 x1 2
4) k = 1
xi f ( xi 1 ) xi 1 f ( xi )
5) xi 1 f ( xi 1 ) f ( xi )
6) Se f ( x3 ) 1 ou se x3 x2 2 então x x3 . FIM
x1 x2
7) x x
2 3
8) k = k+1
4.1.4 Convergência
Exemplo:
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
function y = FunExemplo2(x)
y=8-4.5*(x-sin(x));
UNIDADE 3
1 – INTRODUÇÃO
Sistemas de equações lineares aparecem em problemas que contem muitas
variáveis dependentes. Tais problemas ocorrem não apenas na engenharia e na ciência,
mas também pode aparecer em outras áreas de conhecimento como economia,
administração, estatística, etc. Um sistema de duas ou (três) equações com duas ou (três)
incógnitas pode ser resolvido manualmente por substituição ou com o uso de métodos
matemáticos (por exemplo, a regra de Cramer). Resolver um sistema dessa maneira é
praticamente impossível se o número de equação (e incognitas) for maior que três. Daí a
necessidade do método numérico quando surgir um problema de engenharia elétrica
quando temos um circuito com quatro correntes utilizando a lei de Kirchoff recai num
sistema de quatro equação com quatro incógnitas. Obviamente um circuito mais complicado
pode requerer uma solução de sistema com um número maior de equações.
2 – MÉTODO DIRETO
2.1 – INTRODUÇÃO
bn 1 an 1,n xn
xn 1
an 1,n 1
xi i n 1, n 2,....,1
aii
para k 1,......, n 1
para i k 1,......, n
m aik
akk
Eliminação aik 0
para j k 1,....., n
aij aij makj
b b mb
ij i k
Resolução do Sistema
bn
xn
ann
para k (n 1),......, 2,1
s 0
para j (k 1),....., n
s s a x
kj j
(bk s )
xk akk
2.2.4 Função Criada no MATLAB para Resolver um Sistema de
Equações Usando Eliminação de Gauss
Quando o método de eliminação de Gauss é programado, é conveniente e mais eficiente
criar uma matriz que inclua a matriz de coeficiente [a] e o vetor [b] que contem os lados
diretos das equações. Isso é feito acrescentando-se o vetor [b] à matriz [a] (matriz
aumentada).
Exemplo: Escreva uma matriz no MATLAB para resolver um sistema de equações lineares,
[a] [x] = [b], usando o método de eliminação de Gauss. Use x = Gauss(a,b) como nome de
função e argumentos, onde a é a matriz de coeficientes, b é o vetor coluna contendo os
termos no lado direito das equações e x é um vetor coluna contendo a solução.
% Programa função definida pelo usuário (eliminação de Gauss)
% Variáveis de Entrada
% a Matriz de coeficientes
function x = Gauss(a,b)
ab = [a,b];
[R,C] = size(ab);
for j = 1:R-1
for i = j+1:R
ab(i,j:C) = ab(i,j:C)-ab(i,j)/ab(j,j)*ab(j,j:C);
end
end
x = zeros(R,1);
x(R) = ab(R,C)/ab(R,R);
for i = R-1:-1:1
x(i) = (ab(i,C)-ab(i,i+1:R)*x(i+1:R))/ab(i,i);
end
3 – MÉTODOS ITERATIVO
3.1 – INTRODUÇÃO
A idéia central dos métodos iterativos é generalizar o método do ponto fixo utilizado na
busca de raízes de uma equação.
Este sistema é convertido, de alguma forma, num sistema do tipo x =Cx + g onde C é
matriz n x n e g vetor n x 1. Observemos que φ(x) = Cx + g é uma função iteração dada na
forma matricial.
De modo geral, a aproximação x(k+1) é calculada pela fórmula x(k+1) = Cx(k) + g, ou seja, x(k+1)
= φ (x(k)), k = 0,1,......
É importante observar que se a sequência de aproximação x(0) , x(1) ,........., x(k) ,...... é
tal que lim x( k ) , então C g , ou seja, é a solução do sistema linear Ax = b.
k
3.2 – TESTE DA PARADA
O Processo iterativo é repetido até que o vetor x(k) esteja suficientemente próximo do
vetor x(k-1).
Assim, dada uma precisão , o vetor x(k) será escolhido como x , solução
r .
aproximada da solução exata, de d (k)
Da mesma maneira que no teste de parada dos métodos iterativos para zeros de
funções, podemos efetuar aqui o teste de erro relativo:
d(k)
dr
(k)
de incógnitas, pode-se assumir que o valor inicial de todas elas seja igual a zero. A segunda
estimativa da solução x1(2) , x2(2) ,........., xn(2) , é calculada com a substituição da primeira
estimativa.
1
x2 a (b2 a21 x1 a23 x3 ......... a2 n xn )
22
1
x3 (b3 a32 x2 a31 x1 ......... a3n xn )
a33
x 1 (b a x a x ......... a x )
n a n n1 2 n2 2 n , n 1 n 1
nn
e
b1 a11
b2 a22
g
bn ann
O método de Gauss-Jacobi consiste em, dado x(0), aproximação inicial, obter x(1) ......, x(k) .....
Através da relação recursiva x(k+1) = Cx(k) + g :
( k 1) 1
x1 (b1 a12 x2 a13 x3 ......... a1n xn )
a11
( k 1) 1
x2 (b2 a21 x1 a23 x3 ......... a2 n xn )
a22
( k 1) 1
x3 (b3 a31 x1 a32 x2 ......... a3n xn )
a33
x ( k 1)
1
(bn an1 x2 an 2 x2 ......... an ,n 1 xn 1 )
n ann
Exemplo 1:
10 x1 2 x2 x3 7
x1 5 x2 x3 8
2 x 3x 10 x 6
1 2 3
0.7
Pelo método de Gauss- Jacobi com x (0)
1.6 e 0.05
0.6
O processo iterativo é
( k 1) 1 2 x (2 k ) x3( k ) 7
x1 (7 2 x 2 x3 ) 0 x1
(k ) (k ) (k )
10 10 10 10
( k 1) 1 x1( k ) x3( k ) 8
x 2 (8 x1 x3 ) 0 x2
(k ) (k ) (k )
5 5 5 5
( k 1) 1 2 x1( k ) 3 x (2 k ) 6
x3 (6 2 x1 3 x2 ) 0 x1( k )
(k ) (k )
10 10 10 10
e
7
10
g 8
5
6
10
Assim (k = 0) temos:
5 5 5
( k 1) 2 x1(k )
3x (2 k ) 6
3x 0.2x0.7 0.3x(-1.6) 0.6 0.94
10 10 10
ou
0.96
x (1)
C (0)
g 1.86
0.94
Então a solução do sistema linear, com erro menor que 0.05, obtido pelo método de Gauss-
Jacobi, é:
0.9994
x=x (3)
1.9888
0.9984
Exemplo 2:
10 2 1
A = 1 5 1 , temos
2 3 10
2 1 11 23
1 0.3 1, 2 0.4 1, 3 0.5 1
10 10 10
Então max k 0.5 1 onde, pelo critério das linhas, temos garantia de convergência para o
1 k 3
método de Gauss-Jacobi.
3.5 – MÉTODO ITERATIVO DE GAUSS-SIEDEL
No método de Gauss-Siedel o sistema linear Ax = b e escrito na forma equivalente x = Cx +g
por separação da diagonal.
O processo iterativo consiste em, sendo x(0) uma aproximação inicial, calcular x(1),
( k 1) 1
x1 (b1 a12 x (2 k ) a13 x3( k ) ......... a1n x (n k ) )
a11
( k 1) 1
x2 (b2 a21 x1( k ) a23 x3( k ) ......... a2 n xn( k ) )
a22
( k 1) 1
x3 (b3 a31 x1( k ) a32 x2( k ) ......... a3n x (n k ) )
a33
x ( k 1)
1
(bn an1 x1( k 1) an 2 x (2 k 1) ......... an ,n 1 x (nk11) )
n ann
5 x1 x2 x3 5
3x1 4 x2 x3 6
3x 3x 6 x 0
1 2 3
0
Pelo método de Gauss-Seidel com x (0)
0 e 5 x 102
0
O processo iterativo é:
x1( k 1) 1 0.2 x (2 k ) 0.2 x3( k )
( k 1) ( k 1)
x 2 1.5 0.75 x1 0.25 x3
(k )
x1(1) x1(0) 1
1
x2(1) x2(0) 0.75 d r(1) 1
max xi(1)
x3(1) x3(0) 0.875 1 j 3
Assim, (k = 1) e
1.0075
3
x 0.9912 d r(3) 0.0409
0.9993
Assim, a solução x do sistema linear dado com erro menor que , pelo método de Gauss-
Siedel, é
1.0075
3
x=x 0.9912
0.9993
3.6 – CRITÉRIO DE CONVERGÊNCIA DO MÉTODO DE GAUSS-
SIEDEL
Para determinar a convergência do método de Gauss-Siedel utilizaremos o critério
de Sassenfeld.
x1
x2
Seja x a solução exata do sistema Ax = b seja:
*
xn
x (1k )
(k )
x
x(k ) 2 a k-enézima aproximação de x*.
x (k )
n
Agora
( k 1) 1
e 1 (b1 a12 e(2k ) a13e(3k ) ......... a1n e(nk ) )
a11
( k 1) 1
e 2 (b2 a21e(1k ) a23e(3k ) ......... a2 n e(nk ) )
a22
( k 1) 1
e 3 (b3 a31e(1k ) a32 e(2k ) ......... a3n e(nk ) )
a33
e( k 1)
1
(bn an1e1( k 1) an 2 e(2k 1) ......... an ,n 1e(nk11) )
n ann
n
1 a1 j a11 e para i = 2,3,........n
j 2
i 1 n
i j aij aij aii
j 1 j i 1
O critério de Sassenfeld estabelece que :
Seja max{ j }
1i n
Para este sistema linear com esta disposição de linhas e colunas, temos:
Portanto, max i 0.7 1 então temos a garantia de que o método de Gauss-Siedel
1i n
9 x1 2 x2 2 x3 2 x4 54.5
2x 8 x2 3x3 3x4 14
1
3x1 2 x2 4 x3 4 x4 12.5
2 x1 3x2 10 x3 10 x4 21
UNIDADE 4
OBJETIVO DA UNIDADE
A unidade tem como objetivo estudar alguns dos métodos numéricos para ajustar
curvas lineares e não lineares e métodos numéricos de interpolação sempre fazendo
a comparação dos diversos métodos com objetivo de identificar qual o melhor
método que melhor se ajusta ao problema estudado.
1. AJUSTE DE CURVAS
1.1 INTRODUÇÃO
O ajuste de curvas é um procedimento no qual uma fórmula matemática (equação) é
usada para produzir uma curva que melhor represente um conjunto de dados. O objetivo é
encontrar uma equação que possa fazer isso de forma geral. Isso significa que a função que
não tem que fornecer valor exato em cada ponto, mas sim representar o conjunto de dados
de forma satisfatória como um todo. O ajuste de curva é tipicamente utilizado quando os
valores dos dados medidos apresentam algum erro ou dispersão. Em geral qualquer
medição experimental apresenta erro ou incertezas inerentes, e a procura por uma curva
que passe por todos os pontos medidos não traz consigo qualquer benefício. O
procedimento de ajuste também é usado para determinar os valores dos parâmetros
(coeficientes) nas equações. Isso pode ser feito com muitas funções diferentes e com
polinômios de varias ordens.
n
E yi ai xi a0
2
(1)
i 1
E n
2 ( yi ai xi a0 0 (2)
a0 i 1
E n
2 ( yi ai xi a0 0 (3)
a1 i 1
As equações (2) e (3) formam um sistema de duas equações lineares com incógnitas
a1 e a0 e podem ser escritas na forma:
n n
na0 xi ai yi (5)
i 1 i 1
n n 2 n
xi a0 xi a1 xi yi (6)
i 1 i 1 i 1
A solução do sistema é:
n
n n
n xi yi xi yi
a1 i 1 i 1 i 1 (7)
2
n
n
n xi xi
2
i 1 i 1
n 2 n n n
i 1
xi
i 1
y
i
i 1
xi i xi
y
i 1
a0 2
(8)
n
n
n xi2 xi
i 1 i 1
n n n n
S x xi , S y yi , S xy xi yi , S xx xi2 (9)
i 1 i 1 i 1 i 1
nS xy S x S y
a1 (10)
nS xx S x
2
S xx S y S xy S x
a0 (11)
nS xx S x
2
Exemplo 1: De acordo com a lei de Charles para um gás ideal em um volume constante,
existem uma relação linear entre a pressão p e a temperatura T. A temperatura de gás é
então elevada em incremento de 10 graus Celsius a partir de 0º até 100º e os dados
obtidos são:
T(ºC) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
p(atm) 0,94 0,96 1,0 1,05 1,07 1,09 1,14 1,17 1,21 1,24 1,28
Solução:
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
T=0:10:100;
p=[0.94 0.96 1 1.05 1.07 1.09 1.14 1.17 1.21 1.24 1.28];
plot(T,p,'or')
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
b) Os coeficientes a1 e a0 são calculados com:
n n
S x xi 0 30 70 100 200 S xx xi 02 302 702 1002 15800
i 1 i 1
n
S y yi 0,94 1, 05 1,17 1, 28 4, 44
i 1
n
S xy xi 0.0,94 30.1, 05 70.1,17 100.1, 28 241, 4
i 1
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
f ( x) an x n an 1 x n 1 ...... a1 x a0 (12)
f ( x) am x m am 1 x m 1 ...... a1 x a0 (13)
n
E yi a2 xi2 a1 xi a0
2
(15)
i 1
E n (16)
2 ( yi a2 xi2 a1 xi a0 ) 0
a0 i 1
E n
2 ( yi a2 xi2 a1 xi a0 ) xi 0
a1 i 1 (17)
E n
2 ( yi a2 xi2 a1 xi a0 ) xi2 0 (18)
a2 i 1
As equações (16), (17) e (18) formam um sistema de três equações lineares em função das
incógnitas a0 ,a1 a a2 , que podem escritos na forma:
n n n
na0 xi a1 xi2 a2 yi (19)
i 1 i 1 i 1
n n 2 n 3 n
i 0 i 1 i 2 xi yi
x a x a x a (20)
i 1 i 1 i 1 i 1
n 2 n 3 n 4 n
i 0 i 1 i 2 xi yi
2
x a x a x a (21)
i 1 i 1 i 1 i 1
Solução:
f ( x) a5 x 5 a4 x 4 a3 x 3 a2 x 2 a1 x a0
n n n n n n
na0 xi a1 xi2 a2 xi3 a3 xi4 a4 xi5 a5 yi
i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1
n n 2 n 3 n 4 n 5 n 6 n
i 0 i 1 i 2 i 3 i 4 i 5 xi yi
x a x a x a x a x a x a
i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1
n 2 n 3 n 4 n 5 n 6 n 7 n
xi 0
i 1
a xi 1
i 1
a xi 2
i 1
a xi 3
i 1
a xi 4
i 1
a xi 5
i 1
a
i 1
xi2 yi
n 3 n 4 n 5 n 6 n 7 n 8 n
i 0 i 1 i 2 i 3 i 4 i 5 xi yi
3
x a x a x a x a x a x a
i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1
n 4 n 5 n 6 n 7 n 8 n 9 n
i 0 i 1 i 2 i 3 i 4 i 5 xi yi
4
x a x a x a x a x a x a
i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1
n 5 n 6 n 7 n 8 n 9 n 10 n
i 0 i 1 i 2 i 3 i 4 i 5 xi yi
5
x a x a x a x a x a x a
i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
Uma vez determinado o polinômio, ele pode ser usada para estimar os valores de y
entre os pontos conhecidos, o que é feito simplesmente com a substituição com a
coordenada de x desejada no polinômio. A interpolação usando um único polinômio fornece
bons resultados apenas para pequeno número de pontos. Para um grande número de
pontos, a ordem do polinômio deve ser elevada e, embora esse polinômio passe por todos
os pontos, ele pode apresentar um desvio significativo fora deles. Isso foi mostrado na
Figura 1 para um polinômio de grau 10. Consequentemente, a interpolação com apenas um
polinômio pode não ser apropriado para um número elevado de pontos.
f ( x) am x m am 1 x m 1 ...... a1 x a0
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
É possível escrever o polinômio em outras formas de uso mais fácil. Duas dessas
formas, as formas de Lagrange e de Newton, são descritas nas duas seções a seguir.
f ( x) y a1 ( x x2 ) a2 ( x x1 ) (22)
Substituindo os dois pontos na equação (22), obtem-se:
y1
y1 a1 ( x1 x2 ) a2 ( x1 x1 ) ou a1 (23)
( x1 x2 )
y2
y2 a1 ( x2 x2 ) a2 ( x2 x1 ) ou a2 (24)
( x2 x1 )
( x x2 ) ( x x1 )
f ( x) y1 y2 (25)
( x1 x2 ) ( x2 x1 )
f ( x) y a1 ( x x2 )( x x3 ) a2 ( x x1 )( x x3 ) a3 ( x x1 )( x x2 ) (26)
Uma vez determinados os coeficientes de forma que o coeficiente passe pelos três
pontos, o polinômio é:
( x x2 )( x x3 ) ( x x1 )( x x3 ) ( x x1 )( x x2 )
f ( x) y1 y2 y3 (27)
( x1 x2 )( x1 x3 ) ( x2 x1 )( x2 x3 ) ( x3 x1 )( x3 x2 )
Seguindo o formato dos polinômios nas equações (25) e (27), a fórmula geral de um
polinômio de Lagrange de ordem n-1 que passe por n pontos ( x1 , y1 ), ( x2 , y2 ) ( xn , yn ) é:
( x x2 )( x x3 )( x xn ) ( x x1 )( x x3 ) ( x xn ) ( x x1 )( x x2 ) ( x xn 1 )
f ( x) y1 y2 y3
( x1 x2 )( x1 x3 )( x1 xn ) ( x2 x1 )( x2 x3 ) ( x2 xn ) ( x3 x1 )( x3 x2 ) ( xn xn 1 )
(28)
A equação (28) pode ser escrita de forma compactada usando a notação de soma e
produto como:
n n n (x x j )
f ( x) yi Li ( x) yi (29)
i 1 i 1 j 1 ( xi x j )
j i
n (x x j )
Onde as funções Li ( x) ( x x ) são chamadas de funções de Lagrange.
j 1 i j
j i
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
f ( x) a1 a2 ( x x1 ) a3 ( x x1 )( x x2 ) an ( x x1 )( x x2 ) ( x xn1 ) (30)
f ( x) a1 a2 ( x x1 ) (31)
Conforme mostra a figura 5 a equação da reta que passa pelos dois pontos é dado
por:
f ( x) y1 y2 y1
(32)
x x1 x2 x1
Resolvendo a equação (32), obtemos:
y2 y1
f ( x) y1 ( x x1 ) (33)
x2 x1
y2 y1
a1 y1 e a2 (34)
x2 x1
f ( x) a1 a2 ( x x1 ) a3 ( x x1 )( x x2 )
(35)
Conforme mostrado na figura 6 a equação (35) descreve uma parábola que passa pelos três
pontos dados. Os coeficientes
a1 , a2 e a3 , podem ser determinados com a substituição dos
y2 y1
a2
x2 x1
y1 y2 y2 y1
x3 x2 x2 x1
a3
( x3 x1 ) (36)
Para quatro pontos
f ( x) a1 a2 ( x x1 ) a3 ( x x1 )( x x2 ) a4 ( x x1 )( x x2 )( x x3 ) (37)
y4 y3 y3 y2 y3 y2 y2 y1
4 3
x x x x2 x x x2 x1
3
3 2
( x4 x2 ) ( x3 x1 )
a4
( x4 x1 ) (38)
Um exame cuidadoso das equações dos coeficientes as equações (34), (36) e (38) mostram
que essas expressões seguem um certo modelo. Esse modelo fica mais claro com a
definição das chamadas diferenças divididas.
Para dois pontos a diferença dividida é definida como a inclinação da reta que
conecta os dois pontos é escrita como:
y2 y1 (39)
f [ x2 , x1 ] a2
x2 x1
y1 y2 y2 y1
f [ x3 , x2 ] f [ x2 , x1 ] x3 x2 x2 x1
f [ x3 , x2 , x1 ] a3
( x3 x1 ) ( x3 x1 ) (40)
f [ x4 , x3 , x2 ] f [ x3 , x2 , x1 ]
f [ x4 , x3 , x2 , x1 ]
( x4 x1 )
f [ x4 , x3 ] f [ x3 , x2 ] f [ x3 , x2 ] f [ x2 , x1 ]
( x4 x2 ) ( x3 x1 )
( x4 x1 ) (41)
y4 y3 y3 y2 y3 y2 y2 y1
x4 x3 x3 x2 x3 x2 x2 x1
( x4 x2 ) ( x3 x1 )
a4
( x4 x1 )
A terceira diferença dividida é portanto igual ao coeficiente a4.
f [ x5 , x4 , x3 , x2 ] f [ x4 , x3 , x2 , x1 ]
f [ x5 , x4 , x3 , x2 , x1 ] a5
( x5 x1 ) (42)
( x1 , y1 ), ( x2 , y2 ), , ( x3 , y3 )
Em termos gerais, para n pontos as primeiras diferenças
divididas entre os dois pontos
y j yi
f [ x j , xi ] (43)
x j xi
Figura 7: Ilustra a tabela de diferenças divididas para um conjunto de dados com cinco pontos
A k- ésima diferença dividida de ordem 2 ou superior é dada por (equação válida até
a diferença de ordem (n-1)):
f [ xk , xk 1 , , x3 , x2 ] f [ xk 1 , xk 2 , , x2 , x1 ]
f [ xk , xk 1 , , x2 , x1 ]
( xk x1 ) (44)
Com essas definições, o polinômio de Newton de ordem (n-1), equação (44) é dada por:
f ( x) y y1 f [ x2 , x1 ]( x x1 ) f [ x3 , x2 , x1 ]( x x1 )( x x2 )
.... f [ xn , xn 1 , , x2 , x1 ]( x x1 )( x x2 ) ( x xn 1 ) (45)
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
UNIDADE 5
A unidade tem como objetivo estudar alguns dos métodos numéricos para calcular
derivadas e integrais de forma numérica fazendo as comparações dos resultados
com resultados analíticos para isso utilizaremos alguns programas computacionais
para identificar qual o melhor método que se aproxima do resultado real.
1- DIFERENCIAÇÃO NUMÉRICA
1.1 INTRODUÇÃO
A diferenciação dá uma medida da taxa na qual uma grandeza varia. Taxas de variação
de grandezas aparecem em muitas disciplinas, especificamente na ciência e na engenharia.
Uma das taxas de variação mais fundamentais é a relação entre posição, velocidade e
aceleração. Onde certamente já foi estudado que a derivada da posição em relação ao
tempo nos dá a velocidade e de forma similar se encontra a aceleração.
df ( x) f ( x) f (a )
xa f '(a) lim (1)
dx xa xa
Figura 3: Ilustra as aproximações da derivada por dois pontos por diferenças finitas
df ( x) f ( xi 1 ) f ( xi )
x xi (2)
dx xi 1 xi
df ( x) f ( xi ) f ( xi 1 )
x xi (3)
dx xi xi 1
df ( x) f ( xi 1 ) f ( xi 1 )
x xi (4)
dx xi 1 xi 1
Exemplo: Considere a função f ( x) x3 . Calcule numericamente a derivada primeira no
ponto x = 3 aplicando as fórmulas de diferenças finitas progressivas, regressivas e central,
usando:
a) Os pontos x 2, x 3 e x 4
b) Os pontos x 2, 75, x 3 e x 3, 75
Solução:
Diferenciação numérica:
Usando as equações (2), (3) e (4), as equações usando as fórmulas de diferenças finitas
progressiva, regressiva e central são:
df ( x) f (4) f (3) 37 27
x 3 37 erro .100 37, 04%
dx 43 27
df ( x) f (3) f (2) 19 27
x 3 19 erro .100 29, 63%
dx 3 2 27
df ( x) f (4) f (2) 28 27
x 3 28 erro .100 3, 704%
dx 42 27
Usando as equações (2), (3) e (4), as equações usando as fórmulas de diferenças finitas
progressiva, regressiva e central são:
Os resultados mostram que as fórmulas de diferença finita central fornece uma aproximação
mais precisa. Verificou-se também que uma menor separação entre os pontos resulta em
uma aproximação significamente mais precisa.
f ''( xi ) 2 f '''(1 ) 3
f ( xi 1 ) f ( xi ) f '( xi )h h h (5)
2! 3!
f ''( xi ) f '''( 2 )
f ( xi 2 ) f ( xi ) f '( xi )2h (2h) 2 (2h)3 (6)
2! 3!
4 f '''(1 ) 3 f '''( 2 )
4 f ( xi 1 ) f ( xi 2 ) 3 f ( xi ) 2 f '( xi )h h (2h)3 (7)
3! 3!
Uma estimativa para a derivada primeira é obtida resolvendo a equação (7) para
f '( xi ) sem considerar os resíduos, o que introduz um erro de truncamento da ordem de h 2 :
3 f ( xi ) 4 f ( xi 1 ) f ( xi 2 )
f '( xi ) O(h 2 ) (8)
2h
A equação (8) é a forma de diferença finita progressiva com três pontos que estima a
derivada primeira no ponto xi usando o valor da função nesse ponto e nos dois pontos
seguintes xi 1 e xi 2 , com um erro de O(h 2 ) . Essa fórmula pode ser usada para calcular a
derivada do primeiro ponto de uma função descrita por um conjunto discreto de n pontos.
f ( xi 2 ) 4 f ( xi 1 ) 3 f ( xi )
f '( xi ) O(h 2 ) (9)
2h
a) Os pontos x 3, x 4 e x 5
b) Os pontos x 3, x 3, 25 e x 3,5
Solução:
Diferenciação numérica:
Usando a equação (8), fórmulas de diferenças finitas progressiva para três pontos:
FIGURA 1 – TÍTULO DA ILUSTRAÇÃO
GRÁFICO 01 – PERCENTUAIS
100%
90%
80%
70%
60%
Série 2
50%
Série 1
40%
30%
20%
10%
0%
Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4
RESUMO DA UNIDADE
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SUGESTÕES DE LEITURA
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UNIDADE 2
TÍTULO DA UNIDADE 2
OBJETIVO DA UNIDADE
Inserir aqui um breve texto resumindo os objetivos desta unidade didática. Inserir
aqui um breve texto resumindo os objetivos desta unidade didática. Inserir aqui um
breve texto resumindo os objetivos desta unidade didática. Inserir aqui um breve
texto resumindo os objetivos desta unidade didática. Inserir aqui um breve texto
resumindo os objetivos desta unidade didática. Inserir aqui um breve texto
resumindo os objetivos desta unidade didática.
1 – TÍTULO DO CAPÍTULO
Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal.
Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui
o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de
parágrafo normal.
Inserir aqui o texto de parágrafo de citação longa. Inserir aqui o texto
de parágrafo de citação longa. Inserir aqui o texto de parágrafo de
citação longa. Inserir aqui o texto de parágrafo de citação longa.
Inserir aqui o texto de parágrafo de citação longa. Inserir aqui o texto
de parágrafo de citação longa. Inserir aqui o texto de parágrafo de
citação longa (AUTOR, ano, p.1-15).
Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal.
Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui
o texto de parágrafo normal.
CAIXA DE TEXTO – TÍTULO – Inserir aqui o texto da nota de interior de Unidade para
explicar, comentar, destacar algo que seja relevante na leitura do texto.
Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal.
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normal.
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normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal.
Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui o texto de parágrafo normal. Inserir aqui
o texto de parágrafo normal.
a) Inserir aqui tópicos de uma lista.
b) Inserir aqui tópicos de uma lista.
c) Inserir aqui tópicos de uma lista.
d) Inserir aqui tópicos de uma lista.
e) Inserir aqui tópicos de uma lista.
RESUMO DA UNIDADE
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CONSIDERAÇÕES FINAIS DA DISCIPLINA
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CURRÍCULO RESUMIDO
DO(A) PROFESSOR(A) CONTEUDISTA