SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO NORTE DE MINAS

RESUMO: HORIZONTES GEOGRÁFICOS AMÉRICA LATINA

ADELINO MARTINS DE JESUS

MONTES CLAROS/MG
2017
 Atividade Prática apresentada, como
exigência parcial para a obtenção da
conclusão da Disciplina apresentado
ao professor Fábio para avaliação
parcial da disciplina história do
Cristianismo, ministrada ao 3º ano do
curso de Teologia do STBNM, Montes
Claros – MG.

ADELINO MARTINS DE JESUS

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SEMINÁRIO TEOLOGICO BATISTA DO NORTE MINAS

MONTES CLAROS/ MG
2017
 HORIZONTES GEOGRÁFICOS, AMÉRICA LATINA.
O capítulo dez, do livro era dos novos horizontes, cujo autor é Justo
Gonzalez, com o tema “horizontes geográficos América latina” onde o objetivo do
autor é expor os principais acontecimentos que contribuíram para a penetração do
protestantismo no século XIX no solo da América latina. Os pontos colocados são as
novas condições políticas da América latina, e dentre elas três formas que abriu
portas para o desenvolvimento do protestantismo. É estas, a imigração, as missões
e o cisma, ou seja dentro do catolicismo ou dentro de alguma outra igreja.
É importante destacar deste modo assinalamos que a penetração do
protestantismo na América Latina, durante o século XIX, fez parte da grande
expansão protestante ocorrida naquela época, produto dos mesmos fatores que
verificamos ao falar da Ásia ou da África; em segundo lugar, ao colocar este capítulo
depois dos que falam acerca dessas outras regiões, fazemo-lo para indicar que o
interesse dos protestantes da Europa e dos Estados Unidos, em relação à América
Latina, foi menor do que o demonstrado para com outras regiões, e, em muitos
casos, posterior a ele que os protestantes europeus e os dos estados unidos,
demonstraram pouca importância à América latina, em vista das outras regiões onde
colocaram uma ênfase maior da necessidade de levar a mensagem do evangelho,
aos países como África e Ásia, mais a frente veremos em missões que o ponto de
vista irá mudar.
Países como a Espanha e Portugal eram coloniais, estes procuraram manter
as suas colônias fechadas para que nenhum imigrante tivesse acesso a elas. Assim
acreditavam que com a proteção do comércio protegeria a população. Esta política
servia para proteger o monopólio do comércio que tanto beneficiava a metrópole,
mas era levada a efeito também para proteger os habitantes das colônias do
"contágio" com ideias como o protestantismo. Portanto, ao terminar a época colonial,
muitos dos dirigentes das ideias protestantes das novas nações seguiram uma
política diamentralmente oposta. Conforme viam as coisas, era necessário fomentar
o contato com outros países, especialmente a Grã-Bretanha e os Estados Unidos,
cujo desenvolvimento industrial e econômico devia ser imitado pelas novas nações.
Resolve-se seguir um novo método diferente, se antes as portas eram fechadas
para os imigrantes de outras nações, agora esta porta estaria aberta para qualquer
imigrante, pois através da imigração de pessoas de outros países industrializados
eles trariam suas ideias, experiências e inovações de seus países de origem,
trazendo assim desenvolvimento e crescimento em sua atual estadia.
Muitos dos imigrantes eram protestantes, com a imigração abriu-se uma porta
para a disseminação do protestantismo entre os habitantes, pois muitos dos
imigrantes compartilhavam de sua fé com os vizinhos, no entanto vários deles
guardavam para si mesmo a fé mais realizavam práticas religiosas entre os mesmos.
Outro fato importante é que muitos exilados que estavam retornando à suas
terras de origem havia se tornado protestante, o que provavelmente teriam
compartilhado de sua fé com outras pessoas introduzindo o protestantismo em seu
país de origem. Outros eventos semelhantes a este citado agora ocorreu em vários
lugares. Portanto, assim, vemos que a imigração foi uma das portas que possibilitou
a entrada do protestantismo na América latina.
Com as novas condições políticas, tornou-se também possível às missões
protestantes para a América Latina. Os americanos e europeus não estavam muito
confiantes em iniciar esta obra, primeiro porque os anglo-católicos não viam
necessidade alguma de fazer missão, porque já consideravam o continente cristão
por ser católico, entendiam que se iniciassem às missões estariam mostrando que
os católicos não eram cristãos, seria mais relevante fazer missões em países como
África e Ásia, onde ainda sequer ainda haviam ouvido falar do nome de Jesus. Eles
concordavam entre si que, o catolicismo na América latina, não era a das melhores e
haviam grandes erros teológicos em seus ensinamentos, mas que abrir igrejas
seriam uma afronta, então era mais formidável buscar métodos dos quais pudessem
ajuda-lós a ter uma cosmovisão bíblica. Os anglicanos então decidem iniciarem
missões na América Latina, mas em tribos que ainda não haviam sido alcançadas
pelos católicos.
As missões começa em uma tribo indígena chamada terra do fogo.Tudo
começa quando quatro fueguinos foram levados como reféns para a Inglaterra para
uma expedição, lá eles aprenderam a língua e os fundamentos da fé cristã. É em
1833 três deles desembarcaram em seu país de origem e com eles um britânico, o
quarto fueguino havia falecido. Eles foram enviados para fazerem missão na terra de
origem dos fueguinos, mas não deu certo a missão pois os três fueguinos voltaram
para sua terra e só se ouviu falar de um deles e o britânico foi encontrado quase
num surto de loucura e em súplica para leva-lo de volta à Inglaterra pois os índios
haviam os roubado e maltratado. Então depois de todo empreendimento mal
sucedido entra em cena um homem chamado Allen Gardini que com a perda de sua
esposa consagrou a sua vida para obra missionária, suas primeiras iniciativas não
foram bem sucedidas, em patagônia ele manteve contato com alguns caciques que
se dispuseram em ajuda-lo e com sua dedicação conseguiu ajuda de amigos e
admiradores que se dispuseram em ajuda-lo nesta missão e assim criaram uma
junta missionária na patagônia, e chegando a patagônia os caciques que antes
estavam dispostos a ajuda-lo se recusaram. Então ele volta e fica um tempo na
Bolívia e voltando para Inglaterra levanta fundos econômicos para que ele pudesse
voltar e dar início a obra missionária entre os índios na terra do fogo. E ao chegar lá
Allen e mais seis, logo percebem que a reserva de pólvora que serviria para grande
parte da alimentação que seria buscada pela caça não havia sido desembarcada, e
o barco já estava longe, e estes homens corajosos enfrentaram então à terra
desconhecida e para piorar as coisas os naturais da terra do fogo não foram
amigáveis com os visitantes e roubaram-lhes o pouco que tinham; eles abandonam
o local e amigos seus ao saberem da situação que estavam enfrentando prometera
mandar alimentação em seis meses, e assim foi mais o barco naufragou e ao
chegaram não os encontrara mais havia uma baça e abaixo dela estava escrito onde
eles estavam, mas já era tarde todos haviam morrido. É essa tragédia trouxera um
grande despertar para a obra de missões, então inicia se novamente missões na
terra do fogo.
Há uma expansão notável entre os fueguinos, mas ocorre uma tragédia os
índios atacam os missionários e os matam e só ficou o cozinheiro pra contar história.
Desanimados e espantados então os lideres da missão decide voltar para Inglaterra,
mais o jovem Bridges que fica responsável pelo novo posto recusar-se a voltar para
a Inglaterra e permanece na terra do fogo e com persistência e esforço aprende a
língua e faz grande amizade com um fueguino chamado okoko. Entra em cena um
novo líder que muito fez a diferença é o Stirling. Bridges, Okoko e Stirling então
resolvem voltar ao local que acontecera a tragédia, os índios imaginavam que a inda
deles era para vingarem a morte dos missionários, mas se surpreederam com o
espírito de perdão deles ainda mais por serem completamente estranhos. E depois
de muita tentativa muitos fueguinos foram alcançados pelo evangelho e com todo o
esforço a obra missionária lançou raízes e se expandiu entre vários habitantes de
varias regiões. Depois de toda esta obra inicia se um grande impulso na obra
missionária onde vários missionários espalharam o evangelho alcançado várias
pessoas e diversos lugares.
Existem vários nomes de homens que muito contribuíram para as missões, a
maior marca que os missionários deixaram além do evangelho, foram com a
abertura de escolas, instituições, hospitais presbiterianos e hotéis congregacionais.
Outro fator que contribui para a expansão do protestantismo na América
Latina,foi os cismas dentro das igrejas tanto católicas quanto protestantes. Os
primeiros cismas deu se dentro da igreja católica romana onde grupos se separavam
desta e unia-se a igrejas protestantes. Nas igrejas protestantes também não era
diferente ocorreu cismas e muitas vezes estas igrejas cresciam mais que a igreja
mãe da qual haviam saído. Foram muitos fatores que contribuíram para o
crescimento e expansão do protestantismo na América Latina, além da imigração,
missões e cismas que foi fatores que trouxera um crescimento do protestantismo na
América Latina, outro fator a se enfatizar foram às novas condições econômicas e
políticas que também muito se contribui para o protestantismo espalhar na América
Latina.
Os cismas

Em alguns casos, as novas condições e as ideias que começavam a circular

produziram cismas dentro da Igreja Católica, da qual se separaram grupos que,
posteriormente, se uniram às igrejas protestantes. O mais notável desses cismas foi
o iniciado pelo sacerdote mexicano Ramon Lozano, que, em 1861, se separou do
catolicismo e fundou a Igreja Mexicana, com estatutos provisórios. Poucos depois, o
sacerdote Aguilar Bermúdez deu passos semelhantes. O presidente Benito Juárez,
que não gostava das atitudes políticas do catolicismo, prestou a esse movimento o
seu apoio moral, assistindo aos seus cultos. Depois, um famoso dominicano, Manuel
Águas, dedicou-se a refutar os cismáticos, e acabou por concordar com eles. Por
outro lado, não devemos nos esquecer do fator comum que durante todo o século
XIX e boa parte do século XX contribuiu para o sucesso alcançado pelo
protestantismo. Esse fator foi o liberalismo político e econômico que nessa época
chegou ao seu apogeu. A introdução do protestantismo em seus países. Embora
eles mesmos não estivessem dispostos a se tornar protestantes, não obstante criam
que a pregação protestante, e certamente a imigração protestante, abririam o
caminho para as promessas do mundo moderno.