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Hfcontinua2007 PDF
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FLUXO
Registro
Tanque de água com
paredes de vidro
Filamento estreito e
paralelo ao eixo do tubo
(aumento da velocidade)
( Regime laminar)
Abrindo o registro
Filamento torna-se
ondulado ( Regime
crítico)
Ondulação aumenta
rompendo-se o
filamento que se
difunde na água
(Regime turbulento)
Viscosidade
µ
υ = Viscosidade = = Dinâmica (kg /m s)
Massa
Cinemática ρ
2 (m /s) 3 Específica (kg/m )
Obs:valores de ν da água, em diferentes temperaturas, são mostrados na tabela 4.1
Exemplo 4.1.2: Utilize os valores da tabela 4.1 para calcular o valor do número
de Reynolds no interior de uma tubulação, de 100mm de diâmetro interno, que
conduz água a com velocidade média de 1,5m/s, quando a temperatura passa,
sucessivamente, de 10oC para 20oC e para 40oC.
Respostas: 1,1x105 ; 1,5x105 ; 2,3x105
Z1 Z2
Direção do Fluxo:
Maior energia Menor Energia
L V2
hf = f ⋅ ⋅
D 2g
V ⋅D K
Fator de atrito f = Função (R e = ; )
ν D
0,10
Coeficiente de atrito - f
0,08
k 1
=
0,06 D 30
k 1
0,05 =
D 61 , 2
0,04 k
=
1
D 120
k 1
0,03 =
D 252
k 1
=
D 504
0,02 k 1
=
D 1014
0,01
103 104 105 106
Número de Reynolds - Re
No diagrama dos resultados experimentais de Nikuradse, os
seguintes fatos devem ser observados:
Regime Laminar
Coeficiente de atrito f
Tu
rb
ulê
Tu nc
rbu ia
lê n co
cia mp
de let
tra a
nsi
çã
o
1 2,512
= −2 ⋅ log
ou
1
= 2 ⋅ log R e ⋅ f - 0.8 ( )
f Re ⋅ f f
Regime Lâminar
Coeficiente de atrito f
Tu
rb
ulê
Tu nc
rbu ia
lê n co
cia mp
de let
tra a
nsi
çã
o
1 K /D 1 k
= −2 ⋅ log ou = 1,14 − 2 ⋅ log
f 3,715 f D
-1
-2
-3
10 100 1000 10000
1 K 2,512
= −2 ⋅ log +
Turbulência completa
0 f D ⋅ 3,715 R e ⋅ f
1 k
= −2 ⋅ log
f D ⋅ 3,715
-1
-2
1 k 2,512
= −2 ⋅ log +
f D ⋅ 3,715 R e ⋅ f
f Re ⋅ f
k/D
0.07 0.05
Número de Reynolds
Tabela 4.2: Valores de rugosidade equivalente (k) dos diversos materiais
utilizados na fabricação de tubos comerciais (Azevedo Neto):
Material Tubos novos Tubos velhos **
Aço Galvanizado 1,5x10-4 até 2,0x10-4 4,6 x10-3
Aço Rebitado 1,0x10-3 até 3,0x10-3 6,0 x10-3
Aço revestido 4,0x10-4 5,0x10-4 até 1,2x10-3
Aço soldado 4,0 x10-5 até 6,0x10-5 2,4 x10-3
Chumbo Menor que 1,0 x10-5 Menor que 1,0 x10-5
Cimento Amianto 2,5x10-5
Cobre ou Latão Menor que 1,0 x10-5 Menor que 1,0 x10-5
Concreto bem acabado 3,0x10-4 até 1,0x10-3
Concreto ordinário 1,0x10--3 até 2,0x10-3
Ferro Forjado 4,0 x 10-4 até 6,0 x 10-4 2,4 x 10-3
Ferro Fundido 2,5 x10-4 até 5,0x 10-4 3,0x10-3 até 5x10-3
Fero Fundido com
1,2x10-4 2,1 x10--3
revestimento asfáltico
Madeiras em aduelas 2,0x10-4 até 1,0x10-3
Manilhas cerâmicas 6,0x10-4 3,0 x10-3
Vidro Menor que 1,0 x10-5 Menor que 1,0 x10-5
Plástico Menor que 1,0 x10-5 Menor que 1,0 x10-5
Q 4 ⋅ Q 4 ⋅ 0,130m3 / s
V= = = = 1,839m / s
A π ⋅D π ⋅ (0,30m)2
Laminar
Crítico Diagrama de Moody
Turbulento
0.1
Fator de atrito (f)
k/D
0.01
0.008
Zona
0.03 0.006
0.004
0.002
0.02 0.001
0.0008
0.0004
0.0002
0.0001
0.01 0.00005
L V2 300m (1,839m / s) 2
hf = f ⋅ ⋅ = 0,038 ⋅ ⋅ = 6,55m
D 2⋅g 0, 30m 2 ⋅ 9,81m / s2
Exemplo 4.4.2: Calcule a perda de carga ao longo de um tubo de PVC,
com rugosidade absoluta (k) de 2,4x10-6 m, diâmetro interno (D) de
0,10m e 100m de comprimento (L), que conduz água com viscosidade
cinemática (ν) de 0,43 x 10-6 m2/s e velocidade (V) de 2,26m/s
V = 2,26 m / s
−
V ⋅ D 2,26m / s ⋅ 0,10m k 2,4x10 6 m
Re = = −6
= 5,256 × 105 = = 0,000024
ν 0,43 × 10 m / s
2
D 0,10m
Laminar
Crítico Diagrama de Moody
Turbulento
0.1
Fator de atrito (f)
k/D
0.01
0.008
Zona
0.03 0.006
0.004
0.002
0.02 0.001
0.0008
0.0004
0.0002
0,013
0.0001
0.01 0.00005
Q 4 ⋅ Q 4 ⋅ 0,001m3 / s
V= = = = 2,037m / s
A π ⋅ D π ⋅ (0,025m)
2
Laminar
Crítico Diagrama de Moody
Turbulento
0.1
Fator de atrito (f)
k/D
0.01
0.008
Zona
0.03 0.006
0.004
0.002
0.02 0.001
0.0008
0.0004
0.0002
0.0001
0.01 0.00005
(4.4.9) Calcule a perda de carga (hf em m) ao longo de uma tubulação com 500
mm de diâmetro interno (D) , em material com rugosidade k= 2 x10-4m, com 1
km de comprimento (L), que conduz uma vazão (Q) de 190L/s de água na
temperatura de 30oC.
Respostas=Re=6,0x105; k/D=0.0004; f= 0.017; hf=0,8m
f = 8 ⋅ +
(A + B)
3
R
e 2
16
1
A = 2,457 ⋅ Ln 0 ,9
7 0,27 ⋅ k
R +
e D
16
37530
B =
R e
Fórmula de Swamee (1993) que pode ser utilizada em qualquer
regime de fluxo (Laminar e Turbulento) no limite 0< Re <108
0 ,125
64 8 9,5
f= +
R e K 6 16
Ln 5,74 2500
+ −
3,7 ⋅ D R 0e,9 R e
1,85
s1,85 Q L
hf = 10,643 0,68 ⋅ ⋅
m C D 4 ,87
D⋅J V 7
V 7
= b⋅4 ou hf = 4 ⋅ b ⋅ L ⋅ 4 5
4 D D
Onde: J= hf/L = taxa de perda de carga entre dois pontos da tubulação (em
metros/metros);
b = coeficiente que depende da natureza ( material e estado) das
paredes dos tubos ( ver tabela abaixo);
V = velocidade média da água em m/s;
L = é comprimento, em metros, entre os dois pontos da tubulação em
que se deseja medir a perda de carga;
D = diâmetro interno da tubulação (m), sendo recomendado observar
o limite entre 0,01m e 1,0m.
V 1,75
hf = 4 ⋅ b ⋅ L ⋅ 1,25
D
4.6.3 A fórmula de Blasius (1913)
Em tubos de polietileno de pequeno diâmetro, onde se espera a
ocorrência de um regime de fluxo do tipo turbulento liso, pode-se utilizar
a fórmula de Blasius, para o fator f da fórmula universal, e um valor fixo
da viscosidade cinemática da água (ν = 1,0 x10-6 m2/s), para desenvolver
uma fórmula simplificada que tem a seguinte representação:
V 1,75 Q 1,75
hf = k v ⋅ 1,25 ⋅ L ou hf = K Q ⋅ 4 ,75
D D
Onde: hf = perda de carga, em metros, entre dois pontos da tubulação
kv= 0,000 5101 s1,75/ m0,5 ou 5,101 x 1 0-4 s1,75/ m0,5;
kQ= 0,000 7785 s1,75/ m0,5 ou 7,785 x 1 0-4 s1,75/ m0,5;
Q = vazão da água em m3/s;
V= Velocidade média da água em m/s;
L = é comprimento, em metros, entre os dois pontos da tubulação em
que se deseja medir a perda de carga;
D = diâmetro interno da tubulação (m)
O valor da constante kv= 5,101x10-4 s1,75 / m0,5 pode ser deduzido através da
combinação das 3 fórmulas dadas abaixo (i, ii e iii) e assumindo, para a
viscosidade cinemática e para a aceleração da gravidade, os seguintes valores:
ν = 1,0 x10-6 m2/s e g = 9,80665m2/s.
L V2 V ⋅D 0,3164
hf = f ⋅ ⋅ (i) Re = (ii) f= (iii)
D 2⋅g ν R 0,25
e
Kv =
(
0,3164 ⋅ ν 0,25 0,3164 ⋅ 1x10 −6 ⋅ m2 / s
=
)
0.25
2⋅g (
2 ⋅ 9,80665m / s2 )
−4 m2 x 0,25 s2 −4 s
1,75
Kv = 5,101x10 ⋅ 0.25 ⋅ = 5,101x10
s m m0 ,5
4.6.3 A fórmula de Blasius (cont.)
De forma semelhante, o valor da constante KQ= 7,785x10-4 s1,75 / m0,5 pode ser
facilmente determinada através da combinação das 3 fórmulas dadas abaixo (i, ii e
iii) e assumindo, para a cviscosidade cinemática e para a aceleração da gravidade,
os seguintes valores: ν = 1,0x10-6 m2/s e g= 9,80665m2/s:
L V2 V ⋅D 0,3164
hf = f ⋅ ⋅ (i) Re = (ii) f= (iii)
D 2⋅g ν R 0,25
e
1,75
4⋅Q
1,75
0,3164 ⋅ ν 0,25 π ⋅ D2 0,3164 ⋅ ν 0,25 4 Q 1,75
hf = ⋅ ⋅L hf = ⋅ ⋅ 4 ,75 ⋅ L
2⋅g D1,25 2⋅g π D
Kv =
0,3164 ⋅ ν 0,25 4
⋅
1,75
=
(
0,3164 ⋅ 1x10 −6 ⋅ m2 / s )
0.25
4
⋅
1,75
2⋅g π (
2 ⋅ 9,80665m / s2 ) π
−4 m2 x 0,25 s2 −4 s
1,75
K Q = 7,785 x10 ⋅ 0,25 ⋅ = 7,785 x10
s m m0 , 5
Note que a Fórmula de Blasius tem validade apenas para tubos lisos na faixa
de número de Reynolds maior que 4000 e menor que 80 000 (4000 <Re < 80 000)
0,3164
f=
Re 0.25
Exemplo 4.6.1. Calcule a perda de carga em um tubo de 24 mm de diâmetro de PVC (com k=
0,06mm), com 15m de comprimento, no qual escoa um vazão de 0,76 L/s de água com,
temperatura de 20oC ( v= 1,0 x10-6 m2/s). Compare o valor da perda de carga obtida com o
diagrama de Moody com valores de perda de carga obtidos com as fórmulas de Churchill (1974),
Swamee (1993), de Hazen-Williams com C=140, de Flamant ( com b=0,000 135 s1,75/m0,5 ), e de
Blasius.
Respostas: Moody (Re = 4,0 x104; k/D= 0.0025, f = 0,0281, hf = 2,53m); Churchill (f = 0,0285; hf = 2,56m);
Swamee( f = 0,0284, hf= 2,56m); Hazen-Williams ( hf = 2,24m); Flamant ( hf = 2,13m); Blasius (hf (com kv) =
2,0m, hf (com kQ) = 2,0m).
Para resolver os exercícios 4.6.3 até 4.6.6 considere os valores de diâmetro interno mostrados
pela tabela 4.4 que se refere a tubos PVC rígido para linhas fixas enterradas de sistemas de
irrigação localizada (PN40) e sistemas de aspersão semi-portateis (PN-80) .
Tabela 4.4 - Tubos de PVC IRRIGA_LF PN40- PN-80 com Ponta Lisa (PL)
PN40 PN80
Diâmetro Diâmetro Espessura Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Diâmetro
Nominal Externo da parede Interno Nominal Externo da parede Interno
(DN) (DE) (e) (D) (DN) (DE) (e) (D)
Mm Mm mm mm mm mm mm mm
35 38,1 1,2 35,7
50 50,6 1,2 48,2 50 50,6 1,9 46,8
75 75,4 1,5 72,4 75 75,4 2,5 70,4
100 101,6 2,0 97,6 100 101,6 3,6 94,4
125 125 2,5 120
150 150 3,0 144
Exemplo 4.6.3. Com base na fórmula de Hazen-Williams, com C =140, e nas dimensões dos
tubos IRRIGA LF PN40 dados na tabela 4.4, i) calcule o menor diâmetro comercial de uma
adutora, de um único diâmetro, que é capaz de conduzir uma vazão de 25m3/h ao longo de uma
distância de 200m, com uma perda de carga menor do que 6m. ii) calcule também o
comprimento e o diâmetro de cada trecho de uma adutora, com dois diâmetros comerciais
distintos e sucessivos, que é capaz de conduzir a vazão de 25m3/h, ao longo de uma distância de
200m, com uma perda de carga mais próxima de 8m.