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1. Introdução
Curvas e superfícies são importantes em diversas áreas tanto na cri-
ação de objetos sintéticos quanto na visualização de fenômenos científicos.
O estudo de curvas é a base na geração de formas mais simples ou objetos
complexos, assim como para todo estudo de superfícies.
Uma simples representação de curva pode ser feita como uma suces-
são de linhas retas, porém, curvas e superfícies complexas demandam uma
maneira mais eficiente de representação. Na figura 1 há uma exemplo de
uma curva gerada pela ligação de pontos usando linhas retas, e na figura 2 é
apresentada uma curva com uma quantidade inferior de pontos, porém, com
uma representação mais eficiente, demonstrando algumas possibilidades de
ligação entre pontos com curvas suavizadas.
2. Curvas
Em se tratando das curvas, a geração é feita baseada em alguns pontos
já conhecidos. Considerando esses pontos há duas formas principais de ge-
ração da curva, a primeira é a geração de uma curva que passe por todos os
pontos e a segunda a identificação da melhor curva que represente os pontos,
independente de passar por eles ou não. Em ambos os casos vamos considerar
o termo geração de curvas.
Uma questão importante no estudo de curvas (e também em superfícies)
é sua continuidade nos pontos de junção. Uma continuidade de ordem 0 in-
dica que a curva se encontra no ponto, de ordem 1 indica que há continuidade
na derivada primeira, e de ordem 2 que há continuidade na derivada segunda.
A figura 4 apresenta exemplo desses casos.
(a) (b)
y = 2x − 1 (1)
x=t+1
(3)
y = 2t + 1
x(t) = Px = ax t3 + bx t2 + cx t + dx
y(t) = Py = ay t3 + by t2 + cy t + dy (4)
z(t) = Pz = az t3 + bz t2 + cz t + dz
T = [t3 t2 t 1] (5)
ax ay az
bx by bz
C= (6)
cx cy cz
dx dy dz
P (t) = T M G (7)
2.5.1. Hermite
P 1x P 1y P 1z 0 0 0 1 ax ay az
P 2x P 2y P 2z 1 1 1 1 bx by bz
= (9)
T 1x T 1y T 1z 0 0 1 0 cx cy cz
T 2x T 2y T 2z 1 1 1 0 dx dy dz
ax ay az 2 −2 1 1 P 1x P 1y P 1z
bx by bz −3 3 −2 −1 P 2x
P 2y P 2z
= (10)
cx cy cz 0 0 1 0 T 1x T 1y T 1z
dx dy dz 1 0 0 0 T 2x T 2y T 2z
2 −2 1 1 P 1x P 1y P 1z
h i −3 3 −2 −1 P 2x
P 2y P 2z h i
P (t) = t3 t2 t 1
= x(t) y(t) z(t)
0 0 1 0 T 1x T 1y T 1z
1 0 0 0 T 2x T 2y T 2z
(11)
P 1x P 1y P 1z
P 2x P 2y P 2z
P (t) = ((2t3 − 3t2 + 1), (−2t3 + 3t2 ), (t3 − 2t2 + t), (t3 − t2 ))
(12)
T 1x T 1y T 1z
T 2x T 2y T 2z
2.5.2. Bézier
n
(13)
X
P (t) = Pi Jn,i (t)
i=0
!
n
Jm, i(t) = ti (1 − t)n−i (14)
i
n
(17)
X
Jn,i (t) = 1, 0 ≤ t ≤ 1
i=0
Figura 11. Exemplos da curva Bézier se mantendo no fecho convexo dos pontos de
controle.
2.5.3. B-Spline
O nome Spline faz alusão ao termo da língua inglesa utilizado para de-
nominar régua flexível usada em desenhos para gerar curvas suaves, de classe
C 2 . Na qual a alteração em qualquer ponto afeta a curva toda.
A curva B-Spline é uma “versão” da Spline, com controle local, ou seja,
as alterações em um ponto afetam apenas os vizinhos mais próximos. Além
disso, as curvas B-Spline não necessariamente passam por algum ponto de
controle, como pode ser visto no exemplo da figura 13.
Figura 12. Spline, régua flexível usada em desenhos de curvas suaves.
n
(18)
X
P (t) = Pi Ni,k (t)
i=0
( )
1 para ti ≤ t ≤ ti+1
Ni,1 (t) = (19)
0 nos demais intervalos
! !
1 − ti ti+1 − t
Ni,k (t) = Ni,k−1(t) + Ni+1,k−1(t) (20)
ti+k−1 − ti ti+k − ti+1
Figura 14. Curvas B-Spline geradas por um vetor de nós uniformes e periódicos.
Figura 15. Curvas B-Spline geradas por um vetor de nós uniformes e não-periódicos.
Figura 19. Superfície gerada por deslocamento, com a curva C(t) se movendo na
reta M (s).
F = (1 − v)B + vC (25)
Figura 20. Mapeamento para geração de uma superfície por interpolação bi-linear,
com fronteiras representadas por retas.
3 X
3
(28)
X
P (u, v) = Pij Bi (u)Bj (v)
i=0 j=0
P (s, t) = S H Gh H T T T (29)
Referências
Azevedo, E. (1997). Computação Gráfica - Teoria e Prática. Editora CAMPUS.
Coons, S. A. (1974). Surface patches and b-spline curves. In In Computer
Aided Geometric Design (ed. Barnhill and Riesenfeld), pp. 1–16.