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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAI CIMATEC

Caique Botelho
Henrique da Gama Monteiro dos Santos
Marina Ferrari
Vitor Hugo

Modelos Atômicos

Salvador
2017
Caique Botelho
Henrique da Gama Monteiro dos Santos
Marina Ferrari
Vitor Hugo

Modelos Atômicos

Trabalho apresentado à disciplina de


Física D do curso de graduação em
Engenharia Mecânica do Centro
Universitário SENAI CIMATEC, sob
orientação do Prof. José Vicente Cardoso
Santos.

Salvador
2017
Introdução
Tem-se que para entender o comportamento de moléculas ou sólidos é necessário o
entendimento tanto da estrutura, quanto das propriedades do átomo presente. Mas para a
concretização da ideia atual da estrutura atômica, foi preciso os pensamentos e suposições de
filósofos da Grécia antiga quanto à constituição da matéria. Entre os filósofos, destacam-se
Demócrito e Leucipo, que supunham que tudo seria formado de pequenas partículas invisíveis
que denominaram de átomo. Eles imaginavam que se um corpo fosse dividido diversas vezes,
chegar-se-ia um momento em que ele não conseguiria se dividir mais, por ser a menor parte
que compõe a matéria, contudo, na época essas ideias não puderam ser comprovadas.

Já no século XIX, os avanços tecnológicos tornaram possível então a realização de testes


experimentais, que contribuíram de maneira determinante na definição das principais
características da estrutura atômica. Todo o processo progressivo pode ser dividido,
resumidamente, em três etapas:

1. a descoberta da natureza da matéria e do elétron;


2. a apuração de que o átomo consiste num pequeno núcleo rodeado de elétrons;
3. o desenvolvimento das equações da mecânica quântica que explicam o
comportamento dos elétrons e dos átomos.

das quais foram originados os diversos modelos atômicos que incorporando os novos
conhecimentos, nortearam e originaram o conceito atual de que um átomo é uma unidade
básica de matéria que consiste num núcleo central composto por prótons e nêutrons, envolto
por uma nuvem de elétrons de carga negativa.

Tendo em vista as três etapas supracitadas, o presente trabalho tem como objetivo a
apresentação dos modelos propostos por importantes cientistas a partir do século XIX, desde
Dalton até Bohr, e ainda alguns conceitos do modelo moderno, a mecânica quântica,
evidenciando as características e frutos dos paradigmas em questão.
Tour pelos modelos atômicos e suas contribuições

Modelo de Dalton
Foram necessários 17 séculos para a ocorrência uma contribuição positiva quanto à teoria
atômica. O físico inglês John Dalton, em 1803, convencido de que a massa dos átomos
determinava o comportamento macroscópico das substâncias, formulou sua teoria atômica. A
teoria de Dalton é baseada nos seguintes postulados:

1. Toda e qualquer matéria orgânica é composta de átomos;


2. Os átomos são permanentes, e não podem ser divididos, criados ou destruídos, através
de reações químicas;
3. Os átomos de um elemento são idênticos entre si, mas são diferentes dos átomos de
outros elementos, sendo diferenciados pelas suas massas relativas;
4. Os átomos de um elemento podem se combinar com átomos de outros elementos
formando os átomos compostos;
5. Toda reação química consiste na união ou separação de átomos.

Figura 1 - Representação dos átomos de diferentes elementos e de um composto formado por eles.

Fonte: Ebah

A partir dos postulados de Dalton, pode-se então definir um átomo como sendo uma
minúscula esfera ou menor porção de um elemento que pode participar de uma reação
química, assim sendo uma esfera maciça, indivisível, indestrutível e homogênea cuja massa e
volume variam de um elemento para outro, conhecida como “bola de bilhar”.
Modelo de Thompson
Para refutar os ideais dos modelos atômicos apresentados na época, final do século XIX, o
físico inglês Joseph John Thomson, através de seus estudos com cargas elétricas, elaborou um
modelo que desmitificava a indivisibilidade o átomo, o modelo do pudim de passas. Ele pôde
ter tal pensamento graças a seu experimento com as ampolas de Crookes que emitem raios
catódicos, que são basicamente um tipo de radiação que era propagada em linha reta emitida
pelo cátodo da descarga elétrica.

Figura 2: Modelo do pudim de passas

Fonte: Ebah

Com as pesquisas realizadas por Crookes, muitos pesquisadores achavam que a radiação tinha
natureza corpuscular, já que a trajetória dos raios se curvava quando havia presença de um
campo magnético. Thompson era um desses pesquisadores e através de experimentos
conseguiu definir a razão massa/carga, a qual não variava de acordo com o gás utilizado, e a
velocidade das partículas, com isso ele afirmou que os raios eram partículas (corpúsculos)
menores que os átomos, por conta disso ele definiu que os átomos teriam partes negativas e
assim as denominou de elétrons, mas ao menos tempo pensou o motivo pelo qual a natureza
matéria é neutra achando como solução o seguinte pensamento:

“O átomo é uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça, incrustada de elétrons, de modo
que sua carga total seja nula”.

Modelo de Rutherford
Modelo de Bohr
Segundo os princípios da eletrodinâmica clássica de Maxwell, o elétron em órbita irradia e
perde energia, o que acarretaria em uma descida em espiral, até colidir com o núcleo. A partir
de tal configuração, o átomo de Rutherford se torna instável, fazendo o cientista dinamarquês
Niels Henrik David Bohr, em 1913, publicar o seu modelo atômico que preenchia a lacuna
existente do modelo de Rutherford.

Partindo-se então do modelo de Rutherford e da teoria proposta por Max Planck para o
comportamento da luz (teoria da quantização da energia) — que dizia que a transmissão de
energia entre os corpos ocorre através da troca de pacotes ou quanta de energia entre eles e
que as radiações se constituíam de quanta (plural de quantum) de energia — Bohr propôs
postulados que diziam que:

1. Os elétrons se movem em órbitas circulares bem definidas em torno do núcleo,


chamadas de órbitas estacionárias, que possuem energia fixa e definida, sem irradiar,
ainda que estejam em constante aceleração;
2. Um elétron só pode se mover em uma órbita na qual seu momento angular orbital L é
um múltiplo inteiro de h, ressaltando o raio de sua órbita como:

Sendo: n = 1,2,3, ... (órbitas permitidas);

ε0 – permissividade elétrica do vácuo (8,85.10-12 C2/N.m2);

h – constante de Planck (6,63.10-34 J.s);

m – massa do elétron (9,1.10-31 Kg);

e – carga elementar em módulo (1,6.10-19 C);

Z – número atômico do elemento considerado.

3. A transição de uma órbita para a outra seria feita por saltos, pois, ao absorver energia,
o eléctron saltaria para uma órbita mais externa e, ao emiti-la, em forma de luz,
passaria para outra mais interna, sendo essa energia dada por: , sendo “n” a
inicial e “m” a final.
Figura 4 - Modelo de Bohr

Fonte: Cola da Web

Mesmo com certas limitações, quando funcionava somente para átomos com um elétron
(“hidrogenóides”), a teoria de Bohr permitiu a elaboração da mecânica quântica partindo de
uma sólida base experimental. Assim, a partir da década de 20, Erwin Schrödinger, Louis de
Broglie e Werner Heisenberg, especialmente, dão as suas contribuições no que diz respeito ao
modelo da estrutura atômica.

Modelo de Broglie
Partindo-se dos conceitos definidos por Planck e Einsten a cerca do comportamento dualístico
da luz, Louis Victor de Broglie estendeu, em 1924, o caráter dual da luz para a matéria. Ele
sugeriu mais especificamente que os elétrons poderiam também apresentar características
ondulatórias, em simetria as propriedades da luz, e assim talvez a matéria também possuísse
propriedades ondulatórias e corpusculares.

Para que uma partícula possa ser dita como onda, ela deve apresentar um comprimento de
onda definido. Então baseado nas ideias de Einstein quanto ao fóton, de Broglie partiu da
hipótese de que os elétrons seriam ondas estacionárias com comprimento de onda:

Onde h é a constante de Planck e p a quantidade de movimento do elétron.

Vale ressaltar também que a proposta de De Broglie quanto à dualidade onda-partícula para a
matéria, não se estende apenas para os elétrons, como também para toda matéria como
prótons, nêutrons, átomos, moléculas.
Princípio da Incerteza de Heisenberg

Modelo de Schrodinger

https://regradetres.files.wordpress.com/2012/04/resumo-modelos-e-conceitos-
fundamentais1.pdf

http://docente.ifrn.edu.br/denilsonmaia/evolucao-dos-modelos-atomicos/view

IMPORTANTE: http://www.foz.unioeste.br/~lamat/downquimica/capitulo2.pdf

IMPORTANTE: http://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/modelos-atomicos
Conclusões

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