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Aceleração da Gravidade
EME
Professor: Gabriel Flores Hidalgo
Rafael Pereira da Silva 19077
Julio Patti Pereira 19058
Daniel Ferrari e Souza 19046
Macelo Dias - 19066
Resumo
No experimento, são feitas medidas dos instantes e do deslocamento de um objeto em
queda livre. Depois, são feitos os cálculos das velocidades e da aceleração, a fim de
comparar com os resultados teóricos.
Introdução
A determinação da aceleração da gravidade vem de alguns conceitos e cálculos da
mecânica clássica. Tais cálculos devem considerar algumas variáveis como a forma
geométrica da terra e a altitude de realização do experimento. Porém, não convém falarmos
detalhadamente como se chega no valor de g.
Um corpo em queda livre estará sempre sujeito à aceleração da gravidade, lembrando que
nessas condições a resistência do ar é desprezada. Então, o deslocamento realizado pelo
corpo será:
∆S = gt2/2
Onde:
∆S é igual ao deslocamento realizado pela partícula
g é igual à aceleração da gravidade, que é aproximadamente 9,8 m/s2
t é tempo de queda do objeto
V = gt
Lembrando que a velocidade inicial do objeto é zero, pois ele está sendo solto, e a
aceleração é constante.
No experimento, o modelo utilizado é a queda de uma pequena esfera de metal, pois seu
formato e densidade ajudam a minimizar o erro do cálculo da aceleração da gravidade, uma
vez que a resistência do ar interfere menos do que em uma folha de caderno, por exemplo.
A partir da montagem do experimento, conseguimos obter o valor dos instantes da queda
em relação ao deslocamento. Dessa forma, é possível calcular a aceleração de queda da
esfera e comparar com a aceleração da gravidade.
Descrição do experimento
Os sensores são posicionados ao longo da régua com espaços de 8 cm de um para o outro.
Na ponta da régua deve ficar o imã que é conectado à chave. O cronômetro também é
ligado à chave.
A experiência é iniciada com a chave ligada, de forma que a esfera fique presa ao imã.
Quando a chave é desligada o imã solta a esfera e o cronômetro inicia a contagem.
Conforme a esfera vai passando pelos sensores os tempos vão sendo registrados no
cronômetro.
È importante lembrar que o experimento foi repetido 5 vezes, porém os resultados
foram calculados somente uma vez, pois o tempo de um experimento para o outro teve uma
variação desprezível ( que foi de 0,001; que coincidentemente é o erro do cronômetro ) e o
espaço é mesmo em todos os experimentos, o que significa que é o mesmo para todos os
experimentos.
Resultados obtidos
Nº (S ± 0,05)cm (t ± 0,001)s (V ± erro)m/s (a ± erro)m/s2
0 0,00 0,000 0,18 ±0,00 0,00 ± 0,02
1 8,00 0,082 0,98±0,00 9,75± 0,05
2 16,00 0,133 1,57±0,01 9,56± 0,06
3 24,00 0,172 2,05±0,01 9,44± 0,07
4 32,00 0,205 2,42±0,02 9,35± 0,08
5 40,00 0,234 2,76±0,02 9,24± 0,08
6 48,00 0,262 2,86±0,02 9,19± 0,09
7 56,00 0,287 3,20±0,03 9,14± 0,09
E s p a ç o X T e m p o B
0 , 6
0 , 5
0 , 4
E sp a ço m
0 , 3
0 , 2
0 , 1
0 , 0
0 , 0 0 0 , 0 5 0 , 1 0 0 , 1 5 0 , 2 0 0 , 2 5 0 , 3 0
t e m p o s
V e l o c id a d e X t e m pB o
L i n e a r F it o f D a t a 1 _ B
2 , 0
1 , 8
V e lo c id a d e m / s
1 , 6
1 , 4
1 , 2
1 , 0
0 , 0 5 0 , 1 0 0 , 1 5 0 , 2 0 0 , 2 5 0 , 3 0
t e m p o s
Tabela avaliando velocidade e aceleração na teoria
Nº Espaço (cm) Velocidade (m/s) Aceleração (m/s2)
0,00 0 9,8
8,00 1,24 9,8
16,00 1,76 9,8
24,00 2,19 9,8
32,00 2,50 9,8
40,00 2,8 9,8
48,00 3,06 9,8
56,00 3,30 9,8
Resultados e discussão
A velocidade v1 não era igual a zero, pois quando a esfera passou pelo sensor de posição
zero já tinha adquirido uma certa velocidade. Essa velocidade foi calculada partindo do
principio que a aceleração da gravidade é 9,8 m/s2. Então pode ser feito o seguinte calculo:
Vf = V1 + gt
V=(Xn-Xn-1)/(tn-tn-1) = ∆X/∆t
E a aceleração:
A=∆V/∆t
Bibliografia
Medida da aceleração da gravidade. Disponível em:
<http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvi/cd/resumos/T0297-1.pdf> Acesso em 5
de Set. 2010.