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RITOS INICIAIS
Entrada do Celebrante
Celebração começa com o canto de entrada, cuja finalidade é inserir os fieis no mistério do
tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros.
Não havendo canto de entrada, a antífona proposta no missal é recitada. Chegando ao
presbitério, o sacerdote, o diácono e os ministros saúdam o altar com uma inclinação profunda.
Em seguida, o sacerdote e o diácono beijam o altar; e o sacerdote, se for oportuno, incensa a
cruz e o altar.
A Cruz mostra o sacrifício que que marcou avida de um Deus feito homem .
O padre faz uma inclinação profunda e deposita o beijo no altar, endereçado a Cristo
O Canto de Entrada, que todos devem cantar, é a primeira manifestação de alegria do povo
reunido por Deus.
Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com os ministros, começa o canto de entrada. A
finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembleia, introduzir no
mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos
ministros”(IGMR n.25)
É acolher o Cristo, Rei da Glória, que entra triunfante, e ao mesmo tempo é o Senhor carregando
sua cruz para o calvário na pessoa do sacerdote.
Durante o canto de entrada percebemos alguns elementos que compõem o início da missa:
o a) O canto
Durante a missa, todas as músicas fazem parte de cada momento. Através da
música participamos da missa cantando. A música não é simplesmente
acompanhamento ou trilha musical da celebração: a música é também nossa
forma de louvarmos a Deus. Daí a importância da participação de toda
assembléia durante os cantos.
o b) A procissão
O povo de Deus é um povo peregrino, que caminha rumo ao coração do Pai.
Todas as procissões têm esse sentido: caminho a se percorrer e objetivo a que
se quer chegar.
o c) O beijo no altar
Durante a missa, o pão e o vinho são consagrados no altar, ou seja, é no altar
que ocorre o mistério eucarístico. O presidente da celebração ao chegar beija
o altar, que representa Cristo, em sinal de carinho e reverência por tão sublime
lugar. Por incrível que possa parecer, o local mais importante de uma igreja é o
altar, pois ao contrário do que muita gente pensa, as hóstias guardadas no
sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um altar para consagrá-las.
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Saudação
Executado o canto da entrada, o sacerdote junto com toda a assembleia, faz o sinal da cruz;
Em seguida, o padre faz o sinal da cruz e o povo faz com ele (não precisa beijar a mão após o
sinal), mas sem dizer nada. Ao final, todos respondem o “Amém”.
Os fiéis são convidados colocar sua vida nas mãos da santíssima trindade
A expressão “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” quer dizer a pessoa, não apenas o
“nome”. Iniciamos a Missa colocando nossa vida e toda a nossa ação invocando a Santíssima
Trindade.
São Cipriano diz: “no sinal da cruz está toda virtude e todo poder, ... neste sinal da cruz está a
salvação para todos os marcados na fronte”. Remete ao apocalipse
Independente da forma utilizada, todos respondem:
o Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
O Sinal da Cruz demonstra que a Missa é realizada em nome de Deus
Pelo sinal da cruz nos lembramos que pela cruz de Cristo nos aproximamos da Santíssima
Trindade
O presidente da celebração e a assembleia recordam-se por que estão celebrando a missa. É,
sobretudo pela graça de Deus, em resposta ao seu amor
Essa expressão "EM NOME DO PAI E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO", tem um sentido
bíblico. Nome em sentido bíblico quer dizer a própria pessoa. Isto é iniciamos a Missa colocando
a nossa vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade
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Ato penitencial
Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, pode-se optar pela bênção e aspersão da
água em recordação do batismo
Convite para cada um olhar para si (reconhecer os próprios pecados e não os dos outros),
buscando um arrependimento sincero
A absolvição geral que o padre dá no Ato Penitencial é uma purificação das faltas leves, e
realmente nos purificam para participarmos da Ceia do Senhor. Os pecados graves necessitam
de uma confissão sacramental
O sacerdote convida toda assembleia a, em um momento de silêncio, reconhecer-se pecadora e
necessitada da misericórdia de Deus.
Após, segue-se a absolvição do sacerdote. Tal ato pode ser substituído pela aspersão da água,
que nos convida a rememorar-nos o nosso compromisso assumido pelo batismo e através do
simbolismo da água pedirmos para sermos purificados
É um pedido de perdão que parte do coração com um sentido de mudança de vida e
reconciliação com Deus e os irmãos
No domingo de Ramos pode ser substituído pela procissão. Na Quarta feira de Cinzas é
substituído pela imposição das cinzas ou pode também ser substituído pela benção e aspersão
da água.
Porém o bonito da missa é que ninguém se levanta para nos acusar, a não sermos nós mesmos.
"Confesso a Deus todo-poderoso...que pequei...por minha culpa".
No "Kyrie",suplicamos a misericórdia de cada uma das três pessoas divinas da Trindade:
"Senhor, tende piedade de nós.Cristo tende piedade de nós.Senhor tende piedade de nós".
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Hino de louvor
O texto deste hino (remonta ao século II) não pode ser substituído por outro. Entoado pelo
sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a
assembleia. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando
entre si. O Glória é próprio aos domingos (exceto no Advento e na Quaresma) e nas solenidades
e festas.
Vem logo após o Ato Penitencial, porque o perdão de Deus nos faz felizes e agradecidos.
O Glória não é cantado (nem recitado) na Quaresma e no Advento, tempos que não são próprios
para se expressar alegria
Espécie de salmo composto pela Igreja, o glória é uma mistura de louvor e súplica, em que a
assembleia congregada no Espírito Santo, dirige-se ao Pai e ao Cordeiro. É proclamado nos
domingos - exceto os do tempo da quaresma e do advento - e em celebrações especiais, de
caráter mais solene. Pode ser cantado, desde que mantenha a letra original e na íntegra
É uma solene doxologia (louvação) que não deve ser substituído por nenhum outro canto. Com
este hino, a Igreja, reunida no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro
O glória é uma mistura de louvor e súplica, em que a assembleia congregada no Espírito Santo,
dirige-se ao Pai e ao Cordeiro
Também não se diz nos dias de semana porque perderia o sentido solene.
Essa oração existe desde pelo menos o séc II. Sua aclamação inicial vem do hino que os anjos
entoaram qdo Jesus nasceu (Lc 2,14) e os versos seguintes repetem os louvores dos anjos ao
poder de Deus do livro do apocalípse (Ap 15,3-4).
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OREMOS
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LITURGIA DA PALAVRA
A liturgia da palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação. Integram-na também
breves momentos de silêncio, pelos quais, sob a ação do Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra
de Deus. Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a
própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia
As leituras das missas dominicais variam a cada ano, repetindo-se a cada três anos. São os chamados
ANOS A, B e C. Em cada ano meditamos o Evangelho segundo Mateus, Marcos e Lucas
respectivamente. O Evangelho segundo João intercala-se durante o ano em momentos fortes
Os 3 primeiros Evangelhos fazem como que uma sinopse dos fatos acerca da vida de Jesus são, por
isso, chamados de “sinóticos”. O Evangelho escrito por São João focaliza outros fatos e palavras de
Jesus, destacando Sua divindade e penetrando mais o Mistério do Filho de Deus
Iniciamos esta parte sentados, numa posição cômoda que facilita a instrução
Aos domingos, em geral isso inclui uma leitura do AT,a recitação de um salmo,e uma leitura
tirada das cartas neotestamentárias,tudo levando à leitura do Evangelho.(Na vigília Pascal
temos até dez leituras da Bíblia).
Nos primeiros séc. da Igreja não havia máquinas de impressão. A maioria das pessoas não
tinha recursos para mandar copiar os evangelhos à mão e, de qualquer modo, muita gente
não sabia ler. Assim,como agora, recebiam o evangelho completo.
Um dos grandes biblistas da Igreja primitiva, Orígenes (séc. III), exortou os cristãos a
respeitar a presença de Cristo no Evangelho, como respeitam sua presença na hóstia.
"Vcs, que estão acostumados a participar do mistério divino, sabem, qdo recebem o corpo do
Senhor, protegê-lo... com toda cautela e veneração,para que não caia dele nenhuma partícula, para que
nada se perca da dádiva consagrada, pois acreditam, e com razão, que são responsáveis se algum
pedacinho cair dali por negligência. Mas se estão certos em preservar com tanto cuidado seu corpo, por
que acham que há menos culpa em negligenciar a Palavra de Deus do que em negligenciar seu corpo?
Primeira leitura
As leituras conservam a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação
A Primeira Leitura, em geral, é tirada no Antigo Testamento, onde se encontra o passado remoto
da História da Salvação. Em alguns tempos litúrgicos também são tiradas de outros livros do
Novo Testamento que não sejam os Evangelhos
Isto é feito para demonstrar que já o Antigo Testamento previa a vinda de Jesus e que Ele
mesmo o cumpriu (cf. Mt 5,17). De fato, não poucas vezes os evangelistas citam passagens do
Antigo Testamento, principalmente dos profetas, provando que Jesus era o Messias que estava
para vir
A leitura do AT é escolhida em função do Evangelho, formando quase sempre um par em torno
de um tema (sobretudo no Tempo Comum). Ora, os dias de semana do tempo comum são
divididos em ano par e ano ímpar. Assim, a cada dois anos lêem-se as passagens mais
significativas de toda a Bíblia.
Antigo Testamento, Ato dos Apóstolos e Apocalipse
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Salmo Responsorial
O salmo responsorial deve responder a cada leitura normalmente será tomado do lecionário. De
preferência, será cantado, ao menos no que se refere ao refrão. Se não puder ser cantado, seja
recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da palavra de Deus
Salmo Responsorial também é retirado da Bíblia, quase sempre (em 99% dos casos) do livro dos
Salmos
Deve ser sempre cantado, pelo menos o refrão
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Segunda leitura
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Canto de aclamação ao Evangelho
Após a leitura que antecede o Evangelho, canta-se o Aleluia, conforme exigir o tempo litúrgico
Na Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no
lecionário
Aclamar é aplaudir com alegria, então o canto de Aclamação ao Evangelho é uma espécie de
“aplausos”. Para o Senhor que vai nos falar. Para expressar essa alegria podemos bater palmas,
expressando a fé e a alegria em ouvi-lo.
Feito o comentário ao Evangelho, a assembleia a se põe de pé, para aclamar as palavras de
Jesus.
O Canto de Aclamação tem como característica distintiva a palavra "Aleluia", um termo hebraico
que significa "louvai o Senhor". Na verdade, estamos felizes em poder ouvir as palavras de
Jesus e estamos saudando-O como fizeram as multidões quando Ele adentrou Jerusalém no
domingo de Ramos.
A proclamação do Evangelho tem um lugar de destaque na Celebração Eucarística. Por isso o
Evangelho deve ser aclamado pelos fiéis antes de ser proclamado
A estrofe é quase sempre um versículo da Escritura
No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto
no lecionário
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Evangelho
É o ponto alto da liturgia da palavra
Persignação: A mente a acolha , a boca a proclame e o coração a sinta e a viva .
O diácono, e na falta deste o padre, proclama em um lugar mais elevado, para ser visto e ouvido
por toda a Assembléia, que deve estar em pé, numa atitude de expectativa para ouvir a
Mensagem.
“Bem-aventurado os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.” (Lc 11,28)
Antes de iniciar a leitura do Evangelho, se estiver sendo feito uso de incenso, o sacerdote ou o
diácono (depende de quem for ler o texto), incensará a Bíblia e, logo a seguir, iniciará a leitura do
texto
O sacerdote ou diácono, em sinal de veneração à Palavra de Deus, beija a Bíblia (rezando em
silêncio: "Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados") e todo o
povo pode voltar a se sentar.
As leituras dominicais são repetidas a cada três anos, de modo que se formem ciclos trienais:
Ano A (Mateus); Ano B (Marcos); Ano C (Lucas). O Evangelho segundo João é reservado às
festas e alguns domingos da Quaresma e do Tempo Comum
Nos dias de semana, no intervalo de um ano, lemos praticamente todo o Evangelho.
Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem
O sacerdote ou diácono faz o sinal da cruz sobre o Lecionário ou Evangeliário e também, sobre
a testa, sobre a boca e sobre o peito (neste caso, rezando em silêncio: "Pelo sinal da Santa
Cruz, livre-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos"); e cada fiel se persigna com três
sinais da cruz, um sobre a testa, um sobre a boca e um sobre o peito, pedindo a Deus que
purifique os nossos pensamentos, as palavras que brotarão das nossas bocas, e o nosso
coração. Não é necessário fazer o quarto sinal da cruz no final.
Para se dar mais destaque ao anuncio da Palavra de Jesus, é bom que dois ministros ou acólitos
segurem uma vela em cada lado do Ambão onde o diácono (ou o sacerdote) se faz a
proclamação do Evangelho
Para que a Palavra nos guie no que pensamos, dizemos e fazemos, marcamos com a cruz
(persignação):
o A testa = mente
o A boca = palavras
o O peito = sentimentos
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Homilia
É obrigatória aos domingos e festas de preceito, não podendo ser omitida, salvo por motivo
grave
Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio
Os próprios Apóstolos, depois de ouvirem as parábolas, pediam a Jesus que lhes explicasse o
que elas queriam dizer. Assim também é o Povo de Deus, que precisa de alguém que lhes
explique as Escrituras,
A homilia é obrigatória aos domingos e nas solenidades da Igreja. Nos demais dias, ela também
é recomendável, mas não obrigatória
A Homilia (que significa conversa familiar) é feita pelo Bispo, Padre ou pelo Diácono. Diferente
do sermão ou de outra forma de pregação, ela tem o objetivo de relacionar o texto com a vida
dos fieis
As homilias devem se basear nas Escrituras do dia, esclarecendo as passagens obscuras e
indicando aplicações práticas para a vida.
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Profissão de fé
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Oração da comunidade (Oração dos fiéis)
As intenções são pelas necessidades da Igreja, pelos poderes públicos, pela salvação de todo o
mundo, pelos que sofrem e pela comunidade local
Outras podem ser agregadas de acordo com a ocasião (matrimônio, exéquias etc.)
Durante a Oração dos Fiéis, todos ficam de pé a posição própria do orante e como rezavam os
primeiros cristãos
Cabe ao sacerdote introduzir esta oração por meio de uma breve exortação e concluindo com
uma suplica
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LITURGIA EUCARÍSTICA
Então o padre coloca a hóstia (de trigo puro, não fermentado) sobre o corporal e prepara o vinho
para oferecê-lo do mesmo modo. Antes, ele põe um pouco de água no vinho e diz: “Pelo mistério
desta água e deste vinho, possamos participar da divindade de vosso Filho, que se dignou
assumir a nossa humanidade.”
mistura da água no vinho (puro, de uva) simboliza a união da natureza humana com a divina.
Nós (água), na Missa, nos unimos a Cristo (vinho) para formar um só Corpo com Ele. Em
seguida, o Presidente eleva o cálice e diz: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho
que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que agora vos
apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação!”
E a água? Durante a apresentação das oferendas, o sacerdote mergulha algumas gotas de água
no vinho. E O porquê disso? Sabemos que no tempo de Jesus os judeus bebiam vinho diluído
em um pouco de água, e certamente Cristo também devia fazê-lo, pois era verdadeiramente
homem. Por outro lado, a água quando misturada ao vinho adquire a cor e o sabor deste. Ora,
as gotas de água representam a humanidade que se transforma quando diluída em Cristo.
Feita a apresentação das ofertas, o celebrante principal lava as mãos, pedindo a Deus que o
purifique de todos os pecados para que possa participar do santo sacrifício do altar
A nossa oferta é um sinal de gratidão e contribui na conservação e manutenção da casa de Deus
Na sua encarnação, Jesus assumiu a nossa humanidade e reuniu, em si, Deus e o Homem. E
assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na
Missa, nos unimos a Cristo para formar um só corpo com Ele. O celebrante lava as mãos, essa
purificação das mãos significa uma purificação espiritual do ministro de Deus
Toda a assembleia sentada. O vinho, segundo a Sagrada Escritura, lembra a Redenção pelo
sangue e de modo particular a Paixão de Cristo, ao passo que a água traz a mente o povo de
Deus salvo das águas e o novo povo de Deus nascido das águas do Batismo. Assim como as
gotas de água colocadas no vinho somem totalmente, são assumidas pelo vinho, transformadas,
por assim dizer, em vinho, no Sacrifício da Missa nós devemos entrar em Cristo, Identificar-nos
com Ele, fazer-nos um com Ele.
O sacerdote faz a ligação explícita enquanto derrama a agua e o vinho nos cálices: "Pelo
mistério desta agua e deste vinho possamos participar sa dinvindade de Cristo, que se dignou
assumir a nossa humanidade".
Essa mistura é símbolo magnífico que indica a união das naturezas divina e humana de Cristo, o
sangue e a agua que saíram de seu lado na cruz e a união de nossas dádivas perfeita que o
Senhor faz de si mesmo.
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Orai Irmãos e Irmãs
O sacerdote intercede por toda a Assembléia, que deve responder ativamente. Assim, o padre
se volta ao povo e pede: “Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai
Todo-Poderoso!” Ao que a Assembléia responde: “Receba o Senhor por tuas mãos este
sacrifício, para glória de seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.”
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Corações ao Alto (Prefácio)
O Prefácio é um hino de “abertura”, que nos introduz no Mistério Eucarístico. Nele, o padre
convida o povo a elevar seus corações a Deus e proclamar a santidade de Deus, dando-lhe
graças. No Prefácio, o Presidente sempre reza de braços abertos
O trecho seguinte do Prefácio compreende algumas palavras próprias, dependendo do Tempo
Litúrgico ou da festa que se celebra.
O final do Prefácio é sempre igual. Termina com o cântico: “Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus
do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem
em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” O “Santo” é tirado de Is 6,3. A repetição, dizendo 3
vezes “Santo” significa o máximo de santidade, “Santíssimo”. Às vezes, quando o “Santo” é
cantado, mudam-se algumas palavras, mas o sentido deve ser o mesmo. O Santo deveria ser
sempre cantado.
Agora, depois de elevar as dádivas, o sacerdote nos convida: "Corações ao alto". Esta imagem é
poderosa e se encontra nas liturgias cristãs do mundo todo, desde os tempos primitivos.
Erguemos o coração para o céu.Nas palavras do Apocalíse (veja Ap 1,10;4,1-2), somos
arrebatados pelo Espírito - para o céu. De agora em diante, dizemos, veremos a realidade com a
fé, não com os olhos.
Então, o que vemos nesse céu? Reconhecemos que à nossa volta toda estão os anjos e santos.
Cantamos o cãnticos que, de acordo com muitos relatos, os anjos e santos proclamam diante do
trono celeste (Ap 4,8;Is 6,2-3).
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Ação de Graças
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Santo
Aclamação pela qual toda a assembleia, unindo-se aos anjos, louva a Deus
É a primeira grande aclamação da assembleia a Deus Pai em Jesus Cristo. O correto é que seja
sempre cantado, levando-se em conta a maior fidelidade possível à letra da oração original.
O final do Prefácio termina com a aclamação Santo, Santo, Santo... é tirado do livro do profeta
Isaías (6,3) e a repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade,
embora sendo pecadores, de lábios impuros, estamos nos preparando para receber o Corpo do
Senhor.
Não podemos perder o sentido original da grande aclamação a Deus, dizendo Três vezes
“Santo”.
Nós cantamos/rezamos o cântico que os serafins proclamaram diante do trono celeste (Is 6,3).
1No ano da morte do rei Ozias, eu vi o Senhor sentado num trono muito elevado; as
franjas de seu manto enchiam o templo. 2 Os serafins se mantinham junto dele. Cada um
deles tinha seis asas; com um par (de asas) velavam a face; com outro cobriam os pés; e,
com o terceiro, voavam. 3 Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o
Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória! 4 A este brado as portas
estremeceram em seus gonzos e a casa, encheu-se de fumo.
É o reforço de expressão para significar o máximo da Santidade. Faz parte integrante da Oração
Eucarística.
Existem ao menos três elementos fundamentais:
o 1 – A santidade de Deus – Santo, Santo, Santo, Senhor Deus...
o 2 – A majestade de Deus – O céu e a terá proclamam a vossa glória
o 3 – A imanência de Deus – Bendito o que vem em nome do Senhor...
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Epiclese
A Igreja implora por meio de invocações especiais a força do Espírito Santo para que os dons
oferecidos pelo ser humano sejam consagrados e que a hóstia imaculada se torne a salvação
daqueles que vão recebê-la em comunhão.
Momentos antes da Consagração, o padre estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Pai
que os santifique, enviando sobre eles o Espírito Santo. Toda invocação do Espírito Santo é feita
de pé.
onde o sacerdote invoca o poder do Espírito Santo sobre as oferendas
Epiclese. É qdo o sacerdote coloca as mãos sobre sa dádivas e invoca o Espírito Santo. É um
poderoso encontro com o céu, mais suntuosamente apreciado no Oriente.
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Consagração do pão e vinho
Neste momento a Assembléia se ajoelha, ou mesmo de pé (normalmente aqueles que por algum
problema não podem ajoelhar-se) porém em posição de adoração (cabeça baixa, em posição de
reverência).
Após a consagração do pão, o padre levanta a hóstia à vista da Assembleia. A seguir, genuflecte
para adorar Jesus presente no Santíssimo Sacramento
Novamente, o padre genuflecte para adorar o Cristo presente após a consagração do vinho
Durante as palavras de Consagração é que há a transubstanciação a transformação das
espécies no Corpo Eucarístico. Nessa hora, o silêncio deve ser total não deve haver nem mesmo
fundo musical.
Lembremos que na missa o padre age “in persona Christi”, ou seja, em lugar da pessoa de
Cristo. É como se Jesus estivesse pessoalmente presidindo a Celebração
A Assembleia, levanta-se no mesmo momento em que o padre (logo depois da consagração do
vinho ele genuflectiu e se levantou) e responde: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e
proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”
Há outras formas de resposta. O que é importante é que todos respondam com fé! O Mistério só
é aceito por quem crê! Assim, as palavras do celebrante soam como que um “desafio à fé”: “Eis o
Mistério da fé!”.
Nesse momento o mistério do amor do Pai é renovado em nós
Todos adoram em silêncio,
Anamnese (memorial) - Recordação da bem-aventurada paixão, morte e ressurreição de Cristo.
O celebrante faz uma genuflexão para adorar Jesus presente sobre o altar
Ajoelhar é sinal de adoração, humildade e penitência, e se por
motivos sérios não se puder ajoelhar, fica-se de pé e faz-se uma profunda inclinação
(reverência) nas duas vezes que o presidente fizer a genuflexão – Neste momento não se deve
permanecer de cabeça baixa
Após este momento o padre diz Eis o mistério da Fé, aqui a indicação é que todos permaneçam
de pé.
Cristo Jesus ordenou os apóstolos e seus sucessores para celebrarem a missa, qdo disse:
"Fazei isto..em memória de mim"(ICor 11,25).Observe que lhes ordenou:fazei isto e não
"escrevei isto" ou "lede isto".
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Orações pela igreja
Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus
Assim, na Missa, dentre as orações pela Igreja, a primeira é pelo Papa e pelo Bispo Diocesano,
pelas suas grandes responsabilidades. Pedimos também pelos evangelizadores e
evangelizados, pela conversão dos pagãos e pela perseverança dos cristãos.
Oramos também pelos falecidos um ato de caridade. Na Bíblia há um elogio a Judas Macabeu
pela sua intercessão e oferecimento de um “sacrifício expiatório pelos que havia morrido, a fim
de que fossem absolvidos do seu pecado” (2Mac 12,45-46).
Finalmente pedimos por nós como “povo santo e pecador”, para que estejamos um dia reunidos
com a Virgem Maria, os Apóstolos e todos os bem- aventurados no céu, para louvarmos e
bendizermos a Deus. A oração termina “por Jesus Cristo nosso Senhor”,
A primeira oração é pelo Papa e pelo bispo Diocesano, são os pastores do rebanho, sua missão
é ensinar, santificar e governar o Povo de deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por
eles. Rezar pelos mortos é um ato de caridade, a Igreja é mais para interceder do que para
julgar, por isso na Missa rezamos pelos falecidos. Finalmente, pedimos por nós mesmos como
"povo santo e pecador".
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Por Cristo, com Cristo e em Cristo
Rezada somente pelo sacerdote, é confirmada pela assembleia, com um solene 'amém'.
Esse é o verdadeiro ofertório, pois é o próprio Cristo que oferece e é oferecido
É por meio de Jesus que damos graças e louvores ao Pai. Ele é o nosso Pontífice, isto é, a
nossa “ponte” entre o céu e a terra, como Ele disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vem ao Pai a não ser por mim.” (Jo 14,6)
Por isso, encerra-se a Oração Eucarística proclamando: Padre: “Por Cristo, com Cristo e em
Cristo, a vós, Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda a glória,
agora e para sempre!”. Depois disso a Assembleia responde o chamado GRANDE AMÉM, que é
o principal de toda a missa! Devia ser festivamente dito ou cantado com uma profunda devoção
pois é o Amém Síntese da Missa.
Esse até de louvor é dito de pé, sendo que o Presidente levanta a hóstia e o cálice
É o assentimento total da assembleia litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo
presidente da celebração durante a Oração Eucarística
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RITO DA COMUNHÃO
Pai nosso
Começa a preparação para a Comunhão Eucarística. É a síntese do Evangelho. Para bem rezá-
lo, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. É uma oração de sentido
comunitário que, mesmo rezada só, deve-se proferi-la em intenção de todos
Dentro da missa, o Pai Nosso não tem o AMÉM final. A oração do Pai Nosso se estende até o
final da oração que o sacerdote reza a seguir, pedindo a Deus que nos livre de todos os males.
Porque só quando estamos libertos do mal é que podemos experimentar a paz e dar a paz.
Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus
é que pode comunicar a seus irmãos a paz.
Sac.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto,
vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo salvador.
O “Amém” do Pai Nosso, dentro da missa é substituído pela oração: “Vosso é o reino, o poder e
a glória para sempre!”, que é dito logo após a oração anterior.
É o desfecho natural da oração eucarística. Uma vez que unidos a Cristo e por ele reconciliados
com Deus, nada mais oportuno do que dizer: Pai nosso...
Pai Nosso é recitado de pé, com as mãos erguidas, na posição de orante
Em seu clássico ensaio a respeito do Pai-nosso, o biblista padre Raymond Brown demonstrou
que esta era a admirável crença dos cristãos primitivos: "Há, então, boa razão para ligar o maná
veterotestamentário e o pão eucarístico neotestamentário com a súplica...Desse modo, ao pedir
ao Pai:'O pão nosso de cada dia nos dai hoje', a comunidade empregava palavras diretamente
ligadas à Eucaristia. E por isso, nossa liturgia romana não está lo
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Rito da Paz
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Fração do pão
O sacerdote coloca uma parte da hóstia no cálice, para significar a unidade do Corpo e do
Sangue do Senhor
Ao fim da saudação entre os fiéis, o celebrante parte a hóstia grande e coloca um pedacinho
dela dentro do cálice com vinho consagrado. Esse ato tem o sinal da fraternidade, da repartição
do pão, como Jesus o fez para seus discípulos na Ceia, além do reconhecimento de Cristo, por
parte dos discípulos de Emaús, ao partir o pão em sua casa.
Neste momento o padre mergulha um pedaço do pão no vinho, representando a união de Cristo
presente por inteiro nas duas espécies
O celebrante parte da hóstia grande e coloca um pedacinho da mesma dentro do cálice, que
representa a união do Corpo e do Sangue do Senhor num mesmo Sacrifício e mesma comunhão
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Cordeiro de Deus
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma [só] palavra e
serei salvo” (Mt 8,8)
Logo após, o Presidente põe um pedaço da Hóstia no cálice e reza em voz baixa: “Esta união do
Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor, que vamos receber, nos sirva para a vida
eterna!”
Embora no Ato Penitencial todos já se tenham purificado, ao aproximar-se do momento da
Comunhão os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma
vez, dizendo:
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Jesus é apresentado como o "cordeiro de Deus". Os
fIéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma vez
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Comunhão
Sacerdote prepara-se por uma oração em silêncio para receber frutuosamente o Corpo e
Sangue de Cristo
A seguir, o sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e
convida-os ao banquete de Cristo; e, unindo-se aos fiéis, faz um ato de humildade, usando as
palavras prescritas do Evangelho
Terminado o “Cordeiro de Deus”, o Presidente levanta a Hóstia consagrada e a apresenta à
Assembleia, dizendo: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo! ” Pelo sangue de Cristo fomos salvos. Jesus é o nosso Libertador.
Dele nos aproximamos com alegria. Daí o Presidente nos convidar à comunhão, dizendo “Felizes
os convidados”. Ao que o povo responde: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha
morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.” Essa resposta é tirada da resposta do oficial
romano, o centurião, dada a Jesus (cf. Mt 8,8). Na verdade, ninguém é digno de comungar. É por
bondade de Jesus que Ele vem a nós. Por isso, na aproximamos da Comunhão com fé e
humildade.
Após dizer “Felizes os convidados…”, com a resposta da comunidade, o padre reza em voz
baixa: “Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.”
Aqueles que por um motivo ou outro não comungam, por não se encontrarem devidamente
preparados (estado de graça santificante) é importante que façam desse momento também um
momento de encontro com o Cristo, no que chamamos de Comunhão Espiritual
Não se deve comungar andando
Nunca é permitido colocar a mão do fiel a hóstia já molhada no cálice
O Canto começa quando o sacerdote comunga, prolongando-se oportunamente, enquanto os
fieis recebem o Corpo de Cristo.
No tempo de Jesus, a palavra (Koinonia,em grego) era usada com mais frequência para definir
um laço de família. Com a comunhão, renovamos nossos laços com a família eterna, a Família
que é Deus e com a família de Deus na terra, a Igreja.
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Pós comunhão
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Ação de Graças
Após a Comunhão do povo, convém haver alguns momentos de silêncio para interiorização da
Palavra de Deus e ação de graças. Pode-se também recitar algum salmo ou cantar algum canto
de ação de graças. Não é o momento de dar avisos ou prestar homenagens a alguém. A Ação
de Graças é de toda a Assembleia e não apenas dos cantores ou de algum solista.
Toda a celebração Eucaristia consiste numa ação de graças, mas este é o momento oportuno
para agradecer em silêncio ou com um canto de louvor. Nunca compreenderemos plenamente o
que Deus fez por nós e nunca conseguiremos agradecer de modo perfeito. Por isso, de todo o
coração, devemos adorar o Senhor que está agora também nos corações dos fiéis.
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Ritos Finais – Oração Após a Comunhão
Esta oração liga-se ainda a liturgia eucarística, e é o seu fechamento, pedindo a Deus as graças
necessárias para se viver no dia-a-dia tudo que se manifestou perante a assembléia durante a
celebração
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Benção Final
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Há, no mundo inteiro, vários outros ritos eucarísticos reconhecidos pela santa Igreja,
que se mantiveram por sua antiguidade e fidelidade à doutrina católica: o rito
ambrosiano, celebrado em Milão, o moçárabe, em partes da Espanha, o melquita, o
maronita, o braguense, a sagrada liturgia de São João Crisóstomo.
O domingo é o dia, por excelência, da assembleia litúrgica em que os fiéis se reúnem
para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da Paixão,
Ressurreição e Glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus, que os ‘regenerou
para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos. (1167)
Um referencial é a palavra do Papa João Paulo II, em sua primeira visita ao Brasil. A
homilia em Aparecida, em 5 de julho de 1980, nos ajuda a discernir o verdadeiro do
falso nessa matéria: “Qual é a missão da Igreja, se não a de fazer nascer o Cristo no
coração dos fiéis?
Deus é o próprio ato de amar. Ele é o amor acontecendo, e a liturgia é a atualização
dessa verdade na vida das pessoas. Ir à Missa é tomar posse da parte que nos cabe.
POSIÇÕES DO CORPO
O homem torna sua vida sagrada quando reconhece que esta é dom de Deus
Sacrifício é uma palavra que possui a mesma raiz grega da palavra sacerdócio, que do latim
temos sacer-dos, o dom sagrado. O dom sagrado do homem é a vida, pois esta vem de Deus
- Sentado: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
- Em pé: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para
obedecer.
(Posição de orante)
- De joelhos: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do
pão
e vinho.
- Genuflexão: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela
saímos, se ali existir o Sacrário.
- Inclinação: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
- Mãos levantadas: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
- Mãos juntas: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
- Silêncio: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário
para
interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
Não coincide com o ano civil. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal.
Água: É natural. Serve para purificar as mãos do sacerdote e ser colocada no vinho (umas
gotas só), para simbolizar a união da humanidade com a Divindade em Jesus. Também é
usada para purificar o cálice e a âmbula
Velas: Sobre o altar vão duas velas. A chama da vela é o símbolo da fé, que recebemos de
Jesus, “Luz do Mundo”. É sinal de que a Missa só tem sentido para quem vive a fé
Turíbulo: é o objeto utilizado na incensação. Nele é colocado o incenso, uma resina aromática,
sobre a brasa. O incenso, que simboliza a oração elevada a Deus, é depositado no turíbulo,
pelo sacerdote, e guardado na naveta, um pequeno vaso utilizado para o seu transporte