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Noções de Ultra-sonografia

Ultra-sonografia.

É um tipo de exame que não utiliza radiação ionizante, utiliza-se o “som” que é uma
onda mecânica que se propaga.
Ultra-som são ondas acústicas com freqüências acima do limite audível. Normalmente,
as freqüências ultra-sônicas situam-se na faixa de 16 a 20.000Hz.

Som.
É uma onda mecânica e precisa de um meio físico para se propagar (solido, liquido
gasoso). O som não ioniza a matéria, comprime a matéria.

Ecolocalização.
É quando um objeto e determinado pelo o seu eco e esse eco interagem com a matéria e
volta para o aparelho. Sem o eco não ocorre à formação das imagens.

Compressão e Rarefação.
É a propagação do som.

Velocidade do Som.
Gasoso<Liquido< Sólido

-Ar: 340 m/s


-Sólido: 5000 m/s
-Liquido: 1200 m/s
-Tecidos: 1540 m/s

Piezoeletricidade.
Consiste em produzir energia elétrica a partir de energia mecânica.
Materiais que tem essa capacidade:
-Quartzo: Vibra 60 Hz (60 vezes por segundo)
-Batio2
-Turmalina

Transdução.
Processo de transformação de energia (transformar um tipo de energia em outra energia)

Transdutores.
-Transitor: Cada transitor tem uma função, a freqüência determina a profundidade.

Alta freqüência = Alta resolução da imagem (somente estruturas superficiais)


Baixa freqüência = Baixa resolução da imagem (Permite a avaliar estruturas
profundas)

Impedância acústica.
Grau de resistência que a onda sonora encontra ao atravessar a matéria.

Alta impedância = Alta formação de eco


Baixa impedância = baixa formação de eco.
Os meios sólidos apresentam mais impedância, os meios liquidos apresentam menos
impedância. As formações do eco dependem das impedâncias.

Atenuação.
Perda de energia sonora a medida que o som atravessa a matéria.
O som ele sofre mais ou menos uma atenuação.

Transmissão.
Atravessa e vai embora

Reflexão.
Mesma coisa de eco (bateu e voltou)

Refração.
Mudança de trajetória.

Sombra acústica.
São manifestações de imagens que ajudam na interpretação da imagem.
Os objetos que contém alta impedância produzem sombra acústica. Ex. Vesícula e
cálculo.

Reforço acústico.
Acontece quando temos um ambiente com alta impedância e um objeto com baixa
impedância.
Lesões que contém baixa impedância produzem reforço acústico. Ex. Mama e cisto.

Difração ou espalhamento.
Acontece quando o som a onda sonora atinge objetos unciformes.
-Hiperecóico = Brilha.
-Hipoecóico = Escuro.
-Isoecóico = Mesma ecogenicidade.
-Anecóico = Ausência de eco.

Modo de apresentação das Imagens. (Como o aparelho exibe as imagens)


-Modo A = Amplitude, raramente utilizado.
-Modo B = Brilho, é o que se usa diariamente.
-Modo M = Movimento, utilizado no ecocardiograma (orienta a movimentação).

Resolução.

Axial.
Informa a profundidade das estruturas, se determinado ponto é mais superficial ou mais
profundo. (Pontos organizados na mesma direção, estruturas no eixo de propagação do
som).

Lateral.
Informa sobre pontos que estão na mesma profundidade, mas só que ele diz quem esta
medial e lateral. (Pontos na mesma profundidade, estruturas no plano perpendicular no
eixo de propagação do som).
Doppler.
Recurso utilizado no ultra-som com a finalidade de detectar o fluxo sanguíneo.
-Colorido: Mostra a direção do fluxo. Vermelho perto do transitor, Azul sangue se
afasta.
-Amplitude ou “Power”: Detecta a presença de fluxo, aparece em amarelo ou laranja, é
mais sensível para detectar o fluxo.
-Espectral: Curva ou gráfico mostra a velocidade do fluxo (cm/s) a direção do fluxo e o
tipo de fluxo (arterial ou venoso).

Ultrassonografia Duplex-Scan
Modo Duplex onde se combina os modos, MODO B + MODO ESPECTRAL.

Modo Triplex onde se combina os modos, MODO B + MODO COLORIDO + MODO


ESPECTRAL.

-Ultrassom 3D é uma reconstrução da região que se requer a imagem para estudo.

-Ultrassom 4D é o volume em tempo real.

Noções de Tomografia Computadorizada

Na verdade os princípios físicos da tomografia computadorizada são os mesmos da


radiografia convencional. Para a obtenção de imagens são utilizados os raios-x.
Enquanto na radiografia convencional ou simples o feixe de raios-X é piramidal e a
imagem obtida é uma imagem de projeção, na tomografia computadorizada o feixe é
emitido por uma pequena fenda e tem a forma de leque.

A Tomografia Computadorizada foi desenvolvida para resolver problemas simples da


radiografia, é um método de imagem que se faz corte, o paciente é avaliado pelos cortes.

Na tomografia computadorizada o tubo de raios-X gira 360o em torno da região do


corpo a ser estudada e a imagem obtida é tomográfica, ou seja, “cortes” da região do
corpo estudada são obtidas.

O problema da superposição.
Os cortes facilitam vê os órgãos sobrepostos.

-Imagens Axiais: Fatias em cortes axiais. Através desse corte podemos dizer se uma
estrutura é superior ou inferior.

-Imagens Coronais: Fatias em cortes coronais. Observa as fatias de forma lateralmente.

A Tomografia Computadorizada não adquire imagens sagitais.

Modalidades.

Convencional: Para cada volta de 360° é formado uma imagem, a mesa intermitente
gira e para.
Helicoidal/Espiral/Volumétrica: A cada volta de 360° é formado uma imagem, a mesa
é deslocada continuamente.

Alta Resolução: Toda TC que os cortes apresentam espessura menor igual a 1mm, mais
detectores mais radiação = melhor a resolução da imagem.

Multislice/Multicanais/Multidetectores: Para cada 360° se pode fazer mais de uma


imagem “n” imagens depende do numero de canais, a mesa é continua.
Se o tomógrafo tem 2 canais serão gerados 2 imagens, se ele tem 8 canais serão gerados
8 imagens e assim sucessivamente.

Componentes do Tomógrafo.

Gantry: Contém o circuito de raios-x, tubo de raios-x e detectores.


-Circuito de raios-x: Baixa freqüência 60hz, alta freqüência 3000hz
-Tubo de raios-x: Alta capacidade térmica (suporta mais calor, mais radiação) feixe em
leque, o colimador forma as radiações em feixe de leque, para que essas sejam cortadas
pelos detectores.

-Mesa de Suporte: O peso limite é de 120kg. Os movimentos são intermitentes e


contínuos.

Tipos de Detectores
-Rotatório: Se move junto com o tubo
-Estacionário: Circunferência fixa de detectores (não fabrica mais)

Computador
É onde é calculado o número TC do voxel e o algoritmo “programa usado para os
cálculos”.

Console do operador.
É o local onde fica o profissional.

Número TC
Unidades Hounsfield (UH), Hounsfield pai da Tomografia.

Osso Cortical = + 100 Branco


Água = 0 Cinza
Ar = -100 Preto
UH água = 0
UH tecido > 0 Claro
UH tecido < 0 Escuro

Ar = -100
Gordura = - 50
Água = 0
Partes Moles = +30 a +100
Osso = 1000
Resolução.

Espacial (lp/mm)
-tamanho do ponto focal (menor);
-colimação do feixe (estreita);
-tamanho do detector (menor);
-razão da matriz (maior);*
-tamanho do pixel (menor).

Pixels: Representa cada unidade da matriz quanto, mas pixels temos uma melhor
resolução da imagem.

Contraste
-grande vantagem da TC
-diferença de atenuação entre pixels
-baixo contraste: gradiente longo.
-alto contraste: gradiente estreito.

Contraste diferença entre as cores e a diferença entre o numero de Hounsfield.

Dose de Radiação
-Dose por corte: 15mGy (1500mrad) Paciente absorve
-Na TC multislice, acrescentar dose espalhada do corte vizinho (dose dobra no centro)
-TCconv e TChel apresentam dose similar.

Parâmetros Técnicos

Espessura dos cortes.


Pixel (picture element) x voxel (volume element).
-Pixel: é o que conseguimos ver a cara e é uma representação voxel.
-Voxel: é quando levamos em consideração a espessura do corte.
Na tomografia podemos escolher a espessura dos cortes, para estudar detalhes usa corte
fino ou de alta resolução, para ver estruturas grandes usa-se corte grosso.
Cortes grossos (7 a 10)
Cortes finos (3 a 5)

Tempo de exame
Em tomografia o tempo deve ser o mais curto possível (movimento respiratório)

Campo de visão
Adapta a área disponível para a anatomia (tamanho do paciente) o campo de visão é
ajustado dependendo do paciente.
A maioria dos exames é usada a Matriz 512x512. Área/Matriz = Tamanho do pixel.
Maior a área da matriz do aparelho maior o tamanho do pixel.

Ajuste de janela.
O olho nu detecta 16 tons de cinza diferente.
Na tomografia quem ajusta o contraste é a largura.
Nível: irá variar conforme a estrutura de interesse.

Incremento: Deslocamento da mesa para cada 360º do tubo.

Pitch.
É uma relação que procura associar o deslocamento da mesa dividida pela espessura do
corte. Não existe unidade, o Pitch equilibra o tempo do exame e a qualidade da imagem.

Pitch alto = Baixa qualidade, menor tempo.


Pitch baixo = Alta qualidade, maior tempo.

Pitch ideal = √2 = 1, 41425.

Fatores do Paciente

Preparo: Preparar o paciente se for ingerir algum contraste de forma endovenosa.

Pacientes obesos tem dificuldade para realizar os exames, pacientes que se encontram
em UTI também tem dificuldade em realizar os exames por causa dos aparelhos.

Posicionamento: Vai depender do tipo de aparelho.

Apnéia Inspiratória: O exame deve ser realizado sempre em apnéia.

Noções de Ressonância Magnética

O exame de Ressonância Magnética é um método de diagnóstico por imagem que não


utiliza radiação. O Principio da Ressonância é que ela trabalha com ondas de
radiofreqüência.
A ressonância produz ondas de radio, essas ondas de radio interagem com o hidrogênio,
o hidrogênio absorve e devolve a onda de radio ao computador que vai interpretar. O
hidrogênio é o elemento em maior quantidade no corpo ele só tem um próton e um
elétron.
Tecidos pobres em hidrogênio não servem para serem avaliados em RMN

Existem três tipos de movimento no interior do átomo.


-Movimento de rotação do núcleo
-Movimento de translação do elétron
-Movimento de precessão do núcleo

Os átomos que se submetem a RMN têm que ter o numero de massa ímpar. O núcleo de
hidrogênio funciona como um magneto.

Núcleos ativos em RMN = H1, C13, N15, O17, F19, Na23, P31

Alinhamento.
Paralelo: Aponta no mesmo sentido.
Antiparalelo: Aponta em sentido oposto.
Quantos mas átomos estiverem paralelos, melhor a qualidade da imagem. O
alinhamento depende do campo magnético.

Alto campo magnético = Melhor imagem


Baixo campo magnético = Menor qualidade da imagem.

VME.
Vetor de magnetização efetiva representa todos os hidrogênios do nosso corpo.

Tesla.
1 Tesla = 10.000 graus (unidade da RMN).

Alto campo: Campo magnético > 1,5 T


Baixo campo: Campo magnético < 1,5 T

Precessão.
Terceiro movimento que ocorre no interior do átomo (movimento do átomo de
hidrogênio em torno do seu eixo).

Trajetória.
É o caminho que a extremidade da seta percorre.

Velocidade ou freqüência.
É o numero de voltas que o átomo faz por segundo. (MHz)

Freqüência de Precessão.
Corresponde ao numero de voltas que será realizado por segundos (do ponto do VME
em torno do eixo B0).

Equação de Larmor.
ω0 = B0 x γ

ω0 = Freqüência de precessão
B0 = Campo magnético principal
γ = Constante giromagnética

Quanto maior o campo magnético principal maior a freqüência de precessão.

Ressonância: Troca de energia entre 2 ambientes dinâmicos. Na ressonância ocorre


troca de energia cinética. Para fazer imagem é necessário fazer com que a seta do VME
baixe e volte.

Bobina.
Tem função de enviar ondas de radio para interagir com o hidrogênio causando o
deslocamento do VME, criando imagem quando essa informação do deslocamento é
mandada para o computador cria se a imagem.
Pulso de radiofreqüência (RF): excitação = ganho de energia dos prótons pelo VME.
Ângulo de inclinação.
É o ângulo de B0 e VME. O ângulo aumenta no momento da excitação (quando recebe
radiação), e diminui na fase de declínio.

Fase.
É quando os hidrogênios estão apontados na mesma direção (alinhamento).

Defasagem.
Consiste no desalinhamento ou desorganização dos átomos de hidrogênio.

OBS: Só se pode fazer imagem em RMN, se todos os átomos de hidrogênio ou os


prótons entrarem em fase (todos alinhados para que haja a formação das imagens).
OBS: A onda de radio e quem deixam os prótons em fase (isso ocorre milhares de vezes
na RMN.

Parâmetros da escala temporal dos pulsos.


-Tempo de repetição (TR) = controla T1
-Tempo de eco (TE) = controla T2

As imagens de RMN se dividem em T1 e T2.

T1: É o componente que estuda o Ângulo de inclinação.


As seqüências de T1 baseiam-se no estudo da gordura e água por serem componentes
onde tem muitos átomos de hidrogênio.

T2: É o componente que estuda a “Fase”.


As seqüências de T2 baseiam-se no estudo da gordura e água por serem compostos de
átomos de hidrogênios.

T2*
Utilizado para diagnostico de hemorragia. Contém ferro.

Imagens Baseadas em T1 (anatomia do tecido, Morfologia)


Gordura: Brilha
Água: Escura

Imagens Baseadas em T2 (Doenças, lesões)


Gordura: Escura
Água: Brilha.

TR: Tempo de Repetição


TE: Tempo de Eco

T1 e T2 são características de tecido, cada tecido apresenta se T1 e o seu T2.

T1
-TE = Curto
-TR = Curto
T2
-TE = Longo
-TR = Longo

OBS: A freqüência de precessão da água e maior que a freqüência de precessão da


gordura.

OBS: Se houver muita variação a imagem fica ondulada não fornecendo boa
visibilidade. Existe uma molécula no sangue que transporta o oxigênio a Hemoglobina
que contem o Ferro e esse minúsculo átomo de ferro atrapalha a formação da imagem.
Quando o ferro pertuba o campo magnético quebra a homogeneidade do campo
magnético para saber a quantidade de sangue da hemorragia, onde há ferro na imagem
fica preta onde não há ferro fica visível.

T2 Quando corrige, corrige os distúrbios homogênicos do campo magnético.

T2* Quando não corrige e quando você quer vê o ferro do organismo.

Densidade de Prótons (DP)


Serve para saber a quantidade de hidrogênio. Utiliza para saber:
TE = Curto
TR = Longo

Seqüência utilizada em RMN


T1: TE = Longo – TR = Curto A depender da doença utiliza uma dessas seqüências.
T2: TE = Longo – TR = Longo
DP: TE = Curto – TR = Longo

-Isossinal: Mesma intensidade de sinal


-Hipersinal: apresenta tonalidade clara
-Hipossinal: apresenta tonalidade escura

Spin Eco T2: Técnica para aquisição de Imagem


-Utiliza pulso de 180°
-O ângulo de precessão é fixo 90°
-Qualidade da imagem melhor  Vantagem
-Mais demorado  Desvantagem

Gradiente Eco T2*: Técnica para aquisição de Imagem


-Não utiliza pulso de 180°
-Ângulo de precessão é ≠ 90°
-Qualidade da imagem inferior  Desvantagem
-Mais rápido  Vantagem

Ponderação no Gradiente Eco


T1 = TE curto – TR curto – Ângulo de inclinação grande
T2 = TE longo – TR longo – Ângulo de inclinação pequeno.
Segurança em RMN
-Projéteis: Observar o comportamento dos materiais ferromagnéticos pode adquirir
forma de um projétil.
-Implantes e próteses: Implante coclear não pode fazer RMN
-Clipes vasculares intracranianos: Clipe de aneurisma contra-indicação relativa.
-Marca-passo: Contra-indicação absoluta para RMN
-Claustrofobia: Contra indicação relativa.

Crânio

No estudo do crânio enfatiza a parte radiológica do crânio e as principais condições há


ser estudadas.
Necessita para o estudo um plano de referência:
-Analisar a região especifica
-Utiliza uma linha imaginaria da órbita até o meato acústico externo (plano órbita-
meatal)

Plano Órbita-meatal
-Canto (ângulo) lateral órbita-meatal acústico externo.

Tem que haver estudo em várias incidências para avaliar o crânio, essas incidências
podem ser divididas em 2 graus:
-PA (postero-anterior)
-AP (ântero-posterior)

AP (ântero-posterior).
Os Raios-x entram na parte anterior e sai na parte posterior.

PA (posterio-anterior)
Os Raios-x entram na parte posterior e sai na parte anterior (face).

Toda incidência que estuda a Carlota craniana ou o cérebro deve ser feito em PA.

Incidências Adicionais (Não podem ser estudada no modo convencional)

-Worms (Towne): Fossa posterior do crânio (estuda a fossa posterior do crânio)


-Hirtz (Axial): Estuda a base do crânio e os forames. O paciente deve estar em
hiperextensão da cabeça.

Incidências adicionais da Face

-Face alta (frontonaso, Caldwell): Analisam os seios paranasais, frontais, etmoidais


anteriores.

-Blondeau (mentonaso, Waters): Estudam os seios maxilares, etmoidais posteriores

-Perfil: Melhor incidência para estudar os seios esfenoidais

Todas as incidências procuram estudar estruturas especificas.


Neurocrânio SNC.
-AP, perfil
-Worms (Towne): Fossa posterior
-Hirtz (axial): Base do crânio

Esplenocrânio (face)
-PA
-Caldwell Frontonaso: seios paranasais, frontais, etmoidais anteriores.
-Waters Mentonaso: seios maxilares, etmoidais posteriores

Principais Forames de Estudo Axiais


-Forame oval: Nervo mandibular
-Forame Espinhoso: Artéria Meninge média.

Patologias estudadas Radiologicamente

-Traumatismo
-Sinusopatias: Patologias do seio paranasal
-Tumores
-Calcificações são divididas em dois grupos:

Fisiológicos
-Plexo coróide
-Glândula Pineal
-Globo pálido
-Dura-máter (foice do cérebro

Patológicos
-Infecções
-Tumores
-Hematoma
-Aneurisma
-Doenças congênitas ou Hereditárias
-Placas de ateroma = Calcificações vasculares

Coluna Vertebral

Segmentos:
-Cervical: C1 a C7
-Torácico: T1 a T12
-Lombar: L1 a L5

Incidências fundamentais
AP: ântero-posterior
Perfil: direita, esquerda
Oblíqua
Incidências Adicionais
Localizada L5-S1: Estuda o espaço entre L5 e S1 (disco intervertebral) em pacientes
obesos e mulheres com quadris largos.

Dinâmicas: Utilizadas para avaliação da Estabilidade ligamentar.


Reparos Radiográficos Processo odontóide
-Linha de Chamberlain: É traçada da margem posterior do palato duro até a margem
posterior do forame magno. O processo odontóide não pode ultrapassar 5mm na base do
crânio, da linha traçada na base do crânio, dando origem a invaginação vertebro-basilar.

-Linha de McGregor: É traçada da margem posterior do palato duro até a margem


inferior do forame magno. O processo odontóide não pode ultrapassar 6mm na base do
crânio, da linha traçada na base do crânio, dando origem a invaginação vertebro-basilar.

-Linha de Mcrae: Diâmetro ântero-posterior do forame magno.

Espaço Retrofaringeo.
Situado entre a parede posterior da faringe e a margem anterior das vértebras cervicais.

Incidência Obliqua.
Investiga os forames intervertebrais

Incidência Transoral.
Avalia o processo odontoide de C2 áxis.

-Fratura do enforcado: Lesão dos pedículos da segunda vértebra cervical

-Fratura em Lágrima: Lesão ligamentar extença.

-Fratura Compressiva: Ocorre redução da altura do corpo vertebral

-Fratura de Change “Cinto de segurança”: Ocorre fratura horizontal da vértebra


(divide a vértebra ao meio).

-Fratura Luxação: Fratura com deslocamento completo

-Fratura Subluxação: Fratura com deslocamento incompleto

-Fratura Cominutiva: Fratura com mais de dois fragmentos.

-Espondilolise: Falha óssea por ausência de fusão entre pedículo e lâmina.

-Espondilolistese: Escorregamento (deslizamento brusco) de um segmento vertebral.


Tórax I

Radioscopia

Raios-x Simples.
-PA
-Perfil: preferencialmente o perfil esquerdo.
-Decúbito Lateral com raios horizontais: Para avaliar derrame pleural de pequeno
volume.
-Ápico-Lordótico: Analisar os ápices pulmonares. (AP)
Se o derrame pleural for de pequeno volume o liquido se aloja do lado dando para
observar se o paciente esta com derrame pleural.
O filme tem que está mais próximo da estrutura a ser analisada.
Todo perfil de tórax o filme sempre tem que está a esquerda.
Incidência especifica para estudar os ápices pulmonares.

Cintilografia pulmonar: Exame que consiste em avaliar o pulmão, existem dois tipos
de Cintilografia.

-Cintilografia de perfusão: Onde é administrado um radiofármaco TECNÉCIO “Tc”.

-Cintilografia pulmonar de ventilação: Onde é administrado um radiofármaco


XENÔNIO “Xe”.

OBS: O Brônquio principal direito é o principal local de alojamento de corpos


estranhos, devido a sua angulação. (eixo de quase 90° em relação à traquéia.

Cissura.
São reflexões de pleura.

OBS: Artérias dilatadas sugerem certas patologias, Veias dilatadas sugerem certas
patologias, o que se vê nos raios-x são artérias e veias pulmonares.

Segmento Pulmonar.

Pulmão Direito

* Lobo Superior:
-Apical
-Anterior
-Posterior
* Lobo Médio:
-Medial
-Lateral
* Lobo Inferior:
-Apical (superior)
-Basal anterior
-Basal posterior
-Basal medial
-Basal lateral

Pulmão Esquerdo

* Lobo Superior:
-Apico-posterior
-Anterior
-Lingular superior
-Lingular inferior
* Lobo Inferior:
-Superior
-Basal Antero-medial
-Basal posterior,
-Basal lateral

Vasos Pulmonares e Brônquicos


-Artérias Pulmonares: Promove troca gasosa – Hematose
-Veias Pulmonares
-Artérias e veias brônquicas.

Parênquima Pulmonar !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Poros de Hohn.
Comunicação entre os alvéolos de lobos pulmonares diferentes.

Canais de Lambert.
Comunicação entre o alvéolo de um lobo pulmonar com um bronquíolo de lobo
pulmonar diferente.

Interstício.
-Formado por tecido conjuntivo frouxo.
-Principal função é sustentação.
-O Interstício pulmonar tem a vantagem de sustentação por ser contínuo.
-A desvantagem do interstício pulmonar é a disseminação e propagação de doenças.

Parede Torácica.
Temos os seguintes componentes (de fora para dentro).
-Pele
-Gordura Subcutânea (tec. Celular)
-Camada muscular
-Costelas (esterno e vértebras torácicas)
-Pleura parietal.

Estruturas Visíveis em PA.


-Veia cava superior
-Seio costofrênico
-Átrio direito
-Ventrículo direito
-Seio costofrênico esquerdo
-Ventrículo esquerdo
-Artéria pulmonar esquerda
-Botão aórtico

Tórax II

Hipertransparências

Pneumotórax.
Presença de ar no espaço pleural. (escuro). Pode ser de duas origens, lesão pulmonar ou
lesão crônica, pode ser por tiro, facada, acidentes perfurantes. A depender da quantidade
de ar o pneumotórax hipertensivo pode levar a óbito em questão de segundos.

Enfisema Pulmonar.
Presença de gás no pulmão, destruição das paredes alveolares (alvéolos). Pode ser
causado por tabagismo e tuberculose. Nos casos de enfisema pulmonar não consegue
efetuar a Hematose (troca gasosa a nível dos alvéolos). Enfisema pulmonar se divide
em:
-Centrolobular: Fumantes
-Parasseptal: Fibrose pulmonar
-Pan-lobular: Deficiência de antritripsina.
-Paracicatricial: Traumatismo ou tuberculose.

Imagens Cavitárias.

Cavitações: Buraco no pulmão, destruição do parênquima.


Tuberculose: Paredes finas e irregulares, ápice pulmonar, distorcem toda estrutura do
pulmão.

Abcesso: Paredes espessas, regulares, acometem qualquer parte do pulmão e nível


hidroaéreo (liquido) e o agente mais comum é o Staphylococus aureus.

Câncer: Acomete qualquer parte do pulmão, paredes lobuladas e espessas líquido


(necrose) ou hemorragia, Carcinoma pequenas células.

Opacidades Pleurais

Derrame.
Efusão, líquido entre os folhetos viscerais e parietais da pleura.

Espessamento
Pode ser inflamatório (micro tuberculose, pleurite) ou neoplásico.

Condensações Extrapleurais.
São lesões esbranquiçadas e densas e as extrapleurias representam lesões de parede
torácica ou que nascem nas costelas.

Condensações Arredondadas.
Nódulos Pulmonares – Solitários (granuloma)
Múltiplos (Metástases)
Condensações Sistematizadas (esbranquiçado)

Não Retrateis (pneumonia, bronquite, infarto pulmonar) não perde volume.


-Pneumonia: Processo infeccioso do parênquima pulmonar aéreo cheio, inflamação dos
espaços aéreos.
-Bronquite: Inflamação de vias aéreas

Retrateis (atelectasia) perde volume.


-Obstrução da via aérea:
Corpo Estranho
Tumor
Lesão vascular

Condensações (opacidades) Alveolares.


Qualquer doença ou lesão que preencha os espaços alveolares. Pode ser de dois tipos,
por colabamento ou infiltração.

-Infiltração: Quando algum material preenche esse espaço


-Colabamento: Perda de volume (atelectasia)

Infiltração pode ser preenchida por:

-Liquido
Edema agudo de pulmão: Opacidade alveolar
Infarto pulmonar

-Pus
Pneumonia: Infecção nos alvéolos causada por vírus ou bactérias.

-Sangue
Hemorragia alveolar: Espaço aéreo preenchido por sangue

-Célula
Carcinoma Bronquioloalveolar.

Condensações Intersticiais.
Doenças que acometem interstício, qualquer lugar pode ser acometido. Pode ser de três
tipos:
-Reticulares
-Reticulonodulares
-Colméia.
Granulomatose: Se forma quando tem muito tecido linfóide, perto de linfócitos.

Linfangite Carcinoma: Neoplasia maligna, o tumor se dissemina, inflamação de vasos


linfáticos.

Fibrose Intersticial: Destrói toda arquitetura do interstício.

Cardiomegalia.
Aumento do coração como o toldo.

Aumento de câmaras cardíacas


-Átrio direito
-Ventrículo direito

Aumento dos Grandes vasos


-Aumento da veia cava superior
-Aumento do arco aórtico

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