Você está na página 1de 53

Dinâmica Estrutural Aplicada à Concepção e Análise

de Projetos de Edifícios Elevados

Dinâmica das Estruturas de 1 Grau de


UC03-2 Liberdade *

Eng. Sérgio E. Stolovas

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 1


Se soubermos quanto
desloca a estrutura de
um grau de liberdade
submetida ao peso
aplicado na direção do
grau de liberdade
podemos saber a
em metros frequência natural

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 2


ZERADA
Excitação Estrutura Resposta
Sistemas que não são submetidos a excitações nem possuem mecanismos de
dissipação de energia conservam a energia e continuariam oscilando com um
mesmo nível energético para sempre!!!

Todo sistema real tem


mecanismos de desperdiço de
energia que são idealizados
geralmente mediante
amortecedores viscosos
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 3
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 4
Conceitos teóricos (4)

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 5


Conceitos teóricos (5)

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 6


Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 7
Conceitos teóricos (6)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de velocidade zero

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 8


Conceitos teóricos (6a)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de velocidade zero

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 9


Conceitos teóricos (6b)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de velocidade zero

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 10


Conceitos
teóricos
(6c)
Equação da oscilação
livre amortecida partindo
de velocidade zero

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 11


Conceitos teóricos (6)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de velocidade zero

VIDE

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 12


ZERADA
Excitação Estrutura Resposta

Sem Com
Amortecimento Amortecimento
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 13
Conceitos teóricos (7)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de velocidade inicial

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 14


Conceitos teóricos (7)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de um impulso

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 15


Conceitos teóricos (7)
Equação da oscilação livre amortecida partindo de um impulso

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 16


Conceitos teóricos (7)
Somar Impulsos (Método de Green)

Integral de Duhamel

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 17


Conceitos teóricos (7)
Somar Impulsos (Método de Green)

VIDE

Integral de Duhamel

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 18


Estática
Na Estática se
temos F e
desejamos
averiguar M, não
precisamos
calcular d:

M=Fh
Se o dado for d
(não F), e se
conhecemos
EI,h podemos
calcular M
sem
necessidade
de calcular F
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 21
No instante t os esforços
internos dependem da
deformação no instante t
Estática
Dinâmica
mm
Na dinâmica
os esforços
internos
devem ser
analisados a
partir da
deformação
no instante t .
Esforços
internos
dependem da
história de
forças e não
da força no
instante t

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 22


No instante t os esforços
internos dependem da
deformação no instante t
Dinâmica

Não interessa
usar a força F
m m
real no instante
em questão já
que o
deslocamento é
consequência
da História F(t)
e não da força
instantânea.

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 23


Na Dinâmica Estrutural os esforços internos
devem ser analisados sempre a partir da
deformação no instante t .

Esforços internos dependem da história de


forças e não da força no instante t.

Não temos equilíbrio de Forças!!!


Porém,…

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 24


FORÇA ESTÁTICA EQUIVALENTE

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 25


Porém, resulta operacionalmente útil usar uma FORÇA FICTÍCIA
que atuando estaticamente geraria o deslocamento d(t).
Chamamos a essa força: FORÇA ESTÁTICA EQUIVALENTE Fst,eq

Fst,eq

M = Fst,eq h

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 26


Porém, resulta operacionalmente útil usar uma FORÇA FICTÍCIA
que atuando estaticamente geraria o deslocamento d(t).
Chamamos a essa força: FORÇA ESTÁTICA EQUIVALENTE Fst,eq
= F(t) – m a

Fst,eq FUI
EU

M = Fst,eq h
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 27
Memo Rigidez 𝒌

𝑭𝟎 𝒌
𝒖𝟎 = 𝝎𝒏 =
𝒎
𝒌
𝑭 = 𝑭𝟎 𝒎

𝝎𝒏 𝟏 𝒌
𝒇𝒏 = =
𝟐𝝅 𝟐𝝅 𝒎

𝒌 𝟏 𝒎
𝑻𝒏 = = 𝟐𝝅
𝒇𝒏 𝒌

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 28


Efeitos de Carregamentos
Harmônicos

2𝜋
𝑇=
𝜔
𝒖(t)
𝑭 𝒕 = 𝑭𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒕 𝒎

𝒌
𝝎𝒏 =
𝒎
𝒌 ;ᆎ

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 29


Efeitos de Carregamentos Harmônicos 𝒖(t)
𝑭 𝒕 = 𝑭𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒕 𝒎

𝒌 ;ᆎ

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 30


𝒖(t)
𝑭 𝒕 = 𝑭𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒕 𝒎

𝒌
𝝎𝒏 =
𝒎
𝒌 ;ᆎ

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 → ∞

𝑭𝟎 /𝒌
𝒖 𝒕 = 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 − ∅)
(𝟏−𝒓𝟐 )𝟐 +𝟒𝝃𝟐 𝒓𝟐

𝜔 𝑓 𝑇𝑛 2ξ r
𝑟= = = ∅ = 𝐴𝑟𝑡𝑔
𝜔𝑛 𝑓𝑛 𝑇 1−𝑟 2

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 31


𝒖(t)
𝑭 𝒕 = 𝑭𝟎 𝒄𝒐𝒔 𝝎𝒕 𝒎
𝒌
𝝎𝒏 =
𝒎

𝒌 ;ᆎ

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑡 → ∞
deslocamento estático

𝑭𝟎 /𝒌
𝒖 𝒕 = 𝒄𝒐𝒔(𝝎𝒕 − ∅)
(𝟏−𝒓𝟐 )𝟐 +𝟒𝝃𝟐 𝒓𝟐
Amplificação
𝟏
(𝟏 − 𝒓𝟐 )𝟐 +𝟒𝝃𝟐 𝒓𝟐

𝜔 𝑓 𝑇𝑛 2ξ r
𝑟= = = ∅ = 𝐴𝑟𝑡𝑔
𝜔𝑛 𝑓𝑛 𝑇 1−𝑟 2

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 32


Parte do tempo a
Excitação 100% do tempo a
Estrutura Parte do tempo a
Resposta
excitação se opõe ao excitação tem a excitação se opõe ao
Harmônica
deslocamento (freia a SDOFda
direção deslocamento
Depende da(freia a
resposta) velocidade resposta)da
freqüência
excitação
Excitação Estrutura Resposta
Harmônica com freq. f SDOF com freq. Depende de f
própria fn
Muito
Importante!:
Para f << fn a resposta no
A freqüência
estacionário está quase em fase
com a força (um pouquinho
da resposta
atrasada)

no
Para f ~ fn a resposta fica
estacionário
atrasada uma fase de ¼
(90o = P/2 Rad )
ciclocoincide
respeito
sempre
Para
àresposta
f >> fn a com
força.está
atrasada uma fase de quase ½
a freqüência
ciclo (180 = P Rad) respeito à
o

força.
da excitação
Ao cabo de alguns ciclos o transiente
apaga e a resposta será:
a) senoidal , b) com a freqüência da
excitação,
c) com amplitude dependente não
somente da amplitude P e da rigidez k,
mas também do amortecimento e da
relação entre freqüências de excitação e
freqüência própria da estrutura.
d) Com um atraso (fase f).
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 35
Ao cabo de alguns ciclos o transiente
apaga e a resposta será:
a) senoidal , b) com a freqüência da
excitação,
c) com amplitude dependente não
somente da amplitude P e da rigidez k,
mas também do amortecimento e da
relação entre freqüências de excitação e
freqüência própria da estrutura.
d) Com um atraso (fase f).
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 36
Excitação Estrutura Resposta
No estacionário a energiaSDOF
introduzida ao sistema pelo
Estacionária
trabalho realizado pelas forças externas é igual à energia
Em quase todos os
dissipada pelo amortecimento. O resultado é um casosmovimento
o interesse será
harmónico (fora de fase com as forças) que simula uma na
exclusivamente
oscilação livre não amortecidaparte Estacionária
resposta
da

f = fase

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 37


- r~~1 efeito de sincronização com a
- r<<1 efeito freqüência natural ou ressonância
quase-estático ou
sub-sincronizado

- r>>1 efeito
super-
sincronizado ou
isolado

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 38


Excitação Estrutura Resposta
SDOF Estacionária

Obs:
Em ressonância:

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 39


Excitação Estrutura Resposta
SDOF Estacionária

1) Quando temos uma excitação harmônica atuando sobre um sistema de um


grau de liberdade, a resposta estacionária será também harmônica, e sempre
com a mesma freqüência da excitação, sempre retrasada e “amplificada ou
diminuída”.
2) A fase e a amplitude da resposta estacionária estarão influenciadas pelos
parâmetros: a) amplitude da excitação, b) rigidez do sistema, c) fator de
amortecimento, d) razão entre a freqüência da excitação e a própria do
sistema.

3) Em geral estamos interessados somente na resposta estacionária. Somente


para efeitos de impacto o interesse se centrará na resposta transiente.

4 ) A superposição de excitações coadjuvantes terá como resposta a soma das


respostas resultantes das excitações individuais.

Qualquer excitação relevante poderá ser expressada (mediante a análise de


Fourier) como soma de excitações harmônicas . Devido a isso a
importância das mesmas.
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 40
Introdução ao Análise de Fourier

Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 41


ESSE É “O CARA”!!! Jean Baptiste Joseph Fourier
Toda função F(t) periódica de período T que cumpra Hipóteses de regularidade

poderá ser expressada da maneira

O que resulta equivalente a

com

É a média da É uma combinação linear de infinitas funções harmônicas de


função no freqüências múltiplas da freqüência de F(t):w,2w,3w,4w, ....
intervalo
Sérgio Stolovas- STO Análise e Soluções Estruturais 43
O 1º termo não nulo se chama
Harmônico Fundamental (n=1), e os
seguintes Harmônicos Superiores

Cn é o coeficiente de Fourier para a freqüência ” nwT ”


e representa a magnitude de F(t) nesse Harmônico

A medida que se vão agregando progressivamente termos correspondentes a


Harmônicos Superiores se consegue uma melhor aproximação da função F(t). Sendo
que infinitos termos é muita coisa na prática se adota um número finito p de termos
(de 1 até p)

Exemplo:

Fenômeno de
Gibson nas
descontinuidades
Casos simplificados:
Função Periódica Impar
Função Periódica Par

Suma de COSENOS
Suma de SENOS
Nestes casos resulta uma
combinação linear de
Harmônicos com freqüência
múltipla de wT, e em fase!!!
F(t) IMPAR

Sawtooth
SQUARE

Cn

f : f1

Em muitos casos a excitação A gráfica das amplitudes para cada


estará definida pela freqüência freqüência é o Espectro de
diretriz wT e pelos primeiros Freqüências cujo domínio são os
coeficientes relevantes Cn múltiplos da freqüência fundamental f1
(amplitudes do espectro truncado)
Sinal no domínio do Sinal no domínio das
tempo = freqüências =
História no tempo do Sinal Espectro de freqüências
do Sinal
Espectro de freqüência de uma função periódica

mostra a decomposição da função nos seus componentes harmônicos


para as diferentes freqüências

+
Espectro de freqüência de
uma função periódica
Excitação Estrutura Resposta
SDOF

RESUMINDO:
a) Sistemas de um grau de liberdade submetidos a
Histórias Harmônicas de excitação provocam respostas
(que podemos calcular) cujo estacionário é também
Harmônico, e cuja freqüência é a freqüência da excitação,
retrasada e “amplificada ou diminuída”.

F=Focos2pft
Excitação Estrutura Resposta
SDOF

b) Toda excitação periódica com história conhecida pode ser formulada graças a FOURIER
como superposição de excitações harmônicas. Para obter a resposta ficaria somente
somar os efeitos dessas excitações harmônicas. Mais na frente veremos que a análise de
Fourier pode ser generalizado para excitações que não sejam necessariamente
periódicas.
c) O Espectro de Freqüências de uma excitação basta para poder estimar a resposta, Para
chegar às histórias de resposta exatas deveríamos também conhecer as “fases” dos
diferentes harmônicos da excitação.

DEPOIS VEREMOS COMO MEXER COM SISTEMAS DE MAIS DE GRAU DE LIBERDADE

Você também pode gostar