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Não obstante, os autores ainda questionam o porque destas crises não serem
evitáveis. Eles primeiramente caracterizam que houve um incremento no volume de ativos, e
assim, um aumento na sensibilidade de credores externos. Neste caso, houve diversificação
dos instrumentos de financiamentos, mas uma maior concentração em dívida de curto prazo e
líquida. As empresas passam a vender títulos de longo prazo no mercado internacional (Plano
Brady). O efeito foi de uma desestruturação do sistema financeiro doméstico, etc. Em segundo
lugar, eles também apontam para o ingresso dede capitais e a deterioração dos fundamentos
macroeconômicos. Para este caso, o dinheiro externo qe deveria estar sendo destinado ao
investimento estava sendo destinado ao consumo. Também, há uma restrição externa
dominante ao crescimento econômico, que implica que a economia cresce por algum tempo
devido ao investimento externo, mas com a falta de dólares, ela quebra. Isso acontece porque
o dinheiro estrara nestes países não para melhorar a poupança destes, mas para promover
importações. Por fim, o crédito oriundo do exterior fora utilizado para fomentar gastos dos
consumidores no curto prazo, e não investimentos industriais de longo prazo.
Os (2) modelos de segunda geração são modelos (de política endógena) que não
respondem a desequilíbrios nos fundamentos macroeconômicos dos países, mas sim são
“profecias auto-realizáveis” por parte da expectativa da população. Pois, dado a expectativa na
depreciação da moeda por parte dos atores do mercado, faz com que a manutenção da
paridade se torne mais custosa. Assim, tenta-se modelar os custos que o governo assume para
cada um dos cenários de manutenção ou não da paridade; ou se fixa o câmbio ao ter uma série
de custos, ou abandona a paridade fixa, tendo outros custos. O impacto sobre a paridade se dá
dado a intesidade das expectativas.
Os (3) modelos de terceira geração são modelos que tem como ponto central que a
crise cambial não pode ser considerada separadamente de uma crise no sistema bancário, que
é chamado de “crises gêmeas”:
1) Crise cambial => crise bancária: Choque externo / expectativa de abandono da
paridade. Essa expectativa, gerada pela crise cambial, implica numa crise bancária.
2) Crise cambial <= crise bancária: Corrida de salvamento / exposição risco de crédito.
Também, há o caso do endividamento externo das empresas, que gera um ciclo de
depreciação da moeda e recessão. Para resolver este caso, é possível que seja feito o aumento
das taxas de juros, ou a depreciação da moeda.
Lerda:
Globalização => desterritorialização. (cada vez mais a localização geográfica é
incomporada como uma variável de escolha para as empresas transnacionais). Para as relações
econômicas internacionais, o que se vincula é as atividades econômicas e o espaço. Este é o
aspecto central. Se dá após a década de 70.
-Multinacionais.
-Como, o que e aonde fazer.
Autonomia => território.
-Política fiscal.