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PERÍODO CLÁSSICO
Este período estava ligado ao ESTADO LIBERAL dos séculos XVIII e XIX e
caracterizou-se pelo PRINCÍPIO DO NÃO INTERVENCIONISMO do Estado no mundo
econômico. Neste período observou-se o mínimo possível de intervenção do Estado na
economia, este regime derrubou o Estado absolutista monarca, sendo influenciado pelo:
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Este período começou a ser delineado a partir do final do século XIX com
a ampliação das funções estatais decorrente de quatro fatores:
Como uma breve consideração acerca destas duas finalidades, temos como efeitos
ficais, aqueles que possuem como único escopo angariar recursos aos cofres públicos para que
o Estado possa desenvolver suas atividades fins. Estes impostos possuem finalidade
exclusivamente financeira. Como exemplos clássicos, desta espécie de imposto temos,
Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ).
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Durante mais da metade do ano de 2012 e durante o ano de 2013 o governo reduziu
as alíquotas do IPI para veículos e caminhões. Tal iniciativa governamental fez, e ainda está
fazendo, com que este mercado se mantenha aquecido e permaneça fomentando a economia
nacional. Tal iniciativa governamental bem clarifica o objetivo deste tipo de imposto.
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É a prestação de utilidade ou comodidade material fruível diretamente pelos cidadãos, prestado pelo
Estado ou por quem faça suas vezes, sob regime de direito público (Celso Antônio Bandeira de
Mello). A CF refere-se aos serviços públicos em vários dispositivos (art. 21, X a XIII, XV, XXII e
XXIII). O art. 175 da CF prescreve que cabe ao poder público a prestação de serviços público, na
forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação.
Os tributos instituídos pelos Estados são compulsórios, ou seja, obrigatórios, pois não podemos
escolher qual o tributo que iremos pagar.
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Poder de Polícia nada mais do que um poder regulamentador de que o Estado está
investido, discricionário, mas limitado por lei. Objetiva intervir na propriedade e na liberdade
individual, impondo aos indivíduos comportamento comissivo ou omissivo, em benefício do
interesse da coletividade. Na CF, em vários dispositivos, refere-se à manifestação do poder de
polícia (arts. 145, II, 170, 174, 182, 192 e 193 CF/88).
A CF consagra como princípio fundamental a livre iniciativa (art. 1°, IV e art. 170, I
a IX), pois é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvos os casos previstos em lei.
De acordo com a nossa constituição em seus arts 170 e 173 na nossa economia
prevalece a livre iniciativa, mas o estado também pode exercer atividade econômica como
uma das formas de captação de recursos para atingir seus objetivos em planos
organizacionais.
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Os princípios do Direito Financeiro não estão claramente elencados na CF. Por este
motivo não há unanimidade entre os doutrinadores. Entretanto, podem-se elencar os seguintes
princípios norteadores do Direito Financeiro:
a) Legalidade
b) Economicidade
c) Transparência
d) Publicidade e
e) Responsabilidade Fiscal.
Para se chegar a esses cinco princípios o critério utilizado é tão somente a atividade
financeira do Estado, de forma geral.
Princípio da Legalidade
Este princípio se traduz pelo fato de que, tanto do ângulo da realização de despesas
públicas, quanto se considerando a perspectiva da aprovação do orçamento (receitas e
despesas públicas). Assim, quanto ao gasto do dinheiro público, este somente será possível
diante de prévia autorização legislativa (lei orçamentária anual - LOA).
- art. 167, III, que veda operações de crédito que sejam superiores às despesas de
capital, salvo expressa autorização do Poder Legislativo, por maioria absoluta, mediante
créditos suplementares ou especiais;
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- art. 167, VIII, que vincula a utilização de recursos do orçamento para suprir
necessidades ou cobrir déficits de empresas, fundações e fundos à existência de autorização
legislativa específica.
O orçamento deve ser aprovado por lei, segundo o que prescreve o art. 48, II da
CF/88 que prescreve a competência do Congresso Nacional com a sanção do Presidente da
república, para dispor sobre o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento
anual.
Princípio da Economicidade
Princípio da Transparência
Princípio da Publicidade
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Trata-se de assegurar que o gasto público seja realizado dentro de certos limites e de
acordo com regras estritas que, se não cumpridas, acarretam sanções aos entes públicos.
- Natureza jurídica, traduzido pela autorização legal dada pelo poder competente,
para efetivação da despesa; e
O Estado moderno não mais requisita, bens e serviços dos cidadãos e nem exige
colaboração gratuita dos mesmos no desempenho das funções públicas (exceto em casos
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Periodicidade
QUANTO À
PERIODICIDADE
Função
QUANTO À
FUNÇÃO
a) Despesas federais são aquelas necessárias para a realização dos fins e dos serviços
públicos, que competem privativamente à União, nos termos do art. 21 da CF.
QUANTO À
COMPETÊNCIA
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QUANTO À
CLASSIFICAÇÃO
ECONÔMICA
O critério legal de classificação das despesas públicas é definido pela Lei 4.320/64:
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QUANTO À LEI
4.320/64
Despesas Despesas de
Correntes Capital
Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem previsão orçamentária. O art. 167,
II da CF veda “realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os
créditos orçamentários ou adicionais. A realização de despesas públicas deve observar os
princípios constitucionais pertinentes, sendo presidida pelo princípio da legalidade, sob pena
do agente público incorrer em crime de responsabilidade. Ordenar ou permitir a realização de
despesas não autorizadas em lei constitui ato de improbidade administrativa (art. 10, IX da
Lei 8.429/92).
RECEITAS PÚBLICAS
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c) empréstimos compulsórios;
d) produção de dinheiro; e
Receitas públicas ordinárias - são aquelas que se originam de uma fonte ordinária
de riquezas, sendo periódicas e previsíveis, por comporem permanentemente o orçamento do
Estado, os TRIBUTOS são o maior exemplo dessa espécie de receita.
QUANTO À
REGULARIDADE
Receitas Receitas
Ordinárias Extraordinárias
De acordo com a escola alemã e quanto à sua origem as receitas públicas são
classificadas em receitas originárias e receitas derivadas.
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QUANTO À
ORIGEM
Receitas Receitas
Originárias Derivativas
QUANTO À
LEGALIDADE
Receitas Receitas de
Correntes Capital
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