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TRATAMENTOS TERMICOS

Tratamentos termicos
Tratamentos Térmicos
Tratamentos Térmicos
Tratamentos Térmico
Tratamento térmico
Tratamento Térmico Tempera e
Revenimento
Tempera e Revenimento
Tempera e Revenimento
Tempera e Revenimneto
Tempera e revenimento
Tempera e Revenimento
Tratamento Termico
Tratamento termico
Tratamento termico
Revenimento
Tratamento térmico
Revenimento
Tratamento térmico
Revenimento
Revenimento
Tratamento Térmico
Tratamento Térmico
Tratamento termico
Tratamento térmico
austempera
• A austempera é uma transformação isotérmica para a obtenção da
estrutura bainitica .
• Objetivo: Obter produtos com alta ductilidade e resistência ao
impacto sem perda expressiva da dureza.
• O processo consiste em:
• - Austenitizar o aço
• - Resfriamento rápido em banho de sal ou óleo para a região de
formação da bainita (temperatura entre 250 ⁰C e 400 ⁰C.0
• -Transformação da austenita em bainita5160, 8750 e 50100.
• - Resfriamento ao ar ate a temperatura ambiente

Tratamento Térmico
Austempera
• Os principais aços que podem ser austemperados são:
• Aços-Carbono com 0,5 a 0,90% de C e Mn ≥ 0,60%
• Aços-Carbono com mais de 0,90% de C e Mn pouco
abaixo de 0,60%
• Aços-Carbono com C ≤ 0,50% e Mn na faixa de 1,00 a
1,65%.
• Alguns aços ligas da serie 5100 com teor de C maior
que 0,30% e da 4000 e 1300 com C maior que 0,40%,
bem como o aço SAE 4140. Exemplos: 1050 a 1095,
1350, 4063, 4150, 4365, 5140.
Tratamento térmico
Austempera
• Vantagens:
• Estrutura que permite elevada resistência ao impacto sem diminuir significativamente a
dureza
• Menor probabilidade de ocorrer trincas e empenamento
• Maior controle dimensional da peça
• Não necessita de revenimento

• Desvantagem:
• Só pode ser realizada em ligas com determinadas composições
Tratamento termico
Austempera
Tratamento termico
Martempera
• Na martempera o aço é após a austenitização é
resfriado rapidamente ate uma temperatura um pouco
acima da temperatura de inicio da formação da
martensita (Ms) (150°C e 220°C) após a temperatura
ter sido hogenizada ao longo da liga, esta é resfriada ao
ar .
• Estrutura formada: martensita
• Deve ser feito o Revenimento
• Vantagens: Diminui a probalidade de ocorrer
empenamento e trincas, e permite um maior controle
dimensional
• Desvantagem: custo mais elevado
Tratamento Térmico
Martempera
Tratamento térmico
Martempera
Tratamento Térmico Martempera
Tratamento Térmico
Martempera
Tratamento Térmico Durez Resist. Ao Alongamento
a HRC Impacto %
kgfm
Têmpera em água e 53,0 1,7 0
Revenimento
Têmpera em água e 52,5 1,9 0
Revenimento
Martêmpera e Revenimento 53,0 3,9 0

Martêmpera e Revenimento 52,8 3,3 0

Austêmpera 52,0 6,2 11

Austêmpera 52,5 5,5 8


Tempera superficial
Tempera superficial
Tratamento Térmico
Tempera superficial
Tratamento Térmico Têmpera
superficial
Tratamento Termico
Tempera superficial
Tratamento Termico
Tempera Superficial
Tratamento Termico
Têmpera Superficial
Tratamento Termico
Tempera superficial
Tratamento termico Tempera
superficial
Tempera superficial
Tratamento Térmico Exercicios
Tratamento Térmico Exercicios
Tratamento Térmico Exercício
Tratamento Termico
Tratamento termico
Tratamento termico
Austempera
Tratamentos térmicos Austempera
Tratamento termoquímico
Estrutura cementada
Tratamento termoquímico
Cementação sólida
• Cementação sólida ou em caixa
• Reações principais:

• C + O2 →CO2
• CO2 + C→2CO
• 3Fe + 2CO →Fe3C + CO2
• BaCO3 → BaO + CO2
• CO2 + C→2CO
• Demora 2 horas para camada de 1 mm de
profundidade e 5 horas para camada de 2mm de
profundidade. Espessura máxima em torno de 7 mm.
Tratamento Termoquimico
Cementação sólida
• As peças são condicionadas em caixas metalicas
juntamente com carvão em pó e uma mistura de
carbonatos usados como catalizador.
• 50 a 60 % de carbonato de Ba e outros
carbonatos(Ca, K e Na).
• Temperatura de cementação: 815 a 950⁰C
Tratamento Termoquimico
Cementação sólida
Tratamentos Termoquimicos
Cementação sólida
• Vantagens:
• - Processo simples e custo de equipamentos relativamente baixo. Não exige
forno especial.
• - Não ocorre empenamento da peça. Ideal para peças que necessitam de
resfriamento lento após a cementação, como as peças que serão usinadas
antes da têmpera.
• Desvantagens:
• - Geralmente não permite a realização da têmpera direta.
• - Processo relativamente lento devido a necessidade de aquecer e resfriar a
peça junto com a caixa que a contém.
• - Não é indicado para camadas que necessitam ser controladas dentro de uma
tolerância estreita.
• - Após a cementação as peças devem ser submetidas a um processo de
limpeza.
• - Requer mão de obra intensiva para a produção em larga escala.
Tratamento termoquímico
Cementação sólida
Tratamento termoquimico
Cementação gasosa
• Consiste em colocar a peça a ser cementada em um forno
com atmosfera de potencial de C controlada.
• Gás cementante: gás natural(CH4 e C2H6), propano (C3H8),
butano (C4H10) e alcool etilico volatizado (C3H5OH).
• Gás veículo: N2(40 a 97%); CO (2 a 35%); H2(1 a 40%); CH4 (0
a 1%).
• A relação entre o gás veiculo e o gás cementante varia de 8:1
a 100:1, respectivamente.
• A profundidade da camada cementada varia de 0,5 a 2mm.
Tratamento termoquímico
Cementação gasosa
• Cementação gasosa
• Reações principais:

• 2CO + 3Fe →Fe3C + CO2
• CH4 + 3Fe → Fe3C + 2H2
• CO + H2 + 3Fe →Fe3C + H2O
Tratamento termoquimico
Cementação gasosa
• Vantagens:
• - Processo mais limpo que o da cementação sólida.
• - Melhor controle da espessura e do teor de C da camada
cementada.
• - Permite a realização da tempera direta
• - Processo rápido e para produção continua
• Desvantagens:
• - Custo do equipamento relativamente elevado
• - Requer mão de obra especializada
• - Possibilidade de empenamento da peça
Tratamento termoquímico
Cementação a gás
Tratamento termoquímico
Cementação a gás
Tratamento termoquímico
Cementação gasosa
Tratamento termoquímico
Cementação gasosa
Tratamento termoquimico
Cementação líquida
• Consiste em manter a peça em um banho de sal fundido em uma
temperatura superior a Temperatura A1 ( temperatura crítica inferior).
• A profundidade da camada cementada depende da composição do banho
e da temperatura.
• Como o sal fundido contem cianeto(NaCN) e cianato (NaCNO), a camada
endurecida contem apreciável quantidade de N que pode formar nitretos.
Os nitretos aumentam a resistência ao desgaste e reduzem o
amolecimento durante os tratamentos térmicos como ocorre com o
revenimento.
• É comum a realização de uma cementação inicial de um banho a elevada
temperatura para acelerar a difusão do C, procedida pela cementação em
um banho de baixa temperatura para reduzir trincas e empenamentos
durante a tempera, por partir de uma temperatura menor.
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
• Cementação líquida
• Reações principais:

• 2NaCN + BaCl2 →Ba(CN)2 + 2NaCl
• Ba(CN)2 + 3Fe→ Fe3C + BaCN2
• Profundidade da camada cementada
• 0,8 a 1mm em 2 horas
• 1,0 a 1,4 mm em 4 h
• 1,4 a 1,8mm em 6 h
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquímico
Cementação líquida
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquímico
Cementação Líquida
Tratamento termoquimico
Cementação líquida
• Vantagens:
• - Obtenção de apreciáveis profundidades de penetração em tempo relativamente curto
comparado com os outros processos de cementação. A peça entra em contato direto com a
massa líquida.
• -Proteção efetiva contra a descarbonetação.
• -Possibilidade de operação continua pela colocação ou retirada da peça, enquanto outras
ainda estão em tratamento.
• -Uniformidade do tratamento em todos os pontos da peça, sendo que a concentração de C é
uniforme ao longo da camada cementada o que não ocorre na cementação solida.
• -Proteção efetiva contra a descarbonetação
• -Formação de uma película junto a superfície da peça protegendo-a contra a cementação.
• Desvantagens:
• -Produz resíduos tóxicos de cianeto
• -Necessidade de limpeza da peça cementada em alguns casos, como a têmpera em óleo.
Tratamento termoquimico
Cementação Líquida
• Sequencia usual para evitar empenamento por choque térmico, queimaduras por respingo
de sal e etc.:
• -a)Aquecer as peças lentamente em forno Mufla ate 400/450°, eliminando assim a umidade
existente, aliviando as tenções provenientes da usinagem e diminuindo a queda de
temperatura do banho de cementação que ocorre com a introdução das peças.

• b) Depois de aproximadamente 1 hora as peças devem ser transferidas para o banho de


cementação a 930° cuja concentração já deve estar controlada.

• C) O teor de cianeto deve ser controlado diariamente para a verificação da concentração do


banho.
• A profundidade da camada cementada é de cerca de :
• 0,8 a 1,0 mm em 2h
• 1,0 a 1,4 mm em 4 h
• 1,4 a 1,8 mm em 6 h
Tratamento Termoquimico
Cementação à Vácuo
• O aço é austenitizado à vácuo com a posterior
injeção do gás cementante e mantido de uma
a três horas na temperatura de cementação
para ocorrer a formação da camada
cementada
• Em seguida a câmara é evacuada e
posteriormente preenchida com gás
nitrogênio, e o aço é temperado em óleo
Tratamento Termoquimico
Cementação à Vácuo
• Resulta em uma camada cementada mais
uniforme e permite um melhor controle dessa
camada em relação à cementação Gasosa

• Evita a oxidação intergranular e as peças


ficam mais limpas em relação a cementação
gasosa.
Tratamento termoquimico
Cementação à vácuo
Tratamento Termoquimico
Cementação: Têmpera
• Métodos realizados após o tratamento de cementação
- Têmpera direta
A peça é temperada diretamente da temperatura de cementação. É recomendado para aços
de granulação fina que ficam pouco tempo na temperatura de cementação.
- - Têmpera simples
- Após a cementação a peça é resfriada ao ar , refinando os grãos. A seguir a peça é
novamente aquecida (820°C) e resfriada em água, salmoura, ou óleo mesmo em banho de sal
a 180°C (martêmpera).

- Têmpera Dupla
- Faz-se uma primeira têmpera para refinar o grão (em torno de 860°C).A temperatura deve
ser elevada o suficiente para causar a recristalização do núcleo da peça.
- Reaquece-se novamente a peça a uma temperatura ( em torno de 780°C) acima da critica,
mas inferior a temperatura da primeira têmpera. É feita uma nova têmpera obtendo-se uma
dureza alta na superfície com um núcleo muito tenaz ( formação da asutenita retida é
evitada).
- Revenimento: Geralmente realizado a 200°
Tratamento termoquímico
Cementação:Têmpera
Tratamentos termoquímicos
Cementação
Tratamentos termoquimicos
Nitretação
• É o processo de introdução superficial do nitrogênio na
superfície do aço a uma temperatura entre 500 a 570°C
(nitretação gasosa e líquida).
• Produtos formados
• -N em solução sólida
• - nitretos de ferro: Fe4N (gama, CFC); Fe2-3N(eta, HC); e Fe2N
(ortorrômbico)

• - Nitretos com elementos de liga como o Al, Cr e V.


Tratamento termoquimico
Nitretação
Tratamentos termoquimicos
Nitretação
• Principais características:
• - Menor tendência de empenamento e de formação de trincas por utilizar
menores temperaturas que a cementação
• - Permite a obtenção de dureza mais elevada (em torno de 70 Rc) e de
maior resistência a fadiga que a cementação.
• -Eleva a resistência a corrosão
• - Permite a obtenção de superfícies resistentes ao amolecimento por
aquecimento ate temperaturas próximas a da nitretação.
• - Pode ser realizada em uma ampla variedade de ligas ferrosas como aços
comuns, aços de baixa liga e alta resistência, aços ferramenta e aços
inoxidáveis.
• - Não é realizada a tempera e revenimento após a cemetação
Tratamento Termoquimico
Nitretação a gás
• Consiste em submeter a peça a uma atmosfera de amônia entre 500 a 565°C,
sendo a amônia decomposta a partir da seguinte reação:
• NH3 → N + 3/2H2
• Processos:
• a) Estágio único
• Utiliza temperatura entre 500 e 525°C, e taxa de dissociação da amônia entre 15 e
30%. Esse processo produz uma camada branca quebradiça na superficie
nitretada.
• b) Estágio duplo ou processo de Floe
• O primeiro estágio desse processo é igual ao processo de estágio unico, apenas
com menor tempo de aplicação. No seguindo estágio a temperatura é elevada
para 550 a 565°C e a taxa de dissociação da amonia para 65 a 85%.
• A única vantagem do estágio duplo é eliminar ou reduzir a camada branca.
Tratamento Termoquimico Nitretação
Gasosa
Tratamento Termoquimico Nitretação
Gasosa
Tratamento termoquimico
Nitretação gasosa.
• Principais características:
• -Só pode ser realizada em ligas ferrosas que contem Al,Cr e V.
• - Na presença do Al a camada nitretada apresenta elevada dureza, mas baixa ductilidade. Já o
Cr proporciona uma camada mais dúctil , mas com menor dureza. O ideal é usar uma liga
contendo Cr e Al.
• - A profundidade da camada nitretada é superior a profundidade que pode ser obtida através
da nitretação liquida( camada de ate 0,7 mm contra 0,015mm da nitretação liquida). No
entanto o tempo de nitretação é significativamente mais longo na nitretação gasosa (
geralmente mais de 24 horas).
• - Causa mudanças na dimensão da peça. Aumento da ordem de 0,5 µm por milímetro de
comprimento e 1,5 µm por milímetro de diâmetro.
Tratamento Termoquimico Nitretação
Gasosa
Tratamento termoquimico
Nitretação líquida
• Consiste imergir a peça em um banho a base de cianeto ou cianato entre
500 a 570°C. Portanto é também adicionado um pouco de C na peça.
• Exemplos de banho:
• 97,0%NaCN; 2,5% Na2CO3 e 0,5% d NaCNO.

• As peças devem ser resfriadas rapidamente após a nitretação para que o


nitrogênio seja mantido em solução sólida.
• Os equipamentos utilizados são os mesmos descritos para a cementação
líquida.
Tratamento termoquimico
Nitretação líquida
• Vantagens:
• - Pode ser realizada em uma maior variedade de ligas ferrosas em relação
a nitretação gasosa, incluindo os aços carbono.
• - O tempo de nitretação é significativamente inferior ao da nitretação
gasosa
• - Permite a nitretação de parte da peça.

• Desvantagens:
• - Produto tóxico (cianeto ou cianato) que exige um eficiente sistema de
exaustão.
• - Necessidade de limpar as peças nitretadas
Tratamento termoquimico
Nitretação a plasma
• A nitretação a plasma ou iônica consiste em inserir a peça em um forno
contendo uma atmosfera constituída por um plasma (gás ionizado). É
realizada em uma temperatura entre 370 e 500⁰C.
• Em um vaso à vácuo é criado o plasma pela aplicação de um campo
elétrico e os ions de N são acelerados em direção à peça (catodo). Esse
bombardeio de ions aquece e limpa a peça além de fornecer além de
fornecer o nitrogênio que será absorvido pelo metal.

• Em relação aos outros processos de nitretação, a nitretação a plasma


permite um melhor controle da uniformidade e da composição da camada
nitretada, além de provocar menor distorção da peça
Tratamento Termoquimico
Nitretação a Plasma
Tratamento termoquimico
Nitretação a plasma
• Camada branca

• - Constituída pelo ferro gama(Fe4N) e pelo ferro eta (Fe2-3N).


• - A dureza dessa camada não é afetada pela presença de elementos de
liga.
• - A presença dessa camada depende da composição do gás nitretante.
• - A presença do Fe2-3N proporciona uma maior resistência ao desgaste e
uma maior resistência a fadiga, no entanto proporciona menor
tenacidade. Já a presença do Fe4N proporciona menor resistência ao
desgaste, mas proporciona uma maior tenacidade.
Tratamento termoquimico
Nitretação por plasma
• Região de difusão
• - Parte do N fica dissolvida nos interstícios da ferrita (endurecimento por
solução sólida intersticial).
• - Presença do nitreto de ferro Fe2N
• - Presença de nitretos com elementos de liga como o Cr, Mo, V, Ti e Al.
Esses nitretos são os principais responsáveis pela elevação da dureza na
região de difusão. Na ausência de elementos de ligas a dureza dessa
região é próxima a da região não nitretada.
• Na presença da região branca e ausência de elementos de liga (aço
comum) a liga deve ser usada apenas para aplicações sujeitas a baixas
cargas.
Tratamentotermoquimico
Nitretação por plasma
• Vantagens:
• - Possibilidade de controlar as fases na região branca: camada monofásica de Fe4N, camada
monofásica de Fe2-3N, camada bifásica de Fe4N e Fe2-3N, e nenhuma formação desses
nitretos.
• - Melhor controle da camada nitretada
• - Menores temperaturas ( tão baixas quanto 370°C)
• -Menor distorção das peças
• - Não poluente (evita o uso da amônia)
• - Menor consumo de energia
• - Facilidade para automação
• -Reduz tempo de nitretação em relação a nitretação liquida

• Desvantagens
• - Alto custo do equipamento
• Necessidade de fixar as peças com conectores para passagem de corrente elétrica.
Tratamento termoquimico
nitretação liquida
Tratamento termoquimico
Nitretação liquida
Tratamento termoquimico
Nitretação liquida
Tratamento termoquimico
nitretação a plasma
Tratamento termoquimico
nitretação a plasma
Tratamento termoquimico
Nitretação a plasma
Tratamento Termoquimico
Nitretação a plasma
Tratamento termoquimico
Nitretação a plasma

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