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Thomaz
Pontes: Vigas Pré- Notas de aula 1 / 13
moldadas
Vista lateral
Figura 1
e vão
Placas pré-
moldadas f
e apoio
Inclinação
e viga 1:3 h
Seção Transversal
Figura 2
2.5
2
Altura da viga (m)
1.5
0.5
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Vão (m)
Figura 3
• A altura da viga (h) pode ser estimada a partir da curva de correlação mostrada na
figura acima.
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Pontes: Vigas Pré- Notas de aula 3 / 13
moldadas
Placa pré-moldada
s
e vão
e apoio ≥ 0,10 · a
Inclinação 1:3
Viga pré-moldada
a a
Figura 4
• A espessura da laje no apoio extremo, sobre a viga, incluindo parte da espessura da mesa da
viga, deve ser : e apoio extremo ≥ 0,15 ⋅ b e ≥ 35cm
0.45
0.4
0.35 0.35
0.3
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5
Figura 5
Exemplo:
Dados : Vão L = 50 metros ; Largura total do tabuleiro = 13,6m = 12,8 + 2 x 0,4m
L=50m
.
Figura 6
altura 90%
3
altura 10%
2.5
2 Exemplo:
L = 50m
Altura da viga (m)
1.5 h = 2,8m
0.5
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Vão (m)
Figura 7
• A distância mínima “s” entre as bordas das placas pré-moldadas deverá ser :
s ≥ 2 × 3 × eapoio − evão = 2 × 3 × (35cm − 21cm) = 84cm
s ≥ 0,40 ⋅ a = 0,40 × 3,5m = 140cm
Usar s ≥ 140 cm
Resumo das dimensões estimadas para o tabuleiro com vigas pré-moldadas e protendidas.
e vão =21cm
Inclinação
15cm e viga 1:3 h=2,8m
Figura 8
• Essas dimensões estimadas servem apenas para um estudo inicial da obra, inclusive
para uma avaliação das fundações.
• É evidente que as dimensões dependerão da resistência do concreto que será usado
na obra.
• O cálculo estrutural pode confirmar ou não as dimensões estimadas.
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Pontes: Vigas Pré- Notas de aula 8 / 13
moldadas
Largura da alma da viga pré-moldada protendida
No trecho da alma da viga onde os cabos começam a subir, surgem grandes dificuldades
de concretagem. Há falta de espaço livre para a descida do concreto.
A espessura de 17cm é insuficiente para garantir uma boa concretagem.
O espaço livre, entre os cabos “subindo” na alma da viga e os ferros costela, é muito
pequeno.
Pedra φ = 9,5mm
Usar vibração
na forma
0,8 17 0,8
Vista
Planta
17cm 12 cm 17cm
Figura 9
No trecho onde os cabos sobem na alma da viga, usar uma espessura maior.
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Pontes: Vigas Pré- Notas de aula 9 / 13
moldadas
Outra dificuldade para uma boa concretagem é a causada pelos estribos do talão inferior.
As duas pernas inclinadas dos estribos, quando se cruzam próximo aos cabos, formam um
obstáculo adicional para uma boa concretagem.
17cm
Excesso de
O concreto não consegue Ferros Costela
descer abaixo do cabo e do
“cruzamento” das pernas dos
estribos do talão inferior.
Usar vibração
na forma.
Estribo “cruzado” do
Talão inferior vazio, talão inferior
sem concreto.
Vista
Planta
19cm 12 cm 19cm
Figura 10
No trecho onde os cabos “sobem” na alma da viga, usar uma espessura de 19
cm, no mínimo.
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Pontes: Vigas Pré- Notas de aula 10 / 13
moldadas
17cm
Usar vibração
Usar um estribo com na forma.
formato simples e com
grande espaçamento.
Não usar estribo
“cruzado” no talão.
Pedra = 9,5mm
Mesmo seguindo a
norma NBR-6118, 3 3 7 3 3
o espaço é reduzido.
Usar pedra 9,5mm 19 cm
Vista
Planta
19cm 12 cm 19cm
Figura 12
No trecho central da viga, a alma pode ter apenas 12cm, pois não há cabos subindo na
alma da viga. Ver Kupfer [8].
Concreto Protendido Prof. Eduardo C. S. Thomaz
Pontes: Vigas Pré- Notas de aula 12 / 13
moldadas
CASO REAL DE UMA VIGA PRÉ-MOLDADA PROTENDIDA.
FALHA DE EXECUÇÃO: Má concretagem. Grande parte da viga ficou sem concreto.
ESQUEMA:
Referências :
1- Yves Guyon – Constructions em Béton Précontraint - Volumes 1 e 2 - Classes. États Limites –
Cours CHEBAP - Eyrolles 1966
2- Fritz Leonhardt – Construções de Concreto – Vulome 1 a 6 - Editora Interciência 1979
3- Eduardo Thomaz – Levantamento de dimensões de pontes pré-moldadas protendidas – 1975
4- Walter Podolny, Jr – Federal Highway Administration, U.S. Department of Transportation –
Concrete cable-stayed bridges and the feasibility of standardization of segmental bridges in the
United States of America. FIP 90 – Hamburg 1990
5- Kulka. F. , Thoman, S.J. and Lin, T.Y. , “ Feasibility of Standard Sections for Segmental
Prestressed Concrete Box Girder Bridges” - Report FHWA/RD -82/024 ( citado em [4]).
6- Jörg Schlaich – The design of Structural concrete – IABSE Workshop – New Delhi 1993
7- Fernando Uchoa Cavalcanti e Flávio Mota Monteiro – Adaptação de Projetos de Obras de Arte
Especiais da Ferrovia do Aço. – Empresa de Engenharia Ferroviária – 1982
8- Kupfer Hebert – Tests on Prestressing Shear Reinforcement – Spannbetonbau in der
Bundesrepublick Deutshland – 1983 -1986 - FIP 10th Congress - New-Delhi 1986.
9- Eduardo Thomaz – Notas de aula de Concreto Protendido - Pontes pré-moldadas– IME – 2002 –
RJ
10- Festschrift Rüsch – Stahlbetonbau – Bericht aus Forschung und Praxis - Editora Wilhelm Ernst &
Sohn – Berlin - 1969