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MODALIDADE HIDROVIÁRIA

Integrantes:
▪ Carlos Henrique Amaral Costa
▪ Gabriel Costa
▪ Gabriel Henrique Bastos Silva
▪ Gabriel Pereira Monteiro
▪ Luiz Felipe Brioschi Caliman
▪ Vítor Roberto Martins Pereira
INTRODUÇÃO

Desde o princípio da história da humanidade que o ser humano


utilizou pequenas embarcações marítimas e fluviais para se deslocar
de um lugar para o outro a procura de melhores condições de vida.
Diante de sua inteligência, o homem procurou ampliar seus
conhecimentos de navegação, construindo embarcações maiores
que permitissem embarcar mais gentes e chegar a lugares ainda
mais distantes.
CARACTERÍSTICAS
▪ A evolução do transporte marítimo acompanhou o progresso
tecnológico e científico, as mudanças sociais e econômicas das
comunidades, as demandas dos mercados e a ampliação do mundo.
▪ Perda do mercado intercontinental de passageiros para o transporte
aéreo.
▪ Grande avanço do transporte marítimo de carga.
▪ Substituição do carvão pelo petróleo como combustível
▪ Adaptação dos navios aos diferentes tipos de carga
▪ Adoção dos containers e a integração do transporte rodoviário com o
marítimo.
TIPOS DE NAVEGAÇÕES:
▪ Cabotagem
▪ Longo Curso
▪ Interior
▪ Apoio Marítimo
▪ Portuária
NAVEGAÇÃO CABOTAGEM

É aquela realizada entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a


via marítima ou as vias navegáveis interiores.

Comparada ao transporte rodoviário e ferroviário, em termos de custo,


capacidade de carga e menor impacto ambiental, a Cabotagem se torna uma
alternativa viável para compor a cadeia de suprimentos de diversos setores.
NAVEGAÇÃO CABOTAGEM

O Brasil tem mais de 8.500km de costa navegável e, incluindo o Rio


Amazonas, este número sobe para 10.000km, proporcionando um
maior alcance de entregas.
O transporte por Cabotagem chega a consumir 8 vezes menos
combustível para mover a mesma quantidade de carga que outros
modais.
NAVEÇÃO DE LONGO CURSO

Navegação realizada entre portos brasileiros e estrangeiros;


O transporte marítimo internacional é realizado através deste tipo de
navegação. Para cada tipo de carga existe um veículo transportador específico,
serviços e características próprias de mercado.
NAVEGAÇÃO INTERIOR

Refere-se ao transporte feito em hidrovias interiores, em percurso nacional ou


internacional.

No Brasil é muito utilizada para transporte de pessoas, grãos e animais, a


principal via é o rio amazonas devido à zona franca de Manaus, também
destaca o Rio Paraná com escoamento de grãos.
NAVEGAÇÃO DE APOIO MARÍTIMO

É a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas


territoriais nacionais e na Zona Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa
e lavra de minerais e hidrocarbonetos.
NAVEGAÇÃO DE PORTUÁRIO

Realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviários, para atendimento


a embarcações e instalações portuárias.
TIPOS DE CURSOS D’ÁGUA
Segundo a morfologia é possível distinguir, de maneira esquemática, três tipos de
cursos d’água hidroviários: rios de alto curso, rios de médio curso (rios de planalto)
e rios de baixo curso (rios de planície).
▪ Rios de alto curso
▪ Rios de médio curso (rios de planalto)
▪ Rios de baixo curso ou de planície
RIOS DE ALTO CURSO

São rios que percorrem regiões altas e/ou acidentadas. Nestes rios são
comuns as quedas rápidas e corredeiras. As margens altas predominam e os
rios raramente são largos e profundos. As condições de navegabilidade são
precárias para embarcações de porte.
RIOS DE MÉDIO CURSO (rios de planalto)

Estes rios também apresentam obstáculos para a navegação, tais como


rápidos, corredeiras e trechos com pedras e/ou pouca profundidade, mas a
navegação é possível, porém nem sempre fácil para embarcações maiores.
RIOS DE BAIXO CURSO OU PLANÍCIE

São os mais favoráveis à navegação, caracterizados por uma declividade suave


e regular. Os rios de planície são, em geral, razoavelmente largos e apresentam
pequena gradiente de nível. A navegação é relativamente fácil.
PRINCIPAIS TIPOS DE EMBARCAÇÕES

▪ Carga Geral
▪ Porta-Containers
▪ Roll-on Roll-on
▪ Graneleiros
▪ Tanque
▪ Passageiros
▪ Rebocadores
Carga Geral

Transportam diversos tipos de


cargas. O embarque do material
é feito através das escotilhas e
organizadas nos porões. Os paus
de carga, que fazem parte dos
equipamentos do navio, ou os
guindastes do porto são os
responsáveis por içar ou arriar a
carga neste tipo de embarcação.
Porta Containers

São muito parecidos com os


navios de carga geral, porém
costumam ter no máximo 2
mastros simples. O convés é
formado principalmente pelas
escotilhas de carga e possuem
guias para alocar os contêineres
nos porões. Alguns destes navios
têm guindastes especiais.
Roll-on Roll-on

Caracterizam-se pela grande


altura do costado (lateral) e pela
rampa na parte traseira ou no
próprio costado. Os mais comuns
são os porta-aviões, porta-carros
e porta-carretas. Neste navio, o
embarque e desembarque das
cargas são feita através de
veículos como caminhões, carros,
estrados volantes e traillers.
Graneleiros
Estes navios não possuem
guindastes e caracterizam-se pelo
grande comprimento do convés
principal, onde os porões merecem
destaque. São os grandes
responsáveis pelo transporte de
carga solta a granel em quantidade
(milho, soja, trigo, etc). Como não
possuem guindastes ou paus de
carga, a mercadoria é levada ao
navio pelas esteiras rolantes do
porto.
Tanque
Servem para o transporte de produtos
refinados, como álcool, gasolina,
querosene, diesel e etc., e também
para o transporte de petróleo bruto.
Possuem uma ponte que vai do meio
do navio até a proa, para segurança da
tripulação, pois quando carregados,
estes navios ficam com parte da borda
para fora da água, fazendo com que
algumas ondas “lavem” o convés. As
cabines ficam na proa.
Passageiros

São os navios que costumamos


ver com grande frequência. Sua
estrutura quase sempre é luxuosa
e destinada para o lazer.
Possuem lojas, piscinas,
academia, restaurantes, cinemas,
teatros, boates, shows e
cassinos. Tem finalidade turística,
transportando pessoas e
bagagens em cruzeiros.
Rebocadores

Sua principal característica é a


potência de motor. Estes navios
são utilizados para empurrar,
manobrar e puxar navios maiores.
São comumente utilizados em
canais de acesso ao porto. Podem
ser utilizados em emergências em
alto-mar, como rebocar
embarcações para zonas mais
seguras, desencalhar navios e etc.
TÉCNICAS PARA MELHORAMENTO DOS
CURSOS DE ÁGUA

▪ Dragagem
▪ Limpeza do leito
▪ Derrocamento
▪ Correção de traçado
Dragagem
Dragagem define-se como o serviço de desassoreamento,
alargamento, desobstrução, remoção, derrocamento ou escavação de
material do fundo de rios, lagoas, mares, baías e canais de acesso a
portos. O principal objetivo é realizar a manutenção ou aumentar a
profundidade. Com auxílio de dragas de sucção e recalque, é possível
executar a remoção de materiais sólidos do fundo de corpos d’água
como lodo e areia.
Limpeza do leito
Retirada de troncos e árvores caídas, em vários rios, principalmente da
Amazônia, há uma verdadeira floresta enterrada, em camadas superpostas,
que vão aparecendo à proporção que se retiram as primeiras.
Derrocamento
Consiste em um processo de retirada ou destruição de
pedras ou rochas submersas, que impedem a plena
navegação.
Correção de traçado
Fechamento de falsos braços e fixação de margens.
CONCLUSÃO
Levando em conta o conteúdo abordado neste trabalho e o material de estudo, o
modal Hidroviário apesar de ser o mais antigo meio de transporte a longas
distancias utilizado pelo homem, ainda hoje, se apresenta como um excelente meio
para o transporte de cargas (ganhando grande destaque para cargas de grandes
volumes) e pessoas.
O modal apresenta grandes benefícios como transporte de grandes distancias,
altíssima eficiência energética, economia para grandes lotes entre outras que o
mantem apesar de algumas desvantagens como um dos meio mais utilizados do
nosso país.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MODAL HIDROVIÁRIO. Disponível em:
<https://www.logisticaavancada.com/modal-hidroviario-maritimo/>.
MODAL HIDROVIÁRIO MOSTRA SUA IMPORTÂNCIA. Disponível em:
<http://www.guiamaritimo.com.br/noticias/hidroviario/modal-hidroviario-mostra-sua-
importância>.

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