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A ca-
2. ed. Rio de Janeiro, Nova discussões- ambos se conhece- pitulação francesa em maio de
Fronteira, 1986. 855 . Trad. ram na Sorbonne nos enos20e lo- 1940 lava-o à Resistência France-
Octávio Alves Velho. go se entenderam, a ponto de Sar- sa no exftiofem Londres), para on-
tre confidenciar a Simone de de se dirigiu em junho de 1940.
Baeuvoir o seguinte: Passados alguns meses. tor-
Só me sinto bem quando Aron nou-se um dos edítores da revista
Nilo é tarefa das mais fáceis fa· chega." Aron fez sua agr6gation I La France Ubre, ao longo de qua-
lar das Memórias de Reymond em 1928, tendo obtido a primeira se cinco anos, assinando artigos
Aron 11906-831. professor, pensa- classificaçilo com uma diferença com o pseudônimo de René
dor e jornalista francês cujas considerável (1 O pontos) sobre Avord. Em agosto de 1939, pouco
idéias e atividades sempre estive· Emmanuel Mounier, o segundo antes da 11 Guerra, Aron foi no·
ram estreitamente ligadas à histó- colocedo. Nesse mesmo ano, Ser· meado "mestre de conferências"
ria política e intelectual de seu tre nilo foi aprovado, tendo obti- na Faculdeda de Letras de Toulou-
pela. Autor de vasta obre - cerca do a agr6gation apenas em 1929, se. Quando retornou, com o fim
de 40 livros e centanas de artigos com um total de pontos superior das hostilidades, optou por não
acadêmicos -, colaborador do ao de Aron. Ainda nesta perte IA seguir a carreira universitária.
jornal Le Rgaro por mais de 30 educação polftica - 1906-39), fala "Para falar cruamente, estava ata-
anos(1947-771, do semanário L'Ex- dos anos passados na Alemanha, cado pelo vfrus polftico. Nilo que
presa (e partir de 19771. professor tendo sido, já em 1931. assistente sonhasse (...) com uma carreira
da Sorbonne e do College de Fran· de francês ne Universidade de Co- polftica. O que me decidiu a intar·
ca, Aron começou e escrever suas lônia, no departamento de llnguas romper a carreira universitária à
reminiscências epenas aos 74 romllnicas. Dois anos depois 131. qual me destinava, meus estudos
anos, depois de vitimado dois 1. 33), assiste à ascensl!o de Hitler (...)foi a transformação de minha
anos antes por uma embolia que à Chancelaria. Os anos em que própria pessoa, em virtude dos
lhe prejudicou ligeiramente a fala permaneceu em Colônia lhe fo- anos em Londres, que passara
e lhe frustrou o projeto de elabo· ram de grande utilidade, tendo si· bem próximo dos atores da Hlstó·
rar outros estudos teóricos - as do atraído pela sociologia e Max ria no exercício do jornalismo. NÔ
memórias, no seu entender, exigi- Weber (do qual foi um dos introdu- fundo, não confessava nem para
ram um "menor esforço intalec- tores na França!, tomado contato mim mesmo, a universidade tal
tual" (p. 7641. Pode ser, mas o fa. com a fenomenologia de Edmund como a conhecens, tal oomo a edi-
to é que Aron trabalhou cerca de Husserl e os trabalhos de Martin vinhei antecipadamente, entedie·
quatro anos nos originais, edita· Heldegger - apesar de n!io se in· va-me (...)Em 1944-46. outra ambi·
dos somente em 1983 pela Jul- teressar muíto, teve o mérito de ção desviou-me provisorlamenta
liard. levá-los a Sartre - e, também, se do que hoje denominarie meu lu·
Divididas em cinco partes- A ligado em polftica lo que Sartra só gar naturat a emblç!io de partici-
educação polftica (1906-39); A ten- faria muitos anos depois).2 par dos grandes debates naclo·
tação da polltica 11939-55); Um Aron, entre 1928 e 1933, se nals, de servir à minha pátria, de
professor na tormenta (1955-89); aproximou da Nouvalla Revua niio ter de suportar impaciente·
Os anos do mendarim (1969-771 e Française, através de artigos es- mente caso a França novamente
O adiamento 11977·821- e um epf- critos para Europe e Ubres Pro· se afundasse no declfnio. Meu
logo, as Memórias silo agradáveis pos, artigos esses que tratam pais estava libertado a restava tu·
de serem lidas. Escritas na primei- "quase todos das relações franoo- do por fazer (. .. ) Minha ambição
ra pessoa, com muita ironia, bom elemiis, da ascensão do nacional autêntica, estritamente intelec·
humor e estilo çativente, o livro de socialismo e da revolução hltlerls· tuat cedeu por uns tempos ao so-
Raymond Claude Ferdinand Aron ta" (p. 835). Já de volta il França, nho do serviço pllbllco e à intoxi·
(seu nome completo) oomeça en- por recomendação de Célestin cação polltica. Eu me pergunto ra-
focando sua infância, como o ca· Bouglé, foi encarregado do ourso ramente acerca do que teria sido
çula de um casal que "partenoia à de Filosofia na Escola Normal Su- minha existência e minha obra se
médie burguesia do judaísmo perior, de ensino primário, mais tivesse ocupado e cadeira de
frencês" (p. 141. Aron fala da seus conhecida pelo nome de Escola Bourdéua, que provavelmenta me
Irmãos (Adrien e Robert), das difi- de Saint-Cioud. E antas que a 11 tarie conduzido à de Pais, nl!o em
culdedes financeiras enfrentadas Guerra Mundial estourasse, ficou, 1955 mas em 1948... " (p. 216-216).3
paios pais ap6s perderem tudo na entre 1937 e 1939, na Universida-
Bolsa em 1929, bem como de sua de de Bordéus, lecionando Sooio- Aron começou a esorever para
formação escolar, ocasião em que logia (p. 167}. Combatam março de 1946, entiio
foi oolega de Jean Maugüé (pro- A segunda parte IA tentação da o jornal mais famoso nos meios li-
fessor da USP logo no infcio da polftica -1939- 55ltem infcio em terários ou pollticos de Paris. Os
constituição desta universidade), setembro de 1939, com o alista- editoriais eram feitos por Albert
em que refinou sua formaçlio cul- mento de Aron no exército fran- Camus e a equipe se compunha
turel através do aprendizado da la- oês para enfrentar as tropas de Hi- de uma plêiade de intelectuais
tim, grego e história e, também, tler - ele se apresentou e partiu que, "saldos de Resistência. nlo
em que conheceu Jean Paul Ser- pera a fronteira belga, ulá onde de- haviam ainda reconquistado seu
tre e dele se tornou, durante algu- veria estabelecer-se o posto me- lugar natural" (p. 228). Na patota
Resenha bibliográfic4 61
se destacavam, entre outros, Al- gina; "Esperei da Sorbonne a dis- vez sofrida e vencida a prova, o
bert Olivier, Jacques Merleau- ciplina que perdera. O nascimen- eleito é aceito por todos, tanto os
Ponty (primo de Maurice, profes- to de uma filhinha mongolóide, que o combateram como os que o
sor de filosofia em Nanterret em julho de 1950, a morte de apoiaram. Outras contendas, ou-
Pierre Kaufman (professor na Emmanuelle* poucos meses de- tras ligações subterrâneas substi-
mesma universidadei,Aiexandre pois, levada por uma leucemia ful- tuem as alianças que se tinham te·
Astruc, Rogar Grenier e Aron - minante, haviam-me mortificado c ido antes da eleiçiio e em função
todos dirigidos por Pascal Pia. As mais do que saberia dizer. Nilo dela" lp. 367). Em meados dos
colaborações de Aron no Combat existe aprendizagem da desgraça. anos 50, cada professor dispunha
impressionaram a Pierre Brisson, Quando ela nos atinge. temos ain- de um assistente, que corrigia as
redator-<:hafe de Le Figaro até sua da tudo a aprender. fui um mau dissertações, dirigia os trabalhos
morte, em 1965. Assim, na prima- aluno, vagaroso e revoltado. Bus- dos alunos e ministrava também
vera de 1947, P. Brisson "conven- quei refúgio no trabalho. Quanto cursos. Pouco mais de uma déca-
ceu-ma a escrever uma série de ar- mais me afundava nesse refúgio da depois, modificou-se o regime
tigos por mês. fui pago por cola- ilusório, mais me perdia a mim para se receber o titulo de doutor
boração publicada" (p. 2421. • mesmo. Consciente de me per- e, ao invés de apenas um, Aron
Aron foi militante, de 1948 a der, sofria mais ainda, além da dispunha de dez assistentes que
1952, do RPF (Reagrupamento do própria infelicidade. feridas que o se ocupavam dos estudantes lp.
Povo francêsl, o partido do Gene- tempo não cicatrizou. Esperei da 373). Nesse meio tempo, a Socio-
ral Charles De Gaulle. Entretanto, Sorbonne um socorro e não fui en- logia também ganha legitimidade,
antes e depois de 1948 e 1952, foi ganado em minhas esperanças. difundindo-se dentro e fora da uni-
militante da Unidade e Comunida- Ela não me devolveu o que o ano versidade. O primeiro curso públi·
de Européias: "Reuniões públicas, de 1950 me arrebatara para sem- co de Aron na Sorbonne teve co-
colóquios, seminários de estudos pre, ela me ajudou a me reconci- mo tema a sociedade Industrial,
foram bastante numerosos duran- liar com a vida, com os outros a onde se enfocava os planos qilin-
te os anos da guerra fria e os anos comigo" lp. 365). qilenais, a coletivlzaçlo agréria,
seguintes para que me lembre de Em seguida, Aron descreve as os processos de Moscou -enfim,
todos" (p. 2601. Continuou no jor- polêmicas e os bastidores da fer- a União Soviética e sua polltica
nalismo, mas, em nenhum mo- vilhante vida acadêmica francesa, que tinha como mata" alcançar os
mento. renunciou ao ensino ou focalizando os embates por oca- Estados U nldos e desenvolver as
deixou de escrever livros. Minis- sião de seu Ingresso como docen- forças de produção num sistema
trou cursos na Escola Nacional de te. suas divergências acerca do socialista". Seus cursos Iniciais
Administração e no Instituto de papel da universidade, sua com- acabam abordando temas que
Estudos Pol!ticos, conferências panhia através de artigos em jor- "aproximavam a Sociologia dita
em universidades estrangeiras - nais e revistas a respeito da ne- acadêmica dos boatos da praça
particularmente em Manchester cessidade de reformas. as bancas pública." Assim, Dezoito lições
e em Tilbingen. Escreveu dois li- de tese. o Maio de 19681tema que sobre a sociedade industrial, A lu-
vros, Le grand schisme (1948) e é retomado no capitulo XVIII, "Ele ta de classes e Democracia e tota-
Lesguerresenchainel1951), "ten- não nos entendeu" ou Maio de litarismo corresponderam aos
tativas de uma espécie de filoso- 19681. etc. Aron afirma que tinha cursos de, respectivamente,
fia imediata da história em pro- 50 anos em 1965. quando concor- 1955--1956, 1966-1967 e 1967-1958
cesso que deveria servir de con- reu com G. Balandler, "uns quin· (p. 3751. Ainda nos anos 60, Aron
texto e de fundamento para meus ze anos mais moço do que eu", cu- <:rlou, no âmbito da VI Se911o da
comentários cotidianos ou heb- ja candidatura fora suscitada por Ecole Pratique das Hautes Etudes,
domadários e para meus posicio- Georges Gurvitch, "que, entre ou- um centro de pesquisas denomi-
namentos" lp. 3111. Le grand tras qualidades, possuía a do 'ati- nado Centro Europeu de Sociolo-
schisme desenhava em grandes vismo universitário' los telefone- gia Histórica, sendo Plerre Bour·
linhas, ao mesmo tempo, o mapa mas, as visitas eleitorais da porta dieu seu secretário-geral e anima-
da política mundial e o da politica em portal", tendo afirmado, "a dor, "na verdade. o diretor efetivo
francesa. Afirmou, neste livro, quem quisesse ouvir, que meus li- até a ruptura provocada pelos
que o relacionamento entre as vros e artigos me destinavam acontecimentos de 1968" {p. 3801.
grandes potências poderia serre- mais a uma parte de ministério do Os anos 1955-1968 foram os
sumido pelas seguintes palavras: que a uma cétedra de sociologia" mais universitários da vida de
"paz Impossível- guerra impro· (p. 36). No contexto da Sorbonne Aron, pois, dos treze cursos que
vável", sábias palavras. qua con· - na verdade, era esse o nome ministrou, cinco serram sob a for-
tlnuam verdadeiras até hoje (p. que muitos ainda davam à Facul- ma de apostila antas de serem edi·
312). dade de Letras da Universidade tados em livros, expôs uma parte
Um professor na tormenta de Paris-, "a eleição, precedida de Paz e guerra entre as na-
11955-19691. com pouco mais de pelas visitas, constitui o equiva- ções,deu no Instituto de Estudos
200 páginas. vem a ser a terceira lente de um rito de iniciação. Uma Pollticos "o primeiro curso jamais
parte das Memórias de Aron. Tem ministrado na França sobre a es-
início com a sua volta à Sorbonne, tratégia nuclear e redigi em três
em 1955. Nãorasistoetranscrevo, N. do A Sua segunda filha, nascida em 1944, semanas, a posterior!, La grand
agora, as palavras da primeira pá- na tngillt4tl'ra, débat. Em 1957, sob otftulo Espoir
Resenha bíhlíográfica 63
do de Silo Paulo. Ardoroso critico "1 •.. ) havia três candidatos, G. Gur- Lyotard, Jean-François. O
do socialismo e cético em relação vitch, J. Stoetzel e eu; J. Stoetzel es-
pecificou que nilo agia como candida- pós-moderno. Rio de Janei·
ao comunismo, Inevitavelmente
to diante de mim, mas os favores do ro, José Olympio, 1986. 123
assumindo posições que pode· diretor da seçllodeFilosofla, J.l.apor· p. Trad. Ricardo Corrêa Bar-
riam ser classificadas como con· te, eram pam ele. Os boletins que se bosa.
servadoras, perdi a conta do nú- inclinaram por ele da primeira vez de·
mero de vezes em que Aron me veriam normalmente ter sido por
deixou irritado. Entretanto, a leitu· mim. As palavras comunicadas por
Davy deslocaram provavelmente as
ra de suas Memórias, mesmo pa- poucas vozes que garantiram o suces~
ra aqueles que desconhecem so de Gurvltch" (p. 240). Oue posição ocupa atualmente
completamente sua obra. não dei· o saber nas sociedades mais de-
xará dúvidas de que Aron foi um 4As p. 243. 244 e segs .. Aron detalha senvolvidas? Esta é a questão
o pepel de P. Briuon na reconstrução
dos expoentes do pensamento li- do Ls Rparo. que logo depois da guer- central do livro de Jean-François
beral contemporâneo e, sempre, ra se tornou. em poucos meses, ~~o lyotard. De acordo com ele, tra·
coerentemente com sua postura matutino nacional"' (p. 243). ta-se de um esforço de situar o co-
critica, desafiou os dogmas da es- nhecimento cientifico na chama-
querda até o fim de sua vida, não SEm português, foi editado pela Uni- da condição "pós-moderna". Es-
versidade de Brasllia ltrad. Sérgio
cansando da sa preocupar com a Beth) com o titulo Paz e guerra entre ta designação é empregada para
dialética entre totalitarismo e de- as naçlles, 482 p. A ed'lçlio original, em referir-se ao "estado da cultura
mocracia. llngua francesa, data de 1962. após as transformações que afe-
taram as regras dos jogos da ciên·
60 artigo de Sartre, publicado na re· ela, da literatura e das artes a par-
vista semanal L8 Nouve/ Observateur
(19 jun. 19681, se intitula As Bastilhas tir do final do século XIX" !Intro-
de Raymond Aron. Ver, em especial. dução. p. XVI. O autor interessa-se
Afrânio Mendes Catani as páginas 631 e632das Memórias, de especificamente pelo jogo que
Professor no Departamento de onde foram extraldas as cltsçi!es que
Administração da Faculdade de produz a ciência hoje e pelo seu
aparecem ao longo deste parágrafo.
Educação da Unícamp. espaço nas sociedades informati-
zadas.
Uma das marcas registradas da
..
pós-modernidade, enquento con-
dição da cultura, está na rejeição
aos metadiscursos ou aos "gran-
des relatos", empregados para
1Agrolgatlon: "é o concurso que dá di- justificar o conhecimento cientlfi·
reito a lecionar nas escolas secundá·
rias. Nas cadeiras da Direito, Medici- co em momentos anteriores. A
na a Farmácia, dáacassoeoensino su- contribuição da ciência para o
perior neoaas especialidades" - No- avanço da humanidade deixa de
ta do tradutor das Msmórias de Aron, ser uma justificativa. A fim de
Octávio Alves Valho. p.16. A agréga-
tlon é constltulda de sete provas, es- mostrar o significado e o alcance
critas e orais, nas queis o candidato dessa recusa às juetlflcativas que
pode atingira um máximo de 110 pon- apelam para as "potencialidades
tos IAron. op. cit. p. 41). Aagrágation emancipedoras ou revolucioná-
em Filosofia, por exemplo, inclui "a rias" do saber, Lyotard examina o
traduçllo e o comentário de um texto
em grego" (p. 29). que considera alterações de pers-
pectiva quanto à questão do pro-
2Ver, a respeito, o artigo de Wilson cesso de legitimação da ciência.
Coutinho (Folha de São Paulo, 10 sat. Em caprtulos dedicados ao en·
1988. p.55). em que são discutidas as
MemórlasdeAroneablografiadeAn- sino e à peequisa, o autor cuida do
nie Cohen-Solal intitulada Sartre: exame da forma pela qual circula
1905-19/IOIPorto Alegre, L&PM 1986, socialmente, e em especial entre
692 p.). os cientistas, a noção de "desem-
penho". Ao analisar o funciona-
3Aron fracessou em 1948, num con-
curso de ingresso à Sorbonne. afir- mento do ensino superior e suas
mendo que Georges Gurvitch foi o as- peculiaridades, demonstra-se
colhido. De acordo com Aron. sua par- que. quando o grande critério de
tlclpeçllo como articulista do LB Figa- pertinência é o "desempenho", o
ro acabou por prejudicá-lo. pois duran-
te sue vislts de candidato aos mem- ensino passa a "fornecer ao siste-
bros da bam:a. Georges Davy interpre- ma social as competências cor-
tou que, se ele se visse obrigado a op- respondentes às suas exigências
tar entre a Sorbonne e o jornal L8 F'~ próprias, que são as de manter
garo, nilo renunciaria eo jornalismo. G. sua coesão Interna. Anteriormen-
Devyrapetiu &IIS81nterpretaçllo na as-
sembléia de professores, "por mallcia te, esta tarefa comportava a for-
ou ingenuideda, e decidiu assim ume mação e a difusão de um modelo
eleiçilo aperteda"'. Aron afirme que geral de vida. que legitimava ordi-