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M5 - Eletrolise - de - Salmoura - VADSON W. B. DE SOUSA PDF
M5 - Eletrolise - de - Salmoura - VADSON W. B. DE SOUSA PDF
* Nota-se pela reação global que a eletrólise do NaCl é método de obtenção de H2, Cl2
e de soda cáustica (NaOH).
3- PROCESSO INDUSTRIAL
Purificação da salmoura
• A salmoura após um aquecimento prévio, é adicionada a ela, íons OH- e CO32-,
a quente, eliminando assim o cálcio, o ferro e o magnésio, através das seguintes
reações de precipitação:
Ca2+ + CO32- CaCO3(s)
Mg2+ + CO32- MgCO3(s)
Fe3+ + CO32- Fe2(CO3)2(s)
Fe3+ + OH- Fe(OH)3(s)
Mg2+ + OH- Mg(OH)2(s)
Neutralização da salmoura
• Após a etapa anterior, a solução de salmoura apresenta-se muito básica,
tornando-se necessário neutralizá-la para a realização da eletrólise.
NaOH + HCl NaCl + H2O
Aquecimento da salmoura
• A solução é aquecida a 65°C para iniciar a eletrólise.
Eletrólise da salmoura na célula de diafragma
• Usa-se um cátodo de aço (carbono), e um diafragma poroso, frequentemente feito
de fibras de asbestos (amianto), que separa a área do ânodo com a do cátodo, para
que a reação do NaOH com o Cl2 seja prevenida, evitando–se a formação do
hipoclorito de sódio.
• Processo Simples
- A soda a 50% pode ser concentrada até 70-75% num evaporador de um estágio,
usando vapor a 75-100 psi (5,10- 6,80 atm). Esta solução muito concentrada deve
ser operada em tubos com camisa de vapor para impedir sua solidificação, e através
deles é levada ao caldeirão de acabamento.
- Estes caldeirões são fechados especiais, em ferro fundido, a fogo direto. A
temperatura final é de 500-600oC e evapora-se toda a água, exceto 1% ou menos.
- O produto é bombeado então, para uma máquina de escamas, onde é colocado
em tambores para a venda.
b) Soda cáustica sólida
Vapor
• Eletricidade – Na célula eletrolítica
3.300KWh
• Refrigeração – Em condensadores, em cristalizadores, resfriadores.
Água de
refrigeração
3.4- Variáveis do Processo
Cloreto de
sódio
Processo
eletrolítico
Cloro Soda
cáustica
• CLORO
- Aracruz – RS
- Braskem – SP
- Carbocloro – SP
- Igarassu – PE
- Nexen – ES
- Pan-Americana – RJ
• SODA CÁUSTICA
- Aracruz - RS (liquido)
- Braskem - SP (escamas e líquido)
- Carbocloro - SP (escamas e líquido)
- Dow Brasil - SP (líquido)
- EKA - RJ (lentilhas)
- Igarassu - PE (escamas e líquido)
- Pan-Americana - RJ (escamas e líquido)
- Solvay Indupa - SP (líquido)
6.1- Distribuição das indústrias de cloro-soda no Brasil, segundo localização
e tecnologia de produção.
7- IMPACTOS AMBIENTAIS
O mercúrio causa diversas doenças crônicas, tais como: lesões celulares, que ataca
principalmente o tubo digestivo, os rins e o sistema central, até atingir níveis de
concentração letais.
Livre no ambiente uma grande parte do mercúrio é absorvida direta ou
indiretamente por plantas e animais aquáticos, iniciando o processo de "bio-
acumulação". Assim os seres humanos acabam recebendo a maior carga química
tóxica no final desse processo acumulativo denominado “ bio-magnificação ”.
A contaminação por mercúrio no Brasil, primeiramente foi originada na indústria de
cloro–soda, responsável pela principal importação de mercúrio para o país e pelas
principais emissões para o meio ambiente até a década de 80. Essas emissões se
localizavam particularmente na região sul-sudeste.
Até os anos 80 os resíduos da área de tratamento da salmoura e das células de
mercúrio eram despejadas diretamente no meio ambiente, não se sabe a quantidade
exata de mercúrio metálico emitido e despejada no solo, no rio ou no ar.
Somente em 1975, a Carbocloro(SP) chegou a consumir 440 gramas de mercúrio por
tonelada de cloro produzido. Estima-se que somente nesse ano foram perdidos cerca
de 40 toneladas do metal.
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Atkins Físico química, Atkins Peter, Paula de J., Sétima ed., vol. 1, ed. LTC.
• Shreve, R.N., Brink J.A.JR. Indústria de Processos Químicos, quarta edição,
Guanabara dois
• http://www.abiquim.org.br/
• http://www.caii.com.br/
• http://www.csmpq.com.br/frmprod.htm
• http://www.abiclor.com.br
• Wikipédia, a enciclopédia livre.
FIM