Você está na página 1de 2

Terça-feira

10/03/2015

Teoria Geral do processo Penal

Atos Processuais

Atos do Juiz

Atos decisórios ou Jurisdicionado próprio:

-Despachos de mero Expediente

- Decisões Interlocutórias simples

 Despachos de Mero Expediente

São atos que visam dar andamento ao processo, não há recurso contra despacho de
mero expediente.

 Decisões interlocutórias simples

Resolvem questões do processo sem por fim a este, ou seja, não resolvem o mérito.

 Decisões Interlocutórias mistas ou com força definitiva

São decisões que encerram etapas do procedimento, se subdividem em:

a) Não terminativas
b) Terminativas

 Decisões Definitivas

São aquelas que resolvem mérito.

Atos Não decisórios

 Atos de Documentação
 Atos reais – inspeção Judicial
 Presidência da audiência
 Interrogação da testemunha

Utiliza-se dois sistemas:

a) Sistema presidencialista – A pergunta é feita ao Juiz, que a faz à testemunha


b) Sistema Cross-examination – Pergunta feita diretamente a testemunha

 Atos Instrutórios

A instrução tem como finalidade a busca da verdade real


Principio da Jurisdição

 Investidura

A Jurisdição só pode ser exercida pela figura do juiz.

 Indelegabilidade

O Juiz não pode delegar a terceiro o que lhe foi atribuído, apenas se houver
impedimento ou suspensão. Exceção: prática de atos por carta precatória.

 Inevitabilidade

A Jurisdição é imposta, independente da vontade das partes que a ela devem sujeitar-
se.

 Inafastabilidade

A lei não pode excluir da apreciação do poder judiciário qualquer lesão ou ameaça a
direito, nem pode o juiz, a pretexto de lacuna ou obscuridade da lei, escusar-se de proferir
decisão.

Havendo litígio, a ultima palavra é do poder judiciário.

Finalidade da Jurisdição

I. Atuação da vontade da lei


II. Solução de conflitos de interesse
III. Aplicação da justiça em casos concretos

Espécies de Jurisdição

a) Civil
b) Penal

Nada a ver com a aula em si mais foi dado em sala:

Lei 7716/89 – Racismo

Comporta três hipóteses:

 Impedir
 Negar
 Obstar

Xingar por ser negro, judeu ou etc., pela lei 7716 não é racismo e sim difamação. A lei de
racismo também não engloba questões sexuais, ou seja, é uma lei mal-formulada e capenga.

Você também pode gostar