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E.E.

PROFº JOÃO DIAS DA SILVEIRA


PROFº FRANCISCO – HISTORIA
NOME: BEATRIS CHICONI Nº 07 3ºD
Sumario:

Resumo...........................................................................................................03
Sua vida..........................................................................................................04
Época antes do trono .....................................................................................05
Disputas eleitorais ..........................................................................................06
Era Vargas .....................................................................................................07
Referencias ....................................................................................................11

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Resumo

Getulio Vargas chegou a presidência da republica em 1930 e permaneceu no


poder até 1945. ocupou novamente a presidência entre 1950 e 1954.
Vargas foi o personagem político de maior expressão na história republicana.
As ações de seu governo repercutem até hoje em debates políticos e sociais.
Nacionalismo, populismo, estatização econômica, autoritarismo, paternalismo
político, legislação trabalhista, controle ou liberdade sindical são alguns temas
relacionáveis ao governo Vargas. Até hoje, o período em que Vargas governou
ficou conhecido como a ERA VARGAS.

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Sua vida

Nasceu em 19 de abril de 1882, no interior do Rio Grande do Sul, no município


de São Borja (fronteira com a Argentina), filho de Manuel do Nascimento
Vargas e de Cândida Francisca Dorneles Vargas. Na juventude, alterou alguns
documentos, para fazer constar o ano de nascimento como 1883.
Getúlio Vargas provém de uma tradicional família da zona rural da fronteira
com a Argentina. Sua família era originária do Arquipélago dos Açores,[3] como
a maioria das famílias povoadoras do Rio Grande do Sul que emigraram para
o Brasil em busca de melhores condições de vida.
Estudou em sua terra natal, depois em Ouro Preto, em Minas Gerais. Voltando
ao Rio Grande do Sul, inicialmente tentou a carreira militar, tornando-se,
em 1898, soldado na guarnição de seu município natal.
Sua passagem pelo exército e a origem militar (o seu pai lutou na guerra do
Paraguai), seriam decisivos na formação de sua compreensão dos problemas
das forças armadas, e no seu empenho em modernizá-las, reequipá-las,
mantê-las disciplinadas e afastá-las da política, quando chegou à presidência
da república.
Matriculou-se em 1904 na Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre, atual
da UFRGS. Bacharelou-se em direito em 1907.
Coube a Getúlio, que se destacara como orador, fazer o discurso, em 1903,
nos funerais de Júlio de Castilhos. Na Juventude Castilhista, fez amizade com
vários jovens da elite do estado, que se destacariam na revolução de 1930,
entre eles João Neves da Fontoura e Joaquim Maurício Cardoso.
Casou-se, em São Borja, em 4 de março de 1910, com Darcy Lima Sarmanho,
com quem teve cinco filhos: Lutero Vargas, Getulinho, que morreu cedo, Alzira
Vargas, Jandira e Manuel Sarmanho Vargas, (o Maneco) que suicidou-se.

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A época antes do trono

Em 1929 (famosa crise de 29), acontecia uma crise no mundo, onde os


principais compradores de café pararam ou diminuíram muito sua compras.
Com isso o Brasil passou a exportar menos, mas havia uma grande quantidade
de café sobrando, e seu preço barateou muito, gerando uma crise.toda a crise
começou por causa da industria norte-americana que teve uma super-
produção nas industrias, que produziu mais do que seria possível comprar.
As ações de Nova York haviam caído na bolsa, com isso bancos faliram e
pessoa ficaram desempregadas. Se você não vende, você não pode comprar,
e foi isso que aconteceu.
O Brasil entra em crise, muita gente desempregada, muitos falidos. Mas mexeu
com o bolso de gente muito rica, era hora de tomar providencias. Assim foi.
Houve o rompimento do acordo café-com-leite (desentendimento entre os
partidários PRP e PRM ), e para aproveitar esse rompimento alguns políticos
da oposição formaram uma aliança que ficou conhecida como a ALIANÇA
LIBERAL.
Entre os anunciados para os cargos políticos da aliança liberal estava Getulio
Vargas (para presidente da republica).

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Disputas eleitorais

A Aliança Liberal apresentava um programa de reformas que pregava:

• Voto secreto; para acabar com a pressão dos coronéis.


• Criação de leis trabalhistas; regulamentação do trabalho de mulheres e
menores, direito de férias e etc...
• Incentivo a produção industrial.

Nessa mesma época surgiu o BOC (Bloco Operário Camponês), que pregava:

• Combate a putocracia;
• Impostos apenas aos ricos;
• Voto secreto e obrigatório;
• Restabelecimento das relações diplomáticas com a união soviética.

O presidente Getulio Vargas perdeu para Julio prestes, mas o povo estava
ainda revoltado pela crise, por seus empregos perdidos e etc. quando a revolta
estoura, o vice presidente da Aliança Liberal foi assassinado e com o avanço
da guerra civil, os militares do Rio de Janeiro depuseram o atual presidente e
colocaram Getulio Vargas em seu lugar. Assim teve inicio a revolução de 1930.

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A era Vargas:

A era Vargas foi dividida em três fases: governo provisório (1930 a 1934),
governo constitucional (1934 a 1937) e governo ditatorial (1937 a 1945).

Governo Provisório

Mediante a decisiva importância que os militares tiveram na consolidação da


Revolução de 30, os primeiros anos da Era Vargas foram marcados pela forte
presença dos “tenentes” nos principais cargos políticos do novo governo. Em
sua grande parte, os principais representantes das alas militares que apoiaram
Vargas, obtiveram as chamadas interventoras estaduais. Pela imposição do
presidente, vários militares passaram a controlar os governos estaduais. Tal
medida tinha como propósito anular a ação dos antigos coronéis e sua
influência política regional.

Dessa maneira, consolidou-se um clima de tensão entre as velhas oligarquias e


os tenentes interventores. Tal conflito teve maior força em São Paulo, onde as
oligarquias locais, sob o apelo da autonomia política e um discurso de
conteúdo regionalista, convocaram o “povo paulistano” a lutar contra o governo
Getúlio Vargas. A partir dessa mobilização, originou-se a chamada Revolução
Constitucionalista de 1932. Mesmo derrotando as forças oposicionistas, os
setores varguistas passaram por uma reformulação.

Com a ocorrência desse conflito, Vargas se viu forçado a convocar eleições


para a formação de uma Assembléia Nacional Constituinte. No processo
eleitoral, as principais figuras militares do governo perderam espaço político
devido o desgaste gerado pelos conflitos paulistas. Passada a formação da
Assembléia, uma nova constituição fora promulgada, em 1934. Com inspiração
nas constituições alemã e mexicana, a Carta de 1934 deu maiores poderes ao
poder executivo, adotou medidas democráticas e criou as bases de uma
legislação trabalhista. Além disso, a nova constituição previa que a primeira
eleição presidencial aconteceria pelo voto da Assembléia. Por meio dessa
resolução e o apoio da maioria do Congresso, Vargas garantiu mais um novo
mandato.

Governo Constitucional

Nesse segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional (1934 a


1937), observou-se a ascensão de dois grandes movimentos políticos em
terras brasileiras. De um lado estava a Ação Integralista Brasileira (AIB), que
defendia a consolidação de um governo centralizado capaz de conduzir a
nação a um “grande destino”. Esse destino, segundo os integralistas, só era
possível com o fim das liberdades democráticas, a perseguição dos
movimentos comunistas e a intervenção máxima do Estado na economia. De
outro, os comunistas brasileiros se mobilizaram em torno da Aliança Nacional
Libertadora (ANL). Entre suas principais idéias, a ANL era favorável à reforma
agrária, a luta contra o imperialismo e a revolução por meio da luta de classes.

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Contando com esse espírito revolucionário e a orientação dos altos escalões
do comunismo soviético, a ANL promoveu uma tentativa de golpe contra o
governo de Getúlio Vargas. Em 1935, alguns comunistas brasileiros iniciaram
revoltas dentro de instituições militares nas cidades de Natal (RN), Rio de
Janeiro (RJ) e Recife (PE). Devido à falta de articulação e adesão de outros
estados, a chamada Intentona Comunista, foi facilmente controlada pelo
governo.

Mesmo tendo resistido a essa tentativa de golpe, Getúlio Vargas utiliza-se do


episódio para declarar estado de sítio. Com essa medida, Vargas ampliou seus
poderes políticos, perseguiu seus opositores e desarticulou o movimento
comunista brasileiro. Mediante a “ameaça comunista”, Vargas conseguiu anular
a nova eleição presidencial que deveria acontecer em 1937. Anunciando outra
calamitosa tentativa de golpe comunista, conhecida como Plano Cohen, Getúlio
Vargas anulou a constituição de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir
daquele ano, Getúlio passou a governar com amplos poderes, inaugurando o
chamado Estado Novo (1937 – 1945).

O governo Ditatorial

Conforme as regras constitucionais, o mandato presidencial de Getúlio


Vargas terminava em 1938.
Aproximando-se da data das eleições presidenciais, teve início a
campanha eleitoral. Getúlio fingia que respeitaria as eleições e entregaria o
poder. Enquanto isso, preparava um golpe de Estado para permanecer na
presidência da República.
Em fins de setembro de 1937, o governo noticiou que o serviço secreto do
Exército tinha descoberto um perigoso plano comunista, chamado Plano
Cohen, para destruir o regime democrático. Na verdade, tratava-se de uma
farsa tramada pelo próprio governo, com a ajuda dos integralistas. Então, em
nome do combate ao “perigo comunista”, Getúlio Vargas decretou o estado de
guerra, pretendendo o maior número possível de adversários.
No dia 10 de novembro de 1937, Vargas ordenou o cerco militar ao
Congresso Nacional e impôs o fechamento do Legislativo. À noite, em cadeia
nacional de radio, anunciou a outorgar de nova Constituição para o país,
substituindo a Constituição de 1934. Iniciava-se, desse modo, o governo
ditatorial de Vargas, que ficou conhecido como Estado Novo.
Durante esse período, vigorou no país o chamado estado de emergência,
que autorizava o governo a invadir casas, prender pessoas, julgá-las
sumariamente e condená-las. Getúlio Vargas concentrava em suas mãos os
mais amplos poderes. Seus atos não podiam sequer ser examinados pela
Justiça. Estavam acima do “bem e do mal”.
Os estados brasileiros perderam sua autonomia política. Os governos
estaduais foram entregues a interventores de confiança do presidente. Em
comemorações públicas realizadas em todas as capitais, as bandeiras
estaduais foram queimadas para simbolizar que o federalismo estava morto.
Os partidos foram extintos e as eleições democráticas foram suspensas.
As greves e as manifestações contrárias ao governo estavam proibidas pela
polícia.

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A polícia política, comandada por Filinto Müller, perseguia milhares de
cidadãos, prendendo, torturando e matando.

O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial

De 1939 a 1945, o mundo foi abalado pela Segunda Guerra Mundial. Dois
grandes grupos de nações se enfrentavam: de um lado, as potências do EIXO
(Alemanha, Itália e Japão); do outro lado, as potências aliadas (lideradas pela
Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética).
Getúlio Vargas procurou manter o Brasil em posição de neutralidade e,
com isso, tirar proveito do conflito mundial para obter vantagens econômicas
para o país. Em seu ministério, havia tanto simpatizantes das potências do
EIXO (como o ministro da Justiça Francisco Campos) como defensores das
potências aliadas (como o ministro do Exterior Oswaldo Aranha).

a fornecer borracha e minério de ferro para os Aliados e permitiu que militares


norte-americanos fossem enviados para bases militares instaladas no
nordeste.
A Alemanha logo reagiu à cooperação do Brasil com os Aliados. Entre
fevereiro e agosto de 1942, submarinos alemãs torpedearam e afundaram nove
navios brasileiros, matando mais de 600 pessoas. A agressão militar nazista
provocou indignação nacional. Multidões se reuniram em várias capitais
pedindo guerra a vingança contra os alemães.
Em 31 de agosto de 1942, Getúlio declarou guerra às potências do Eixo.
E, aos poucos, o Brasil começou a preparar um plano para o envio de soldados
brasileiros aos campos de batalha.
Em 1944, partiram para lutar na Itália as primeiras tropas da FEB – Força
Expedicionária Brasileira. Comandada pelo general Mascarenhas de Morais, a
FEB deslocou para a Itália mais de 25 mil soldados, que participaram de
diversas batalhas como as de Monte Castelo, Castelnuovo, Collechio e
Fornovo.

O fim do estado novo

A guerra dos Aliados contra o nazi-fascismo foi aproveitada pelos grupos


liberais brasileiros para combater o fascismo interno do próprio Estado
Novo. Combater a ditadura Vargas.
Sentindo a onda liberal que tomava contra o país, Getúlio Vargas procurou
liberar a abertura democrática. Em fevereiro de 1945, o governo fixou prazo
para à próxima eleição presidencial. Concedeu anistia ampla a todos os
condenados políticos. Soltou os comunistas que estavam na cadeia, entre os
quais os líderes Luís Carlos Prestes. Permitiu a volta dos exilados ao
país.
Nesse ambiente de democracia, renascia a vida partidária. Foram
organizados diversos partidos políticos como: UDN (União Democrática
Nacional); PSD (Partido Social Democrático); PTB (Partido Trabalhista
Brasileiro); PSP (Partido Social Progressista). Foi permitida a legalização do
PCB (Partido Comunista do Brasil), que vivia na clandestinidade.

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Nas eleições presidenciais, marcadas para 2 de dezembro de 1945,
concorreriam três candidatos: o general Eurico Eduardo Dutra (pelo PSD e
PTB), que contava com o apoio de Vargas; o brigadeiro Eduardo Gomes (pela
UDN); o engenheiro Yedo Fiúza (pelo PCB).

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Referencias:

Livro de historia utilizado em sala.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Getúlio_Vargas

http://www.brasilescola.com/historiab/governo-vargas.htm

http://br500.tripod.com/rep_ditatorial_estnovo.html

http://br500.tripod.com/rep_fim_estadonovo.html

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