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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

CAMPUS MANAUS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TENCNOLOGIA - ICET
CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

COMPUTAÇÃO EM GRID

MANAUS
2018
RODRIGO GERMANIO DA SILVA
PAULO

COMPUTAÇÃO EM GRID

Trabalho para obteção de nota no 7º


período de Ciencia da computação na
disciplina Introdução ao Sistema
Distribuido

Professor: Rildo Nogueira

MANAUS
2018
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Portal GRID............................................................................... 05
Figura 2 Acesso ao Portal GRID..................................................................... 05
Figura 3 GRADE Heterogênea.................................................................. 07
SÚMARIO

CAPÍTULO I 1
1. Introdução1
1.1 CARACTERÍSTICAS COMPUTAÇÃO EM GRID...................................................2
2. UTILIZAÇÃO DE COMPUTAÇÃO EM GRID3

2.1 EXEMPLOS DE GRID 3

3. Grade Institucional (do LNCC) 3


CAPÍTULO II 6

3.1ETAPAS DO GRADE LNCC 6


CAPÍTULO III 8

CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 10
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CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

Uma grade computacional agrega recursos de alto desempenho


computacional, assim como permite a formação de Organizações Virtuais para a
realização de projetos temáticos baseados em ambientes de computação
distribuída. Organizações Virtuais são grupos de atuação em um determinado tema
podendo estar geográfica e institucionalmente dispersos. Para a operacionalidade
de tais organizações precisamos de ambientes colaborativos, seja na elaboração e
desenvolvimentos de aplicações associados, seja na utilização das aplicações
desenvolvidas ou de aplicações de terceiros. Implica também em uma grade de
computadores e redes, e respectivas configurações. No exterior se verifica a
organização de grades computacionais a partir da integração de centros de
(super)computação e suas aplicações. Como exemplo podemos citar o projeto
TeraGrid da NSF (National Science Foundation), que cria o 1o ambiente de
computação distribuída em escala de Teraflops unindo centros numa estrutura de
escala nacional (NCSA, SDSC, Argonne e Caltech). Este projeto resulta de
iniciativas destes centros em projetos da NSF desde 1997 em infraestrutura de
informação (ex. software de grade, ambientes escaláveis em clusters, ferramentas
de softwares, gerenciamento de dados e visualização, e códigos de aplicação). O
centro de operações do TeraGrid (TOC) estabelece um conjunto de políticas que
guiam o TeraGrid em termos de operação, uso e transferência de tecnologia.
Operacionalmente o TOC oferece suporte online 24x7, disponibilizando ferramentas
de monitoração para verificação de desempenho e coordenação de atualizações de
hardware e software distribuídos. Como plataforma de software de grade
computacional encontramos diversos projetos e podemos definir 3 principais
tendências: a clássica, a orientada a objetos e a orientada a serviços (de web). A 1a
trata principalmente os aspectos de alocação de recursos e monitoração de filas de
processos (a serem) submetidos. A 2a considera um ambiente onde as unidades de
processamento são objetos distribuídos que se intercomunicam e dependem de
suporte a localização (transparente ou não), a migração, a transação, entre outros. A
3a (e mais atual) soma as características das duas primeiras com as características
encontradas em sistemas de informação baseados em infraestrutura de web, e
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segue na linha de componentes e serviços ativos. Em todas as três a segurança é


parte fundamental e imprescindível, pois atualmente não é mais viável tratar
computação distribuída sem mecanismos e políticas mínimas de segurança Na
seção a seguir é descrita resumidamente a implementação de uma grade a nível
institucional (no LNCC).

1.2 CARACTERÍSTICAS COMPUTAÇÃO EM GRID

A computação em Grade tornou-se realidade no laboratório de Argonne na década


de 90 com o propósito de auxiliar atividade de pesquisa e desenvolvimento
científico. Montada em um ambiente de processamento paralelo capaz de utilizar os
recursos computacionais ociosos de instituições localizadas em diferentes regiões e
com diferentes tipos de redes, formando um sistema robusto, dinâmico e escalável.
O modelo de computação em grade se apresenta ao usuário como um computador
virtual, ocultando a infra-estrutura distribuída capaz de executar processos de forma
eficaz, transparente e segura, e de compartilhar espaço de armazenamento, dados,
aplicações e dispositivos.

2. UTILIZAÇÃO DE COMPUTAÇÃO EM GRID

Engenheiros: com a utilização de grades computacionais, podem obter respostas de


processamento em tempo real para diversas aplicações, como as modelagens em
larga escala de estruturas complexas.

Cientistas: a principal característica que estes almejam é a eficiente capacidade de


visualização que as grades podem oferecer. Nestes casos, são realizados
experimentos no qual cada processo corrente pode ser visualizado detalhadamente e
separadamente de outros que estão sendo processados em paralelo. Através desta
característica, podem-se promover simulações com grande eficiência.

Corporações: com a necessidade de processamento de alto desempenho,


principalmente quando se refere à qualidade e tempo mínimo de produção. As grades
inserem-se perfeitamente no cenário onde se necessita de alto desempenho para
fabricar produtos, e para empresas que manipulam grande quantidade de dados.
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Educadores: com a capacidade de processamento oferecida pelas grades


computacionais, podem ser criados laboratórios e salas de aulas virtuais, onde estes
utilizariam um ambiente totalmente preparado e capaz de prover ensino de qualidade
à distância através de ambientes multimídia, salas de aula virtuais e tridimensionais,
armazenamento de arquivos, vídeo conferencias e encontros virtuais.

2.1 EXEMPLOS DE GRID

Grids computacionais ciclos de processamento são os recursos compartilhados


neste tipo, existem três formas de explorar os recursos computacionais em um grid:
 executar uma aplicação em qualquer máquina disponível do grid,
independentemente de onde esteja localizada;
 quebrar o aplicativo em partes menores para que estas possam ser
executadas paralelamente através do grid;
 Executar uma tarefa que precisa rodar várias vezes em diferentes máquinas
do grid.
Grids de dados O espaço de armazenamento disponível em cada máquina é
compartilhado pelo grid. Desta forma aumenta a capacidade de armazenar como um
todo, além de aumentar a performace, compartilhamento e confiabilidade dos dados.
Utilizando o espaço como se fosse um sistema de arquivos, sendo que este pode
estar dividido em partes menores e espalhado pelas máquinas participantes
sistemas de gerenciamento podem duplicar dados sensíveis em várias maquinas
provendo uma redundância.
Grids de rede este tipo de grid tem como principal funcionalidade prover serviços de
comunicação tolerantes a falhas e com alta performace, máquinas com conexões
ociosas podem ser utilizadas para enviar porções de dados ou prover redundância
nas transmissões.

3. Grade Institucional (do LNCC)

O midlleware adotado nesta fase inicial foi o GridEngine Enterprise Edition (SGE-
EE). Conforme especificações foram instalados os seguintes deamons:
administração,execução, submissão e de escalonamento. Um dos nós é configurado
como administrador do midlleware de gerência da grade, resultando então em uma
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grade homogênea com todas as máquinas de mesma arquitetura, sistema


operacional e middleware de grade. Seguindo a tendência adotada pelos principais
sites de e-science, os serviços de grade do LNCC adotam o uso de um portal web
para o acesso aos serviços de grade. No nosso caso uma plataforma Sun Netra foi
utilizada para tal. Nela o deamon de submissão de tarefas do middleware SGE-EE
foi instalado, ficando a mesma dedicada somente a esta tarefa de portal de acesso
via Web.
O acesso a GRADE LNCC pode ser feito das seguintes maneiras: para
usuáriosinternos, via acesso ssh ou pelo portal web; e para usuários externos via
portal web. Em ambos os casos são fornecidas conexões seguras. No caso do
acesso web esta conexão e feita por um applet em Java, o qual fornece diversas
funcionalidades úteis, tais como: transferência de arquivos, janela de terminal para a
execução de comandos de linha, entre outras. Além disso o próprio portal é uma
fonte de informações básicas sobre computação em grade. Nele podemos encontrar
artigos sobre a filosofia, componentes, middleware e softwares de computação em
grade bem como instruções e exemplos de scripts de execução de tarefas no
GRADE LNCC. A figura abaixo ilustra a página inicial do portal de acesso ao GRADE
LNCC. Um exemplo de acesso a GRADE LNCC é mostrado na Figura 2.
É possível a execução de programas seqüência, paralelos e distribuídos em: C,
C++, FORTRAN e Java. Na implementação inicial da GRADE LNCC foram usados:
• grid01 (2xCPU Ultra Sparc II 450Mhz Memória 1,5 Gbytes)
• grid02 (2xCPU Ultra Sparc II 360Mhz Memória 1,5 Gbytes)
• grid03 (2xCPU Ultra Sparc II 450Mhz Memória 1,5 Gbytes)
• netra01 (1xCPU Ultra Sparc IIi 440Mhz Memória 512 Mbytes)
• itaipava (20xCPU Ultra Sparc III 750Mhz Memória 24576 megabytes)
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Figura 1. Portal GRID

Figura 2. Acesso ao Portal GRID


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CAPÍTULO II

3.1 ETAPAS DO GRADE LNCC

Como etapas do GRADE LNCC a serem implementadas, podemos citar:


Criação de GRADE heterogênea: Nesta etapa devem ser incorporados ao GRADE
em operação, outras plataformas de alto desempenho que operam no LNCC, tais
como clusters de pc’s. Como ambas as plataformas operam tanto hardware como
software diferentes dos utilizados na instalação atual da GRADE LNCC, a
incorporação das mesmas ao GRADE constituirá um desafio além de ampliar a
capacidade computacional atual da GRADE LNCC. A Figura 3 ilustra esta etapa a
ser cumprida. Interconexão com outras instituições: Na última e mais abrangente
etapa, devemos fazer a interconexão do GRADE LNCC a outras grades já
implementados ou em fase de implementação em outras instituições. Dentre as
instituições que já manifestaram interesse neste sentido podemos citar os demais
CENAPADs. A integração da GRADE LNCC aos demais centros, além de escalar a
capacidade computacional proverá acesso transparente a recursos computacionais
específicos, especialmente software de determinados centros, por exemplo,
diminuindo os ciclos de máquinas ociosos e a redundância de contas de um mesmo
usuário de computação de alto desempenho nos demais CENAPADs, além de
contribuir com a racionalização dos serviços do SINAPAD como um todo.
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Figura 3. GRADE Heterogênea


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CAPÍTULO III

CONCLUSÃO

O objetivo deste trabalho é servir de base para a construção de uma base


computacional de malha a nível nacional. O projeto GRADE tem por objetivo geral a
implantação, em nível nacional, de uma GRADE integrada por uma infra-estrutura
computacional Cluster2, Linux, Cluster1, Solaris escalável de clusters
geograficamente distribuídos (homogêneos e heterogêneos) em diversos centros do
país, capaz de permitir o acesso às facilidades computacionais (hardware, software
e serviços) de forma confiável, consistente, ubíqua e de custo acessível. Deve-se
contemplar ainda o desenvolvimento do ambiente computacional da GRADE e de
diferentes aplicações em áreas tais como: bioinformática, ambiental, banco de
dados, datamining, petróleo, oceânica, meteorologia, química, física, engenharia,
entre outras. Uma vez implantada a GRADE, espera-se estimular o desenvolvimento
de middleware e de aplicações específicas para o mesmo, implantando-se diferentes
camadas (e versões) de plataforma de grade, que atendam às distintas vocações do
projeto. As duas camadas principais do projeto GRADE serão: camada de produção,
para o desenvolvimento das aplicações interessadas; e uma camada de
desenvolvimento do middleware e serviços associados. A estrutura proposta para
uma GRADE Nacional inclui a RNP, os centros de computação de alto desempenho,
e alguns centros institucionais. Sendo assim teríamos um cluster nacional (nível-1),
clusters regionais (nível-2) nos CENAPADs e ainda clusters institucionais (nível-3). O
uso de clusters maiores e menores permite a convivência de aplicações que
requerem computação fortemente acoplada (ex: meteorologia, ambiental,
engenharia, petróleo, entre outras) com aplicações que toleram computação
fracamente acoplada (ex: bioinformática, genômica, física de altas energias, data
mining, entre outras) bem como facilitará a migração e a reformulação de aplicações
existentes do primeiro caso para o segundo caso, ou ainda mistas. Além disso a
estrutura proposta na etapa inicial da GRADE é capaz de permitir sua ampliação,
seja através da incorporação de novos clusters, ou pela incorporação do legado já
existente nos centros participantes. O uso de clusters de PCs foi baseado na sua
difusão devido ao baixo custo, escalabilidade e alternativas de comunicação baratas
intra-clusters, além de cada cluster só contar com o seu sistema operacional próprio
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para interligação com o software de Grade. Podemos ressaltar o uso de clusters de


baixo custo representa uma inovação tecnológica atraente para o setor empresarial
o qual demonstra interesse em participar. Além da infra-estrutura de clusters
mencionada, são necessários pesquisa e desenvolvimento de serviços básicos a
serem incorporados na rede de interconexão (RNP) baseados na proposta da
Internet2 que apresenta um middleware básico com os seguintes serviços:

• Identificadores: um conjunto de código que especifica de forma única um


determinado item. Um item pode ser um serviço, um objeto, um agente, ou um
processo.
• Autenticação: o processo de comprovação eletrônica de que um determinado item
é
de fato o item associado ao identificador em particular.
• Diretórios: repositório central que contém a informação e dados associados com
identidades. Estes repositórios são acessados por pessoas e por aplicações para,
por
exemplo, obter informação, particularizar ambientes genéricos a preferências
individuais, e rotear mensagens e documentos.
• Autorização aquelas permissões e máquinas de workflow envolvidas no
tratamento
de transações, aplicações administrativas e automação de processos comerciais.
• Certificados e infra-estruturas de chaves públicas (PKI): certificados e PKI estão
relacionados aos serviços anteriores de formas importantes e diferentes.
Outro aspecto a ser pesquisado na implementação da infra-estrutura são as
interconexões internas de aplicações (e serviços) que demandem exclusivamente
redes
de alta velocidade ou ainda estão restritas a segmentos de baixa velocidade.
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REFERÊNCIAS

Computational Grids, I Foster, C. Keselman. Chapter 2 of "The Grid:Blueprint for a New


Computing Insfrastructure", Morgan- Kaufman, 1999.

The Globus Project, The Open Grid Service Architecture, www.globus.org/research/.

Sun Microsystems, SunTM Grid Engine Software SGE, www.sun.com/software/gridware.

OMG, Common Object Request Broker Architecture CORBA, www.corba.org.

The TeraGrid Project - National Center for Supercomputing Applications -


NCSA/UIUC, www.ncsa.uiuc.edu.

Giraldi G., Oliveira J.C., Silva R. e Schulze B., Distributed Visualization of Fluids
using Grid, 1st International Workshop on Middleware for Grid Computing, Rio de
Janeiro - RJ, Junho 2003.

Ribeiro C., Oliveira F.S.G., Oliveira J.C., Madeira E.R.M. e Schulze B., Functionalities
in Grid Computing with Active Services, 1st International Workshop on Middleware
for Grid Computing, Rio de Janeiro - RJ, Junho 2003.

Oliveira J.C. e Giraldi G., Imersive Collaborative Environments in Grids -


Implementation and Applications, Workshop em Grade Computacional e Aplicações,
Janeiro 2003.

Ribeiro C., Oliveira F.S.G. e Schulze B., ComCiDis: Portal Web da Grade
Computacional do LNCC, Workshop em Grade Computacional e Aplicações, Janeiro
2003.

Ribeiro C., Oliveira F.S.G., Oliveira J.C., Madeira E.R.M. e Schulze B., Middleware
and Management for Grid Computing, Workshop em Grade Computacional e
Aplicações, Janeiro 2003.

Ribeiro C., Drummond L.M.A., Wedemann R.D. e Schulze B., An Algorithm for
Debugging Parallel Distributed Programs, Relatório Pesquisa e Desenvolvimento,
LNCC 56/2002.

Schulze B., Ribeiro C. e Leo W., Um GRID Computacional Nacional baseado em


Serviços, XXV Conferência Nacional de Matemática Aplicada e Computacional -
CNMAC, N. Friburgo - RJ, Setembro 2002.

Schulze B., The setup of a Computational Grid for Distributed Scientific Computing
Developments and Applications, EUROLATIS 7th Thematic Workshop Open-
Source Software, Março 2002.

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