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FOZ DO IGUAÇU
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO AMERICANA - UNILA
INSTITUTO DE TECNOLOGIA, INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO
ENGENHARIA DE ENERGIA
FOZ DO IGUAÇU
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................1
2. INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA........................................................................................2
3. MERCADO LIVRE (ACL) x MERCADO CATIVO (ACR)..........................................................3
4. MERCADO CATIVO......................................................................................................................4
4.1 Sistemas de leilões.....................................................................................................................4
5. ESTRUTURA DA TARIFA FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA....................................................5
6. CONCLUSÃO..................................................................................................................................7
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
1
2. INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
2
3. MERCADO LIVRE (ACL) x MERCADO CATIVO (ACR)
3
4. MERCADO CATIVO
4
5. ESTRUTURA DA TARIFA FINAL DE ENERGIA ELÉTRICA
A tarifa de energia elétrica do consumidor final no Brasil é regulada pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). Trata-se de um serviço publico com um dos maiores índices
de cobertura da população brasileira, além de insumo básico para diversos ramos
econômicos ligados à indústria, agricultura e aos serviços. De acordo com os dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad-IBGE), em 2013, 99,6% da população
brasileira tinha acesso ao serviço de energia elétrica.
Para definir a tarifa de energia ao consumidor final de cada concessionária distribuidora, a
Aneel divide a estrutura de custos das empresas em duas partes:
1) custos não gerenciáveis, ou parcela A;
2) custos gerenciáveis, ou parcela B;
O quadro 1 mostra a composição das duas partes – a soma delas é a tarifa cobrada do
consumidor final. Importante mencionar que, na tarifa final, há ainda significativa
incidência de tributos. A estimativa da Aneel para a participação média de cada um
desses itens na tarifa de 2013 foi a seguinte: 35% de geração; 21% de distribuição
(Parcela B); 4% de encargos; 3% de transmissão e 37% de tributos (ICMS e PIS/Confins).
Por não serem gerenciáveis, os custos com a Parcela A (compra de energia, transmissão
e encargos setoriais) são integralmente repassados ao consumidor. Esses custos são
calculados a partir de projeções de mercado referentes à disponibilidade e à demanda de
energia. Eventuais distorções entre as projeções das concessionárias e os custos efetivos
dessas empresas são ajustadas por meio de correções nas tarifas autorizadas pela Aneel.
A Aneel possui três modalidades de correção das tarifas:
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– O Reajuste Tarifário Anual (RTA): que te como objetivo reestabelecer o poder de
compra da receita obtida por meio das tarifas praticadas pela concessionária. Os
reajustes são autorizados ao longo do ano, de acordo com um calendário estabelecido
pela Aneel.
– A Revisão Tarifaria Periódica (RTP): que é um processo que ocorre em todas as
concessionárias distribuidoras, em média, a cada quatro anos, com o objetivo de redefinir
o nível das tarifas para preservar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão e, ao
mesmo tempo, transferir aos consumidores eventuais ganhos de eficiência, observados
durante o período de revisão.
– A Revisão Tarifaria Extraordinária (RTE): que pode ser realizada a qualquer tempo, a
pedido da distribuidora, diante de algum evento adverso que provoque significativo
desequilíbrio econômico-financeiro para a concessão.
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6. CONCLUSÃO
A partir dos dados recolhidos pode-se definir que o mercado cativo de energia elétrica
abrange a maior parte da comercialização brasileira. O consumidor cativo tem como
distribuidor o fornecedor compulsório, com as tarifas reguladas e esta a merce de
incertezas, erros e acertos do planejamento centralizado de governo e da distribuidora.
Participa do rateio dos custos das diferenças entre gerações programadas e realizada, ou
seja, está exposto a riscos e não tem como gerenciá-los.
Já para o consumidor livre, que não está popularizado no país, a energia elétrica é
livremente negociada. O consumidor tem a obrigação de comprovar 100% de contratação,
após a medição do montante consumido. O valor de sua energia é resultante de sua
opção individual de compra, que poderá incluir contratos de diferentes prazos e maior ou
menor exposição ao preço de curto prazo. No mercado livre o consumidor é responsável
por gerir incertezas e por seus erros e acertos na decisão de contratação. Assim, o
consumidor livre toma para si a tarefa de gerir suas compras de energia e os riscos
associados.
A decisão de migrar para o mercado livre é individual de cada consumidor. Alguns fatores
devem ser levados em conta na tomada de decisões: a importância de energia para seu
processo produtivo, o valor da energia quando comparado com os custos de seus
insumos e com rentabilidade de seu negócio, além de fatores específicos como a
compatibilidade do perfil de consumo com tarifas do cativo, elasticidade do consumo,
capacidade de reduzir ou ampliar consumo, de implementar projetos de eficiência, de
consumir outro energético, de deslocar produção no tempo ou espaço entre outros. Além
disso, deve atender a critérios estabelecidos em lei para ter o direito de escolher.
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7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS