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A questão ecológica na

atualidade
Comunicação, cidadania e ambiente
Professora Cláudia Herte de Moraes

Bibliografia:
BECK; GIDDDENS & LASH. Modernização reflexiva: política, tradição e
estética na ordem social moderna. Trad. Magda Lopes. SP: Unesp, 1997.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. A Ciência, a Sociedade e a Cultura
Emergente. São Paulo: Cultrix, 1982.
Consciência planetária

A crise ecológica tem raízes no crescimento


econômico descontrolado, aquele vivido
principalmente no Primeiro Mundo (?!)
durante a chamada sociedade industrial. O
ambientalismo nos anos 70, por exemplo,
lidava com um cenário da indústria
predatória. Com ares de consciência
planetária, começa a se desenvolver, a partir
dos anos 90, uma idéia de que é possível
produzir sem poluir.
O que faremos?

Globalização dos efeitos colaterais, na questão


nuclear e nas catástrofes ecológicas (efeito estufa, o
buraco de ozônio, as mudanças climáticas).
Novidade histórica (decidir por um suicídio coletivo
intencional ou não, mas em escala global) –
Apocalipse!
Alcance mundial

Atualidade mundial: ONGs, empresas multinacionais,


reuniões de governos e organismos internacionais
Alcance global: Chega a todos os campos da
atividade humana e vai gerar controvérsias em
métodos e procedimentos de avaliação, normas,
planos e rotinas.
Ecologia x mercado

O mercado passa a agir no controle dos


riscos ambientais.
Como o negócio valoriza e se beneficia com
a ecologia?
Pode-se achar Conformismo? – as soluções
ecológicas respeitam o mercado mundial
(selo verde, por exemplo).
A ecologia na pós-modernidade gera
perdedores e vencedores – simbologia.
O debate está no ar

“A ecologia torna-se um sucesso,um


vendedor de si mesmo – pelo menos sob a
forma de cosmético ou embalagem
ecológica”. Ulrich Beck – sociólogo alemão
Surgem os eco-aproveitadores na indústria,
na administração, na ciência, política...
A crise ecológica – mobilização geral: Cria
atmosfera propícia ao debate sobre o
impedimento, a prevenção e a ajuda em
relação aos problemas ecológicos.
Profissionais da restauração

No “teatro da sociedade”, a ecologia divide


em heróis e bandidos. (Marketing aproveita!)
No conflito de interesses, há bloqueio direto
quando a indústria poluidora e os grupos
afetados se enfrentam. Depois, emergem
desse conflito os profissionais que podem
‘restaurar’ e tornam-se heróis.
Será que tudo que é destruído tem um preço?
Senso crítico

Para fugir do dualismo: Será preciso


desenvolver um senso critico – nem todos
que parecem bandidos ou heróis realmente o
são.
Fugir da ecologia ‘cosmética’ e partir para
ampliação de resultados – tecnologia, o
desenvolvimento, os arranjos de produção, a
política de produto, o tipo de nutrição, os
estilos de vida, as normas legais, as formas
empresariais etc..

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