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ECONÔMICA e ECOLÓGICA
RESUMO
A casa eco- II é um projeto que visa atender a necessidade de moradia econômica, com
conforto e segurança, utilizando materiais recicláveis no processo construtivo e técnica de construção
com redução de uso de materiais tradicionais, bem como a utilização de sistemas inovadores que visem
à preservação ambiental e a diminuição de recursos naturais.
A habitação com qualidade é uma necessidade que deve ser satisfeita sem comprometer os
ecos-sistema existentes. A consciência quanto à finitude dos recursos naturais e à degradação ambiental
fomentada pela construção civil vêm despertando preocupação, principalmente devido ao déficit
habitacional de 5,4 milhões de novas habitações.
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base de formol). O mesmo vale para madeiras de reflorestamento tratadas por autoclave (sistema CCA,
CCB ou CCC), as quais são imunizadas com um veneno à base de arsênico e cromo - este tipo de
madeira, segundo a EPA (Agência de Proteção Ambiental) norte-americana e os próprios fabricantes
daquele país, já não pode mais ser usada em áreas públicas desde 30 de dezembro de 2003.
As empresas, os governos e as Organizações Não Governamentais não são as únicas
responsáveis pelos materiais de construção e pelo estado atual do meio ambiente. O consumidor, ao
optar por um produto A, B ou C, é também se torna co-responsável por todo o processo, já que é para
ele que se destinam todos os produtos e, por extensão, as construções. Ele é o alvo do mercado e, com
uma nova consciência, pode ajudar a alterar as regras do mercado.
Pneus – pode-se fazer muros de arrimo com pneus velhos, ou até mesmo paredes de depósitos,
Papelão – pode-se fazer paredes de vedação, paredes armada com tela e cimento, telhados de
Embalagem de Pet - cortando os fundos e a boca, depois ao meio, vira uma telha, colando em
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A Construção Sustentável reúne aspectos e disciplinas do conhecimento humano que deveriam
ser considerados e aplicados antes mesmo de se projetar uma obra como: arquitetura, engenharia,
paisagismo, saneamento, química, eletrônica, mas também de antropologia, medicina, sociologia,
psicologia, filosofia entre outros. O morador ou usuário da edificação deve considerar seu imóvel como
uma referência clara de seu bem-estar. Não se deve esquecer que mais de 2/3 do tempo de vida humana
é passado dentro de algum tipo de construção. Seja trabalhando, dormindo, em lazer, em atividades
religiosas etc.
Trabalhar para que um imóvel seja sustentável é de fundamental importância para a saúde do
indivíduo e do planeta. A verdadeira Construção Sustentável é feita não apenas porque não esgota os
recursos empregados para sua edificação e uso, mas também porque sustenta aqueles que a habitam.
b) sistemas de autoconstrução (que incluem diversas linhas e diretrizes), que podem ou não ser
coordenados por profissionais (e por isso são chamados de autoconstrução). Incluem grande dose de
criatividade, vontade pessoal do proprietário e responsável pela obra e o uso de soluções ecológicas
pontuais (para cada caso).
• Construídas com reuso de materiais de origem urbana, tais como garrafas PET, latas, cones de
papel acartonado, etc. Comum em áreas urbanas ou em locais com despejo descontrolado de resíduos
sólidos, principalmente onde a comunidade deve improvisar soluções para prover a si mesma a
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habitação. É também um modelo criativo de Autoconstrução, que ocorre muito nas periferias dos
centros urbanos ou junto a profissionais com espírito criativo.
• Construídas com materiais de reuso (demolição ou segunda mão). Esse tipo de construção
incorpora produtos convencionais e prolonga sua vida útil, e requer pesquisa de locais para compra de
materiais, o que reduz seu alcance e reprodutibilidade. Este sistema construtivo emprega, em geral,
materiais convencionais fora de mercado. É um híbrido entre os métodos de Autoconstrução e a
construção com materiais fabricados em escala, sendo que estes não são sustentáveis em sua produção.
2. OBJETIVO
O objetivo deste projeto é propor uma construção com o custo final da obra reduzido e a
utilização de materiais recicláveis no sistema construtivo, contribuindo assim com o desenvolvimento
sustentável e preservação do meio ambiente, bem como implantação de tecnologias inovadoras para a
minimização de consumo de recursos naturais e da poluição ambiental.
3. METODOLOGIA
A redução do custo final da obra inicia-se pela diminuição do uso de materiais tradicionais da
construção civil, como cimento, areia, cal, brita, gesso, madeira, piso cerâmico e tijolos. No processo
construtivo haverá redução de 70% de argamassa, devido o processo de intertravamento da alvenaria.
Os detalhes dos processos das etapas são resumidos abaixo.
Os recicláveis utilizados são: garrafa Pet, caixinha de leite, pneu triturado e papeis recicláveis.
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3.1 PROJETO ARQUITETONICO
A concepção da planta da casa leva em consideração o conforto e a dignidade mínima para uma
família de baixa renda, atendendo os quesitos de normas técnicas do CREA, figura 1. A casa possui 36
m2 de área construída.
3.2 FUNDAÇÃO
A fundação do tipo laje radier, sendo que o material de enchimento do concreto usa o pneu
triturado.
3.3 ALVENARIA
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Figura 02: Detalhe do sistema construtivo dos blocos
3.4 COBERTURA
A cobertura de forma que um sistema de calha possa captar a água de chuva que será utilizada
do sistema de descarga do vaso sanitário. O forro será de caixa de leite.
Sistema de tratamento de esgoto tipo biodigestor, que visa substituir a um custo viável do ponto
de vista econômico, o esgoto a céu aberto e as fossas sépticas e utilizar o efluente como um adubo
orgânico, minimizando gastos com adubação química, e contribuir para melhoraria do saneamento
publico, reduzindo a contribuição para o sistema, figura 03.
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3.6 AQUECIMENTO DE AGUA
O sistema consiste em aproveitar a energia solar para aquecimento de água, conforme figura 04.
4. RESULTADOS ESPERADOS
Como resultado da aplicação dos sistemas apresentados, espera-se construir uma moradia que
seja de baixo custo e que tenha valoração ambiental, e que possa propiciar aos seus moradores
qualidade de vida.
Também espera-se que o sistema construtivo seja de fácil compreensão podendo propiciar um
novo método para auto-construção.
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5. Bibliografia:
Referências bibliográficas
o
1. NEVES, F. L.; “Reciclagem de embalagens cartonadas Tetra Pak”. Revista ‘O Papel’ n 2,
pág. 38-45, 1999
2. ZUBEN, F. von; NEVES, F. L; “Reciclagem do alumínio e do polietileno presentes nas
Embalagens Cartonadas Tetra Pak”. In: Seminário Internacional de Reciclagem do Alumínio,
São Paulo, 1999. anais. São Paulo: ABAL, 1999, pág. 96 – 109.
3. FERREIRA, O. P.; Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos –
Departamento de Arquitetura e Urbanismo, laudo datado de 13/12/2001.
4. VECCHIA, F.; Universidade de São Paulo – Escola de Engenharia de São Carlos –
Departamento de Hidráulica e Saneamento, laudo datado de 24/09/2002.
5. Relatório de Ensaio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) – Laboratório de Plásticos e
o
Borrachas/APO/DQ n 890.824, datado de 05/06/2002.
6. Relatório de Ensaio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) – Laboratório de Segurança
o
ao Fogo/AISF/DEC n 890.868, datado de 06/06/2002.