Você está na página 1de 19

Unidade 1

Seção 2

Medidas e
Materiais Elétricos
0
Webaula 2
Materiais semicondutores

Experimente

1
Materiais semicondutores
Nesta seção, nós estudaremos os materiais semicondutores e o efeito Hall. Observe.

Maior que a de um isolante


Material semicondutor Tem condutividade elétrica
Menor que um condutor

2
Materiais semicondutores
A condutividade elétrica dos semicondutores
pode ser controlada pela inserção de
impurezas (dopagem).
Esses  materiais são a base da indústria
eletrônica, uma vez que é a partir deles que
são construídos os dispositivos eletrônicos,
como diodos e transistores.

Fonte: https://pixabay.com/en/main-board-chips-electronics-
89050/. Acesso em: 28 de ago. 2016

3
Bobinadeira de cabos
Nesta unidade, nos colocaremos no lugar de
um engenheiro que trabalha no departamento
de desenvolvimento de uma multinacional
que fornece insumos para produção de cabos
para instalações elétricas industriais. Você e
sua equipe são os responsáveis por esse
projeto e devem agora usar uma máquina
bobinadeira para preparar os cabos para
transporte. Será necessário medir o número de
rotações dados pela máquina para garantir
que o comprimento de cabo fornecido seja o
solicitado pelo cliente.

iStock - 2016

4
Bobinadeira de cabos
Para propor uma solução para esse problema,
devemos conhecer o efeito Hall e quais são as
aplicações em sensores que ele permite, como
sensor de posicionamento, velocidade, entre
outros. Nesse exemplo, temos um contador de
passagens usando o efeito Hall.
Quando o imã permanente passa perto do
sensor, um LED é ligado e o contador
incrementa em uma unidade. Caso contrário,
o LED permanece desligado e o contador não
muda de valor.

Fonte: CC BY-SA 3.0. Disponível em:


<https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
curid=477535>. Acesso em: 10 nov. 2016.

5
Os principais materiais semicondutores são o silício e o germânio e são muito usados na
indústria eletrônica, por exemplo, na produção de placas de computador e
processadores.

Fonte: <https://pixabay.com/en/mother-board-electronics-
computer-581597/>. Acesso em: 28 ago. 2016

Fonte:
<https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
curid=7353911>. Acesso em: 8 ago. 2016.
Fonte: <https://pixabay.com/en/cpu-processor-macro-pen-pin-
564771/>. Acesso em: 8 ago. 2016.
6
Webaula 2
Materiais semicondutores

Explore

7
Materiais semicondutores
Como o próprio nome sugere, um material semicondutor não conduz eletricidade tão
bem quanto um condutor, nem isola eletricamente da mesma forma que um isolante.
Assim, por ter uma característica intermediária entre condutor e isolante, esses materiais
são chamados de semicondutores. Os elementos semicondutores mais comuns que
encontramos são o silício (Si) e o germânio (Ge). Temos duas classes de materiais
semicondutores:

Características elétricas
Extrínsecos dependem dos átomos de
impureza
Materiais semicondutores
Comportamento elétrico depende
Intrínsecos da estrutura eletrônica do
material puro

8
Materiais semicondutores
A partir do momento em que temos um A
campo elétrico aplicado ao material
semicondutor, forneceremos energia
para os elétrons, que podem, por fim, se Si Si Si
desprender do núcleo. Além desse
elétron livre, temos uma lacuna (ou
buraco) criada, que representa um Si Si Si 
espaço onde há ausência de um elétron
e que pode ser preenchido por outros
elétrons livres. Como os buracos têm Si Si Si
movimento contrário ao dos elétrons
livres, podemos entender que eles
agem como uma carga positiva no
material.
Fonte: Adaptado de Callister (2007).

9
Semicondução extrínseca
tipo p
Nesse tipo de material, a impureza
inserida é um elemento que possui três
elétrons na camada de valência como, o
Boro, localizado no grupo IIIA da tabela
periódica. Note que há um elétron a
menos do que os oito necessários para
completar a camada de valência. Em

outras palavras, há um buraco
associado a esse átomo de impureza ao
invés de um elétron livre. Nesse
material, temos, então, um excesso de
cargas positivas, recebendo a
classificação de semicondutor
extrínseco tipo p.
Fonte: Adaptado de Callister (2007).

10
Semicondução extrínseca
tipo n
De maneira contrária ao que vimos para
os materiais semicondutores tipo p, nos
materiais tipo n, a impureza inserida é
pentavalente, isto é, possui cinco
elétrons na camada de valência (grupo
VA da tabela periódica). Nesse caso, os

átomos de Si ficarão com oito elétrons
na camada de valência e ainda haverá
um elétron livre. Nesse material, temos,
então, um excesso de cargas negativas,
recebendo a classificação de
semicondutor extrínseco tipo n.
Fonte: Adaptado de Callister (2007).

11
Efeito Hall
Ao aplicarmos um campo magnético
perpendicularmente a uma corrente
elétrica que atravessa um material
semicondutor, teremos a deflexão
lateral dos elétrons para um lado e dos
buracos para outro. O resultado disso é
uma diferença de potencial no material,
conforme a figura ao lado, conhecida
como tensão Hall (VH), e é dada pela
equação, em que RH é o coeficiente de
Hall e é constante para um material, Ix é
a corrente elétrica que atravessa o
material na direção x, Bz é o campo
magnético (medido em Tesla – T) que
atravessa o material na direção z, e d é a
espessura do material (dada em m). 

12
Sensores de efeito Hall
Diversas aplicações industriais são possíveis
usando sensores baseados no efeito Hall,
como sensores de deslocamento, indicadores
de nível, sensor de corrente, entre outros.
Esses sensores podem ser acoplados a diversos
circuitos eletrônicos e/ou digitais, como
contadores e comparadores.

13
Link
Leia o artigo de Newton Braga sobre
o funcionamento de sensores de
efeito Hall e algumas aplicações
importantes:
BRAGA, N. C. Como
funcionam os sensores de efeito Hall
(ART1050). NCB – Instituto Newton
C. Braga.
Disponível em: <:
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/como-
funciona/6640-como-funcionam-os-sensores-de-efeito-
hall-art1050>. Acesso em: 20 ago. 2016.

14
Veja abaixo um vídeo interessante sobre o teste de um sensor de rotação usando o efeito
Hall. Teste de um sensor de rotação do tipo efeito hall.
Teste de um sensor de rotação do tipo efeito hall

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CIM3YuBwBRc. Acesso em: 29 jul. 2016.

15
Agora você deve ler a Seção 1.2 do livro didático. É importante
que você realize uma leitura aprofundada da seção e faça as
atividades:
As questões diagnósticas, disponíveis em seu ambiente virtual,
devem ser realizadas para que você teste seus conhecimentos
antes da aula.
O Avançando na Prática traz novas situações da realidade que
ajudarão você a compreender a seção.

16
Você já conhece o
Saber?
Aqui você tem na palma da sua mão a biblioteca
digital para sua formação profissional.
Estude no celular, tablets ou PC em qualquer hora e
lugar sem pagar mais nada por isso.
Mais de 250 livros com interatividade, vídeos,
animações e jogos para você.
Android: https://goo.gl/yAL2Mv

iPhone e iPad - IOS: https://goo.gl/OFWqcq

17
Bons estudos!
18

Você também pode gostar