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Resumo
As mudanças sem avaliações de seus impactos, proporcionam custos elevados para
correcção, além dos riscos de acidentes com os trabalhadores. Estudamos uma metodologia
de análise da gestão de mudanças simples para minimizar tais impactos. Em uma tomada de
decisão, todos os pontos são apresentados e analisados objetivando eliminar ou minimizar
riscos a saúde ou futuros custos para correcção da mudança. Uma forma de avaliação
poderá ser a elaboração de uma equipe multidisciplinar envolvendo todas as áreas que serão
impactadas ou que contribuem com as mudanças. O objetivo da pesquisa é apresentar um
modelo de gestão de mudança com a participação de uma equipe multidisciplinar envolvida
em todas as fases dos processo impactados. Para chegarmos a essa proposta de implantação
da equipe multidisciplinar, realizamos uma pesquisa exploratória do próprio ambiente de
trabalho, analisando os diversos projetos ocorridos no último ano, através dos registros de
acidentes, custos para reparos / complementos dos projectos não avaliados profundamente,
extraídos de relatórios de acidentes anuais, como também, de revisão de orçamentos e
solicitações de aprovação de verba não orçada, para complementar as mudanças que não
foram analisadas, com base no referencial teórico OHSAS 18001-2007, OHSAS 18002-2008,
ISO 14001-2004 e normas internas da empresa. Os resultados encontrados após a avaliação
dos dados levantados, indicam que os acidentes obtiveram um aumento considerável nos
últimos anos, assim como, os custos não previstos no orçamento anual, foram elevados
devido a ações não identificadas antes da realização das mudanças. Com a implantação da
gestão de mudanças utilizando, identificamos que, os acidentes tiveram uma redução
significativa referente a gestão de mudanças, da mesma forma que, os custos não previstos
utilizados para essas mudanças reduziram em quase 90%.
Palavras-chave: Riscos. Custos. Gestão
1. Introdução
As mudanças sempre fazem parte da melhoria continua de uma empresa. Porém, quando as
mudanças ocorrem em vários pontos de forma não planejada, pode gerar consequencias que
impactam financeiramente, perda de produção, riscos a saúde do trabalho, como também, na
imagem da empresa. Com o bojetivo de estabelecer uma relação saudável entre empresa
cliente e empresa vizinhança, com uma gestão de mudanças e seus impactos, poderemos antes
de iniciar mudanças na empresa, identificar os possíveis pontos que poderão impactar, não
atingindo o objetivo da mudança, elevando os custos com correções não planejadas, além de
possíveis redução nos resultados esperados ou já obtidos, ou ainda, gerando acidentes aos
trabalhadores com as mudanças implantadas. É importante estrutura a equipe multidisciplinar
com os treinamentos que os qualifique na função que exerce, habilitando-os para tomada de
decisão na gestão de mudanças. Devido a necessidade da gestão da mudança e a padronização
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dessa atividade, foi elaborado a norma OHSAS 18001 (Sistema de gestão da saúde e
segurança no trabalho – Requisitos), OHSAS 18002 (Sistema de gestão da saúde e segurança
no trabalho – Diretrizes para implementação da OHSAS 18001), ISO 31000 (Gestão de riscos
– Princípios e diretrizes), NBR ISO 14001 (Sistema de gestão ambiental – Requisitos com
orientações para uso).
Com um ganho na produtividade de 18,84%, conforme tabela 1, foram realizados outros teste
substituindo um dos equipamentos para verificar a possibilidade de aumentar ainda mais a
produtividade. Com o novo teste, chegou-se a meta esperada de 50% de aumento de
produção, conforme tabela 2, abaixo:
Com esse resultado de aumento em sua produtividade, a metalúrgica BCV, passou a atender
seu cliente, com aquisição de dois novos equipamentos, contratações de novos funcionários e
sem gerar horas extras, não repasando custo de fabricação para seu cliente. Com isso, a
margem de lucro diminui, dificultando a manutenção do valor do produto, por não repassar
para o cliente. Um ponto fundamental identificado foi o fato de que a meta foi atingida sem
margem de segurança, o que pode gerar perda nas variações normais do processo. Dessa
forma, é necessário aumentar a produtividade além da meta para ganrantir o resultado
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esperado.
Porém, apesar de seu resultado satisfatório de produtividade durante os teste, identificamos
outros pontos que não foram considerados: o tempo para realização da mudança, a
participação das áreas envolvidas nesse processo, além dos aspectos financeiros, ambientais e
ocupacionais.
a) Tempo para realização da mudança: o cliente não sabe que está sendo realizado uma
mudança no fluxo de produção e poderá modificar sua programação de pedido do
produto, aumentando o volume no período onde as máquinas estarão paradas;
b) Participação das áreas envolvidas: Se às áreas envolvidas não receberem as
informações em tempo hábil, como poderão executar tais mudanças, como por
exemplo, a manutenção não receber a informação dessa modificação. A
movimentação de máquina impacta diretamente na condição do equipamento,
podendo afetar a qualidade do produto quando a mesma voltar a produzir. Outro ponto
que deve ser verificado é, para o novo fluxo produtivo, não existe ponto adequado de
energia, gerando arranjo que foje da regra estabelecida na NR-10 (Eletricidade). A
área de treinamento, não foi informada da mudança de cenário, não sendo possível o
planejamento de novos treinamentos para os colaboradores que irão atuar na nova
sistemática;
c) Aspectos financeiros, ambientais e ocupacionais: Foram previstos apenas o custo com
a contratação de uma empresa qualificada em movimentação de máquinas, mas não
foi verificado que outras instalações são necessárias para o funcionamento da mesma
após deslocamento. Além disso, é necessário incluir análises do piso, para identificar
se o mesmo suportará o peso dos equipamentos, podendo manter o nível e garantindo
a qualidade do produto. Com essa movimentação dos equipamentos e como é
colocado um tempo muito curto de esse tipo de movimentação (máquina parada é
prejuízo), é retirado todo o resíduos de forma desordenada e descartando sem controle.
Durante os testes, não foi analisado as condições ergonômicas dos colaboradores que
irão operacionalizar os equipamentos, gerando inclusive, problemas ocupacionais e
processos trabalhistas.
O mercado atual, induz a velocidade maior para atender o cliente, não sendo observado todos
os pontos necessários para uma mudança com sucesso. Dessa forma, podemos afirmar que os
riscos de acidentes, afastamentos, redução de produção por problemas do novo método de
trabalho, além da possibilidade de desfazer toda mudança realizada, gerando um prezuízo
ainda maior.
Como não há ainda uma visão abrangente para identificar todos os pontos de mudança e seus
impactos.
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Como podemos observar na figura 1, percebemos que alguns processos importantes para uma
avaliação da gestão da mudança e, principalmente, analisar os impactos, não foram inseridos,
como por exemplo:
- O processo do SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho), onde poderia analisar os problemas de acidentes, incidentes que podem
ocorrer e apresentar soluções, evitando ou diminuindo também, os problemas
trabalhistas;
- Processo de gestão de talentos para identificar possíveis treinamentos na nova
sistemática, reduzindo também perda de tempo com erros;
- Processo de compras, para identificar o prazo da realização dessa mudança e não
permitir faltar nada, colocando tudo que for necessário dentro da empresa antes de
iniciar, entre outros processos.
Outro ponto importante visualizando a figura 1 é a falta de sinalização dos pontos críticos
dessa mudança para que todos os envolvidos possam ter certeza onde poderá ter problemas e
realizar um estudo mais profundo das alternativas e suas consequências.
Uma das dificuldades dos gestores para visualização dessa necessidade de mudar o método de
gerenciar as mudanças é a falta de contabilização dos custos totais reais, além do não
conhecimento do real das consequências dos afastamentos e acidentes ocorridos na atividade,
não associado a nova sistemática. Quando ocorre a necessidade de realizar correções oriundas
do projeto, nem o gestor como também a diretoria da empresa, compreendem que isso é
reflexo da mudança sem planejamento, e sim, como novas melhorias que em determinados
momentos, não são considerados importantes, gerando um novo problema chamado
“insatisfação” do colaborador que de fato, executa a mudança ocorrida.
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Esses problemas são mais comuns nessas mudanças quanto podemos imaginar. Registros são
localizados no SESMT, como também, reclamações de vizinhança da própria empresa,
ministério público, órgão ambiental, vigilância sanitária, entre outros. Com isso, os custos
com a mudança fica muito mais elevedos para realizar as correções adequando as condições
necessárias para eliminar o problema, principalmente pelo fato de que a correção dessa vez,
terá um prazo para correção curto, geralmente estabelecido pelos órgãos públicos, mesmo
havendo uma ação pró-ativa da empresa. Outro custo não incluído na consequência dessa
mudança sem gestão, são os custos trabalhistas. Também é identificado que, devido aos
problemas de saúde, às mudanças sem gestão causam impactos trabalhistas não
contabilidados como custo de uma mudança não planejada, tornando-se ainda mais elevado a
má gestão da mudança.
Analisando mensalmente os custos dos projetos de mudança sem uma gestão correta,
realizamos um comparativo financeiro entre os custos planejados e os custos não planejados,
conforme podemos ver abaixo:
Quantidade jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total
Custo previsto (R$/mil) 90 125 75 30 7 21 32 150 23 18 9 12 592
Custo não previsto (R$/mil) 25 45 18 12 4 9 16 48 5 12 4 2 200
Custo real (R$/mil) 115 170 93 42 11 30 48 198 28 30 13 14 792
Percentual não previsto 28% 36% 24% 40% 57% 43% 50% 32% 22% 67% 44% 17% 34%
Tabela 3 – Resultado quantitativo versus qualitativo – Projetos implantados
Fonte: Metalúrgica BCV (ano 2008)
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Analisando a tabela 3, não tivemos ao longo de um ano, nenhum projeto que não gerasse uma
consequência de financeira para empresa. Isso demosntra que, a previsão realizada ao longo
do ano foi ultrapassado em R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Além desse valor e, pela falta
de gestão de mudanças, os impactos são inevitáveis em diversos pontos, além do finenceiro.
Os principais pontos não previstos durante a mudança sem gestão que tem um impacto
significativo, principalemtne nos custos, são:
Identifica-se na tabela 4 que, 34% da somatória de todos os projetos em 1 ano, não foram
previsto, causando uma diferença nos custos planejados de R$ 200.000,00. O ponto mais
comum do erro ainda é o complemento do projeto que, ao longo da implantação da mudança é
identificado ou questiondos pelas áreas que não participaram do projeto inicial e somente
perceberam seu envolvimento, com o projeto em execução, ou até mesmo, quase concluído.
Dessa forma, a direção não tem como rejeitar a solicitação de mais orçamento, pois, seria
ainda maior o prejuízo se parar ou desfazer o que já tinha sido realizado.
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c) Rapidez na resposta: Cada vez mais, os clientes exigem respostas mais rápidas em
suas solicitações, obrigando as empresas inovar em suas formas de estrutura,
diminuindo os níveis hierárquicos, facilitando na tomada de decisão. Porém, é
importante que tais mudanças devam ser gerenciadas e não apenas realizadas sem a
devida avaliação.
Todo projeto deve ser iniciado por uma área que possa envolver toda a empresa para que se
possa identificar todos os pontos necessários para um resultado mais preciso e em menor
tempo possível. Para isso, é importante que o projeto possa ser divulgado por toda empresa,
realizado uma reunião de entendimento do projeto com todos os envolvidos nesta mudança,
além do registro por cada processo envolvido, informando às necessidades, para que se possa
realizar o orçamento real. Dessa forma, foi eleborado um formulário que é anexado ao projeto
onde todas as áreas realizaram seus registros onde irá fazer parte da análise de viabilidde da
mudança ou não do processo. Esse formulário, avaliação de viabilidade da mudança (anexo
2), tem o objetivo de reduzir, podendo eliminar em alguns casos, os erros ocorridos com as
mudanças sem gestão. Seguindo um fluxograma de gestão de mudanças (anexo 1),
facilitaremos nas tomadas de decisão com relação ao tempo utilizado para o fechamento do
projeto, além do levantamento de todas ás necessidades para uma avaliação correta e mais
precisa da realidade do projeto. E, um dos principais pontos dessa gestão de mudança é, após
o recebimento da proposta de mudança, os processos envolvido são instruídos a ir ao local
onde ocorrerá a mudança. Dessa forma, poderá haver um maior levantamento das
informações para avaliação dos pontos principais para mudança com mais precisão, incluindo
a identificação e avaliação dos aspectos, impactos e perigos ambientais (anexo 3), a análise
preliminar de riscos (anexo 4), além dos custos necessários para realização da mudança onde,
de forma controlada, inclui treinamento, viabilidade da mudança, maior precisão para
execução do projeto de mudança, reduzindo o erro de tempo de execução e custos adicionais.
A cultura de uma organização, muitas vezes, resistente às mudanças, não absorvendo a
velocidade da tecnologia e não trabalhando com a eficiência necessária. Para isso, as
organizações precissam ter um empenho ainda maior para acompanhar o mercado.
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6 Desenvolvimento organizacional
Processos de solução de problemas referem-se aos métodos através dos quais a organização
lida com as ameaças e oportunidades em seu ambiente, ao passo que o processo de inovação
refere-se ao modo como os administradores adaptam ao ambiente seus processos de solução
de problemas. O desenvolvimento organizacional procura concentrar-se na cultura
organizacional como forma de atuar nas pessoas, pois é essa cultura que molda as atitudes
dos colaboradores e determina como a organização interage com o ambiente. Permite
que os profissionais se posicionem como agentes de contínua transformação, desenhando
processos e uma cultura que aumente a capacidade da organização de mudar e adaptar-se às
novas situações e ambientes. Para isso, anualmente é realizado um levantamento de
necessidade de treinamento (LNT), objetivando a qualificação, capacitação e habilitação dos
membros da equipe multidisciplinar, como também, dos demais colaboradores da empresa. O
LNT, pode ser elaborado, a partir dos projetos já previstos no ano seguinte. Esses
colaboradores são treinados para que, quando às mudanças iniciarem no período previsto,
todos os envolvidos participem e as barreiras dos paradigmas da mudança, já tenhm sido
minimizadas ou eliminadas.
Um dos pontos fortes de gestão de mudança onde deverá ter a participação de todos os
envolvidos, está relacionado ao investimento que ocorrerá com a mudança proposta.
Atualmente, a proposta é apresentada e defendida simplemente pelo processo que necessita
dessa mudança, não sendo apresentado um estudo de todos os processo envolvidos. Dessa
forma, todos sentiram seu envolvimento e seu compromisso com cada etapa da mudança do
processo, além de participar da discurssão e devender sua proposta e seu ponto de vista. Esse
envolvimento, tem como principal objetivo classificar os investimentos de acordo com os
seguintes critérios:
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Além dos critérios acima citados, os investimentos poderão ser classificados de acordo com
os seguintes itens:
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planilhas atuais ou elaborar nova análise. Uma revisão periódica deve ser planejada. O
planejamento para regulamentar a identificação dos perigos e avaliação dos riscos oriundos
das atividades desenvolvidas, como também de produtos e serviços realizados, e, que se possa
ter controle ou influência. Visa também, classificá-los em níveis de riscos ou não no ambiente
de trabalho, assegurando que os riscos moderados, sejam levados em consideração na
definição dos objetivos e metas. A identificação dos perigos e riscos é um processo contínuo
que visa prevenir e melhorar o ambiente de trabalho, através de ações de controle necessárias.
Dessa forma, os perigos e riscos associados as nossas atividades, produtos e serviços, durante
o processo da gestão da mudança, estão contemplados na planilha de identificação e avaliação
dos fatores de risco à segurança e saúde ocupacional (exemplo, anexo 4), conforme
orientações estabelecidas pelo norma OHSAS 18001 versão 2007. Os riscos inerentes às
atividades podem ser físicos, químicos, biológicos ergonômicos e mecânicos (das condições
de trabalho)
Ainda com base no projeto, deve-se regulamentar a identificação dos Aspectos Ambientais
oriundo das atividades desenvolvidas, como também de produtos e serviços realizados, e, que
se possa ter controle ou influência sobre tal aspecto ambiental. Visa também classificá-los em
grau de impacto significativo ou não ao meio ambiente, assegurando que os mesmos sejam
levados em consideração na definição dos objetivos e metas ambientais. A identificação dos
aspectos ambientais é um processo contínuo que determina o impacto (Benéfico ou Adverso)
passado, presente e potencial das atividades da empresa sobre o meio ambiente. Os aspectos
ambientais em geral são resíduos sólidos, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, ruídos e
situações potenciais de emergências. Situações de mudanças significativas e de novos
desenvolvimentos ou situações planejadas devem ser alvos de avaliações, para checar se há
necessidade de atualização da planilha de identificação e avaliação dos aspectos, impactos e
perigos ambientais (exemplo, anexo 3), conforme orientações estabelecidas pela norma ISO
14001 versão 2004.
a) Tipo da Máquina:
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b) Regime de trabalho: Quantas horas por turno, turnos por dia, dias do mês.
f) Informar partes da máquina com maior possibilidade de riscos de acidentes e se todas estão
devidamente protegidas com dispositivos de segurança, conforme NR 12 (máquinas e
equipamentos).
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Realizando um comparativo do projeto previsto e para o real apenas no mês de janeiro, onde
algumas situações são bem mais complicadas para empresa, devido ao pagamento de 13º,
férias coletivas no fim do ano anterior, além de produtividade baixa no início do ano pela
redução de pedidos dos clientes (situação muito normal no ramo automotivo, por exemplo),
vimos o seguinte cenário:
Com uma maior avaliação inicial, constatamos que a previsão de custos do projeto ficou mais
perto do real, mesmo com um acréscimo de 7,40%. Isso ocorre devido a uma maior precisão
das informações e a elliminação de outros custos que, por consequência da não avaliação da
gestão de mudança impactavam, porém, não somavam ao projeto. Dessa forma, podemos
identificar abaixo, onde foi essa redução, apenas comparando o mês de janeiro.
jan/08 jan/09
Itens não orçados no projeto
R$/mil % R$/mil %
Complemento do projeto 114 57 0 0
Estabelecimento de prazo curto 35 17,5 10 100
Quebra de dispositivos 27 13,5 0 0
Ações trabalhistas 10 5 0 0
Acidente de trabalho por falta de treinamento 8 4 0 0
Interdições 4 2 0 0
Falta de treinamento 2 1 0 0
Total 200 100 10 100
Tabela 7 – Custos imprevistos do projeto
Fonte: Metalúrgica BCV (ano 2008)
Os custo não avaliados com o impacto da mudança como complemento do projeto, quebra de
dispositivos, ações trabalhistas, entre outros, foi reduzido a zero. O único item que não foi
possível reduzir está no estabelecimento do prazo, no qual é afetado pelo mercado e cobrança
de recebimento do protudo o mais rápido possível, pelo cliente. O momento oportuno para
realização das mudanças deve ser aproveitado ao máximo. Nesse caso, com a redução do
pedido do cliente no mês de janeiro, deve ser iniciado nesse período para que, caso ocorra
algum atraso, seja o menor possível. É importante ressaltar que, para realizarmos a mudança,
se faz necessário não deixar de abastecer o cliente, enquanto realiza a movimentação das
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máquinas envolvidas. Porém, existem outros pontos que nem sempre são visualizados para
esse tipo de mudança, como por exemplo, comunicar ao cliente sobre a mudança para atendê-
lo, fazendo com que a programação de produção possa ser planejada de forma eficaz.
9 Conclusão
Referências
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JÚNIOR, Moacy Duarte Souza. Riscos Industriais: Etapas para a Investigação e a Prevenção
de Acidentes. 1a. ed. Rio de Janeiro: FUNENSEG, 2002
NBR ISO 14001:2004. Sistema de gestão ambiental. Requisitos com orientações para o uso.
Rio de Janeiro, 2004.
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