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CONTROLE DE ESTOQUE
Boa administração de estoque diminui o capital investido e aumenta qualidade/segurança do serviço.
Políticas de estoque: meta da empresa quanto ao tempo de entrega do produto, definir número de
almoxarifados e lista dos estocados, fixa nível de flutuação do estoque, determina até que ponto é permitida
especulação com estoque, define rotatividade de estoque.
Princípios básicos: o que estocar, quando reabastecer, quanto é necessário para determinado período,
departamento de compras faz aquisição, atender necessidades de armazenamento de cada material,
controlar em termos de quantidade/valor/posição, manter inventários para avaliar quantidade e estado dos
materiais estocados, identificar e retirar do estoque os itens obsoletos/danificados.
Previsão de estoque: partida do planejamento. Com algumas técnicas:
- Projeção: futuro será igual passado ou consumo evoluirá;
- Explicação: explica consumo passado por leis que explicam variação, desde que essas leis sejam previsíveis
ou conhecidas;
- Predileção: funcionários experientes estabelecem evolução do consumo.
Método de média móvel: média aritmética dos meses/número de períodos que dá o consumo médio.
Custo de estoque: de capital, com pessoal, com edificação, de manutenção que resultam no custo de
armazenagem. Esse custo aumenta com a quantidade estocada e com o tempo de permanência em estoque.
Variáveis para o cálculo no nível de estoque:
o Consumo Médio Mensal (CMM) – quantidade referente à média aritmética das retiradas mensais do
estoque (devem ser utilizados os valores relativos a, no mínimo, os últimos seis meses)
o Estoque Médio (EM) – nível médio de estoque em torno do qual as operações de compra e consumo se
realizam.
o Intervalo de Suprimentos – intervalo entre dois suprimentos (depende das quantidades compradas, do
tempo de entrega dos fornecedores e do consumo médio).
o Estoque de Mínimo ou de Segurança (E mín) – é a quantidade mínima que deve ser mantida em estoque;
destina-se a cobrir atrasos no suprimento, de modo que as garanta o funcionamento ininterrupto do
processo produtivo, sem o risco de faltas. Pela fórmula simples (Emin = CMM x K -porcentagem de
garantia, fator de segurança) ou método da rotatividade (CMM / estoque médio).
o Estoque Máximo (Emáx) – soma do estoque mínimo com o lote de compra.
o Tempo de Reposição (TR) – intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a chegada do material ao
estoque.
o Estoque disponível – estoque existente (físico) mais os fornecimentos em atraso e em aberto.
o Ponto de pedido (PP) – ponto em que se verifica se o saldo
disponível está abaixo ou igual a certa quantidade, que
determina a necessidade de um novo suprimento ( PP = CMM
x TR x Emin). Conhecido como método do estoque mínimo,
mantém investimento ótimo em estoque e a quantidade
solicitada é conhecida como lote econômico de reposição. Em
que: tempo de ressuprimento (Ta); estoque de segurança (Es);
com o lote de reposição (Q); estoque máximo (Emáx); estoque
médio (Em); intervalo de ressuprimento (IP); demanda(D).
o Ruptura do estoque – condição caracterizada quando o
estoque chega a zero e não se pode atender à necessidade de
consumo. Causada por oscilação no consumo, atraso no tempo
de reposição, remessa divergente do solicitado e diferenças de inventário.
Lote econômico de compras (LEC): mais comum para definir
quanto pedir. Balanceia custo de manutenção, pedidos/faltas
associados a nível de serviço adequado. Fórmula:
Objetivos: reduzir erros de medicação, racionalizar a distribuição, aumentar o controle sobre medicamentos
(maior acesso a informação), reduzir custos, aumentar segurança para pacientes, reduzir tempo da
enfermagem com medicamentos, cumprir prescrições, potencial farmacêutico na equipe assistencial e
promover atenção farmacêutica.
Fatores que interferem: supervisão técnica, características do hospital, padronização de medicamentos,
gestão de estoque, CQ, manual de normas/rotinas aplicáveis.
Tipos:
- Sistema de distribuição coletivo: prescrição pelo médico, enfermagem solicita, farmácia distribui e
enfermagem recebe/prepara/estoca. Ocorre duplicação de doses, erros na dosagem/medicamento,
administração de não prescritos, alto custo. Desvantagens: transcrição das prescrições, tempo da
enfermagem com o medicamento, estoque em unidades assistenciais, sem avaliação da prescrição médica e
sem faturamento real de gastos. Vantagens: disponibilidade alta e rápida, diminui o número de
solicitações/devoluções à farmácia e diminui recursos humanos na FH.
-Sistema de distribuição individualizado: médico prescreve, enfermagem/farmácia/médico transcreve
(indireto) ou remete cópia (direto), farmácia analisa, quantifica, separa e acondiciona, transporte entrega e
enfermagem recebe e administra. Os medicamentos vão em uma embalagem própria para o paciente e
pode ser com subdivisões, especificando o horário; com escaninhos adaptados a carros de medicamentos.
Desvantagens: RH e infraestrutura, funcionamento ininterrupto, maior investimento inicial, erros de
distribuição, consumo de tempo, cálculo e preparo de dose pela enfermagem, perda de medicamentos
(desvio, vencimento e uso inadequado). Vantagens: diminui erros, tempo de enfermagem com medicamento,
estoques e custo, aumenta o controle, possibilita revisar prescrições e faturamento de gasto por paciente.
Erros de administração: letra inelegível, transcrição da prescrição, abreviaturas não padronizadas,
ordens médicas verbais, prescrição incompletas/confusas, informar manter a prescrição para usar em mais
de um dia.
-Sistema de distribuição combinado ou misto: distribui por solicitação ou cópia de prescrição, individualizada
nas unidades de internação, forma coletiva em unidades de serviços assistenciais. A reposição de estoque é
mediante documento justificado.
-Sistema de distribuição por dose unitária: medicação ao paciente certo, dose certa e no horário certo.
Melhores condições de acompanhamento e mais seguro. Sempre identificados para permitir rastreabilidade.
Desafio: formas farmacêuticas estéreis unitarizadas – alto investimento inicial para acondicionamento e dose
unitário. A reembalagem pós fracionamento deve ser feita em condições semelhantes às utilizadas pelo
fabricante. Cada forma tem sua especificação.
Implantação: padronização de medicamentos, central de preparo, FH com treinamento, máquina de
soldar, envasadoras, rotuladora, impressora, envelopadora, impressoras, sacos plásticos, máquina de tampas
frascos, computadores e material de entrega, etiquetas. Fluxos especiais de dispensação: soluções
parenterais de grande volume, preparações estéreis, medicamentos sujeitos a controle especial (restrito a
algumas pessoas, distribuídos separadamente, armazenados em locais adequados e seguros), medicamentos
de emergências, para ensaio clínico, para pacientes ambulatoriais, para estoque padrão, por meio de kits
(para procedimentos específicos),
Vantagens: id medicamentos até administração, reduz erros, reduz tempo de enfermagem, diminui
estoques, otimiza devoluções, maior segurança das prescrições, auxilia no controle de infecção hospitalar,
adapta sistema automatizados, faturamento mais exato, melhora assistência prestada. Redução de erros:
dose, embalagens e identificada; dupla conferência pela farmácia e pela enfermagem.
Desvantagens: alto investimento, materiais específicos, maior RH e infraestrutura, difícil obter
formas/doses, resistência da enfermagem em assimilar/aceitar preparação do medicamento.
-Sistema descentralizado ou centralizado: uma área física que atende a todas as unidades ou farmácias
satélites em locais estratégicos. Melhora a comunicação entre equipes, maior agilidade e viabilização do uso
racional, treinamento pessoal de apoio direcionado. Desvantagens: aumenta custos com RH e satélites,
aplica instrumentos gerenciais em mais de uma área física.
- Informática: gestão econômica fácil e ágil, consolida dados e reduz tempo de trabalho, maior confiabilidade
e rapidez na produção de informação. Principalmente a utilização de formulário/guia farmacoterapêutico,
setores da farmacotécnica, centro de informações de medicamentos.
- Automação: estocagem, distribuição, controle e gerenciamento de informações.
- Controle do SDM: tempo gasto no preparo/entrega de doses, avalia erros, aspectos visuais, satisfação de
serviços.