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CONTROLE E SISTEMAS REDUNDANTES DE FECHAMENTO
DE POÇO.
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P436c Pereira, Henrique Eduardo de Souza.
Controle e Sistemas Redundantes de fechamento de poço /
Henrique Eduardo de Souza Pereira – Campos dos
Goytacazes (RJ) : [s.n.], 2012.
70 f. : il.
CDD – 621.37
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CONTROLE E SISTEMAS REDUNDANTES DE FECHAMENTO
DE POÇO.
Aprovado por:
______________________________
Prof. Andre Luis Pereira Laurindo
Msc. Geotécnia(UENF)e Especialização em Sistemas Offshore
(Orientador)
______________________________
Prof. Marcelo Neves Barreto
Dsc. Engenharia Mecânica (Ênfase em Petróleo e Energia)
______________________________
Prof. Sergio Assis Galito de Araújo
Msc. Engenharia Mecânica(UFF)
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Agradecimentos
Agradeço, primeiramente, a Deus por estar sempre presente em minha vida tornando
possível essa vitoria.
Aos meus pais, Osmar Antônio Francisco Pereira e Sônia Maria de Souza, que com
muito carinho e apoio, não mediu esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha
vida.
Ao meu irmão e familiares pelo carinho e incentivo dado e pela amizade incondicional.
Aos professores do Curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal
Fluminense, em especial ao professor Manoel Maciel de Freitas, por estar a disposição e
pelos ensinamentos no âmbito acadêmico e profissional.
Aos amigos da faculdade pelo companheirismo e união tanto nos momentos de alegria
quanto nos momentos de dificuldade que passamos ao longo desses 5 anos.
A todos os outros colegas e amigos que sempre acreditou no meu sucesso e me
incentivou a encarar esse desafio, muito obrigado!
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Resumo do Projeto de Graduação apresentado ao Instituto Federal Fluminense de
Campos como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro
de Controle e Automação.
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Abstract of Undergraduate Project presented to IFF-Campos as a
partial fulfillment of the requirements for the degree Control and
Automation Engineering.
Control and Redundancy System Closing of the Well is a matter of great importance in
the exploration of oil and gas, because it involves the security aspects of personal,
environmental and economic. For drilling operations are always safe
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Sumário
Agradecimentos...............................................................................................................v
Resumo............................................................................................................................vi
Abstract..........................................................................................................................vii
Lista de Figuras...............................................................................................................x
Lista de Tabelas..............................................................................................................xi
Nomeclaturas.................................................................................................................xii
Letras Gregas................................................................................................................xiii
Siglas..............................................................................................................................xiv
1. Introdução....................................................................................................................1
1. Breve Histórico de Perfuração.......................................................................................1
1.2 Motivação....................................................................................................................2
1.3 Objetivos.....................................................................................................................2
1.4 Organização do Trabalho.............................................................................................3
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2.3.3 Importância da Rápida Detecção de um Kick.....................................................14
2.4 Dimensionamento do BOP........................................................................................14
2.4.1 Exemplo de um dimensionamento de BOP............................................................16
3. BOP Preventores........................................................................................................18
3.1 Preventor Anular........................................................................................................18
3.2 Preventor de Gavetas.................................................................................................19
3.2.1 Travamento das Gavetas.........................................................................................23
8. Considerações Finais.................................................................................................53
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Lista de Figuras
Página x
Lista de Tabelas
Página xi
Nomeclaturas
Página xii
Letras Gregas
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Siglas
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1. lntrodução
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de Guaricema, em Sergipe, e em 1974 no campo de Garoupa, na Bacia de Campos. A
partir dai, a exploração offshore ganhou grande destaque na produção nacional e as
descobertas subseqüentes na Bacia de Campos tornaram o estado do Rio de janeiro o
maior produtor de petróleo do Brasil.
1.2 Motivação
Com a descoberta dos grandes campos do Pré-Sal na bacia de Santos, anunciada pela
Petrobras em 2006, o desenvolvimento de tecnologias apropriadas para a perfuração de
poços em águas ultraprofundas se tornou de vital importância para o desenvolvimento
das atividades nesta região. Pelo que se discute até o momento, esses campos podem
conter reservas de até 100 bilhões de barris e, por isso, colocaram o Brasil em posição
de destaque no contexto mundial, como país pioneiro na exploração dessas áreas. Neste
contexto, um estudo adequado das atuais técnicas de controle e sistemas redundantes de
fechamento de poço para este cenário tornou-se apropriado.
1.3 Objetivos
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O próximo capitulo apresenta os fundamentos do controle de poço. Partindo da
definição de controle, passando pelas causas e indícios até o dimensionamento do BOP.
O capitulo três apresenta os tipos de preventores existente no BOP, seu funcionamento e
suas aplicações.
O capitulo quatro demonstra o funcionamento do sistema Multiplex do BOP, sistemas
de controle, redundância elétrica e hidráulica.
O capitulo cinco destaca os métodos de fechamento de poço e suas redundâncias.
O capitulo seis descreve os inúmeros erros que ocorreu no acidente no golfo do México
e detalhes dos erros do equipamento BOP.
O capitulo sete apresenta o acidente no poço Macondo em 20 de abril de 2010 como
estudos de caso.
Finalmente, o capitulo oito faz as considerações finais acerca dos assuntos
anteriormente abordados.
Este capítulo se destina a explicar o que é controle de poço, suas principais causas, os
métodos de detecção, indicios de kick .Além disso, são estudados o dimensionamento
do BOP.
2.1 Definição
O controle de poço pode ser definido como uma série de procedimentos a serem
executados sobre a pressão das formações perfuradas a fim de evitar o fluxo de
hidrocarbonetos dessas formações para o poço (influxo), durante as operações de
perfuração e os métodos a serem utilizados para combater esse influxo, quando ele
ocorre. Segundo Aird (2009), tais procedimentos são separados em três níveis:
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2) Controle secundário: Conjunto de equipamentos de segurança a ser utilizado quando
o controle primário é perdido. Nessa etapa o kick já ocorreu e se quer evitar o blowout,
ou seja, fluxo descontrolado de fluido da formação para a superfície;
3) Controle Terciário: Caso o controle do poço a nível secundário não possa ser
mantido, um blowout irá ocorrer e o controle da formação só poderá ser conseguido
através de medidas especiais;
O fluxo de fluido gás, óleo ou água, da rocha para o interior do poço, também
conhecido como kick, ocorre quando a pressão exercida pelo fluido de perfuração é
inferior a pressão de formação.
-Perda da Circulação;
-Pistoneio;
-Cimentação lnadequada;
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a manobra ou completa-lo a cada retirada de três a cinco sessões de tubos e a cada
sessão de comando.
Quando a coluna é retirada sem abastecimento, o nível de fluido cai de uma altura
(h)queda, correspondente ao volume de aço retirado, (Vaço).
(eq. 2.1)
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(eq. 2.2)
onde Vaço é o volume de aço retirado do poço em bbl/m, Vld o volume de liquido
deslocado em bbl/m e (h)queda é a altura de queda do nível de líquido dentro do poço
em metros.
(eq. 2.3)
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2.2.2 Perda de Circulação
Ocorre quando há perda de fluido para a formação reduzindo a altura de fluido no anular
e, assim, diminuindo a pressão hidrostática em todos os pontos do poço. Nestas
condições um kick pode ocorrer.
2.2.3 Pistoneio
Pistoneio Hidráulico
Cria uma pressão negativa que reduz a hidrostática de formação devido à tendência da
fluido de perfuração em acompanhar a coluna durante a retirada da mesma.
b) Pistoneio Mecânico:
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broca, estabilizadores, obstruções no packer quando sua borracha não esta totalmente
recolhida.
Esse volume de fluido removido que reduzirá a hidrostática no fundo do poço, será
identificado como um fluxo de fluido na retirada da coluna, permitindo a verificação do
pistoneio mecânico. Outra forma de identificá-lo é pelo aumento do arraste (drag)
associado ao enceramento de broca.
Uma vez detectado, deve-se tentar remover os detritos da formação que estão
promovendo o enceramento. Caso essas tentativas não tenham êxito e a coluna tenha de
ser retirada, deve-se fazê-lo com auxilio de uma bomba.
Ocorre quando o fluido de perfuração possui baixa massa especifica para conter a
produção de formações expostas. Essa insuficiência esta associada a formações com
pressões anormalmente alta ou a redução indesejada da massa especifica do fluido.
A redução da massa especifica pode ser causada por: remoção de baritina pelo uso de
centrifugas, decantação de baritina no poço e nos tanques de fluido de perfuração,
diluição do fluido e aumento da temperatura, como acontece em poços HPHT. A
redução da massa especifica do fluido de perfuração provocará a consequente redução
da pressão hidrostática por ela exercida.
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2.2.5 Corte do Fluido de Perfuração
Quando uma formação contendo gás é perfurada, o fluido de perfuração pode sofrer
corte de gás devido à liberação desse fluido existente nos cascalhos quando são
circulados até a superfície. A extensão do corte de gás está relacionada com o total de
gás da rocha, a permeabilidade da rocha, a taxa de penetração e o tempo que os
cascalhos permanecem no poço (Bottom Up Time).
O gás no poço é submetido à pressão hidrostática normal e, conforme é circulado em
direção à superfície a pressão diminui e o gás se expande. Pequenas quantidades de gás
podem causar uma grande redução no peso do fluido de perfuração medida na
superfície. A redução da pressão hidrostática total no poço é muito pequena, embora os
efeitos de superfície pareçam grandes.
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2.2.6 Cimentação Inadequada
Algumas operações quando realizadas de forma incorreta, podem causar kicks. Dentre
elas podemos citar:
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suficiente para conter os fluidos do poço produtor e assim ocorrerá um kick. Para evitar
este tipo de acontecimento, a boa pratica é interromper a produção de um poço quando
se perfura outro com a mesma unidade.
Esse é um indicador primário e pode ser observado quando a vazão de retorno é maior
que a vazão de injeção.
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bomba pode ser uma indicação de que um KICK está ocorrendo. Neste caso o poço
deve ser fechado e verificar a existência de pressões ou se o poço flui. Caso a pressão de
bombeio aumente ou a velocidade da bomba diminua, isto pode indicar um
funcionamento incorreto do atuador da bomba. Contudo, sempre que ocorrer uma
variação na pressão de bombeio ou na velocidade da bomba deverão ser tomadas
providências imediatas para detectar a causa do problema.
Uma variação lenta e gradativa na pressão de bombeio ou na velocidade da bomba
poderá ser uma indicação de que um kick está reduzindo gradativamente a pressão
exercida no fundo do poço ou que há um furo na coluna.
É possível verificar na superfície um corte do fluido de perfuração quer seja por gás,
óleo ou água. Como já foi dito, o corte de gás é causado pelo gás contido nos cascalhos
gerados, havendo expansão dele na superfície, corte por água é verificado pela alteração
na salinidade do fluido e aumento do teor de cloretos.
.
7 - Fluxo com as bombas desligadas
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2.3.2 Durante A Manobra
Pode acontecer o kick somente ser notado durante a descida da coluna ao fundo do
poço. Quando a coluna é descida no poço, o fluido de perfuração flui em virtude do
deslocamento do fluido de perfuração pela tubulação. Caso esteja ocorrendo um kick o
poço flui continuamente e não só no momento da descida da seção. As causas para esse
indício podem ser:
Sobrepressão (surge pressure), isto é, pode-se ter induzido uma perda durante a
descida da coluna, com a conseqüente diminuição do nível de fluido no poço;
Poço abastecido incorretamente, provavelmente na retirada dos comandos.
Nessas situações é necessário o monitoramento do volume na descida da ferramenta,
através do tanque de manobra, para que as medidas de controle sejam tomadas.
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2.3.3 Importância da Rápida Detecção de um kick
- O volume do kick;
-As pressões SIDPP (Pressão de Fechamento do Drill Pipe) e SICP (Pressão de
Fechamento do Revestimento);
- Incêndio;
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O BOP é geralmente fabricado em ranges de 5.000 psi, 10.000 psi e 15.000 psi e seu
dimensionamento permite escolher o equipamento que atenda às normas de segurança e
tenha o menor custo possível evitando desperdícios. De acordo com Ohara(2008), é
necessário calcular a pressão na cabeça de poço que será suportada pelo BOP, PBOP.
através da fórmula:
onde pgás é a massa especifica do gás em lb/gal e h é à distância entre o fundo do poço
e o BOP em metros.
Já para o cálculo da pressão de poros pode-se utilizar o gradiente de pressão na
profundidade máxima do poço. O gradiente de pressão é a pressão devida a uma coluna
de fluido por uma unidade de comprimento.
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2.4.1 Exemplo de Ohara, (2008)
Um poço será perfurado até a profundidade de 4.550 metros onde o gradiente de poros
máximo de 15,50 lb/gal é esperado. Qual o BOP a ser usado nestas condições? Será
assumida uma massa especifica para o gás de 2,0 lb/gal.
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Figura 2.2 Dimensionamento de um BOP 15.000 psi
Fonte: Sonda Petrobras I I 10000, acompanhamento da obra pela empresa Schahin,
Estaleiro Samsung, Coréia do Sul(2010).
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3. BOP Preventores
Função
Funcionamento
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de apenas duas partes móveis: o pistão e o elemento de vedação, este,
popularmente chamado de borracha . Existe um desgaste normal do elemento de
vedação, devido ao seu esmagamento contra a coluna de perfuração, embora esteja em
condição estática, e em operações de stripping ou ainda devido à deterioração
provocada pelos fluidos do poço. Embora o BOP anular seja projetado para fechar o
poço sem coluna em seu interior, deve-se evitar essa operação tendo em vista o alto
desgaste provocado.
Funções Principais:
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segurança ("overbalance" do fluido de perfuração ou completação),
fechando-o com ou sem coluna em seu interior.
· Viabilizar a execução de diversos tipos de operações e testes no âmbito da
engenharia de poços: testes de estanqueidade, absorção, formação,
injetividade, produção, medições para balanceio de ferramentas ou colunas,
orientação de suspensores de tubulação, ponto fixo de referência, etc.
Funcionamento
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deve garantir a estanqueidade do poço não apenas para impedir o fluxo de fluidos
da formação para o fundo do mar (situação crítica em perfuração sem margem de
riser, podendo resultar em "blowout") quanto para, em zonas depletadas, impedir a
invasão do poço pela água do mar após a desconexão do LMRP ocasionando severos
danos às formações produtoras.
Devem entretanto serem observadas as limitações da gaveta cega cisalhante
no planejamento das operações. Elas são projetadas para cortar a
parte central de um tubo de perfuração, o corpo, ou seja, não deve ser acionada
no reforço do tubo ou no "tool joint". Daí a importância de um "hang off"
corretamente executado.
Gaveta Super-Cisalhante
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da gaveta cega-cisalhante convencional. O objetivo é preservar esta última de
possíveis danos oriundos do corte de tubulação e ao mesmo tempo garantir que
qualquer revestimento até 13 3/8" - 72 lb/ft - J.55, além de "drill pípes" até 6 5/8",
HW e "heavy wall" possam ser cortados. A seqüência de "EDS" é programada de
tal modo que ocorre primeiro o fechamento da "Super Shear", a qual se encarrega
de cortar a tubulação, e logo após um retardo "delay time" adequadamente
projetado ocorre o fechamento da BSR, fechando e selando o poço e garantindo a
barreira de segurança. Este processo confere redundância e aumento apreciável
de confiabilidade, principalmente em poços perfurados sem margem de segurança
de riser em águas ultraprofundas.
O único inconveniente é o aumento no tempo da seqüência de EDS em
função do grande volume de fluido hidráulico necessário para atuar
completamente os enormes pistões da "Super Shear". O API recomenda tempo
máximo para EDS de 45 segundos, porém a incorporação da SSR na seqüência
pode levar um EDS completo há 90 segundos. Essa limitação pode ser contornada
instalando "boosters" hidráulicos para reduzir o tempo de atuação ou, quando isto
não for possível, retirar a SSR da seqüência em poços abaixo de certa
profundidade d´água, calculada em função do máximo ângulo para desconexão
segura do LMRP numa sonda DP em deriva causada por "black out" ocorrido
quando a unidade encontrava-se no limiar do "offset" máximo para alarme
vermelho, sob efeito da resultante de determinadas condições oceano e meteorológicas.
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3.2.1 Sistema de Travas das Gavetas
Todo BOP tipo gaveta submarino deve ter um sistema de trava automático
das gavetas com finalidades de manter a gaveta fechada e vedando o poço e
ainda sustentar a coluna de perfuração (hang -off), mesmo sem atuação do
sistema hidráulico em seus pistões. Normalmente isso acontece em situações de
desconexão de emergência em sondas ou navios de posicionamento dinâmico.
Cada fabricante tem seu tipo e modelo de sistemas de trava de gavetas.
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4. Sistema BOP Multiplex
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Figura 4.1 Sistema de Redundância Elétrica e de Comunicação do Sistema Mux
Fonte:Elaboração própria a partir de dados do BOP Multiplex Cameron(2006)
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CCU (Unidade Central de Controle)
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4.2 Funções Hidráulicas do BOP
As funções hidráulicas do BOP são ativadas via 75 solenoides pelos dois sistemas
eletrônico o SEM, e cada POD tem dois Módulos Eletrônico Submarino(SEM).
Cada solenóide tem duas bobinas para uma mesma função e possibilita ativar a mesma
se a outra não for ativada por que existe a redundância, cada bobina é alimentada por
um modulo eletrônico A e B, neste caso a perda de um dos módulos não influenciara na
operação do sistema.
Os problemas elétricos são reportados com informações de erro nos painéis, já os
problemas hidráulicos são visíveis somente porque a função não foi executada.
Neste caso deve ser observado a vazão no conduite de suprimento hidráulico, na
pratica somente as funções de altas pressões terão uma vazão alta e possibilitara detectar
se a função realmente foi executada, e também todas as funções existem sensores de
pressão (pressostato), para sinalizar nos painéis a atuação das mesmas.
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4.3 POD Subsea
Figura 4.4 Transformador Subsea de entrada de 720 VAC para 110 VAC
Fonte: VETCO, Multiplexed BOP & LMRP,(2004)
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Figura 4.5 POD Subsea
Fonte: VETCO, Multiplexed BOP & LMRP,(2004)
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5.1 Esquema de atuação de fechamento de uma gaveta
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Agora que vimos todas as redundancias, sua finalidade e funcionamento, nós vamos
colocar tudo junto e percorrer as etapas que ocorrem em uma função. Nós usaremos a
Gaveta.
O CCU(Unidade Central de Controle) recebe o comando do painel, em seguida o sinal
sera processado e decodificado.
Em seguida, o sinal óptico passara a partir da CCU via anéis de deslizamento sobre os
rolos de cabo no SEM das pod submarina.
O modem dentro da SEM irá decodificar a mensagem e enviar a mensagem
decodificada de volta para o CCU de referência cruzada.
O CCU verifica a mensagem decodificada e envia um sinal de volta para o processador
do SEM verificando se a função pode ser concluída.
A solenóide da função recebe um sinal elétrico e abre a válvula a Shear seal valve
ativando a pressão piloto.
A pressão piloto dos acumuladores-piloto sobre as Pod fluirão para a válvula SPM
sobre a seção hidráulica do pod de controle.
A pressão piloto vence a força da mola da SPM e permite que o fluido regulados
provenientes do regulador hidráulico submarino fluam para o pistão da gaveta.
Ao mesmo tempo o sinal piloto viaja para a SPM, serão simultaneamente viajar para a
pressão transdutor.
O transdutor de pressão vai enviar um sinal de volta à superfície que vai mudar as luzes
da IHM e CCU para a posição de fechar.
A Gaveta vai começar a fechar e do medidor de fluxo começará a contar o que também
irá enviar um sinal eletrônico de volta para o CCU.
O fluido do lado oposto da gaveta é expelido para o mar pela Spm oposta.
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5.1.2 Esquema Eletro-Hidráulico de atuação de uma função do BOP.
O sistema EHB consiste num back-up elétrico e hidráulico no caso quando não
consegue se pilotar a válvula através dos umbilicais, ai existe essa outra possibilidade
de pilotar as funções das SPM.
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5.3 Auto Shear
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-Perda completa do sistema elétrico;
O BOP é equipado com certo número de plug´s hidráulicos e válvulas adaptadas para
intervenção do R.O.V, um veiculo submarino operado remotamente, equipado com
diversos tipos de ferramentas para vários tipos de intervenções, as válvulas e os plug´s
do BOP são um painel hidráulico montado no L.M.R.P e no Stack ele possibilita atuar
diversas funções para suprir com fluido hidráulico o BOP, para suprir as funções, o
R.O.V é equipado com uma bomba que possibilita altas pressões de trabalho.
Este sistema é usado somente como o ultimo recurso e quando as condições
submarinas permitam (visibilidade e flutuabilidade), ele pode ser usado depois da
desconexão através do sistema acústico, que nesse caso o L.M.R.P se desconecta do
―Stack‖ e vai para a superfície. O stack se mantém na cabeça do poço mas fica sem
comandos elétricos e hidráulicos para as suas funções que eram supridas pelo o
umbilical.
Para realizar o fechamento do poço o R.O.V realiza uma seqüência de funções para o
fechamento e selagem do poço.
As seqüências:
L.M.R.P função:
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Stack Funções:
Figura 5.3 Intervenção do ROV com a ferramenta Hot Sab na gaveta Shear Ram
do BOP no poço de Macondo
Fonte: Relatório da BP no acidente do Golfo do México no poço em Macondo(2010)
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6.1 Falhas no BOP do Poço Macondo
O evento logger da plataforma Deepwater Horizon pode ser capturado com informações
relacionadas com as pressões do sistema hidráulico, dados do sistema elétrico, status
dos componentes das pods. Ele também permitiu que o usuário pudesse analisar cada
SEM individualmente nas pods de controle. Ao selecionar cada SEM, o estado e os
valores de todos as solenóides submarinas, bobinas, transdutores de pressão e
temperatura, inclinômetros e monitores de água no SEM (umidade dentro do SEM),
poderia ser visto. O evento logger também gravou todas as funções do BOP que eram
operadas a partir dos painéis de controle.
Havia três medidores de vazão no sistema de controle hidráulico (um na superfície e
um em cada pod), indicando o fluxo de fluido hidráulico e quando uma função do BOP
foi operada.
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A seqüência AMF é iniciado quando a energia elétrica, comunicações e pressão
hidráulica são perdidos para ambas as pod´s. Para iniciar a AMF, todos os três
comandos devem falhar ,ou seja, após danos ao MUX, cabos e aos conduites hidráulico,
causados por explosões(fogo), os cabos do MUX que transportam energia elétrica e
comunicações, não eram vulneráveis a danos de explosão e incêndio. Embora a
hidráulica usa uma mangueira flexível foi menos vulnerável a danos do que os cabos do
MUX.
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Figura 6.1 Gráfico de pressão versus tempo de atuação da gaveta no poço de
Macondo com vazamento no sistema hidráulico
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Figura 6.2 Gráfico de pressão versus tempo de atuação da gaveta numa simulação
normal de fechamento
Fonte: Relatório da BP no acidente do Golfo do México no poço em Macondo(2010)
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Alta pressão BSR e Desempenho EDS
Havia dois métodos de emergência disponível para pessoal da sonda para ativar a gaveta
BSR a partir dos painéis de controle do BOP na plataforma. A primeira era a opção de
pressionar o botão fechar da função BSR de alta pressão , no entanto, não há nenhuma
evidência que isso ocorreu. Eles também tinham a opção de pressionar o botão EDS, e
há vários testemunhos indicando que o Supervisor de Subsea pressionou o botão do
EDS no painel de controle Toolpusher (TCP), após as explosões iniciais está descrito
na presente análise, a TCP exibiu um alarme de acumulador com baixa, indicando uma
perda de força hidráulica de superfície no momento que o botão foi pressionado EDS,
combinado com os danos aos cabos do MUX, e as condições para a seqüência AMF,
muito provavelmente, foram cumpridos no momento das explosões e incêndio ou logo
depois.
No entanto, o AMF, muito provavelmente não conseguiu ativar o BSR. O exame e
testes realizado pela Transocean e Cameron sobre as Pod´s azul e amarelo após a sua
recuperação após o acidente encontraram uma solenóide defeituoso na Pod amarela e
baixa carga de baterias na Pod azul .
A equipe de investigação determinou que essas condições muito provavelmente
prevaleceu no momento do acidente. Se assim for, não era capaz de completar uma
seqüência do AMF, que teria acionado a função BSR de alta pressão em caso de perda
de energia hidráulica, elétrica e falha de comunicação com a plataforma.
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Figura 6.2 Falha no sistema AMF
Fonte: Relatório da BP no acidente do Golfo do México no poço em Macondo,(2010)
O sistema eletrônico do BOP não monitora o status da bateria (tensão,carga), deve ser
adicionada essa tecnologia em novos equipamentos mais modernos.
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A Condição da válvula solenóide 103
Durante o teste realizado na pod amarelo feito pela Transocean e Cameron após o
acidente, ambas as bobinas da válvula solenóide 103 ―'falhou para energizar‖, sugerindo
falhas bobina elétrica.
A equipe de investigação não encontrou nenhuma evidência que esta falha ocorreu após
o acidente, além disso, a equipe concluiu que esta condição de falha, provavelmente já
existia antes do acidente.
Uma válvula solenóide defeituosa 103 significaria que a Pod amarela não poderia ter
realizar a sequência do AMF(Automatic Modes Function ), como nenhuma pilotagem
de sinal poderia ter sido enviada para a válvula de controle operada por piloto para
ativar a alta pressão da função BSR(Gaveta Cega de Cisalhamento).
Sistema de análise e diagnóstico do controle do BOP deveria ter sido capaz de detectar
remotamente a válvula solenóide defeituosa e gravá-la no sistema (Event Logger).
Intervenção Hot Stab com o ROV para fechar a BSR(Blind Shear Ram)
No período inicial de intervenção do ROV, várias tentativas para fechar a função BSR
foram feitas, mas nenhuma foi eficaz, pois nenhuma pressão foi desenvolvida pelo
ROV. Estas tentativas foram infrutíferas por causa da falha da bomba do ROV e porque
as bombas disponíveis nele, com sua saída de baixa vazão, não foi capaz de operar o
transporte de fluído para as válvulas ou superar um vazamento que foi posteriormente
descoberto no sistema hidráulico em duas ―shuttle valve‖ (Válvula de lógica OU), foi
descoberto pela injeção de um fluido com corante verde, ai pode-se constatar o
vazamento.
Ativação da Autoshear
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depois, um vazamento no circuito de bloqueio ST hidráulico, que foi a jusante de uma
das válvulas de seqüência BSR (gaveta cega de corte), foi observado, indicando que o
circuito de bloqueio e da BSR foi fechado.
A equipa de investigação concluiu que, com base na evidência disponível, a função
autoshear estava armada, e a função de alta pressão BSR parece ter sido ativado pelo
ROV.
No período que antecedeu a 05 de maio de 2010, várias tentativas foram feitas para
fechar a gaveta de tubo e o preventor anular usando fluido hidráulico fornecida a partir
dos bancos de acumuladores. Durante estas tentativas, vários questões surgiram,
incluindo a descoberta de um vazamento no sistema hidráulico e uma tubulação
hidráulica errada a partir do painel submarino do BOP (Hot Stab), detectada pela
intervenção do ROV para fechar a gaveta de tubo, que foi provavelmente o resultado de
modificações no BOP. Estas questões atrasaram a intervenção do ROV.
As linhas de pesquisa nesta análise indicam que houve condições no sistema BOP
que poderia ter prejudicado o seu desempenho antes e depois do acidente, a investigação
equipe concluiu que a maioria dessas condições (por exemplo vazamentos do sistema
hidráulico, válvula solenóide defeituosa ―falhas na bobina‖), deveria ter sido detectado
pela equipe da sonda através do sistema de diagnóstico do BOP que estava disponível
para a tripulação e pessoal de plataforma pelo teste de rotina do BOP e pelo programa
de manutenção.
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Planos de duas recentes manutenção e testes de superfície BOP fornecido pela
Transocean não incluiu o teste do AMF (as baterias), e sistema de intervenção do ROV
de acordo com relatório de investigação do Acidente.
É muito importante que seja adicionado nas configurações dos B.O.P´s mais uma
gaveta cega cisalhante BSR, para aumentar grau de segurança em caso de
emergência para que o poço possa ser fechado e selado, dando mais redundância ao
sistema.
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7.1 Macondo
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fluido mais leve, cuja massa específica não foi suficiente para conter a pressão de
poros da formação, resultando no blowout do poço Macondo.
A explosão do poço Macondo, que levou a morte de 11 tripulantes, não tem apenas um
responsável, mas uma sucessão de acontecimento que eram de responsabilidade de
diferentes empresas conforme apresentado na tabela 7.1 .
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2) Falha da sapata e colar flutuantes: A barreira instalada sobre o topo do reservatório, a
sapata e o colar, permitiram a passagem de óleo do reservatório para o interior do poço,
pois não se tornaram flutuantes como deveriam. Não houve a possibilidade de avaliar a
peça, uma vez que foi destruída com as ações realizadas para o fechamento do poço. A
BP concluiu que pode ter havido uma falha na produção da pega ou uma falha na
instalação por parte da equipe de perfuração;
4) Demora na detecção do kick: O influxo não foi identificado pela equipe de perfuração
antes que o óleo chegasse ao riser. Essa demora foi um fator complicador, já que havia
uma condição de balanço hidrostático muito difícil de ser controlado;
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mesmo encheu, o fluido vazou pelo suspiro, para o interior de uma sala de bombas de
serviço, espalhando óleo e gás pelo ambiente. Este evento gerou a primeira explosão na
sala de máquinas;
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8) Falha do BOP: Os três modos de acionar o BOP em situações de emergência
falharam. As explosões desarmaram ou destruíram o sistema de desconexão de
emergência, que seria o método primário de acionamento. Os dois controles eletrônicos
do BOP, chamados de pod´s amarelo e azul, não acionaram o BOP automaticamente
com a perda de energia da plataforma ou perda da hidráulica do sistema: o pod amarelo
apresentava uma válvula solenóide defeituosa e que, portanto não atuou; o pod azul
apresentava sua bateria de acionamento descarregada.
Outro fator apontado pela comissão, que pode ter contribuído para a catástrofe, foi a
decisão das empresas envolvidas em cortar custos e economizar tempo. A utilização de
colunas de liners consecutivas que poupam tempo e dinheiro pode ser uma evidência
dessa afirmação. As estimativas são de que a perfuração do poço já estava atrasada em
43 dias e 60 milhões de dólares acima do previsto.
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Esforços anteriores de obter acesso direto à cabeça de poço não obtiveram êxito. Entre
elas podemos citar: utilização de ROVs para fechar localmente o BOP, instalação de um
coférdam isto é uma cúpula de confinamento projetada para ajudar a capturar o óleo no
fundo que falhou devido à formação de hidratos no riser, em 28 de maio, foi feita a
última tentativa de top kill dinâmico com o poço aberto, também sem sucesso.
Para a "morte por baixo" foram construídos dois poços de alívio e o esquema
representativo dessa operação é mostrado na figura. O primeiro poço de alívio atingiu o
objetivo em agosto de 2010 e no dia 19 de setembro de 2010 a injeção de cimento no
interior e no anular fecharam definitivamente o poço Macondo.
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As ações recomendadas como conseqüência ao acidente são recorrentes nesse tipo de
acontecimento: aumentar o orçamento e treinamento para a agencia federal que regula a
extração offshore; aumentar o investimento em treinamentos e equipamentos de
proteção (segurança), para perfuração no mar; e dar maior importância aos resultados de
testes e estudos científicos do que a experiência dos operadores. Pelo relatório da BP,
parece que muitas decisões cruciais foram tomadas na sonda, sem a participação de
pessoal onshore.
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8. Considerações Finais
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Consideramos que no Brasil os esforços exploratórios das reservas do pré-sal devam ter
continuidade, mas entendemos também que a indústria do petróleo precisa avançar no
aperfeiçoamento dos procedimentos de segurança. Sabemos que atuar na fronteira do
conhecimento implica riscos e incertezas. Para avançar, no entanto, é necessário
reconhecer a existência do problema e ter a abertura necessária para uma análise crítica.
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9. Referências Bibliográficas
Greef,A .Mux Training Course, SPHERE Training & Services, Primeira Edição.
Singapura,2010
Multiplex System and Subsea BOP – Pride Angola (Ph Jung 2006)
Data Book, Cameron Drilling
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