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Design, Comunicação e Audiovisuais

Módulo 7 – Audiovisuais
Audiovisual é todo o meio de comunicação que é expresso através da
utilização conjunta de componentes visuais (signos, imagens, desenhos,
gráficos, etc…) e sonoros (voz, música, ruído, efeitos sonoros, etc…), ou
seja, tudo o que pode ser visto e ouvido em simultâneo.

Mas, no nosso caso específico, será o uso de tecnologia, software e


técnicas de manipulação de som e imagem (estática ou em movimento).
Olhando para o caso das
telecomunicações, num circuito
analógico a informação é transmitida
por meio de ondas eletromagnéticas.
Esse sinal é afetado por outros
campos elétricos que deterioram a
qualidade do sinal: estática; por outro
lado, quanto maior for a distância
percorrida, menor a potência do
sinal. Para ultrapassar esta barreira,
são usados amplificadores de sinal.
No entanto, dado que o “ruído”
também é um sinal elétrico, a
amplificação tem o efeito de
aumentar igualmente o ruído.
Já no caso dos sinais digitais, a
informação é transmitida por
“pacotes” binários. Além de ser um
meio mais rápido e com mais
qualidade, de apresentar maior
confiança, o sinal enfraquece mais
lentamente traduzindo-se em
despesas mais reduzidas com o
equipamento de amplificação.

Adicionalmente, os amplificadores
são mais eficazes pois, dada a
natureza do sinal, conseguem
distinguir o ruído do sinal,
permitindo maior clareza mesmo
em comunicações a longa distância
A comunicação entre computadores,
faxes ou mesmo um smartphone
dentro de uma mesma rede é uma
realidade cada vez mais comum,
graças aos protocolos. Estes dotam
as diferentes “máquinas” de uma
linguagem e de um conjunto de regras
comuns relativas ao modo como se
processam as transmissões de dados
dentro dessa rede. Assim, por
exemplo, consegue-se saber se os
dados enviados por uma máquina
dentro da rede contêm, ou não, erros.
Nos casos afirmativos, é pedido
automaticamente a retransmissão
dessa parte de dados.
As camaras de vídeo ficaram populares muito rapidamente. A primeira
patente de uma camara de vídeo nos EUA, data de 1980 e o seu inventor
foi Jerome Lemelson. Este tinha feito uma primeira tentativa de obter a
sua patente em 1977 mas foi-lhe recusada porque acharam a ideia
demasiado avançada para que nenhum fabricante seria o suficiente doido
para pôr a ideia em produção!

As primeiras camaras eram analógicas. Hoje, em dia são quase todas


digitais e podemos encontrar vários tipos. Os seus componentes básicos
são o CCD (Charged Coupled Device) como o das camaras fotográficas
digitais, lentes e pequenos motores que ajustam o zoom, foco e abertura.
Além disso, podem variar o seu sistema de armazenamento: o sistema
VCR (videocassetes), DVDs, discos rígidos ou cartões de memória.
Ainda, no que toca os componentes,
podemos encontrar o visor , o
viewfinder ou ecrã LCD. Os
primeiros modelos vinham
equipados apenas com o viewfinder
mas recentemente o padrão tornou-
se em virem equipadas com os dois
tipos de visor que possibilitam a
visualização e enquadramento do
que vai ser filmado.
Mas a maior vantagem do vídeo
digital é poder transferir os dados
sem perda de informação, o que não
acontecia com, por exemplo, as fitas
magnéticas em que cada cópia
sofria sem grande perda de nitidez.
As lentes são a porta de entrada das informações
de uma camara. Numa camara de filmar, as lentes
são usadas para focar a luz de uma cena para a
superfície da película do filme. Assim, as lentes,
capturam grandes quantidades de luz das partes
brilhantes da cena e poucas quantidades de luz
das partes onde há sombra.

Nas camaras digitais, as lentes têm a mesma


função, só que em vez de mandá-las para a
película, enviam para um semicondutor sensível à
imagem, o CCD ou o CMOS.
A maior parte dos fenómenos que nos rodeiam são contínuos, ou seja,
quando são quantificáveis mudam de valor sem haver descontinuidade.
Assim, quando queremos reproduzir os valores dos fenómenos, devemos
gravá-los num suporte para poder interpretá-lo com o intuito de
reproduzi-lo de forma mais fiel. Quando o suporte físico pode assumir
valores contínuos, falamos em gravação analógica, como por exemplo, os
discos de vinil e cassetes.
Em compensação, se o sinal só pode ter valores bem definidos, em
número limitado, chamamos de sinal digital.
A representação de um sinal analógico é uma curva, enquanto um
sinal
digital pode ser visto como um histograma.
Desta maneira, é óbvio que um sinal digital é
muito mais fácil de reproduzir que um sinal
analógico.
● À transformação de um sinal analógico em sinal digital dá-se o nome de
digitalização. A digitalização é composta por dois processos: a
amostragem (sampling) e a quantificação. A amostragem consiste em
recolher amostras periódicas de um sinal analógico. A quantificação
consiste em atribuir um valor numérico a cada amostra recolhida.
A qualidade do sinal digital vai depender de dois fatores:
● A frequência da amostragem (taxa de amostragem): quanto maior
(amostras recolhidas em intervalos de tempo menores) mais fiel será o
sinal digital ao original;
● O número de bits em que codificamos os valores (resolução), ou seja a
quantidade de valores diferentes que a amostra pode tomar: quanto
maior, melhore a qualidade.
Assim, graças à digitalização
podemos garantir a qualidade
do sinal, ou então, reduzi-la
propositadamente com o fim
de:
● Diminuir o custo do

armazenamento;
● diminuir o custo da

digitalização;
● Diminuir o tempo de

processamento;
Um conversor analógico-digital (ADC) é um aparelho que converte valores
digitais num fenómeno que varia no tempo. Quando os valores numéricos
podem ser armazenados em formato binário, podemos chamá-los de
dados multimédia.
Um computador “multimédia” é uma máquina capaz de digitalizar
documentos (papel, áudio, vídeo, etc…).
Os principais periféricos que usam ADCs são:
● Placas de vídeo;
● Scanners;
● Placas de som (pelo menos a maioria delas);
● Rato, teclado, monitor, mesa digitalizadora,….
● Leitores de DVDs;
● Modens e placas de rede.
Os ADCs transformam o sinal digital em sinal analógico. Na realidade,
mesmo que um dado digital seja fácil de armazenar e manipular, ele deve
ser reproduzido e explorado. O que seria som digital se não o
ouvíssemos?

Assim sendo, num computador “multimédia”, encontramos ADCs para a


maioria das saídas:
● Saídas de áudio das placas de som;
● Sintetizador musical;
● Impressora;
● Modem (na fase de emissão de dados);
● Etc…

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