Packet Tracer
Autor: AGGARB
03/03/2016
Sumário
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Aula 01 – Conceito de Rede e Histórico
Uma rede de computadores (Figura 1) consiste em duas ou mais
máquinas conectadas entre si com o objetivo de compartilhar seus
recursos. Uma rede também pode conter outros dispositivos conectados
tais como celulares, tablets, impressoras, scanners, controladores de
outros sistemas como por exemplo, dispositivos para controle de
temperatura, controladores de processos industriais, dispositivos de
automação e tantos outros equipamentos para as mais variadas
aplicações.
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Em 1974 surgiram os mini computadores que desencadearam a
descentralização dos dados e impressão das informações. Esses
dispositivos trabalhavam com uma tecnologia conhecida na época como
processamento batch ou processamento em lote.
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Aula 02 – Modelo OSI
O modelo OSI (Open System Interconnect) foi lançado na década de 80
pelo organismo de padronização internacional ISO (International
Organization for Standardization), o objetivo do modelo era a
interoperabilidade entre sistemas de diferentes fabricantes, isto é, definir
uma maneira que estes equipamentos se comunicassem. Por tratar-se de
um padrão aberto, as especificações do modelo OSI encontram-se
disponíveis para todas as pessoas que tiverem interesse em conhecer.
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Nos próximos parágrafos será mostrada uma breve explicação de
cada uma das camadas do modelo OSI.
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quando essa transmissão é feita, qual o tempo da transmissão, etc. Utiliza
o protocolo NetBIOS.
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mínimo, isto é, neste formato de sinal são considerados todos os valores
intermediários. Ex: -2v, -1.9, -1.8 ... 0 ... 1, 1.01 e assim por diante.
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Operação: O modo de operação define o sentido de comunicação,
podendo ser transmitida a informação do emissor para o receptor e vice-
versa. Os modos de operação classificam-se em:
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pegam apenas as mensagens direcionadas a elas, quando uma
máquina transmite, a rede permanece ocupada e se outra máquina
durante este tempo tentar enviar uma mensagem, uma colisão de
pacotes ocorre e a transmissão é reiniciada. A Figura 11 mostra um
exemplo do funcionamento de uma topologia de rede em
barramento para simular no Packet Tracer.
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enviar e receber dados e todos os outros nós permanecem
aguardando a passagem do token.
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deseja-se aproveitar a instalação, podem ser conectadas a uma
infraestrutura nova, por esta razão torna-se conveniente o uso de
redes híbridas. Nas figuras a seguir, serão ilustrados mais alguns
tipos de topologia de rede para conhecimento.
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Por fim, encerrando o tópico “Topologia Física”, segue o último
exemplo de ligação em rede ilustrado na Figura 16, a configuração de
topologia em malha.
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Aula 05 – Servidor e Cliente
Os dispositivos de rede como computadores, controladores
programáveis (utilizados para automação) e tantos outros, podem exercer
na rede a função de cliente ou servidor (Figura 17).
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Aula 06 – Protocolos de Comunicação
Protocolo de comunicação é uma definição de regras e normas para
que possa existir a comunicação entre os dispositivos em uma rede.
Imagine por exemplo que você deseja conversar com um amigo através
de uma vídeo conferência pelo Skype, para isso você terá que ter alguns
recursos e seguir alguns procedimentos, como ligar seu computador,
acessar a Internet, logar no Skype, discar para o seu amigo, esperar ele
atender e quando o seu amigo atender ele poderá iniciar a comunicação.
Para os computadores o processo é bem parecido pois da mesma forma
que você seguiu alguns procedimentos para se comunicar com o seu
amigo o computador também deverá seguir um conjunto de regras e
procedimentos para se comunicar com outro dispositivo na rede, ou seja,
ele seguirá um protocolo de comunicação, logo pode-se concluir que para
que haja a comunicação entre dois ou mais dispositivos em uma rede, é
necessário que todos estes dispositivos que desejam se comunicar
utilizem sempre o mesmo protocolo.
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Para que as informações sejam enviadas e recebidas de forma
adequada é necessário que os dispositivos cumpram todas as etapas de
forma correta, portanto devem executar o mesmo protocolo.
Figura 18 - Mobile
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Computador Pessoal: Também conhecido pelo termo Estação de Rede,
pode ser portátil como os notebooks (Figura 19 – Lado Direito) ou
computadores desktop (Figura 19 – Lado Esquerdo) projetados para uso
fixo. Normalmente os computadores exercem a função de cliente, no
entanto, também é possível configurar um computador para exercer a
função de servidor na rede.
Figura 19 - Computadores
Figura 20 - Servidores
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Sistema Operacional de Rede: O Sistema Operacional é o software que
facilita a comunicação entre o usuário e a máquina e ainda gerencia de
forma transparente ao usuário os recursos do computador, já um Sistema
Operacional de Redes, consiste de um conjunto de módulos que
aumentam a capacidade do Sistema Operacional utilizando recursos
compartilhados na rede. Cada cliente na rede deve possuir um Sistema
Operacional Local, por exemplo, Windows, Linux, Android, etc. e este
sistema local é complementado por um Sistema Operacional de Redes
que utiliza um módulo redirecionador fazendo com que o usuário não
perceba que o recurso uilizado é remoto.
Figura 21 - Repetidor
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Bridge: Também conhecida pelo nome de Ponte (Figura 23), executa a
mesma função de um repetidor porém com uma performance maior, isto
é, não gera tráfego inútil na rede devido a trabalhar na camada 2 do
modelo OSI, fazendo acesso ao endereço MAC para saber o segmento da
rede em que está o dispositivo para o qual deseja-se enviar uma
informação. A Bridge faz uma filtragem do tráfego de rede, gerenciando
os pacotes de origem e destino.
Figura 23 - Bridge
Figura 24 - Roteadores
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esta mesma rede utilizarmos um switch, para cada porta será dedicado
este valor, logo a rede será transformada em vários segmentos de 10Mps
onde cada segmento é dedicado e evitando a colisão entre eles, logo o
switch evita a possibilidade de congestionamento no meio físico e perda
de tempo em retransmitir informações. Considerando que o hub divide a
largura da banda entre as portas, o switch possibilita que cada
equipamento da rede se comunique com a velocidade total. Quanto aos
tipos de switch em relação ao modelo OSI, podem ser classificados em:
Figura 25 - Switch
Figura 26 - Firewall
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Gateway: Consiste de um servidor (Figura 27) que possibilita que
sistemas com diferentes tecnologias, protocolos de comunicação,
estrutura de rede, etc. possam se comunicar. Todos os dispositivos de
um sistema conseguem se comunicar com os dispotivos de outro de
sistema diferente por meio do Gateway.
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cabo é classificado em categorias de acordo com a aplicação. As
categorias são:
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informação até uma distância de 500 metros. Utiliza-se o conector
AUI (Attachment Unit Interface – Figura 29 a direita) de 15 pinos em
conjunto com um cabo transcepetor para fazer a conexão.
Atualmente esta tecnologia caiu em desuso, no entanto é
importante que o leitor tenha este conhecimento devido a
existência de sistemas antigos e possíveis questões em provas e
testes diversos.
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conectores SC, ST e MT-RJ em suas extremidades para fazer a conexão e
podem ser classificados em dois tipos, são eles:
Sistema Wireless: Também conhecido pelo termo “sem fio”, este sistema
permite que exista conexão entre dispositivos sem a utilização de cabos
através do princípio de transmissão por ondas eletromagnéticas, que
transportam os dados usando como meio o ar. Atualmente muitos
switches domésticos e dispositivos mobile utilizam esta tecnologia, no
entanto é possível utilizar adaptadores wireless para comunicar um
computador desktop ou outros dispositivos por exemplo, sem usar cabo.
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Aula 09 – Layout e Cabeamento Estruturado
Cabeamento estruturado é a modalidade cujo principal objetivo é
estudar a disposição organizada e padronizada de conectores e meios de
transmissão para as redes sejam elas de computadores ou telefonia, de
modo que a infraestrutura de cabeamento seja livre quanto ao tipo de
aplicação e layout, permitindo a interligação entre diversos equipamentos
de rede. O cabeamento estruturado utiliza conectores RJ-45 e cabos
UTP como mídias-padrão para a transmissão de dados. Quanto aos
objetivos principais do cabeamento estruturado, pode-se destacar:
Facilitar a manutenção;
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denominados racks. Os racks mais utilizados para esta finalidade
contém uma estrutura metálica capaz de armazenar os dispositivos
em pilha de forma que fiquem alocados um sobre o outro porém
acoplados na estrutura interna do rack. Os racks também possuem
painéis instalados nele, conhecidos pelo nome de patch panel,
onde são ligados os cabos que procedem de todas as estações que
usam dispositivos deste rack, e por fim, as conexões são feitas
através do patch panel (Figura 33 – Esquerda) até os dispositivos
de rede como um switch por exemplo, utilizando um patch cord
(Figura 33 – Direita). Um patch cord muito comum para este tipo de
aplicação, consiste de um pedaço de cabo de par trançado com
conectores RJ-45 nas duas pontas com um tamanho máximo de
5m, seu uso apresenta vantagens como fácil manuseio,
manutenção, alteração do layout lógico de rede, etc.
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fisicamente situadas em pavimentos diferentes ou no mesmo
pavimento de uma edificação. O tipo de cabo implementado (STP,
UTP, Fibra, etc.) irá variar de acordo com alguns fatores como a
distância, ambiente, ruído, entre outros. A Figura 34 ilustra uma
visão simples e conceitual que descreve o cabeamento estruturado
com base nos itens 1, 2, 3 e 4 explicados previamente.
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WAN (Wide Area Network) – A rede WAN consiste de uma rede de longa
distância, é um tipo de rede que abrange uma ampla área geográfica
como por exemplo, várias cidades, um país ou um continente.
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A seguir, uma breve explicação de cada uma das camadas e suas
funções na pilha TCP/IP.
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Aplicação – Esta camada é equivalente às camadas de Sessão,
Apresentação e Aplicação no modelo OSI. A função desta camada é
proporcionar o acesso do aplicativo à rede. Esta camada possui dois
tipos de sistemas de interface, são eles:
Aula 12 – Endereçamento IP
O esquema de endereçamento IP permite que um host TCP/IP possa ser
identificado na rede. Considera-se um host, qualquer hardware que possa
receber um endereço IP, por exemplo, um computador, um tablet, um
servidor, um CLP, etc.
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Veja a seguir na Figura 37, a composição de um endereço IP com suas
representações na base binária (máquina) e na base decimal (usuário).
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Aula 13 – Sub-Redes
O conceito de sub-redes surgiu em 1985 com a necessidade de dividir
as redes formadas a partir das classes A, B ou C em outras redes
menores. Este conceito foi definido através de um procedimento padrão
por meio do RFC 950 com o objetivo de resolver dois problemas:
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Para entender melhor o conceito, veja o exemplo a seguir onde temos
uma sub-rede formada a partir de uma classe C:
200.10.80.2
200.10.80.3
200.10.80.4
...
200.10.80.254
Classe A: 255.0.0.0
Classe B: 255.255.0.0
Classe C: 255.255.255.0
Agradeço e espero que todos que tenham lido este material e assistido
as aulas, tenham absorvido e entendido de uma forma fácil o
conhecimento sobre os conceitos de rede e desejo que você leitor não
pare por aqui, isto é apenas o começo de uma caminhada, continue
procurando mais conhecimento sobre redes, leia bons livros, faça
diversos cursos (matricular-se em um bom curso presencial ajuda muito
além de proporcionar um certificado), procure mais material na Internet,
na biblioteca de sua faculdade ou em qualquer outro local, faça provas
para obter certificações, leia, pesquise, jamais se contente com o básico,
sempre procure mais, sempre aprenda mais, pois isso poderá fazer a
diferença na sua vida profissional.
Boa Sorte !
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