Você está na página 1de 22

A arquitetura de computadores é um termo comum no universo da informática,

encontrado principalmente na hora de instalar um sistema operacional. É a arquitetura


que define como o hardware e o software "conversam" entre si, permitindo que
programas sejam executados tal como foram programados.
As arquiteturas x86 e x64 da Intel e da AMD sempre foram as mais comuns, mas agora
uma nova opção está sendo popularizada pela Apple com os processadores baseados
em ARM para seus mais recentes computadores e notebooks. A seguir, entenda melhor
sobre a arquitetura de computadores.

Em termos gerais, a arquitetura de computadores define o conjunto de instruções que o


computador é capaz de operar. Explicando de maneira simples, cada ação feita pelo
usuário (desde ligar o PC até abrir um arquivo) resulta em uma série de dados que o
processador precisa analisar continuamente. Para organizar esse fluxo de informações e
fazer com que o processamento ocorra com o menor número de engasgos possível, as
instruções precisam operar dentro de um sistema próprio, chamado de arquitetura.
Com isso, os programadores conseguem prever como os softwares rodarão em
hardwares que compartilhem da mesma arquitetura e evitar possíveis conflitos ou bugs.
Também permite que engenheiros possam melhorar os hardwares continuamente sem
que isso provoque problemas de compatibilidade.
No caso de novos chips que são lançados anualmente,
as particularidades são chamadas de microarquitetura,
já que são mudanças feitas dentro da arquitetura
principal. O mais recente processador da Intel,
o Raptor Lake, é um exemplo disto.

Chip M1 Ultra é baseado na arquitetura ARM — Foto: Divulgação/Apple

Atualmente, é possível encontrar três tipos de arquiteturas para computadores pessoais.


A mais antiga é a x86, lançada em 1978 pela Intel. O nome é uma abreviação do
processador 8086, que foi o primeiro criado sob essa arquitetura.
Inicialmente, o x86 conseguia processar dados de apenas 16 bits. Mas a partir de 1985,
o x86 passa a se tornar o padrão na indústria para chips de 32 bits. Apesar de atualmente
estar ultrapassada por conta da limitação de 4 GB de memória RAM, a arquitetura x86
ainda pode ser encontrada em alguns computadores antigos.
A arquitetura mais dominante no momento é a x64. Lançada em 1999 pela AMD, a x64
passou processar informações de até 64 bits, o dobro da x86. Isso significa que a
plataforma é capaz de processar mais instruções em menor tempo, além de ter uma
capacidade teórica de armazenar até 16 exabytes de memória RAM. Outra vantagem é
que ela é retrocompatível com a plataforma x86.
Por fim, há ainda arquitetura ARM, presente em smartphones, tablets e nos mais
recentes computadores da Apple. Lançada em 1985 pela Acorn Computers, a ARM
ficou durante anos no obscurantismo até o lançamento do iPhone, em 2007. Como os
chips ARM consomem menos energia e esquentam menos, a arquitetura casou
perfeitamente com a proposta do smartphone. A partir de 2020, a Apple passou a
utilizar a arquitetura em seus computadores pessoais, por meio dos chips M1 e M2,
como uma maneira de integrar seus dispositivos.

O que é topologia de rede?

De maneira bem resumida, topologia é o termo usado para definir a forma como você
estrutura a sua rede de computadores. Por exemplo, digamos que você acabou de
fundar uma software house e deseja conectar todas as máquinas em uma única rede,
agilizando a comunicação, a segurança e o compartilhamento dos arquivos.

A topologia é a disposição das máquinas entre elas mesmas, os hubs e os switches — ou


seja, a forma como todos esses elementos se conectam. Esse é um conceito muito
bacana porque, eventualmente, as pessoas não costumam levar esse detalhe em
consideração.

A realidade é que a forma como você organiza as suas máquinas em uma rede interfere
não apenas na qualidade da sua conexão, mas também, na estabilidade. Sendo assim,
essa é uma área da TI que recebe bastante atenção, sobretudo das pessoas que são
especialistas nesse formato de infraestrutura.
Foi com isso em mente que elaboramos este guia especial para que você possa
compreender o tema, demonstrando os sete principais tipos de topologia. O nosso
objetivo é exibir os prós e contras de cada uma dessas estratégias, entendendo quando e
porque você deve colocá-las em prática.

Mas antes de avançarmos no conteúdo, é importante fazer uma distinção sobre dois
conceitos de topologia: a física e a lógica. Veja!

Física

Nada mais, nada menos do que a forma física com que os cabos e dispositivos são
conectados. É dessa topologia que falaremos, explicando todas as estratégias de
organização, cabeamento e disposição das máquinas.

Lógica

Já a lógica examina e organiza a forma como a rede desempenha seu trabalho. Isso
quer dizer que os ajustes dependem de uma interface, como softwares, recursos de
nuvem, roteadores, e por aí adiante. O objetivo dessa topologia é encontrar a melhor
forma de conectar os nodes da rede, estimulando um tráfego ainda mais eficiente.

Quais os diferentes tipos de topologias de rede?

Anel, Árvore, Barramento, Estrela, Híbrida, Malha e Ponto a Ponto. Como pode
notar, todas as técnicas apresentam um nome bem ilustrativo, pois fazem uma alusão
visual à forma como você está organizando a sua rede. Outro detalhe que você notará é
que não existe a estratégia perfeita.

Algumas delas são mais estáveis e mais caras. Já outras são mais acessíveis e
vulneráveis. Isso acontece porque a topologia escolhida impacta diretamente o custo
da estrutura, representado na compra de cabos, hubs e switches para comportar o
layout desejado.
Além disso, você deve considerar o índice de reparabilidade. Optar por uma topologia
complexa pode até ajudar, caso a implementação seja bem planejada. No entanto,
quanto maior a complexidade, maior a dificuldade de manutenção por outra pessoa que
não estava envolvida durante a organização inicial.

Os diversos tipos de rede possuem uma característica especial, além de se diferenciarem


pela topologia, meios físicos, tecnologia de suporte e ambiente ao qual são destinados.
Confira a seguir quais são os principais tipos de redes de computadores:

1- VPN – Virtual private network

Em tradução livre, as redes virtuais privadas, são geralmente utilizadas em empresas e


profissionais que precisam realizar viagens frequentemente.

É um tipo de rede móvel que permite que computadores, telefones ou tablets se


conectem a ela em qualquer lugar do globo terrestre, através de uma conexão
criptografada.

Com isso, uma companhia consegue, por exemplo, fornecer acesso a qualquer pessoa
que ela queira sem o risco de que informações privadas sejam roubadas.

2- LAN – Local area network

A rede local é um dos tipos mais comuns de redes de computadores. Ela conecta
computadores, telefones, notebooks e outros dispositivos de forma simples.

É a rede que provavelmente você possui em sua residência, prédio e em outros lugares.
Sua velocidade costuma ser reduzida, mas também é uma rede menos complexa.

3- MAN – Metropolitan area network

Como o próprio nome sugere, é uma rede utilizada por grandes companhias com a
finalidade de conectar dispositivos em uma mesma cidade.

Organizações ou instituições de ensino, por exemplo, podem adotar esse tipo de rede,
que, em muitos casos, é instalada em um local público e deve ser feita por companhias
licenciadas pelo Estado.

4- RAN – Regional area network

Com um alcance maior que a MAN, é caracterizada por uma conexão de alta velocidade
e também por grande quantidade de dispositivos conectados.

“Regional” em português significa região. Logo, é fácil perceber que esse tipo abrange
determinada região geográfica.

5- WAN – Wide area network

Maior tipo de rede, o WAN conecta redes locais, metropolitanas e regionais em grandes
distâncias, que podem até ultrapassar as fronteiras de continentes.

Porém, a implementação desse tipo de rede, obviamente, requer vários tipos de


tecnologia e é mais trabalhosa.

Identificar diferentes topologias físicas de rede

Anel

A topologia Anel recebe esse nome por conectar os dispositivos em um mesmo círculo.
Tecnicamente, isso significa que todos os dispositivos contam com pelo menos duas
“vizinhas”, pelas quais os dados podem passar.

Mas nesse cenário, o fluxo de dados é unidirecional. Imagine a seguinte disposição:

PC 1 > PC 2 > Servidor > PC 3 > Impressora > PC 4 > PC1

Percebe? A topologia Anel nada mais é do que um ciclo de dispositivos conectados, em


que os dados são repassados por cada node até alcançar seu destino. Agora, saiba os
prós e contras dessa estratégia!
Vantagens

Um dos grandes benefícios da topologia Anel é que ela é bem eficiente na transmissão
de dados sem erros. Isso acontece porque apenas uma estação da rede consegue enviar
dados por vez, o que diminui a chance de ocorrer uma colisão entre pacotes.

Em grandes redes, a topologia Anel pode utilizar repetidores de sinal, aumentando a


confiabilidade da transmissão e evitando a perda de dados. Além disso, o desempenho
da rede não é prejudicado pelo aumento do volume de pessoas usuárias.

Desvantagens

Apesar de suas vantagens, a disposição em círculo apresenta uma grande


vulnerabilidade: a falha de um dispositivo pode prejudicar a estabilidade de toda a rede.
Nesse sentido, mesmo que você monitore a condição dos nodes, uma falha ainda pode
acontecer em um deles, derrubando a conexão.

Além disso, a topologia Anel não é tão recomendada para operações em


crescimento. Afinal de contas, todos os dispositivos estão conectados e consumindo
uma mesma banda. Sendo assim, a cada dispositivo adicionado, a rede aumenta o seu
delay, justamente pelo maior número de estações pelo quais os dados precisarão passar.

Árvore

Já a topologia Árvore recebe esse nome por lembrar os galhos de uma árvore, ou seja,
existe uma hierarquia na disposição dos nodes. Diferentemente do padrão circular da
topologia Anel, a organização em Árvore exige um node central do qual partirão os
pacotes, que serão redistribuídos entre os dispositivos:

Hub Central > Hub Secundário 1 > PC 1 e PC 2

Hub Central > Hub Secundário 2 > PC 3 e PC 4


Vantagens

O grande trunfo da topologia Árvore é eliminar a vulnerabilidade da topologia Anel, em


que uma falha em qualquer um dos dispositivos da rede poderia colocar tudo abaixo.
Além disso, esse padrão facilita a identificação de erros, uma vez que cada branch da
rede pode ser diagnosticado individualmente.

Por fim, a topologia Árvore também oferece um layout muito mais simples e prático
para operações em crescimento. O acréscimo de novos dispositivos não causa retardo na
conexão, uma vez que os pacotes de dados viajam segmentados a partir do hub central
para os secundários e os seus destinos.

Desvantagens

A esse ponto, é bem possível que você já tenha identificado o calcanhar de Aquiles na
topologia Árvore. Exatamente, o Hub Central! Nesse padrão, toda a rede depende de um
único ponto de origem, o nó raiz. Isso significa que, se esse Hub sofrer com uma falha,
todos os dispositivos conectados a ele (Hubs Secundários) cairão também.

Além disso, a Árvore é uma organização mais cara. Ela oferece maior estabilidade
que a Anel, mas isso é contrabalanceado na dificuldade e nos custos de implementação
e manutenção. Afinal, esse layout exige uma quantidade considerável de cabos para que
tudo fique perfeito.

Barramento

Já aqui, temos um dos padrões mais simples e práticos de todos. O nome em português
não é tão intuitivo quanto suas alternativas no idioma inglês, pelo que se referem
como bus, line ou backbone topology. Nesse padrão, os dados fluem unidirecionalmente
por um único cabo.
Cabo Central > PC 1 > Cabo Central > PC 2 > Cabo Central > PC 3 > Cabo
Central

Vantagens

Sem sombra de dúvidas, é uma das estratégias mais econômicas e versáteis de todas.
O custo de implementação é baixo, assim como a complexidade de organização. Além
disso, é uma topologia com manutenção simplificada, permitindo acrescentar novos
dispositivos sem grandes planejamentos.

Desvantagens

Mas como sempre, a simplicidade cobra seu preço. Por ser uma rede em que o fluxo de
dados é unidirecional e, assim como a Anel, é um pouco mais complicado
diagnosticar e isolar os problemas na rede. Isso porque todos os dispositivos estão
centralizados a um único fluxo.

Além disso, a topologia Barramento sofre com a mesma vulnerabilidade da dependência


exclusiva. Enquanto o layout Árvore pode cair com a falha no Hub Central, a
Barramento pode ser paralisada caso aconteça uma falha ou dano ao Cabo Central. Para
finalizar, o aumento do tráfego interfere diretamente na velocidade da rede.

Estrela

A topologia Estrela é mais uma estratégia que prioriza a simplicidade, abrindo mão de
um pouquinho da resiliência. O padrão recebe esse nome pelo layout da rede se
organizar de uma forma semelhante a uma estrela, em que braços partem de um ponto
central.

PC 2

PC 1 > Hub Central < PC 3


PC 4

Vantagens

Essa é uma das estratégias mais convenientes do ponto de vista do gerenciamento da


rede. A conexão independente de cada node ao Hub Central facilita a identificação de
problemas. Além disso, a falha isolada de uma máquina não causa perturbação à rede,
já que o fluxo de dados é sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos
nodes.

Desvantagens

Assim como a topologia Barramento, o padrão Estrela também sofre com


a vulnerabilidade da dependência exclusiva. Nesse caso, basta o Hub Central cair
para que toda a rede perca a conexão. A topologia Árvore também sofre com o mesmo
problema, mas conta com um diferencial.

Naquela estratégia, a falha no Hub Central só impacta os nodes imediatamente


conectados a si, como os Hubs Secundários. Isso significa que a comunicação entre os
dispositivos conectados abaixo dos Hubs Secundários continuará funcionando, apesar
da queda do nó raiz.

Ponto a Ponto

Já aqui, temos o padrão mais simples de todos. O nome indica justamente a aparência
desse layout, em que os nodes se conectam entre si.

Então, pense em quando você decidia jogar uma partida em LAN com os seus amigos
em casa, ou ainda, conectando a televisão diretamente ao modem para amplificar a
qualidade do sinal da internet na interface da TV.

PC 1 > Cabo > PC 2


ou

PC > Modem < PC 2

ou

TV > Modem < PC

Vantagens

Por conta da simplicidade, as redes ponto a ponto são as alternativas mais populares
quando se pensa em instalações residenciais, ou em qualquer outra situação em que
você precisa estabelecer uma comunicação rápida entre dois dispositivos.

Desvantagens

Apesar da simplicidade, esses modelos não são recomendados para operações


maiores e mais robustas. Nesse cenário, a infraestrutura deve escolher entre as
topologias anteriores ou a uma variação da ponto a ponto, a topologia em Malha.

Malha

Reconhecido pela confiabilidade, o padrão em Malha incentiva a conexão de todos os


dispositivos entre si. O modelo é usado até mesmo em operações maiores, mas quanto
maior o número de dispositivos, maior a complexidade da instalação e o custo em si.

Vantagens

Confiabilidade e estabilidade. Como todos os dispositivos estão cabeados entre si, a


falha individual ou até mesmo coletiva de algumas máquinas não será o suficiente para
derrubar a conexão. Além disso, a topologia em Malha permite que os nodes sempre
tenham a opção de enviar os pacotes de dados pela rota mais eficiente.
Desvantagens

Cabear e conectar todos os dispositivos de uma rede entre si é uma tarefa que exige um
nível de planejamento considerável. Ainda que o diagnóstico de erros seja facilitado
nesse padrão, a implementação inicial é bastante custosa e complicada.

Híbrida

Por fim, vale lembrar da topologia Híbrida. Como sugere o nome, esse é o padrão que
mistura dois ou mais padrões de organização da rede. Por essa versatilidade, esse é o
padrão mais utilizado no mercado, justamente por se adaptar ao crescimento das
operações, aproveitando o que já está disponível.

Vantagens

Sem sombra de dúvidas, esse é o padrão mais flexível e adaptável de todos. A estrutura
pode se integrar a redes com topologia Estrela, Árvore e Barramento, evitando o custo
necessário para uma reestruturação completa.

Por essa razão, a topologia Híbrida é frequentemente utilizada em grandes empresas,


interligando departamentos, setores e escritórios, conforme eles são integrados na
operação da empresa.

Desvantagens

A complexidade é a principal desvantagem. Apesar de ser uma solução prática para


integrar topologias já existentes, a cada nova integração, mais densa se torna a rede,
exigindo muita atenção e experiência do especialista responsável pela organização da
rede.

Como pôde ver, não existe uma topologia certa ou errada, mas aquela que mais se
adapta a sua necessidade. O mais importante é que antes de optar por uma dessas
alternativas, você entenda as demandas da sua implementação. Considere fatores como
tipo e tamanho dos cabos, orçamento, e escalabilidade.

Agora que você conta com uma noção mais profunda dos diferentes tipos de topologias
de rede, aproveite para entender mais sobre computadores quânticos!

a) Identificar diferentes topologias físicas de rede

Ponto a Ponto

Já aqui, temos o padrão mais simples de todos. O nome indica justamente a aparência
desse layout, em que os nodes se conectam entre si.

Então, pense em quando você decidia jogar uma partida em LAN com os seus amigos
em casa, ou ainda, conectando a televisão diretamente ao modem para amplificar a
qualidade do sinal da internet na interface da TV.

PC 1 > Cabo > PC 2

ou

PC > Modem < PC 2

ou

TV > Modem < PC


Vantagens

Por conta da simplicidade, as redes ponto a ponto são as alternativas mais populares
quando se pensa em instalações residenciais, ou em qualquer outra situação em que
você precisa estabelecer uma comunicação rápida entre dois dispositivos.

Desvantagens

Apesar da simplicidade, esses modelos não são recomendados para operações


maiores e mais robustas. Nesse cenário, a infraestrutura deve escolher entre as
topologias anteriores ou a uma variação da ponto a ponto, a topologia em Malha.

Estrela

A topologia Estrela é mais uma estratégia que prioriza a simplicidade, abrindo mão de
um pouquinho da resiliência. O padrão recebe esse nome pelo layout da rede se
organizar de uma forma semelhante a uma estrela, em que braços partem de um ponto
central.

PC 2

PC 1 > Hub Central < PC 3

PC 4

Vantagens

Essa é uma das estratégias mais convenientes do ponto de vista do gerenciamento da


rede. A conexão independente de cada node ao Hub Central facilita a identificação de
problemas. Além disso, a falha isolada de uma máquina não causa perturbação à rede,
já que o fluxo de dados é sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos
nodes.
Desvantagens

Assim como a topologia Barramento, o padrão Estrela também sofre com


a vulnerabilidade da dependência exclusiva. Nesse caso, basta o Hub Central cair
para que toda a rede perca a conexão. A topologia Árvore também sofre com o mesmo
problema, mas conta com um diferencial.

Naquela estratégia, a falha no Hub Central só impacta os nodes imediatamente


conectados a si, como os Hubs Secundários. Isso significa que a comunicação entre os
dispositivos conectados abaixo dos Hubs Secundários continuará funcionando, apesar
da queda do nó raiz.

Barramento

Já aqui, temos um dos padrões mais simples e práticos de todos. O nome em português
não é tão intuitivo quanto suas alternativas no idioma inglês, pelo que se referem
como bus, line ou backbone topology. Nesse padrão, os dados fluem unidirecionalmente
por um único cabo.

Cabo Central > PC 1 > Cabo Central > PC 2 > Cabo Central > PC 3 > Cabo
Central

Vantagens

Sem sombra de dúvidas, é uma das estratégias mais econômicas e versáteis de todas.
O custo de implementação é baixo, assim como a complexidade de organização. Além
disso, é uma topologia com manutenção simplificada, permitindo acrescentar novos
dispositivos sem grandes planejamentos.
Desvantagens

Mas como sempre, a simplicidade cobra seu preço. Por ser uma rede em que o fluxo de
dados é unidirecional e, assim como a Anel, é um pouco mais complicado
diagnosticar e isolar os problemas na rede. Isso porque todos os dispositivos estão
centralizados a um único fluxo.

Além disso, a topologia Barramento sofre com a mesma vulnerabilidade da dependência


exclusiva. Enquanto o layout Árvore pode cair com a falha no Hub Central, a
Barramento pode ser paralisada caso aconteça uma falha ou dano ao Cabo Central. Para
finalizar, o aumento do tráfego interfere diretamente na velocidade da rede.

b) Identificar diferentes topologias lógicas de rede

Anel

A topologia Anel recebe esse nome por conectar os dispositivos em um mesmo círculo.
Tecnicamente, isso significa que todos os dispositivos contam com pelo menos duas
“vizinhas”, pelas quais os dados podem passar.

Mas nesse cenário, o fluxo de dados é unidirecional. Imagine a seguinte disposição:

PC 1 > PC 2 > Servidor > PC 3 > Impressora > PC 4 > PC1

Percebe? A topologia Anel nada mais é do que um ciclo de dispositivos conectados, em


que os dados são repassados por cada node até alcançar seu destino. Agora, saiba os
prós e contras dessa estratégia!
Vantagens

Um dos grandes benefícios da topologia Anel é que ela é bem eficiente na transmissão
de dados sem erros. Isso acontece porque apenas uma estação da rede consegue enviar
dados por vez, o que diminui a chance de ocorrer uma colisão entre pacotes.

Em grandes redes, a topologia Anel pode utilizar repetidores de sinal, aumentando a


confiabilidade da transmissão e evitando a perda de dados. Além disso, o desempenho
da rede não é prejudicado pelo aumento do volume de pessoas usuárias.

Desvantagens

Apesar de suas vantagens, a disposição em círculo apresenta uma grande


vulnerabilidade: a falha de um dispositivo pode prejudicar a estabilidade de toda a rede.
Nesse sentido, mesmo que você monitore a condição dos nodes, uma falha ainda pode
acontecer em um deles, derrubando a conexão.

Além disso, a topologia Anel não é tão recomendada para operações em


crescimento. Afinal de contas, todos os dispositivos estão conectados e consumindo
uma mesma banda. Sendo assim, a cada dispositivo adicionado, a rede aumenta o seu
delay, justamente pelo maior número de estações pelo quais os dados precisarão passar.

Árvore

Já a topologia Árvore recebe esse nome por lembrar os galhos de uma árvore, ou seja,
existe uma hierarquia na disposição dos nodes. Diferentemente do padrão circular da
topologia Anel, a organização em Árvore exige um node central do qual partirão os
pacotes, que serão redistribuídos entre os dispositivos:

Hub Central > Hub Secundário 1 > PC 1 e PC 2

Hub Central > Hub Secundário 2 > PC 3 e PC 4


Vantagens

O grande trunfo da topologia Árvore é eliminar a vulnerabilidade da topologia Anel, em


que uma falha em qualquer um dos dispositivos da rede poderia colocar tudo abaixo.
Além disso, esse padrão facilita a identificação de erros, uma vez que cada branch da
rede pode ser diagnosticado individualmente.

Por fim, a topologia Árvore também oferece um layout muito mais simples e prático
para operações em crescimento. O acréscimo de novos dispositivos não causa retardo na
conexão, uma vez que os pacotes de dados viajam segmentados a partir do hub central
para os secundários e os seus destinos.

Desvantagens

A esse ponto, é bem possível que você já tenha identificado o calcanhar de Aquiles na
topologia Árvore. Exatamente, o Hub Central! Nesse padrão, toda a rede depende de um
único ponto de origem, o nó raiz. Isso significa que, se esse Hub sofrer com uma falha,
todos os dispositivos conectados a ele (Hubs Secundários) cairão também.

Além disso, a Árvore é uma organização mais cara. Ela oferece maior estabilidade
que a Anel, mas isso é contrabalanceado na dificuldade e nos custos de implementação
e manutenção. Afinal, esse layout exige uma quantidade considerável de cabos para que
tudo fique perfeito.

Malha

Reconhecido pela confiabilidade, o padrão em Malha incentiva a conexão de todos os


dispositivos entre si. O modelo é usado até mesmo em operações maiores, mas quanto
maior o número de dispositivos, maior a complexidade da instalação e o custo em si.
Vantagens

Confiabilidade e estabilidade. Como todos os dispositivos estão cabeados entre si, a


falha individual ou até mesmo coletiva de algumas máquinas não será o suficiente para
derrubar a conexão. Além disso, a topologia em Malha permite que os nodes sempre
tenham a opção de enviar os pacotes de dados pela rota mais eficiente.

Desvantagens

Cabear e conectar todos os dispositivos de uma rede entre si é uma tarefa que exige um
nível de planejamento considerável. Ainda que o diagnóstico de erros seja facilitado
nesse padrão, a implementação inicial é bastante custosa e complicada.

Rede sem fio

Em inglês o termo rede sem fio é "rede sem fio" tanto em inglês quanto em espanhol, a
rede sem fio é o que se chama de conexão através de portas. Ou seja, a conexão de nós
por meio de ondas eletromagnéticas, sem a necessidade de uso de cabos ou rede
cabeada. Com as vantagens de que a transmissão e recepção são por portos e é menos
dispendioso. Sua desvantagem é que é mais exigente em termos de segurança de rede.

Esta tecnologia desde que se tornou pública ganhou muitos adeptos, substituindo cada
vez mais as ligações com fios ou do tipo Ethernet, nos locais que o permitem. A
aceitação desta tecnologia wireless deve-se às suas vantagens sobre o sistema
tradicional de tecnologia cabeada e adaptadores RJ45 e Ethernet.

Algumas de suas vantagens é que pessoas ou usuários da tecnologia podem utilizar a


rede em qualquer lugar que esteja dentro dos limites do alcance do sinal ou transmissão.
Da mesma forma, permite que outros dispositivos como computadores, telefones
celulares e outros sejam facilmente incorporados na mesma rede sem fio. Além do
acima, é mais barato e fácil de instalar em comparação com uma rede cabeada
tradicional.

Tipos de rede sem fio


A incorporação da Rede Sem Fio permitiu o uso generalizado da Internet em locais
além de escritórios, centros educacionais e residências e estendeu-a a locais menos
pensados no passado como: hotéis, escolas, shopping centers, aeroportos, terminais de
ônibus. , hospitais e outros locais que permitem o uso gratuito da internet. Dependendo
de sua faixa de cobertura, existem diferentes classificações de redes sem fio.

WPAN

WPAN é um tipo de rede de cobertura pessoal sem fio, que significa Wireless Personal
Area Network. Neste tipo de Rede Sem Fio, agrupa as redes sem fio de curto alcance,
pois possuem um alcance de cobertura inferior a 10 metros. As redes sem fio WPAN
são utilizadas quando se deseja interligar equipamentos como impressoras, telefones
celulares, computadores, sem a necessidade de utilizar cabos.

Dentro deste tipo de rede sem fio WPAN, podem ser incluídos diversos sistemas com os
quais os equipamentos estão conectados, como as tecnologias baseadas em HomeRF,
que é uma tecnologia que permite que os celulares de cada residência sejam conectados
por meio de um dispositivo central. Bluetooth, uma tecnologia que segue um protocolo
de acordo com os padrões IEEE802.15.1; Tecnologia ZigBee que se baseia nos padrões
IEEE 802.15.4 e também funciona em aplicações como automação residencial, que
exigem comunicações seguras com transmissão de informações a curta distância e
permite baixo consumo de bateria, permitindo aumentar sua vida útil.

A tecnologia que foi baseada no WPAN, é uma Rede Wireless que é utilizada para uso
pessoal, seu raio de ação é de curta distância, para colocar esse tipo de rede para
funcionar que tem que ter determinados dispositivos. Em princípio você tem que ter um
emissor, para poder criar o sinal, você precisa ter um codificador, e também um
decodificador, para transmitir o sinal.
WLAN

A rede local sem fio (WLAN) é baseada em um regulamento de comunicação sem fio
de acordo com os padrões IEEE 802.11. Esta rede sem fio de acordo com seus padrões
pode aumentar a distância de até cerca de 20 quilômetros. Esta rede pode ser utilizada
por vários dispositivos móveis interligados ou placas de rede sem fios, através de um
Access Point. Este tipo de rede sem fio é baseado na tecnologia Wi Fi de acordo com as
especificações IEEE 802.1.

WMAN

Esta é a sigla em inglês para Wireless Metropolitan Area Network,


em español Metropolitan Area Network, esta rede sem fio é baseada na tecnologia
WiMAX (Worldwide Interoperability for Microware Access), ou seja, World
Interoperability for Microwave Access, esta é uma rede sem fio que se baseia no padrão
IEEE 802.16. WiMAX Esta Rede Wireless possui um sistema semelhante ao Wi Fi,
com maior alcance de cobertura e largura de banda. Dentro deste tipo de rede sem fio
existe um sistema de intercomunicação como o Local Multipoint Distribution Service
(LMDS).

WWAN

A Rede Sem Fio WWAN (Wireless Wide Area Network), difere da WLAN (onde uma
das Redes Sem Fio é Wi Fi), pois utiliza um método de rede célula comunicações
móveis como WiMAX, UMTS (Universal Mobile Telecommunications System),
GPRS, EDGE, CDMA2000, GSM, CDPD, Mobitex, HSPA e 3G para enviar os dados.
Esta rede sem fio também contém LMDS e Wi-Fi gratuito para se conectar à Internet.
Tipos de rede de acordo com a faixa de frequência

A faixa de frequência utilizada para transmitir pela Rede Sem Fio pode ser ondas de
rádio, micro-ondas terrestres e de satélite, e também infravermelho e, dependendo da
frequência utilizada, possui características diferentes.

microondas terrestre

A característica dessa faixa de frequência é que eles utilizam antenas parabólicas com
diâmetro de 3 metros e sua cobertura é de quilômetros. No entanto, tem a desvantagem
de que tanto os emissores quanto os receptores precisam estar muito bem alinhados.
Para resolver isso, são feitas ligações ponto a ponto em pequenas distâncias. As micro-
ondas terrestres atingem frequências de 1 a 300 GHz.

microondas por satélite

São conexões sem fio entre duas ou mais estações terrestres de microondas que lhes dão
o nome de estações base. O sinal de uplink é recebido pelo satélite em uma banda de
frequência, que então o reforça e retransmite um sinal de downlink em outra banda. Os
satélites operam com bandas específicas. As desvantagens da comunicação sem fio por
micro-ondas terrestre e por satélite é que há muita interferência com ondas de rádio
infravermelhas de alta frequência e com algumas comunicações de frequência sem fio.

Infravermelho

Através desta rede sem fio, podem ser interligados receptores que funcionam
modulando a luz infravermelha não coerente. Estes devem estar alinhados em linha reta
ou com reflexo em uma superfície. As redes sem fio que funcionam na faixa de
frequência infravermelha não podem atravessar paredes. A frequência infravermelha
modula entre 300 GHz e 384 THz.

 Hardware de rede, como cabeamentos, roteadores, comutadores e hubs.

 Recursos de rede adicionais, como impressoras e servidores de arquivos.

 Conectividade com a Internet.


 Acesso remoto.

 Acesso sem fio.

 Implantação do computador cliente.

Você também pode gostar