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Florianópolis
2015
Carlos Francisco Pecapedra Souza
___________________________
Prof. Roberto Caldas de Andrade Pinto, Dr.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
___________________________
Prof. Daniel Domingues Loriggio, Dr.
Orientador
Universidade Federal de Santa Catarina
___________________________
Prof. Fernando Rebouças Stucchi, Dr.
Universidade de São Paulo
___________________________
Prof. Rafael Holdorf Lopez, Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina
___________________________
Prof. Marcos Aurélio Marques Noronha, Dr.
Universidade Federal de Santa Catarina
À minha querida L.
AGRADECIMENTOS
Muito Obrigado.
RESUMO
This work made a comparative study of the bending moments along the
girders of bi-supported bridges. To obtain the greatest moments was
used the Engesser-Courbon formulation, which considers the infinitely
rigid crossbeams and a numerical analysis modeling the structure as a
grid of beams. To obtain the results, computational procedures were
developed in XOJO programming language, and also used the GAP-
GEL v1 program, allowing parametric data entry, which reduces the
amount of data required for modeling many cases. The models studied
the presence of cantilevers and approach consoles, the influence of slab
elements and the number of crossbeams and girders. It was observed
that the envelopes of bending moments obtained by different approaches
exhibited similar values at the external girders, however, result in
significant differences in central girders.
Romanos
a Variável
b Variável
B Largura efetiva da carga distribuída
B’ Matriz das relações deformações-deslocamentos
CIA Coeficiente de impacto adicional
CIV Coeficiente de impacto vertical
CNF Coeficiente de número de faixas
D Matriz das relações constitutivas.
e Excentricidade
ej Distância do início da ponte até a carga em estudo
E Módulo de elasticidade
Ea Empuxo ativo
Ep Empuxo passivo
Fd Valor de cálculo das combinações últimas normais
𝐹!",! Valor característico das ações permanentes
𝐹!!,! Valor característico da ação variável principal
h Altura da superfície de contato com o solo
Hf Forças horizontais devido a frenagem e/ou aceleração
Ii Momento de inércia
L Comprimento do tabuleiro entre transversinas apoiadas
LA Comprimento do tabuleiro no balanço inicial
LB Comprimento do tabuleiro no balanço final
Lc Comprimento concomitante da carga distribuída
Liv Vão definido conforme o tipo de estrutura
K Coeficiente adimensional
kL Rigidez média das longarinas
kT Rigidez média das transversinas
n Número inteiro de faixas de tráfego rodoviário
NL Número de longarinas
NT Número de transversinas
O Centro de gravidade da grelha
P Carga concentrada sem majoração
p Carga uniformemente distribuída sem majoração
pa Pressão estática equivalente
Q Carga concentrada ponderada
q Carga uniformemente distribuída ponderada
Ri Reação
Si Seção
T Largura do tabuleiro
va Velocidade da água
xi Distância horizontal
yi Deslocamento vertical
Gregos
γ Parâmetro de rigidez
𝛾!" Coeficiente de ponderação das ações permanentes
γs Peso específico do solo
η!" Coeficiente da linha de influência oriundo de uma carga unitária
ϕ Ângulo de atrito do solo
Ψ!! Fator de redução das ações variáveis secundárias
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO .............................................................................. 25
1.1
OBJETIVOS ................................................................................. 27
1.1.1
Objetivo Geral ............................................................................ 27
1.1.2
Objetivos Específicos ................................................................. 27
1.2
JUSTIFICATIVA .......................................................................... 28
2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................... 29
2.1
PONTES EM GRELHA ............................................................... 30
2.1.1
Definições e Elementos Constituintes ....................................... 30
2.1.2
Considerações Preliminares de Projeto .................................. 33
2.1.3
Classificação das Pontes em Grelha ......................................... 34
2.2
AÇÕES EM PONTES RODOVIÁRIAS ...................................... 45
2.2.1
Ações Permanentes .................................................................... 46
2.2.2
Ações Variáveis .......................................................................... 51
2.2.3
Ações Excepcionais .................................................................... 56
2.2.4
Combinação de ações ................................................................. 56
2.3
MÉTODOS DE ANÁLISE DE TABULEIROS ........................... 58
2.3.1
Métodos simplificados................................................................ 59
2.3.2
Métodos Computacionais .......................................................... 69
2.4
PROGRAMAS COMPUTACIONAIS DESENVOLVIDOS ....... 89
2.4.1
Software de desenvolvimento XOJO ........................................ 89
2.4.2
GAP-GEL v1 .............................................................................. 91
2.4.3
Estudo de Dados do GAP-GEL v1 ........................................... 94
3
MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................... 97
3.1
PROCESSO DE ENGESSER-COURBON .................................. 97
3.1.1
Distribuição Transversal ........................................................... 98
3.1.2
Distribuição longitudinal ........................................................... 99
3.2
MODELO DE GRELHAS E ANALOGIA DAS GRELHAS ...... 100
4
ESTUDOS DE CASOS .................................................................. 103
5
ANÁLISE E RESULTADOS ........................................................ 107
5.1
MODELO BASE 3L1T-NNN ....................................................... 107
5.1.1
Longarina 1 ................................................................................. 109
5.1.2
Longarina 2 ................................................................................. 116
5.1.3
Longarina 3 ................................................................................. 122
5.2
INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE TRANSVERSINAS .............. 122
5.2.1
Longarinas de extremidade ....................................................... 122
5.2.2
Longarinas central ..................................................................... 127
5.3
CONTRIBUIÇÃO DA LAJE EM PONTE BI-APOIADA .......... 131
5.3.1
Modelo 3L0T-SNN ..................................................................... 132
5.3.2
Modelo 3L1T-SNN ..................................................................... 134
5.4
PONTE BI-APIOADAS COM BALANÇOS ............................... 136
5.4.1
Modelo 3L1T-NSN ..................................................................... 137
5.5
CONTRIBUIÇÃO DOS CORTINAS EM PONTES BI-
APIOADAS COM BALANÇOS ................................................. 140
5.5.1
Modelo 3L1T-NSS ...................................................................... 141
5.6
CONTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS DE LAJE EM PONTES
BI-APIOADAS COM BALANÇOS............................................ 144
5.6.1
Modelos 3L0T-NSS e 3L0T-SSS ............................................... 145
6
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................... 149
6.1
CONCLUSÕES ............................................................................. 149
6.2
RECOMENDAÇÕES ................................................................... 151
REFERÊNCIAS .................................................................................... 153
25
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Figura 10 - Vigas simplesmente apoiadas sobre dois apoios em vários vãos com
tabuleiro contínuo.
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
2.2.1.2.1 Pavimentação
onde:
Segundo a NBR 7187 (2003), o peso específico do solo úmido deve ser
considerado no mínimo igual a 18 kN/m³ e o ângulo de atrito interno no
máximo igual a 30º. O empuxo ativo e de repouso devem ser
considerados nas situações mais desfavoráveis.
Quando a superestrutura tem a função de conter os aterros de
acesso, a ação do empuxo de terra, proveniente desses aterros pode ser
considerada simultaneamente em ambas as extremidades no caso em que
não existam juntas intermediárias do tabuleiro e seja feita a verificação
para a hipótese da estrutura em construção e quando existir a ação em
49
FONTE: O autor
2.2.1.5.2 Fluência
2.2.1.5.3 Retração
20
𝐶𝐼𝑉 = 1 + 1,06 . (4)
𝐿𝑖𝑣 + 50
onde:
𝑝! = 𝑘 . 𝑣! ! (7)
! !
onde:
FONTE: O autor.
𝑦! = 𝑎 + 𝑏 . 𝑥! (9)
𝑅! = 𝐼! . 𝑦! (10)
𝑅! = 𝐼! . 𝑎 + 𝑏 . 𝑥! (11)
63
!!! !!!
𝐹! = 0 → 𝑃 = 𝑅! → 𝑃 = 𝐼! . 𝑦!
!!! !!!
!!!
∴𝑃= 𝐼! . 𝑎 + 𝑏 . 𝑥!
(12)
!!!
!!! !!!
𝑀 = 0 → 𝑃. 𝑒 = 𝑅! . 𝑥! → 𝑃. 𝑒 = 𝐼! . 𝑦! . 𝑥!
!!! !!!
!!!
∴ 𝑃. 𝑒 = 𝐼! . 𝑎 . 𝑥! + 𝑏 . 𝑥! ! (13)
!!!
!!!
𝐼! . 𝑥! = 0 (14)
!!!
𝑃
𝑎= !!! (15)
!!! 𝐼!
𝑃. 𝑒
𝑏= !!! (16)
!!! 𝐼! . 𝑥! !
𝑃 𝑃. 𝑒
𝑅! = 𝐼! . !!!
+ !!!
. 𝑥!
!!! 𝐼! !!! 𝐼! . 𝑥! !
!!!
𝐼! !!! (𝐼! ) . 𝑒. 𝑥!
∴ 𝑅! = 𝑃 . !!!
. 1 + !!! ! (17)
!!! (𝐼! ) !!! 𝐼! . 𝑥!
𝑅! = 𝑃. 𝑟!"
!!!
𝐼! !!! (𝐼! ) . 𝑒. 𝑥!
∴ 𝑟!" = !!!
. 1 + !!! !
(18)
!!! (𝐼! ) !!! 𝐼! . 𝑥!
𝑇 ! 𝐿 𝑁! 𝜅!
γ= . . . (19)
2 . 𝐿 𝑇 𝑁! 𝜅 !
onde:
• 𝐿 é o comprimento do tabuleiro;
• 𝑇 é a largura do tabuleiro;
• 𝑁! é o número de longarinas;
• 𝑁! é o número de transversinas;
• 𝜅! é a rigidez média das longarinas 𝐸 . 𝐼 ;
• 𝜅 ! é a rigidez média das transversinas 𝐸 . 𝐽! .
65
onde:
• 𝐿 é o comprimento do tabuleiro;
• 𝜀 é o afastamento recíproco das longarinas;
• 𝐽! é a inércia das transversinas;
• 𝐽! é a inércia das longarinas;
67
Onde:
! .!
• Rigidez à flexão das longarinas ρ! = ;
!!
! .!
• Rigidez à flexão das transversinas ρ! = ;
!!
!! !!!
• Parâmetro de torção 𝜑= .
! . !! .!!
! !!
• Coeficiente de travejamento 𝜃 = . ! ;
! !!
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
69
Fonte: O autor.
73
Onde:
!
𝑏! . 𝐻 ! 𝐻 − ℎ
𝐼= + 𝑏! . 𝐻 . (22)
12 2
Figura 39 - Seção T.
ℎ!
𝑏! . ℎ! ! 𝐴! . (𝑦!" − )!
𝐼! = + 2 + 𝐼 + 𝐴 (ℎ + ℎ − 𝑦 )! (23)
! ! ! ! !"
12(1 − ν ) (1 − ν ) 2
onde:
𝑏. ℎ!
𝐼= (24)
12
onde:
𝐸
𝐺= (25)
2 . 1 + 𝜈
𝑏. ℎ!
𝐽 = 2 . I = (26)
6
𝐹 ! = 𝐾 ! . 𝑈 ! (27)
𝐹 = 𝐾 . 𝑈 (29)
𝐾 ! = 𝑅 ! . 𝐾 ! . 𝑅 (30)
2.4.2 GAP-GEL v1
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
FONTE: O autor.
99
FONTE: O autor.
𝑥! − 𝑒!
η !! = η !! = 0
𝐿
FONTE: O autor.
𝐿 + 𝐿! − 𝑥! . 𝑒! − 𝐿! 𝐿 + 𝐿! − 𝑒! . 𝑥! − 𝐿!
η !! = η !! =
𝐿! 𝐿!
FONTE: O autor.
4 ESTUDOS DE CASOS
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
3L0T-NNN
3L1T-NNN
Influência do número de 3L2T-NNN
transversinas 3L3T-NNN
3L4T-NNN
3L5T-NNN
3L0T-NSN
Influência dos balanços e cortinas 3L0T-SSN
com e sem laje 3L0T-NSS
3L0T-SSS
FONTE: O autor.
106
107
5 ANÁLISE E RESULTADOS
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
5.1.1 Longarina 1
Seção 0 Seção 5
Seção 10 Seção 15
Engesser-Courbon Modelo de Grelha
FONTE: O autor.
Seção 0 Seção 5
Seção 10 Seção 15
Engesser-Courbon Modelo de Grelha
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
Seção 0 Seção 5
Seção 10 Seção 15
Engesser-Courbon Modelo de Grelha
FONTE: O autor.
5.1.2 Longarina 2
Seção 0 Seção 5
Seção 10 Seção 15
Engesser-Courbon Modelo de Grelha
FONTE: O autor.
117
Seção 0 Seção 5
Seção 10 Seção 15
Engesser-Courbon Modelo de Grelha
FONTE: O autor.
Seção 0 Seção 5
Seção 10 Seção 15
Engesser-Courbon Modelo de Grelha
FONTE: O autor.
120
5.1.3 Longarina 3
Na
Figura 78 estão apresentadas as linhas de influência para a seção 5
dos modelos 3L(0-5)T-NNN, quando o carregamento varia sobre a
longarina de extremidade oposta.
Os resultados apresentados na
Figura 78 apresentam o mesmo comportamento do modelo base.
Porém o máximo esforço na seção de estudo para o modelo de grelha
não mais ocorreu no meio do vão. A posição que provoca o máximo
esforço encontra-se deslocada do centro na direção da seção em estudo,
variando segundo o número de transversinas. Quando maior o número
de transversinas, mais próximo da seção em estudo. Constatou-se
também um aumento nos esforços de momentos fletores negativos
obtidos pelo modelo de grelha a medida que o número de transversinas
aumentou.
125
3L0T-NNN 3L1T-NNN
3L2T-NNN 3L3T-NNN
3L4T-NNN 3L5T-NNN
FONTE: O autor.
estudo. Vale salientar que este comportamento fez com que a região que
o modelo de grelha apresentava esforços maiores aos obtidos pelo
processo de Engesser-Courbon diminuísse.
3L0T-NNN 3L1T-NNN
3L2T-NNN 3L3T-NNN
3L4T-NNN 3L5T-NNN
FONTE: O autor.
FONTE: O autor.
dos esforços de momento fletor atuantes nas longarinas de uma ponte bi-
apoiada sem transversinas.
FONTE: O autor.
137
FONTE: O autor.
141
FONTE: O autor.
145
Figura 100 – Envoltórias totais dos momentos fletores para a longarina central
dos modelos 3L0T-NSS e 3L0T-SSS.
balanços e cortinas, foi de apenas a 10%. Enquanto para uma ponte bi-
apoiada com balanços e sem cortinas, a redução chegou a 30%. A Figura
101 apresenta a envoltória de momentos fletores para o modelo 3L0T-
NSN, por um traçado tracejado vermelho, e para o modelo 3L0T-SSN,
por um traçado pontilhado azul.
Figura 101 – Envoltórias totais dos momentos fletores para a longarina central
dos modelos 3L0T-NSN e 3L0T-SSN.
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.1 CONCLUSÕES
6.2 RECOMENDAÇÕES
7 REFERÊNCIAS