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Arquitetura Romana Trabalho
Arquitetura Romana Trabalho
Giovanna da
Silva Martins
Liz Moreira
Vitor Luciano Pereira
São Paulo
2018
Giovanna da
Silva Martins
Liz Moreira
Vitor Luciano Pereira
São Paulo
2018
Sumário
1 Introdução ............................................................................................................. 3
3 O Panteão ............................................................................................................ 12
3.1 Localização .......................................................................................................... 13
3.2 Conceito ............................................................................................................... 13
3.3 Espaços ................................................................................................................ 13
3.4 Estrutura e construção ....................................................................................... 16
3.5 Materiais .............................................................................................................. 20
4 Conclusão ............................................................................................................ 21
5 Bibliografia .......................................................................................................... 22
1. Introdução
A história do surgimento e desenvolvimento da arquitetura romana iniciou
no século II a.C. Naquele tempo, duas importantes culturas convergiam, a etrusca
e a grega.Ambas mantinham contato comercial com vários povos da bacia do
Mediterrâneo.
A arquitetura romana não é “pura”, ela nasce com uma forte influência de
outras duas arquiteturas: a grega e a etrusca. Da Grécia, os pontos principais
adotados pelos os romanos são: as ordens dórica e jônica (fazem referência a
regiões do país, onde as técnicas eram mais usadas). Exemplificando, o dórico se
vê nas colunas externas dos templos romanos e na parte sul da península Itálica.
Enquanto o jônico, era mais presente nas colunas da parte interna. Para completar,
essa mistura na arquitetura romana, a ordem coríntia, também serviu como inspiração
e se trata de um jônico, com formas mais rebuscadas, mais trabalhado.
Quando falamos dessa influência grega, jônico, dórico e coríntio, não
estamos falando de uma pura e simples réplica do que era feito pelos gregos, pelo
contrário, os romanos colocaram as suas próprias características e deram nova vida
a esses tipos de arquitetura.
Já os etruscos influenciaram a arquitetura romana com os seguintes
elementos: arco e abóbada. Esse povo vivia na Itália, na região chamada agora de
Toscana. Alguns historiadores, afirmam que foram os etruscos que ensinaram o povo
de Roma Antiga a construir pontes e outras edificações. Para admirar uma obra
etrusca, que sobreviveu anos e anos, basta ir até Perugia e ver de perto a Porta
Augusta.
Se você olhar uma obra romana vai ver os seguintes elementos da união da
influência etrusca e grega: vestíbulo profundo com as colunas individualmente
posicionadas, planta retangular, uma escada na parte da frente que leva até a base,
teto de duas águas, entre outras.
Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo propagaram-se por
toda a Europa, como o aqueduto, a basílica, uma rede de estradas, a domus
(residência), arcos do triunfo e o Panteão. Os monumentos romanos se
caracterizam pela solidez. aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim
como a abóbada ou teto. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos,
pontes e templos.
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2. O Anfiteatro Flaviano
(Coliseu)
<https://historiaartearquitetura.com/>
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
foi reutilizado como refúgio, fábrica, lar de uma ordem religiosa, força, pedreira e
um santuário cristão.
2.1 Localização
2.2 Descrição
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
2.3 As grades
<https:// en.wikiarquitectura.com>
Secção de grades
O grande diferencial das arquibancadas no interior foi o Gradus,
apartamentos reserva- dos para as diferentes classes sociais:
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
2.4 A fachada
<https:// en.wikiarquitectura.com>
Os três níveis estão abaixo dos 80 arcos em pilastras, moradias e semi-
entablamento suportando um puramente decorativo. A quarta forma como uma
parede cega com pilastras e janelas em cada dois infrutíferos.
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
vela primeiro e depois substituída por linho (luz), foi suportada por uma
rede de cordas de que pouco se conhece. Cada setor de tecido podia ser movido
separadamente, e era operado por um destacamento de marinheiros da frota
romana.
No topo da fachada foram identificadas as lacunas onde foram colocados
250 postes de madeira que sustentavam os fios.
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
2.4.1 Conceito
Planta elíptica
<https://www.archdaily.com.br>
O Coliseu, o maior anfiteatro construído até agora, localizado no centro de Roma, capital do
próprio Império Romano, foi sem dúvida uma grande demonstração de poder do Império.
O anfiteatro recriar um império onde uma escala menor. Realizou as maiores lutas de
gladiadores, as mais sangrentas, e assim por diante. Para tais ocasiões, vieram os gladiadores
da cidade de todas as províncias do Império para matar uns aos outros ou enfrentar as mais
diversas criaturas que viviam em diferentes províncias. Na areia poderia ser vista como uma
pequena amostra do vasto império sob o domínio como guerreiros e animais.
O público na capital concentrou-se no Coliseu para ver a variedade e as extensões que não
podiam imaginar que estivessem sob o domínio do Imperador, que eram o orgulho de serem
cidadãos.
As lutas foram também a atmosfera como origem dos participantes para que os participantes
tivessem a sensação de terem viajado para terras distantes que não tinham nada em comum
com Roma.
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
O Coliseu não deixa de ser uma demonstração de poder. Às vezes, sob a forma de luta, o
outro caça ou até mesmo sentenças e execuções. A verdade é que comparecer a qualquer
evento no Coliseu voltou para casa com a sensação de pertencer ao maior e mais poderoso
império do mundo. Algo que foi verdade por anos.
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
2.5 Estrutura
O problema com
a enorme carga da caverna
ou arquibancada espa- cial
para os espectadores, é
resolvido incluindo arcos
poderosos apoiados em
pilares de pedra e
argamassa e segu- rando as
abóbadas anulares, nas
quais se baseiam diferentes
níveis de arqui- bancadas.
Da areia saem 80 paredes
Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic ra- diais que sustentam as
Society, Washington, D.C., 1992.
abóbadas para aárea de
arquibancadas, becos e
escadas. Do lado de
fora,três linhas de arcos so-
brepostos articulam a parede, correspondendo a seções do interior abobadado. Os
arcos são flanqueados por meias colunas e encimados por lintéis, cornija servindo de
separação no andar de cima. Na borda circunferencial externa, conecte arcos e
escadas a cada nível entre os níveis. Anos após a sua conclusão, o quarto nível visto
exteriormente como uma parede sem arcos, foram adicionadas pilastras de ordem
composta.
Às vezes houve batalhas navais
na arena foi inundada para lidar
com os barcos. Quando o show
terminou, a areia desecaba
através de um sistema de
esgotos.
<https://historiaartearquitetura.com/>
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Capítulo 2. O Anfiteatro Flaviano (Coliseu)
2.6 Materiais
Para levantar a porta através da qual vieram os gladiadores e feiras criaram um sistema com
polias de elevação manual, enquanto algumas arquibancadas foram protegidas com grades de
proteção de bronze.
O último andar era protegido no verão por um toldo ou velário que se ligava aos mastros e
suportes de assuntos como as portas para a arena foram içadas por polias. Durante a noite,
grandes candelabros na areia foram suspensos.
A decoração foi muito estudada e rica em elementos, com uma profusão de estátuas, relevos
de mármore e estuque, escudos de bronze ou travertino de assentos. Dela depois de XX
séculos de história, numerosos terremotos, saques e outros danos, restam apenas alguns.
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c Capítulo 3. O Panteão
3.O Panteão
<<https://historiaartearquitetura.com/>
No ano 27 aC, o primeiro Panteão foi construído por Marco Vipsanio Agrippa, general do
imperador César Augusto no primeiro século antes de Cristo. Foi destruído por um incêndio
no ano 80.
No ano 608, o imperador Foca do Oriente doou o templo ao papa Bonifácio IV, que o
transformou em uma igreja católica dedicada à Virgem Maria. Foi o primeiro exemplo de um
templo pagão sendo convertido em um católico.
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c Capítulo 3. O Panteão
3.1 Localização
O Panteão de Agripa está situado na Piazza della Rotonda, Roma, próximo ao local dos
antigos banhos termais de Agrippa, dos quais ainda resta emergir nas escavações do solo nas
traseiras do templo.
3.2 Conceito
O edifício foi concebido para unir o homem com a divindade, mas acima de tudo com o
imperador, proclamado como Deus aos olhos da população. As proporções e estrutura do
Panteão são representativas dessa concepção religiosa romana; a residência dos deuses e a
centralização da grande variedade de cultos durante a era romana. Uma arquitetura de síntese
entre o solo e o céu, “como acima está abaixo - como abaixo está acima”.
Por este motivo, o edifício tem uma planta circular fechada por uma cúpula. O salão circular
era uma esfera perfeita, representando a concepção cosmogônica de Aristóteles. De um lado,
o mundo infralunar é representado pela metade inferior do edifício. O mundo supralunar, a
esfera celeste, é mostrado no espaço arredondado, no qual o óculo central representa o sol.
3.3 Espaços
No Panteão construído sob o mandato de Adriano, a orientação foi mudada com o respeito ao
Panteão anterior, como foi decidido colocar a fachada principal voltada para o norte. O
edifício permaneceu composto de uma colunata no estilo de um pronaos, uma grande e
redonda célula com uma estrutura prismática intermediária.
<http://www.lmc.ep.usp.br>
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c Capítulo 3. O Panteão
Salão redondo
A adição de um
grande salão redondo
anexado ao pórtico
de um templo
clássico é uma
inovação na
arquitetura
romana. O modelo
de um espaço
circular coberto por
um cofre já havia
sido usado nos
grandes banhos
termais, mas era uma
novidade para um
templo.
<https://en.wikiarquitectura.com>
O espaço interno da rotunda é construído de um cilindro coberto por uma semiesfera. O
cilindro tem uma altura igual ao seu raio, de modo que uma esfera inteira possa ser traçada
dentro do espaço interior. O diâmetro da cúpula é de 43,2 metros, que se tornou o maior da
história, em São Pedro, no Vaticano, sendo um pouco menor.
Colunas coríntias
Cúpula
<http://www.lmc.ep.usp.br>
A abóbada interior é esférica e decorada com cofres que
diminuem de tamanho à medida que se aproximam
do centro da cúpula. No ápice da cúpula, há um
óculo central de nove metros de diâmetro que,
juntamente com as pequenas baías abertas em volta
do anel da base da cúpula, iluminam o espaço
fechado.
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Capítulo 3. O Panteão
Pórtico
<https://www.archdaily.com.br>
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Capítulo 3. O Panteão
Planta
<https://www.archdaily.com.br>
Cúpula
A cúpula é apoiada estaticamente em um
cilindro com um raio de 21,6 metros, uma dimensão
igual à sua altura. A parede tem seis metros de
espessura e está assente sobre um anel de fundação
de 7,3 metros de espessura. Esta parede encerra um
festão de abóbadas de tijolo e arcos que transportam
o peso do concreto para os pontos de máxima
resistência. Depois de concluído, tinha que ser
reforçado nos lados leste e sul por edifícios anexados. <https://www.archdaily.com.br>
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Capítulo 3. O Panteão
Nichos
<https://www.archdaily.com.br>
A distribuição das cargas permite que oito nichos sejam abertos no interior do
cilin- dro; um ocupado pela entrada principal e os outros sete alternando entre retângulos e
semicírculos.
Os retângulos estão nas extremidades dos eixos e os semicírculos nas diagonais.
Duas colunas, Pavonazzetto nos nichos semicirculares e Giallo Antico nos retângulos,
fecham as respectivas baías.
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Capítulo 3. O Panteão
3.5 Materiais
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4 . Conclusão
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5 . Bibliografia
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