ABR 1996 Projeto e execucao de fundag¢ ABNT-Associacao Brasileira de Normas Técnicas Flo do Jano Du, Treze 60 Maio, 13 - 26° andar CEP 2008-000 Cava Postal 1680 Fo oe dane A Tels PAGK (024) 210-9120 Tole: (021) 34325 ABNT BR Procedimento Origem: Projeto NBR 6122/1994 CB-02 - Comité Brasileiro de Ci CE-02:004.08 - Comissao de NBR 6122 - Foundations - Descriptor: Foundation Esta Norma substitu Valida a partir de 30798 Palavra-chave’ Exeougao de Fundacées tion - Procedure ABNToASsocagaa Brasiora de Normas Tesnese Printed Baa Impress fast 33 paginas SUMARIO NBR 6489 - Prova de carga diteta sobre terreno de 1 Objetivo fundagao - Procedimento 2 Documentos complementares 3 Definigoes 4 Investigagoes geotécnicas, locais Cargas e seguranca nas, 6 Fundagoes superficial 7 Fundagoes profundas B Escavagdes 9 Observagies do NBR 6502 - Rochas e solos - Terminologia NBR 7190 - Calculo e execugao de estruturas de madeira - Procedimento NBR 8681 - Apes e seguranga nas estruturas - Pro- cedimento NBR 8800 - Projeto e execugao de estruturas de ago 1 Objetivo de edificios - Procedimento NBR 9061 - Seguranga de escavagao a céu aberto - Kéacdes de edificios, pontes. Procedimento NBR 9062 - Projeto e execucao de estruturas de con- creto pré-moldado - Procedimento io consultar: ————aior NBR 9603 - Sondagema trado - Procedimento B14 do Ministétio do Trabalho NBR 9604 - Abertura de pogo e trincheira de inspegao fem solo com retirada de amostra deformada e inde- 18 - Projeto e execugdo de obras de concieto 7 . formada - Procedimento BR 6484 - Execucao de sondagens de simples reconhecimento dos solos - Método de ensaio NBR 9820 - Colcta de amostras indeformadas de solos em furos de sondagens - ProcedimentoNBR 6122/1996 - Solo - Ensaios de palheta in situ-Méto- 3.7 Sapata corrida Sapata sujeita & agao de uma carga distribuida linear- - Ensaio de penetragao de cone in mente. de ensaio 3.8 Fundacao profunda + Prova de carga estatica - Elemento de fundagao que transmite a carga ao terreno pela base (resisténcia de ponta), por sua superficie latoral {resisténcia de fuste) ou por uma combinagao das duas, © que esta assente em profundidade superior ao dobro ddo sua menor dimensao em planta, e no minimo 3 m, sal- ¥o justificativa. Neste tipo de fundagao incluem-se as es- tacas, os tubuldes ¢ os caixdes. io de carregamento di- 3Definigdes as definigoes Nota: Nao existe uma distingdo nitda entro 0 que se chama es: taca, tubuldo e caixdo. Procurou-se nesta Norma seguir © 3.1 Fundagao superficial atual consonso brasilsiro arespeito, Elementos de fundagao em qu 3.9 Estaca terreno, predominantemente pel Sob a base da fundagaio, e em que’ Elemento de tunda¢ao profunda executado inteiramente sentamento em relagao ao terreno F equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer duas vezee a menor dimensio da fun Inclygs g de sua execucao, haja descida de operatio. Os mate- neste tipo de fundagao as sapatas, o= DAFOs, of as sapatas associadas, as vigas de fundacdo ¢ corridas. 3.2 Sapata Elemento de fundacao superficial de concretdX 2 Je fundagao profunda, cilindrico, em que, pelo dimensionado de modo que as tensdes de trac 2 elapa final, ha descida de operario. Pode produzidas nao sejam resistidas pelo concreto, mas sim eberto ou sob ar comprimido (pneumatico) pelo emprego da armadura, Pode possuir espessura cons- alargada. Pode ser executado com ou tante ou variavel, sendo sua base em planta normalmente odendo este ser de ago ou de concreto. quadrada, retangular ou trapezoidal. nto de ago (camisa metalica), este recuperado. 3.3Bloco Elemento de fundagao superficial de concrete, dimen- sionado de modo que as tensdes de tragao nele produ- zidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necossi- ‘dade de armadura. Pode ter suas faces verticals, inclina- na. Nasua das ou escalonadas e apresentar normalmente em planta sepdo quadrada ou retangular. 9.4 Radier Elemento de fundagéo superficial que abrange todos os um molde 6 introduzido. pilares da obra ou carregamentos distribuidos (porexem- (por exomplo: do gravid plo: tanques, depésitos, silos, etc.) diesel, de ar comprimido, esta cravagdo pode ser pret 3.5 Sapata associada (ou radier parcial) sagem. Sapata comum a varios pilares, cujos centros, em planta, _3.19 Estaea cravada por prensagel nao estejam situados em um mesmo alinhamento. - Tipo de fundagao profunda em que a pl 3.6 Viga de fundagao um moide ¢ introduzido no terreno atrav hidraulico. Elemento de fundago superficial comum a varios pilares, cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo ali- Nota: As estacas cravadas sao atualmente denomi ahamento. tacas de deslacamanto™NBR 6122/1996 com injegao Tipo de fundagao profunda executada através de injegao ‘sob presso de produto aglutinante, normalmente calda de cimento ou argamassa de cimento e areia, onde pro- cura-se garantir a integridade do fuste ou aumentar a re- sisténcia de atritolateral, de ponta ou ambas. Esta injego pode ser feita durante ou apés a instalagao da estaca, 3.15 Estaca tipo broca Tipo de fundagao profunda executada por perfuragao com trado e posterior coneretagem. 3.16 Estaca apiloada Tipo de fundagao profunda executada por perfuragao com ‘© emprego de soquete, Nesta Norma, este tipo de estaca 6 tratado também como estaca tipo broca, Nota: Tanto a estaca apiloada como a estaca escavada, com injogdo, incluem-se em um tipo especial de estacas que no s8o cravadas nem totalmente escavadas, 3.17 Estaca tipo Strauss Tipo de fundaeao profunda executada por através de balde sonda (piteira), com uso pagt de revestimento recuperdvel e posterior cond 3.18 Estaca escavada Tipo de fundagao profunda oxecutada po nica, com uso ou nao de lama bent timento total ou parcial, e posterior cog 3.19 Estaca tipo Franki Tipo de fundagao profunda ‘uma base alargada, obtida intra certa quantidade de matey luida de dois (e nao fateriais diferentes (ma- fo © concreto moldado in fada por meio de trado continuo ¢ in- a propria haste do trado. ie deve ser deixado 0 topo da estaca ou tu- Fmolindo-se 0 excesso ou completando-o, se for ser definido de modo a deixar que a estaca farmadura penettem no bloco com um comprimento fyaranta a transforéncia do esforcos do bloco a estaca. 3.23 Nega Penetragao permanente de uma, aplicagao de um golpe do pildo, uma série de dez golpes. Ao soy Reve ser sempre acompanhada d de queda ou da energia ticos). 3.24 Repique Parcela elistica dg da estaca, decory 0 de uma so¢ao im golpe do pilao. {indacao superficial Fao superficial ao terreno, f que a construgao pode Fc oferecendo, simultanea- ia contra a ruptura ou 0 escoa- fento estrutural de fundagao, el sobre uma estaca ou tubulao Pobre a estaca ou 0 tubuldo isolado, pro- recalques que a construgao pode su- iconvenientes e oferecendo, simultanea- jranga satisfatoria contra a ruptura ou 0 escoa- Yo solo ou do elemento de fundacao, Hefinigdos do 9.25 e 3.26 esclarecem que as pressdes Js cargas admissiveis dopendem da sensibilidade da wstTugso projetada aos recalques, especialmente aos Vprcatques siterencais especttices, os quis, de ordnario, J, 560 08 que poxiem projuscar sua estabilidade ou funcional- dade. 3.27 Efeito de grupo de estacas ou tubules Processo de interacao das diversas estacas ou tubulbes que constituem uma fundacao, ao transmitirem a0 solo ‘as cargas que thes sao aplicadas. 3.28 Recalque ‘Movimento vertical descendente de um elemento estru- tural. Quando o movimento for ascendente, denomina-se levantamento. Convenciona-se representar 0 recalque como sinal positive. 3,29 Recalque diferencial especifico Relagao entre as diterencas dos recalques de dois apoios e adistancia entre eles. 3.30 Viga de equilibrio Elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois pilares (ou pontos de carga) e 6 dimensionado de modo a transmit-las centradas as fundagdes. Da utiizagao de viga de equilibrio resultam cargas nas fundagoes, diteren- tes das cargas dos pilares nelas atuantes. Notas: a)Quando ocorre uma redugio da carga, a fundagéo ‘deve ser dimensionada, considerando-se apenas 50% desta redugio. 'b) Quando da soma dos alivios totais puder resultar tra ‘¢d0 na fundagdo do pilarintomo, 0 projeto de fundacao deve ser roestudado,